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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

gripe aviaria

Bahia prorroga estado de emergência zoossanitária por mais 180 dias para prevenção da Gripe Aviária
Foto: Reprodução

O Governo da Bahia prorrogou, por mais 180 dias, o prazo da declaração de Estado de Emergência Zoossanitária em todo o território baiano, com o objetivo de prevenir a disseminação da Influenza Aviária H5N1 de Alta Patogenicidade em aves silvestres.

 

Segundo o decreto mais recente, a prorrogação passa a valer a partir da data de publicação, mantendo as ações de vigilância e controle da infecção pelo vírus da Influenza Aviária H5N1.

 

O documento é assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues e pelos secretários Afonso Florence (Casa Civil) e Pablo  Barrozo (Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura).

Ceará registra 1º caso de gripe aviária com foco em aves domésticas
Foto: Wilson Dias / EBC

O Ceará registrou o primeiro caso de gripe aviária do tipo H5N1 em aves domésticas. O registro ocorreu numa criação de subsistência, em que as aves são produzidas para consumo próprio, em Quixeramobim, no sertão central do estado.

 

Por meio de nota, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) informou que a propriedade foi isolada e que as aves foram mortas na manhã desta sexta-feira (18). A criação passará pelo protocolo de saneamento previsto pelo Plano Nacional de Contingência de Influenza Aviária, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

 

Segundo a Agência Brasil, embora o caso só tenha sido divulgado neste sábado (19), o Laboratório Federal de Defesa Agropecuário (LFDA), em Campinas (SP), confirmou a ocorrência de H5N1 após analisar amostras encaminhadas no último dia 8. A Adagri também investiga as propriedades num raio de 10 quilômetros do foco para verificar o possível vínculo com outras criações.

 

A agência reforça que o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou em pontos de venda é seguro, porque a doença não é transmitida por meio do consumo. O órgão reitera que há nenhuma restrição quanto ao consumo.

Goiás confirma 1º caso de gripe aviária em galinhas criadas em quintal no interior do estado
Foto: Freepik

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou a detecção do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Goiás. O caso foi registrado em aves de subsistência (fundo de quintal) no município de Santo Antônio da Barra, região sudoeste do estado.

 

Em nota, a Agrodefesa informou que a notificação da suspeita foi feita à agência na última segunda-feira (9), incluindo relatos de mortes de aproximadamente 100 galinhas que apresentaram sinais como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face.

 

“Assim que notificada, a Agrodefesa atuou de forma imediata, enviando equipes técnicas, em até 12 horas, para realizar a interdição das propriedades e a coleta de amostras, seguindo rigorosamente os protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola”, destacou o comunicado.

 

Segundo a Agência Brasil, as análises foram feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério de Agricultura e Pecuária. Após a confirmação, equipes da Agrodefesa foram mobilizadas e permanecem na região com ações de controle sanitário, investigação epidemiológica e reforço das orientações à população.

 

As ações emergenciais incluem vigilância em um raio de 10 quilômetros ao redor do foco, com monitoramento intensivo do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações e reforço nas barreiras sanitárias, suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas nas regiões afetadas e ações de educação sanitária.

 

“O caso não deve impactar as exportações de carnes e ovos, pois não envolve aves comerciais. Importante também reforçar que a influenza aviária não representa risco à saúde humana quando não há contato direto com aves doentes e que o consumo de carne de aves e de ovos continua seguro para a população”, destacou a nota.

 

No comunicado, a Agrodefesa ressaltou que um outro possível foco da doença, que havia sido notificado também no dia 9 na cidade de Montes Claros de Goiás, testou negativo para influenza aviária.

Adab descarta casos suspeitos de Gripe Aviária no Sul da Bahia
Foto: Reprodução

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab) informou que ambos os casos que estavam sob investigação para síndrome respiratória e nervosa em aves, provenientes dos municípios de Ilhéus e Aurelino Leal, apresentaram resultado negativo para Influenza Aviária e Doença de Newcastle, a "Gripe Aviária". As amostras, coletadas pela Adab, foram analisadas pelo laboratório LFDA/MAPA, e o resultado divulgado na desta quinta-feira (29), classificando-se, portanto, como uma suspeita descartada.

