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hospital maternidade
A Maternidade e Hospital da Criança (HMC), primeira unidade do tipo da rede municipal de Salvador, tem uma nova previsão de inauguração. Isso porque, o equipamento previsto para o segundo semestre de 2024, ainda não teve conclusão de entrega. Segundo informações obtidas pela reportagem do Bahia Notícias com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o funcionamento da nova unidade de saúde está projetado para o primeiro semestre de 2026.
Já a construção do Centro Municipal de Diagnóstico, que faz parte do mesmo complexo, está projetada para até o primeiro trimestre de 2026, de acordo com as informações enviadas ao BN.
A expectativa da SMS é que a estrutura física da maternidade seja finalizada até agosto deste ano. Por meio de nota, a secretaria informou que as obras do prédio principal estão avançadas.
“A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que as obras do prédio principal da Maternidade e Hospital da Criança seguem em ritmo avançado. A estimativa atual é de que a estrutura física da unidade seja concluída até o mês de agosto”, revelou a pasta.
Os novos prazos chegam em meio ao contrato firmado pela Prefeitura de Salvador com a Axxo Construtora LTDA. A gestão municipal e a entidade elaboraram acordo no valor original R$ 76.490.813,80, e valor atualizado (Original e Aditivos) de R$ 101.264.885,14. O serviço prevê execução de obras de reforma e ampliação para implantação do hospital.
Tendo como vigência novembro de 2023, a data de término vigência foi atualizada e se estendeu até novembro de 2025. Outra contratação foi efetuada pelo executivo municipal para prestação de serviço de fornecimento e instalação de mobiliário planejado, no valor de R$ 1.039.000,00.
COMEÇO DE OBRAS E ESTRUTURA
A Prefeitura de Salvador deu início à construção do Hospital Maternidade e da Criança (HMC) em novembro de 2023. A ex-titular da SMS e vice-prefeita, Ana Paula Matos, indicou que o novo equipamento seria entregue em etapas, procedimento semelhante ao que ocorreu no Hospital Municipal, em Boca da Mata.
“Vai ser uma entrega faseada. A nossa ideia é que, entre junho e julho, a gente inaugure a maternidade, depois, o pronto atendimento pediátrico e cirurgias eletivas para crianças e mulheres”, revelou Matos na época.
O hospital terá área de 12 mil metros quadrados e contará com oito andares, além de térreo e subsolo. A estratégia envolveu a desapropriação do terreno e retrofit do antigo Hospital Salvador, em março passado, para receber a nova estrutura, que terá 200 leitos, entre clínicos e de UTI. Um prédio anexo vai dispor de auditório, hospital-escola, administração, farmácia e almoxarifado.
O HMC atenderá todo o ciclo materno infantil e contará com 96 leitos de maternidade, entre clínica obstétrica, ginecológica; cuidado intermediário neonatal convencional e canguru. Haverá ainda centro cirúrgico, obstétrico e leitos de recuperação pós-anestésico.
Já a unidade de Atenção Infantil que funcionará na estrutura vai prover atendimento de urgência e emergência pediátricas, incluindo atendimentos a crianças em situação de vulnerabilidade. A unidade terá 37 leitos, divididos entre internação geral e UTI pediátrica.
A unidade de atenção à mulher, por sua vez, terá 51 leitos de internação geral e de terapia intensiva, para promover a melhoria das condições de vida e saúde das soteropolitanas, mediante ampliação do acesso aos serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde.
Por fim, o serviço de hospital dia, que prestará assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, contará com 16 leitos. O espaço terá salas de cirurgia ambulatorial, para colonoscopia, endoscopia alta, histeroscopia e centro de endoscopias.
O HMC também realizará serviços de bioimagem, ofertando exames de raio-X digital, ultrassonografia com doppler, eletrocardiografia, cardiotocografia, eletroencefalograma, ressonância magnética, tomografia e mamografia.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.