hamilton

Mesmo após a implementação de uma regra que restringe a flexibilidade das asas dianteiras, a Fórmula 1 manteve praticamente o mesmo cenário na pista. A McLaren seguiu dominante no GP da Espanha, o que deixou Lewis Hamilton, da Ferrari, bastante incomodado com a mudança.

“Pilotei no simulador e foi praticamente a mesma coisa. Um pouco mais de falta de tração à frente em alta velocidade. O equilíbrio definitivamente não é tão bom quanto o que tínhamos antes... Não melhorou nada... Que desperdício de dinheiro! Desperdiçamos o dinheiro de todos”, criticou o heptacampeão, que terminou a classificação do último sábado (31) na quinta posição, em Barcelona.

O endurecimento da diretriz, aplicado oficialmente após oito etapas, limita o quanto a asa dianteira pode se mover (deflexão). Antes, a tolerância era de 15 mm, e agora caiu para 10 mm. Nas bordas da peça, o limite caiu de 5 mm para 3 mm.

Foto: Divulgação/Ferrari

A motivação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para endurecer a regra se dá pelo fato de que uma asa mais flexível gera mais downforce nas curvas e menos arrasto nas retas, oferecendo vantagem aerodinâmica significativa. A decisão partiu de reclamações feitas principalmente por Red Bull e Ferrari, que questionavam a solução da McLaren na peça — considerada chave para o salto de desempenho do time inglês.

Apesar das mudanças, Hamilton disse não perceber diferenças significativas na prática. “Literalmente não mudou nada. As asas dianteiras de todo mundo ainda se dobram, só que pela metade. E todos tiveram que fazer novas asas e gastar mais dinheiro para produzi-las (sob o novo regulamento). Isso simplesmente... não faz sentido”, disparou.

Outras equipes, como Ferrari, Red Bull, Haas, Williams, Aston Martin e Sauber, também precisaram alterar a geometria das asas dianteiras, não apenas para cumprir a regra, mas buscando manter ou melhorar o desempenho.

Hamilton detalhou ainda como sentiu o carro com a nova configuração: “Em alta velocidade é um pouco mais complicado de conduzir, mas não é algo que me incomode muito. É um pouco mais espaçoso e, em baixa velocidade, fica um pouco mais estável. A alta velocidade é um pouco mais afiada. Nada que não esperávamos”, comentou.

Mesmo sob as novas regras, o domínio da McLaren permaneceu absoluto, com as duas vagas na primeira fila do grid, seguidas de Max Verstappen, da Red Bull, tentando ameaçar. A equipe inglesa, que já foi campeã de construtores, segue líder em 2025.

Hamilton encerrou sua crítica resumindo o sentimento do paddock: “As equipes podem obter (o resultado gerado por asas mais flexíveis) de diferentes maneiras; mecanicamente, todo mundo tem alguma maneira de conseguir isso de um jeito ou de outro, enquanto antes, a asa dianteira por si só estava fazendo um pouquinho mais o mesmo trabalho. Pra gente não mudou muita coisa”.

No grid, Oscar Piastri, da McLaren, larga na pole position neste domingo (1º), no circuito de Barcelona-Catalunha. O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, conseguiu seu melhor desempenho na Fórmula 1 até aqui e parte da 12ª posição. Por outro lado, o canadense Lance Stroll está fora da corrida por conta de dores na mão e no punho.

A disputa pelo título segue apertada. Piastri lidera o campeonato de pilotos com 161 pontos, seguido de perto pelo companheiro Lando Norris, que tem 158. Max Verstappen aparece em terceiro, com 136. Bortoleto ainda busca somar seus primeiros pontos na temporada.

O GP da Espanha, nona etapa de 2025, terá transmissão ao vivo na TV aberta pela Band e na TV fechada pelo Bandsports, que também exibe os treinos e a classificação.

A estreia de Lewis Hamilton pela Ferrari não foi como o britânico esperava. No último domingo (16), no GP da Austrália, o heptacampeão terminou apenas na nona colocação, atrás de seu companheiro de equipe, Charles Leclerc. Após a corrida, Hamilton classificou sua performance como um “fundo do poço” e admitiu dificuldades para se adaptar ao carro e à comunicação com a equipe.

Apesar de um bom desempenho nos treinos livres, a Ferrari não conseguiu repetir o ritmo na classificação e na corrida. No sábado, Hamilton garantiu apenas a oitava posição no grid, uma atrás de Leclerc. Já no domingo, o britânico passou grande parte da prova preso atrás da Williams de Alexander Albon, sem conseguir avançar no pelotão.