 

Mesmo com os casos negativos, a Adab mantém as ações de vigilância. “A prioridade, nesse momento, é o atendimento à Síndrome Respiratória e Nervosa (SRN) em aves, reforçando a informação quanto à importância das medidas de biossegurança na produção avícola e os cuidados em evitar contato direto com aves doentes, mortas e seus dejetos”.

 

Segundo a médica veterinária e coordenadora de vigilância epidemiológica da Adab, Camile Andrade, são indicativos da doença sinais respiratórios e neurológicos, dificuldade respiratória, tosse, torcicolo, diarreia, uma alta mortalidade ou até mesmo uma queda abrupta na produção de ovos. “Nesses casos, a orientação é que não haja o manejo das aves e seja feito o contato imediato com a Adab”, alerta.

 

Para notificações, a Adab disponibiliza canais de atendimento como o site adab.ba.gov.br (no ícone de Notificação de Doenças e Pragas, na aba “Informações ao Produtor”), o telefone (71) 3194-2098/2099 ou presencialmente em um dos 383 escritórios espalhados pela Bahia. 

 

Também é indicado que, caso encontre aves silvestres residentes e migratórias com sintomas respiratórios e nervosos, ligue para o disque fauna do Inema, pelo telefone (71) 99661-3998 e caso algum humano tenha contato com aves com sintomatologia característica, entre em contato com a Divep, por meio do e-mail [email protected].

Bahia aciona alerta sanitário e reforça barreiras contra gripe aviária, mesmo sem casos no estado
Foto: Reprodução

O recente foco de gripe aviária detectado em aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, acendeu o sinal de alerta sanitário em todo o país. Na Bahia, mesmo sem registro da doença, a Agência de Defesa Agropecuária (Adab) ampliou ações de prevenção e vigilância nas granjas.

 

Segundo a coordenadora de vigilância epidemiológica da Adab, Camille Andrade, não houve trânsito recente de aves entre o matrizeiro, onde ocorreu o surto, e o território baiano. Ainda assim, o estado passou a intensificar os protocolos de biossegurança. “Estamos reforçando as orientações aos produtores sobre a importância da notificação imediata em casos suspeitos. Se houver alta mortalidade ou queda brusca na produção de ovos, a Adab deve ser acionada. Temos até 12 horas para atender qualquer suspeita”, explicou.

 

O alerta mobiliza uma cadeia produtiva significativa. A Bahia é responsável por cerca de 60% da produção de frango que consome, com o restante vindo, em sua maioria, de Minas Gerais. Os polos baianos de produção estão localizados no extremo-sul, oeste e recôncavo. Este último é o mais antigo, com destaque para Conceição da Feira, devido à proximidade com grandes centros consumidores como Salvador e Feira de Santana. Já o oeste do estado tem atraído investimentos pela abundância de ração animal, o que reduz custos e estimula o crescimento da atividade.

 

Com esse cenário, a atuação dos órgãos de defesa sanitária se torna ainda mais estratégica.

 

VIGILÂNCIA REFORÇADA
Além da atuação direta nas granjas, a Bahia intensificou as fiscalizações em postos de controle agropecuário. Hoje, o estado conta com 22 postos fixos, a maioria em regiões de divisa. Como a Bahia faz fronteira com oito estados, o reforço nas barreiras móveis também é considerado essencial.

 

De acordo com Camille, os principais estados que enviam aves, ovos férteis e pintos para a Bahia, como Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Sergipe, não estão sob suspeita. Ainda assim, o rastreamento das cargas segue ativo.

 

RISCO HUMANO
A gripe aviária, apesar de sua gravidade entre aves, representa risco restrito para humanos. Quem explica é a médica veterinária Lia Muniz, que possui mestrado e doutorado em Imunologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA/ICS), além de especialização em produção de suínos e aves.

 

Segundo a especialista, a transmissão para humanos está limitada a casos de contato direto com aves infectadas. “Trabalhadores de granjas, criadores e pessoas que lidam diretamente com aves doentes estão mais expostos. A contaminação ocorre principalmente pela inalação de partículas virais presentes nas secreções respiratórias e nas fezes dessas aves”, explicou.

