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O Hospital Estadual da Criança (HEC) terá um processo licitatório para firmar contrato com uma organização social responsável pela gestão da unidade de saúde, localizada na cidade de Feira de Santana. A publicação da licitação foi efetuada no Diário Oficial do Estado, desta sexta-feira (4), pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
A entidade selecionada terá contrato de gestão, operacionalização e execução das ações e dos serviços do equipamento hospitalar. Segundo a publicação, as instituições interessadas para vencerem a licitação devem apresentar propostas à Sesab.
Uma sessão para abertura das propostas das organizações sociais ocorrerá no próximo dia 02 de setembro, na sala de reuniões da Comissão Julgadora. A empresa responsável pelo hospital, antes desta nova licitação, era a Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI), que assumiu o local em 2015, cinco anos após a inauguração.
Em dezembro de 2024, o contrato de gestão entre a OS e a Sesab obteve o sétimo aditivo, com um prazo de vigência de doze meses. O contrato, acessado pela reportagem do Bahia Notícias, era de um valor global de custeio da unidade de R$ 141.770.733,48 e valor global para o pagamento de OPMEs [Órteses, Próteses e Materiais Especiais] de R$ 216.114,00.
SOBRE O HOSPITAL
O Hospital Estadual da Criança (HEC) é referência em atendimento pediátrico na alta e média complexidade. O espaço inaugurado em 2010, passou a contar também com uma Maternidade local em 19 de dezembro de 2017 e, em 19 de maio de 2020, um Banco de Leite Humano (BLH). De acordo com informações da Sesab, no primeiro ano de funcionamento, o Banco de Leite obteve uma média de 700 bebês recém-nascidos da Bahia.
A unidade realiza por ano mais de 29 mil procedimentos cirúrgicos e 70 mil internamentos pediátricos e maternos. Atualmente, o HEC possui 253 leitos de internação e 33 de emergência e está apto para atendimento de média e alta complexidade, através do Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR) a crianças de faixa etária compreendida de zero até 18 anos incompletos. A unidade também é capaz de realizar partos de alto risco e cirurgias obstétricas.
Além disso, o HEC também dispõe de serviço de diagnose e terapia; internação; atividades de ensino e pesquisa; ambulatório de especialidades médicas pediátricas, dentre elas Urologia, Pneumologia, Cardiologia, Ortopediatria e Traumatologia, Neurologia, Nefrologia, Infectologia, Cirurgia Pediátrica e Oncologia; fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O Hospital Estadual da Criança (HEC), em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com o projeto “Plantão do Sorriso” tem melhorado ao humor de diversos pacientes. A iniciativa utiliza a Palhaçoterapia como ferramenta para humanizar o atendimento e promover a alegria e o bem-estar das crianças internadas.
O projeto começou em julho e já se consolidou como uma ação semanal e pretende principal proporcionar um ambiente mais acolhedor e menos estressante para as crianças e seus familiares. Através da figura do palhaço, os voluntários da UEFS e profissionais de saúde do HEC levam momentos de descontração e diversão pelo hospital.
Imagem dos funcionários e profissionais da Saúde do hospital com os palhaços | Foto: Reprodução / Caio Brito
“A palhaçoterapia é uma ferramenta poderosa para aliviar a ansiedade e o medo que a hospitalização pode causar nas crianças”, afirma Paula Ribeiro, coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do HEC. “Ao proporcionar momentos de alegria, estamos contribuindo para a recuperação mais rápida e completa dos nossos pacientes”, explica a coordenadora.
Paciente infantil com a palhaçoterapia dos voluntários | Foto: Reprodução / Caio Brito
Além dos benefícios para os pacientes, o projeto também contribui para a formação dos estudantes da UEFS com a oportunidade de vivenciar a importância da humanização na saúde. O “Plantão do Sorriso” é uma ação do HEC que demonstra o compromisso da instituição com a humanização do atendimento e com a promoção da saúde integral dos seus pacientes.
O Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, recebeu a certificação nacional ONA Nível 2 (Acreditado Pleno), por atender a padrões rigorosos de segurança do paciente, qualidade da assistência prestada e por ter processos integrados em pleno funcionamento. A unidade, referência em pediatria e em obstetrícia no interior da Bahia, já havia sido Acreditada com o nível ONA 1, em 2022, pela Organização Nacional de Acreditação.
“Essa certificação mostra qualidade da estrutura do hospital e, principalmente, dos profissionais que atuam na unidade. É mais uma demonstração do cuidado que o Governo do Estado tem com as crianças de Feria de Santana e de toda a Bahia”, avalia a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.