Além das dificuldades com a SF-25, Hamilton também relatou problemas de comunicação com seu engenheiro, Ricardo Adami, principalmente em relação à previsão do tempo. A equipe informou que a chuva seria passageira, levando o piloto a adiar a troca de pneus. No entanto, a intensidade da chuva aumentou, o que prejudicou ainda mais seu desempenho.

“Senti que estava no fundo do poço hoje – tudo é novo. Desde a primeira vez que guiei este carro na chuva, ele estava se comportando de forma muito diferente do que eu já havia experienciado no passado, a unidade de potência, as funções de direção. Todas essas coisas são jogadas para você e você tenta fazer malabarismo com elas”, afirmou Hamilton.

“Infelizmente, no final, eles disseram que seria só uma chuva rápida e que o resto da pista estava seco, então pensei: ‘Vou aguentar o máximo que puder. Posso me manter na pista.’ Eles não disseram que mais estava por vir, então, de repente, choveu mais, então faltou um pouco de comunicação”, completou.

Sem confiança no carro, Hamilton revelou que quase bateu no muro algumas vezes durante a corrida e já planeja ajustes no SF-25 para o próximo desafio da temporada, o GP da China, que acontece entre os dias 21 e 23 de março, no Circuito Internacional de Xangai.

“Infelizmente, não tive nenhuma confiança hoje, então farei algumas mudanças no carro na semana que vem. Hoje foi a frenagem e a estabilidade traseira, principalmente na potência – houve muitos estalos, quase bati no muro muitas vezes”, finalizou.

O chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, projetou que os pilos Lewis Hamilton e Charles Leclerc lutaram pelo título da Fórmula 1 na temporada 2025. A declaração foi dada após os dois pilotos estarem entre os três mais rápidos em um dos três dias da pré-temporada da F1, realizada na última semana, no Bahrein.

"Queremos lutar pelos dois campeonatos, pois sabemos que temos dois pilotos que podem fazer isso. O clima na equipe é muito positivo. Continuaremos trabalhando duro para estarmos prontos em duas semanas para o início da temporada", declarou ao site oficial da F1.

A Ferrari não é campeã de construtores desde 2008 e fatura um título de pilotos desde a conquista de Kimi Raikkonen em 2007. Sobre o novo desafio, Hamilton declarou está "muito animado" para  "trabalhar rumo ao objetivo que todos nós temos em comum".

"Sei que farei muito mais nesse novo capítulo da minha vida, e estou muito animado com isso. Acho que agora é só estar presente, com a mente aberta, tentando aprender com todos os engenheiros aqui que são especialistas e têm suas próprias experiências, e ver como posso usar as minhas próprias para trabalhar rumo ao objetivo que todos nós temos em comum", pontuou Hamilton durante os testes.

O próximo compromisso da F1 será em duas semanas: entre 14 e 16 de março, terá início o GP da Austrália, dando o pontapé inicial ao campeonato de 2025.

Tradicionalmente vista como um esporte elitizado e de alto custo, a Fórmula 1 tem conquistado um público cada vez mais amplo. No entanto, apesar desse crescimento, Lewis Hamilton argumentou, em entrevista à imprensa nesta semana, que ainda falta acessibilidade para as pessoas comuns.

Novas praças, como Las Vegas e Miami, são conhecidas por atrair celebridades e por possuírem ingressos significativamente mais caros em comparação a eventos tradicionais na Europa. Para Hamilton, embora a presença de famosos amplifique a visibilidade da F1, também é fundamental garantir que o esporte se torne mais acessível ao público em geral.

"Ter mais atenção no esporte não é algo ruim, e acredito que a maioria das corridas são como as que acontecem na Europa, em que há muita presença do público e menos celebridades. Ainda há muitas celebridades que aparecem no grid, mas acho que sempre precisamos garantir que o esporte seja acessível e não tão fora do alcance das pessoas comuns que também trabalham muito para ganhar dinheiro, mas talvez não tenham condições de ir a um fim de semana de corrida", destacou o britânico.

A próxima atividade oficial da Fórmula 1, que segue de "férias", será a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, que acontecerá entre os dias 26 e 28 de fevereiro, no Bahrein. Já a temporada de 2025 terá início com o GP da Austrália, marcado para os dias 14 a 16 de março.

Enquanto o foco da Fórmula 1 está nos primeiros passos de Lewis Hamilton com a Ferrari, Helmut Marko, consultor da Red Bull, fez uma declaração polêmica sobre o cenário da temporada 2025 nesta semana, afirmando que, mesmo com um carro inferior, Max Verstappen seria capaz de superar o britânico.