 

No entanto, não há registros de transmissão da doença entre humanos. Para que isso ocorra, seria necessário que o vírus sofresse mutações e adquirisse capacidade de se espalhar entre pessoas, algo que, segundo Lia, é improvável, mas não impossível.

 

A especialista ressalta que os sintomas em humanos podem variar, com manifestações respiratórias e digestivas semelhantes às da gripe comum, mas que em grupos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com comorbidades, a doença pode evoluir para formas mais graves.

 

Por isso, ela reforça a importância da vigilância epidemiológica contínua. “Uma nova pandemia só seria possível caso o vírus aviário se combinasse com o vírus da gripe humana, dando origem a uma nova variante capaz de transmissão entre pessoas. Já tivemos casos históricos desse tipo de rearranjo genético, inclusive com envolvimento de outros mamíferos, como suínos”, pontuou.

 

ALIMENTO SEGURO
Tanto a Adab quanto especialistas reforçam que o consumo de carne de frango e ovos continua seguro. O vírus é inativado pelo calor, por isso os alimentos devem ser sempre bem cozidos. Também é essencial verificar se os produtos têm selo de inspeção federal, estadual ou municipal.

 

“O consumidor deve dar preferência a produtos inspecionados. Isso garante que os alimentos passaram por controle adequado”, disse Lia.

 

IMPACTO NO MERCADO
A ocorrência no Sul impactou as exportações brasileiras de produtos avícolas. Em alguns casos, a suspensão imposta por países importadores foi restrita ao Rio Grande do Sul ou apenas à região de Montenegro. As negociações para retomada dos embarques seguem em andamento.

 

Apesar de a Bahia não ter casos da doença, o setor de aves da região acompanha os desdobramentos. Qualquer oscilação no mercado nacional pode afetar preços e a logística de abastecimento.

Após caso de gripe aviária no RS, preço dos ovos pode cair com impacto nas exportações
Foto: Luiz Agner / IBGE

A confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, já começa a gerar efeitos no mercado interno. Um dos principais impactos pode ser a queda no preço dos ovos, item que acumulou alta de 12,32% nos últimos 12 meses, segundo o IPCA. As informações são da Folha de São Paulo.

 

Com a suspensão temporária das importações por países como China, União Europeia, México e Chile — que juntos representam 28% das exportações brasileiras de frango e ovos em 2024 —, o excedente que seria enviado ao exterior deve ser redirecionado ao mercado interno. A sobreoferta pode pressionar os preços para baixo, avaliam especialistas.

 

O economista Andre Braz, do FGV Ibre, explica que o aumento da oferta, tanto de frango quanto de ovos, tende a provocar uma redução temporária nos preços ao consumidor. Ele afirma que, em um segundo momento, os produtores devem ajustar a produção para evitar prejuízos com os custos de criação.

 

Em Minas Gerais, por exemplo, o governo estadual já determinou o descarte de 450 toneladas de ovos fecundados vindos do Rio Grande do Sul como medida preventiva. Ao todo, cerca de 1,7 milhão de ovos foram destruídos após a confirmação da presença do vírus H5N1 na granja gaúcha.

 

Felipe Vasconcellos, sócio da gestora Equus Capital, reforça que a indústria terá que se adaptar ao novo cenário, buscando alternativas para cortes ou produtos tradicionalmente destinados à exportação. A expectativa é de que a pressão sobre o mercado interno seja sentida nas próximas semanas.

 

O Ministério da Agricultura informou que os países com restrições regionais — como Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes — continuam recebendo produtos de outras áreas do país. No entanto, a ruptura nos principais mercados pode exigir reorganização na logística e no armazenamento de ovos e frango, o que também influencia nos preços.

 

Apesar da instabilidade inicial, especialistas acreditam que o ajuste na produção e a possível retomada das exportações devem reequilibrar o setor nos próximos meses.

OMS anuncia iniciativa para auxiliar no desenvolvimento de vacinas de mRNA contra gripe aviária humana
Foto: Reprodução Shutterstock

A Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu uma iniciativa com o intuito de dinamizar e acelerar o desenvolvimento, e a acessibilidade de vacinas candidatas de RNA mensageiro, ou mRNA, contra a gripe aviária humana, H5N1, para fabricantes de países de baixa e média renda. 

