Artigos
Bahia, líder de empresas inovadoras no Nordeste
Multimídia
Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
Entrevistas
Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
guig ghetto
Guig Ghetto lança 2ª parte de audiovisual gravado em Salvador e aposta em hit inédito para temporada
A banda Guig Ghetto lançou a segunda parte do projeto audiovisual gravado em Salvador em 2024. O “Guig 20 Anos – Volume 2”, comemora duas décadas de estrada e de hits que marcaram o pagode.
Na nova parte do trabalho, o público pode conferir nove músicas que transitam entre nostalgia e novidade, com destaque para “Bezão”, faixa inédita assinada por Luciano Chaves, Mão Grande e Bimba.
“É uma música divertida acima de tudo, com uma letra que conta uma história leve, feita para dançar. Estou muito feliz em concluir essa etapa e cheio de expectativas para o que vem por aí neste verão”, afirma Falcão.
O repertório do Volume 2 também revisita clássicos que ajudaram a escrever a trajetória da Guig, como “Quem Balança o Povo”, “Comandante” e “O Tal do Swing”, que ganham novos arranjos.
Para Falcão, revisitar essas músicas foi um exercício de memória afetiva. “Foi uma grande nostalgia, algo que nos trouxe um gás ainda maior. Com certeza nas músicas mais emblemáticas da Guig. Eu enxerguei isso no rosto das pessoas, a alegria de cantar e dançar com a gente”, lembra.
Errado é quem acredita que o Carnaval acabou na terça-feira. Para a banda Guig Ghetto, que fez 14 apresentações na folia, a festa ainda continua mesmo depois de "acabar".
Em entrevista ao Bahia Notícias nesta terça-feira (4), momentos antes de iniciar o desfile no circuito Osmar (Campo Grande), o pagodeiro fez uma avaliação do Carnaval de 2025 para a banda.
Para o artista, que além de celebrar os 40 anos de Axé, comemora os 20 anos de carreira com a Guig, o Carnaval de 2025 fica marcado pela entrega do público.
"O que fica, na verdade desse Carnaval é a correria, que foram 14 shows em um Carnaval, de quinta pra cá. Hoje tem mais dois para finalizar. E a energia da galera, a energia do público."
Falcão relembrou um momento especial vivido no Carnaval de Salvador neste ano e comemorou o apoio do público ao longo dos anos de carreira.
"O Carnaval para mim é sempre o reencontro com as pessoas e para gente foi muito gratificante ontem na Barra. Foi incrível, eu tomei um susto, a gente saiu da Barra 22h40, um dia que teve uma chuva torrencial, absurda e quando eu cheguei na Ondina, que eu olhei para o fundo do trio eu não acreditei, a multidão nos acompanhando foi muito bacana, e o que fica é isso, nunca é somente a música."
O ano era 1963 quando os Vingadores apareceram pela primeira vez em um quadrinho da Marvel. Naquela época, o pagode ainda não existia, mas o samba já fazia barulho, o que já era suficiente para plantar na cabeça de alguém a ideia de misturar células do samba duro com a percussão para criar o pagode baiano.
Mas o que os Vingadores tem a ver com isso? Sessenta e um anos depois, o cantor Márcio Victor se transformou no Nick Furry do pagode, reunindo os maiores nomes da era de ouro do gênero musical para a gravação de Molen-Molen, que recebeu o apelido de “Vingadores do Pagode” pelo público. O hit mostrou um fato importante para a música baiana: o resgate do pagodão das antigas, com a participação de Falcão da Guig Ghetto, Flavinho do Pagod'art, Rubynho, ex-Oz Bambas e Compadre Washington.
LEIA MAIS:
Para muitos, esse momento é a volta dos que não foram, já que o pagode continuou em alta, mesmo com as transformações na música. Mas, apesar de críticas em relação aos novos estilos produzidos pela nova geração, a atual fase é celebrada por todos.
O cantor e compositor Diumbanda, da Companhia do Pagode, comentou com o Bahia Notícias, sobre o retorno do pagodão raiz às ruas e gostos do público. “O movimento [de retorno do pagode] está sendo muito bem aceito pelo público, em todos os lugares, rádio, televisão, tudo que a gente está fazendo. E os shows que a gente está conseguindo fazer, a aceitação é ímpar”, afirmou.