Em 2024, Verstappen conquistou o tetracampeonato ao extrair o máximo do RB20, mesmo com o crescimento da McLaren e Ferrari ao longo da temporada. A Red Bull, no entanto, encerrou o ano na terceira posição no Mundial de Construtores, atrás das rivais.

Marko destacou que McLaren e Ferrari continuam como as principais ameaças à Red Bull. Sobre os pilotos dessas equipes, afirmou que Lando Norris ainda não tem a preparação mental para disputar um título e que Oscar Piastri é inexperiente.

"As duas equipes criaram uma boa base para seus carros no ano passado e tiveram bom desempenho na maioria dos circuitos. Elas podem continuar evoluindo. Mas nenhum dos pilotos realmente se destaca para mim", disse o consultor.

Ao falar sobre a Ferrari, Marko elogiou a habilidade de Charles Leclerc em classificações, mas criticou sua consistência nas corridas. Sobre Hamilton, ponderou que o britânico ainda tem velocidade, mas levantou dúvidas sobre sua capacidade de manter um bom desempenho durante toda a temporada.

"Charles Leclerc é bom em classificações, mas comete muitos erros nas corridas. E Lewis Hamilton ainda tem velocidade, mas será que consegue se manter rápido por toda a temporada? Tenho minhas dúvidas. Mesmo que a Ferrari entregue um bom carro e a gente tenha uma Red Bull medíocre para o Max, eu ainda apostaria no Max", concluiu Marko.

A temporada 2025 da Fórmula 1 começa com o GP da Austrália, entre 14 e 16 de março, após os testes coletivos de pré-temporada, programados para 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein.

O heptacampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton, foi visto dirigindo um carro da Ferrari na manhã desta quarta-feira (22) pela primeira vez como parte de um programa de imersão nas instalações da Scuderia. O piloto britânico, de 40 anos, iniciou suas atividades na equipe na última segunda-feira (20), quando chegou à sede em Maranello. Veja abaixo:

Stepping into a new era ????

Lewis Hamilton takes his first lap in a Ferrari! pic.twitter.com/LCOws2haSn

— Scuderia Ferrari HP (@ScuderiaFerrari) January 22, 2025

Nesta quarta, Hamilton realizou suas primeiras voltas na pista de Fiorano, utilizando um modelo SF-23. A sessão ocorreu pela manhã, mesmo com condições de visibilidade reduzida devido à névoa. Torcedores da Ferrari, conhecidos como "tifosi", estavam presentes para acompanhar o momento.

Nos dias anteriores, Hamilton e a Ferrari publicaram imagens do piloto vestindo o tradicional uniforme vermelho da equipe. Na quarta-feira, o capacete que ele usará também foi apresentado. Veja os registros abaixo:

Foto: Divulgação/Ferrari

O lançamento oficial do carro da Ferrari para a temporada de 2025, denominado F175, está programado para o evento "F175 Live" em Londres, no dia 18 de fevereiro.

A partir da temporada de 2025, Charles Leclerc terá um novo companheiro de equipe na Ferrari: Lewis Hamilton. Após uma breve parceria com Sebastian Vettel, Carlos Sainz e Oliver Bearman, o piloto monegasco vai dividir o cockpit da escuderia italiana com o heptacampeão mundial. Leclerc, conhecido por sua confiança e foco, está empolgado com a perspectiva de trabalhar ao lado de um dos maiores nomes da história da Fórmula 1, mas acredita que Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, manterá a imparcialidade entre os dois pilotos.

Hamilton, após 12 anos e 84 vitórias pela Mercedes, decidiu mudar de ares e se transferir para Maranello. Para Leclerc, essa mudança traz uma grande oportunidade.

“Tê-lo ao meu lado é algo que me emociona enormemente. Estamos falando de Lewis Hamilton, que tem uma lista insana de sucessos. Será uma grande chance de aprender com ele e observar como ele trabalha. A equipe vai descobrir uma nova abordagem, será fantástico”, comentou Leclerc em entrevista ao jornal francês L'Équipe.

O monegasco vê a convivência com Hamilton como uma chance de crescer e mostrar seu potencial. Apesar de dividirem o grid desde 2018, quando Leclerc estreou pela Alfa Romeo (atualmente Sauber), o monegasco revela que o contato com Hamilton só se intensificou após a confirmação da transferência para a Ferrari, em fevereiro.

“Já conversávamos antes, mas desde que soubemos que seremos companheiros de equipe, nosso diálogo se intensificou. Falamos sobre paixões em comum, como música e moda, mas no lado esportivo mantivemos um certo distanciamento, para não revelarmos segredos um ao outro”, explicou Leclerc.