Unidade da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e gerenciada pela Liga Álvaro Bahia, o HEC foi avaliado com base nos recursos disponíveis e na complexidade da unidade hospitalar. “Esse segundo nível de Acreditação ratifica o trabalho compromissado de toda a equipe do HEC, que tem empreendido esforços para oferecer sempre um atendimento de qualidade a todos os pacientes. A Acreditação ONA 2 é um reconhecimento que impulsiona o HEC a seguir adiante e melhorar ainda mais”, ressalta o superintende geral da Liga Álvaro Bahia, Carlos Emanuel Melo.
Além da segurança do paciente e da qualidade na assistência prestada, o segundo nível de avaliação levou em consideração também a gestão integrada dos processos e a comunicação entre eles. “Este é um marco de extrema relevância para a Liga Álvaro Bahia que, há mais de 100 anos, persegue a excelência e qualidade na prestação dos seus serviços sempre comprometida com o bem-estar, boas práticas de gestão, transparência e a garantia de assistência de saude de qualidade para mães e crianças de todo o estado da Bahia”, complementa Melo.
PADRÕES
De acordo com a ONA, a Acreditação é um método de avaliação e certificação que busca, “por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde”. Para ser acreditada, a organização precisa “comprovadamente atender aos padrões definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente”.
Com relação ao Nível 2, o hospital precisa a dois critérios: cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de qualidade e segurança; e cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades.
A certificação ONA Nível 2 representa a ratificação do propósito em cuidar da saúde da criança e da mãe. “Esse é o propósito da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, que investe continuamente na melhoria dos processos, através de capacitação dos profissionais e transformação digital para garantia da segurança, qualidade e atendimento integrado”, finaliza Melo.
Uma criança de um ano morreu, nesta segunda-feira (01), no Hospital Estadual da Criança (HEC) em Feira de Santana, após ser internada por engasgar com leite. De acordo com o site Acorda Cidade, a suspeita é de que a menina tenha sofrido uma intoxicação aguda digestiva ou respiratória.
Informações preliminares apontam que Yally Jasminy dos Santos teria ingerido o líquido e logo após a mãe teria oferecido um pedaço de carne, que a criança não ingeriu. A criança desmaiou e foi socorrida por uma enfermeira até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Durante o trajeto, a criança chegou a vomitar o material ingerido. Na unidade hospitalar, Yally foi internada com suspeita de intoxicação e não resistiu.
O Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, realizou uma cirurgia inovadora em caso raro de má formação. De acordo com a reportagem do Acorda Cidade, parceiro do BN, a cirurgia durou oito horas e foi transmitida on-line para especialistas de todo o Brasil.
Nesta doença, que acomete, aproximadamente, uma em cada 400 mil crianças, os órgãos dos tratos genital, urinário e intestinal estão abertos em uma placa na parede abdominal. A Técnica de Kelly, utilizada na intervenção cirúrgica, teve como objetivo reconstruir a região genial para correção da má formação.
Segundo o urologista e cirurgião pediátrico do HEC, Vitor Guimarães, o procedimento ajuda a reparar o defeito sem prejuízo ao arcabouço ósseo. “Essa técnica é muito interessante porque oportuniza ao paciente uma estética mais satisfatória e uma evolução clínica-cirúrgica incrível para casos tão complexos quanto o que operamos”, explica.
O paciente, de 4 anos, já havia realizado a primeira intervenção em 2021. Esta última cirurgia fechou o ciclo cirúrgico para a correção da anomalia. No procedimento estiveram presentes seis cirurgiões pediátricos e uropediatras, além de uma residente.
O diretor médico do hospital, Bruno Barros, destacou a importância da realização de cirurgias de grande porte para o SUS e para a comunidade técnica da medicina. “É um grande avanço poder realizar mais uma cirurgia de grande porte, que proporcionará uma maior qualidade de vida e bem estar para o paciente. Este procedimento é de extrema importância por proporcionar o tratamento de uma doença complexa, além de contribuir para treinamento de novos profissionais.”
O HEC é uma unidade da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), gerida pela Liga Álvaro Bahia. Para esta realização cirúrgica, o hospital contou com a participação de uma equipe médica de São Paulo, composta pelo diretor clínico do Hospital Infantil Darcy Vargas (SP), o urologista pediátrico Jovelino Leão, e pela coordenadora da equipe de cirurgia pediátrica do Hospital Infantil Sabará (SP), a cirurgiã e urologista pediátrica Fernanda Leão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.