Foto: Bianca Andrade / Bahia Notícias
Parte da primeira geração do pagode, nascida junto ao Gera Samba, Diumbanda defendeu que a swingueira ‘deveria ganhar mais espaço’, porém com uma mudança na letra. “Não tenho nada contra os outros artistas. É um swing gostoso, só tem que mudar as letras. O problema todo só está nas letras, mas é uma swingueira que deveria ganhar mais espaço”.
No ano em que o Axé Music completa quatro décadas, a Companhia do Pagode se sente contemplada no movimento. “A gente é um dos pioneiros, né? A gente fazia ensaio num clube chamado Cruz Vermelha, na década de 1980. E de lá pra cá, quando a gente despontou, a gente fez um disco, um vinil, que a coisa se consolidou e a gente se contemplou também”, completou.
Falcão, vocalista do Guig Guettho, concorda com o pagode estar inserido no movimento do Axé Music. Completando 20 anos com o grupo em ativa, Falcão contou ao Bahia Notícias sobre a importância desse marco. “A gente está na metade do Axé, participando e colaborando com o povo dessa musicalidade do lado do Carnaval da Bahia e esse ano vai ser muito especial porque realmente é uma data que tem que ser comemorada”, defendeu.
“Todo ano a gente tá nessa batalha, nessa correria, rodando todo o Brasil, levando a música da Bahia para que as pessoas curtam, dancem”, completou. Parte dos Vingadores formado por Márcio Victor, a Guig Ghetto surgiu em um verão dos anos 2000 e embalou diversos outros verões ao longo de sua história.
Apesar de representar a antiga geração, o cantor deixou claro não ter preconceitos com os novos estilos surgidos no gênero musical. “Eu creio que tudo é fruto do meio. O Naipe surgiu de uma necessidade de um povo, de um lugar, o nosso pagode também”, esclareceu.
Foto: Bianca Andrade / Bahia Notícias
“Eu toco um pouco antes, a Guig tem um pouco mais de 20 anos, mas eu toco desde antes da Guig e a gente percebe que a mudança é social. Então assim, as letras, a linguagem da Guig é uma só, a gente tem uma forma de fazer, mas sem nenhum preconceito com quem faz outro tipo de pagode. Tudo isso é cultural”, concluiu.
CARNAVAL DO GUIG GHETO
Presente no Carnaval de Salvador, Guig Ghetto levará para a festa o tema "Guig 20 Axé 40", revisitando a energia que marcou a origem do movimento. No final do ano passado, o grupo gravou o audiovisual comemorativo com participações especiais de Márcio Victor e Flavinho, do Pagod’art.
- 23/02 - Salvador - BA (Furdunço)
- 27/02 - Salvador - BA (Trio Campo Grande)
- 28/02 - Salvador - BA (Paripe)
- 01/03 - Salvador - BA (Trio Campo Grande)
- 01/03 - Salvador - BA (Palco Liberdade)
- 03/03 - Salvador - BA (Palco Itapoan)
- 03/03 - Salvador - BA (Palco Boca do Rio)
- 03/03 - Salvador - BA (Trio Barra-Ondina)
- 04/03 - Salvador - BA (Trio Campo Grande)
- 04/03 - Salvador - BA (Trio Barra-Ondina)
A Penta Entretenimento acaba de receber mais um produto no seu cast: a banda Guig Ghetto, comandada pelo cantor Falcão.
"Depois de tantos anos na música, muitos quilômetros percorridos, me sinto grato e honrado por estar nesse grande escritório. Deus nos abençoe”, afirmou o vocalista do grupo.
“Estamos felizes com a chegada da Guig. Vamos fazer um trabalho muito bacana com essa marca que já é consolidada no mercado da música”, afirmou Ricardo Malvar, gerente de vendas da empresa.
Atualmente, a Penta administra as carreiras das bandas Parangolé, Psirico, La Fúria e do cantor Lincoln
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.