Embora ainda não tenham jantado juntos, ele planeja mais oportunidades de convivência entre janeiro e março, quando passarão mais tempo juntos.

Leclerc, que viu uma evolução na Ferrari em 2024, está confiante para a temporada de 2025, sonhando com a possibilidade de disputar o título mundial. Mesmo com Hamilton ao seu lado, o piloto de 27 anos acredita que a imparcialidade de Vasseur prevalecerá. “Seria excepcional disputar o título contra Lewis. E se não houver outros pilotos brigando, estou convencido de que Vasseur não favorecerá nenhum de nós”, afirmou Leclerc, deixando claro que a competitividade será equilibrada dentro da equipe.

A Fórmula 1 agora entra em um período de descanso até os testes coletivos de pré-temporada, que ocorrerão entre 26 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada de 2025 começará com o GP da Austrália, de 14 a 16 de março.

Lewis Hamilton será o responsável por pilotar a icônica McLaren MP4/5B de Ayrton Senna durante o Grande Prêmio de São Paulo. A homenagem, intitulada "Senna Sempre", acontecerá no próximo sábado (2), às 17h, em Interlagos, após as atividades oficiais da pista.

Foto: Divulgação

A escolha de Hamilton para conduzir o carro com o qual Senna conquistou o bicampeonato mundial em 1990 não foi por acaso. O piloto inglês, que possui cidadania honorária brasileira, sempre demonstrou grande admiração por Senna e já teve a oportunidade de pilotar uma McLaren de 1988.

Antes da demonstração no sábado, a McLaren MP4/5B será exibida ao público nesta quinta-feira (31) em um evento na Avenida Faria Lima. A exposição contará com a presença do lendário piloto brasileiro Emerson Fittipaldi.

Todos os detalhes da homenagem à Ayrton Senna contarão com transmissão da Band, que inclusive já anunciou a transmissão da Fórmula 1 até o fim de 2025, frustrando os planos da Rede Globo. Confira programação completa abaixo:

Sexta-feira, 1º de novembro

11h20 - Treino livre (Bandsports, Band.com.br e Bandplay)
14h30 - Classificação sprint (Band, Bandsports, Band.com.br e Bandplay)

Sábado, 2 de novembro

10h30 - Corrida sprint (Band, Bandsports, Band.com.br, BandNews FM e Bandplay)
14h30 - Classificação (Band, Bandsports, Band.com.br, BandNews FM e Bandplay)

Domingo, 3 de novembro

13h30 - Corrida (Band, Band.com.br, BandNews FM e Bandplay)

A Mercedes oficializou o novo parceiro de George Russell para a temporada de 2025 da Fórmula 1 oito meses após anunciar a saída de Lewis Hamilton para a Ferrari. O escolhido foi o jovem italiano Kimi Antonelli, que completou 18 anos no último domingo (25) e já demonstra grande potencial.

Antonelli, atualmente competindo pela Prema na Fórmula 2, fez sua estreia em um treino livre da Fórmula 1 durante o GP da Itália, pilotando o carro da Mercedes. Apesar de sofrer um forte impacto de 45G em um acidente após apenas 11 minutos em pista, o jovem piloto impressionou com uma das melhores voltas da sessão.

A Mercedes já vinha preparando o piloto para essa oportunidade, oferecendo-lhe uma série de testes em carros antigos da equipe. Com a ida de Hamilton para a Ferrari, a equipe alemã acelerou o processo de desenvolvimento do jovem italiano.

Na Fórmula 2, Kimi já conquistou vitórias expressivas, como a sprint race na Inglaterra e a etapa principal na Hungria. Além disso, ele já acumula mais de 40 pontos na superlicença, requisito necessário para competir na Fórmula 1.

A Mercedes já está de olho no substituto de Hamilton para 2025. A equipe alemã da F1 já iniciou as tratativas com Carlos Sainz para assinar com o piloto espanhol da Ferrari, equipe para onde o heptacampeão Hamilton irá. A informação foi publicada nesta sexta-feira (12), pelo jornal italiano "Gazzeta dello Sport".

Um dos principais motivos do interesse da Mercedes em Sainz se dá pelo trabalho coletivo do piloto e a possibilidade de ajuda no desenvolvimento dos carros da equipe alemã, focando na temporada de 2026, ano em que a Fórmula 1 irá introduzir um novo motor nos carros do Grid.

Em março, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff já tinha revelado que o espanhol é um candidato real para ocupar a vaga de Lewis Hamilyon, piloto que deixará de ser mercedista em 2025.

A Mercedes não é o único time de olho em Carlos Sainz, a RBR também está interessada no piloto espanhol para ser o companheiro de equipe de Max Verstappen na temporada de 2025 no grid da Fórmula 1.

Nesta quarta-feira (14), a Mercedes lançou o W15, carro da equipe para a disputa da Fórmula 2024, o último de Lewis Hamilton como piloto da escuderia alemã. Hamilton terá comoo companheiro George Russell, que também vai guiar o modelo.

A próxima temporada da F1 será a despedida de Lewis Hamilton da Mercedes, que vai se para a Ferrari em 2025. Ao final das 24 corridas previstas, equipe e piloto vão encerrar uma parceria iniciada em 2013, que rendeu seis títulos de pilotos a Lewis, com 82 vitórias, 78 pole positions e 148 pódios até aqui.

"Acho que os últimos dois anos foram necessários para que nós nos reajustássemos, recalibrássemos e reinventássemos em certas áreas. Nenhuma equipe esportiva venceu todos os campeonatos de que participou. Isso é apenas um fato. Sabíamos que chegaria um momento em que as coisas se tornariam mais desafiadoras, e isso foi o que aconteceu em 2022 e 2023. Mas isso também significa que você é obrigado e mudar sem jogar fora o que há de bom no time", disse o chefe de Merecedes, Toto Wolff.

Heptacampeão mundial de Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton, estendeu o seu contrato com a Mercedes até 2025, conforme anunciou a escuderia nesta quinta-feira (31). Companheiro de Hamilton, o também inglês George Russell renovou até o mesmo ano com a equipe.

Atualmente com 38 anos, Hamilton vai completar 13 anos na Mercedes ao final da prorrogação do seu vínculo com a equipe. O piloto está em quarto lugar na classificação da atual temporada da Fórmula 1, atrás de Max Verstappen, Sergio Perez e Fernando Alonso.

"Estar no topo não acontece da noite para o dia ou em um curto período de tempo, é preciso comprometimento, trabalho duro e dedicação, e tem sido uma honra conquistar nosso lugar nos livros de história com essa equipe incrível", disse Lewis Hamilton.

George Russell, que foi contratado pela Mercedes no ano passado, falou que está animado para continuar progredindo com a equipe.

"Demos alguns passos significativos nos últimos 18 meses e estamos cada vez mais fortes como equipe. Estou animado para ajudar a continuar a construir esse impulso à medida que avançamos em 2024 e 2025", disse o piloto de 25 anos, atualmente sétimo lugar colocado na tabela de classificação da Fórmula 1. 

Aos 38 anos, o heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, descartou qualquer possibilidade de aposentadoria e planeja voos mais altos na temporada a partir das atualizações do layout do seu carro. 

"Estou focado em ser melhor o tempo todo. Honestamente, estou pensando a longo prazo. Não vou ficar aqui só por mais um ano, quero ficar aqui por algum tempo. Essa corrida de Baku é daquelas que só reafirma para mim que ainda tenho vontade e ainda tenho mais coisas pela frente. Amo o que eu faço e tenho muito apoio. Quero continuar", afirmou Lewis Hamilton ao Uol após o sexto lugar no GP do Azerbaijão, no último domingo. 

O piloto britânico ainda não renovou o seu contrato, que vai até o final da temporada, mas já disse que espera estender o vínculo com a Mercedes. Hamilton volta para pista no próximo domingo, às 16h30, pelo GP de Miami, nos Estados Unidos, quinta corrida da temporada 2023 da Fórmula 1. 

A Disney lançou, na noite deste domingo (21), o primeiro trailer da versão cinematográfica do musical “Hamilton”, grande sucesso da Broadway. “Estamos orgulhosos de compartilhar Hamilton um trabalho que despertou paixão, conversa e a necessidade de enfrentar o passado para moldar o futuro”, informou a companhia, através do Twitter.

O longa-metragem, que contará com imagens de três apresentações ao vivo, tem lançamento previsto para o dia 3 de julho, no Disney+. As performances apresentadas no longa foram gravadas em 2016, com a participação de muitos nomes do elenco original, a exemplo de Lin-Manuel, no papel do protagonista, Alexander Hamilton. Também atuam na nova versão Leslie Odom Jr, Phillipa Soo, Renée Elise Goldsberry e Daveed Diggs.

We are proud to share #Hamilton; a work that has sparked passion, conversation and the need to confront the past to shape the future. Streaming on #DisneyPlus on July 3. pic.twitter.com/z7t0DS43gX

— Disney+ (@disneyplus) June 22, 2020