 

Segundo publicação da Agência Internacional AFP, via O GLOBO, quem estará à frente desta ação será a fabricante argentina Sinergium Biotech, utilizando o Programa de Transferência de Tecnologia de mRNA da Organização Mundial da Saúde, OMS, e do Pool de Patentes de Medicamentos, MPP. 

 

O vírus H5N1 foi detectado pela primeira vez em 1996. No entanto, os surtos de aves aumentou de forma expressiva em 2020, de forma igualitária ao crescimento do número de mamíferos infectados. 

 

O projeto da OMS visa facilitar ainda facilitar a criação de medicamentos essenciais e melhorar o seu acesso. A plataforma  tem o objetivo de implementar no organismo instruções genéticas que levam as células a reproduzir proteínas do vírus para acostumar o sistema humanitário a reconhecê-lo e neutralizá-lo.

Ministério da Agricultura prorroga estado de emergência zoossanitária para gripe aviária no Brasil
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária no Brasil, em decorrência da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) ser detectada em aves silvestres. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta terça-feira (7), através da portaria número 680. 

 

A decisão foi assinada pelo titular da pasta, Carlos Fávaro. O documento, via estadão, diz que a decisão passa a contar a partir do fim do prazo estabelecido pela Portaria número 624, de 6 de novembro de 2023. 


 

No início do mês passado, o ministro Fávaro já tinha indicado à imprensa que o estado de emergência zoossanitária seria renovado. Na época, o ministro disse que "o Brasil é um dos quatro países do mundo que não tem gripe aviária no plantel comercial. O sistema de defesa agropecuária brasileiro é muito eficiente. Vamos manter o status de emergência para evitar uma possível crise que possa vir a acontecer”, afirmou. 

Governo prorroga estado de emergência zoossanitária devido à Influenza Aviária
Foto: Arquivo / Agência Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária no Brasil, por conta da identificação de focos do vírus da influenza aviária H5N1, gripe aviária de alta patogenicidade, predominantemente em aves silvestres. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (7). Políticas preventivas para evitar que aves comerciais sejam contaminadas pela doença também foram estabelecidas na medida. 

 

A declaração do estado de emergência zoossanitária foi decretada pelo Governo federal no dia 22 de maio, após a detecção de ave silvestre migratória contaminada. No período de seis meses foram identificados 139 focos, sendo apenas três em aves de subsistência em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Santa Catarina. 

 

Segundo o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), por não haver aves comerciais contaminadas, o Brasil pode manter o status de país livre do H5N1.

 

No geral, 2.207 casos já foram apurados pelo Serviço Veterinário Oficial, que encaminhou para análise laboratorial 609 amostras. Atualmente, 18 ainda estão sendo analisadas e 139 casos foram confirmados, a maioria dos casos estão na faixa litorânea que se estende do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul.

 

No mercado global de carne e frango o Brasil responde por 35% do segmento sendo o maior exportador do mundo. A doença que é causada por um vírus com alta capacidade de mutação e adaptável a novos hospedeiros, representa um risco principalmente ao comércio internacional de produtos avícolas, sendo uma ameaça à saúde humana, já que pode afetar mamíferos como gatos, cães, cavalos, suínos e também humanos. No Brasil ainda não houve ocorrência de casos da doença em humanos. 

Brasil tem primeiro caso de influenza aviária em aves domésticas
Foto: Wilson Dias/ABr

O Brasil registrou a primeira ocorrência de vírus da influenza aviária em aves domésticas. O caso ocorreu em uma criação de subsistência localizada no quintal de uma casa na cidade da Serra, no Espírito Santo. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), havia no local criação de pato, ganso, marreco e galinha.

 

“Esse é o primeiro foco detectado em aves domésticas em criação de subsistência desde a entrada do vírus no Brasil, no dia 15 de maio. É importante ressaltar que a ocorrência do foco confirmado em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, informou, em nota, o ministério.

 

Segundo as autoridades, medidas sanitárias já estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Além disso, estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região relacionada ao foco.

 

“A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pelo Ministério da Agricultura e pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) para evitar a disseminação do vírus e proteger a avicultura nacional”, explicou a pasta.

 

Segundo o ministério há, no país, 50 focos de IAAP detectados em aves silvestres no Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

 

Informações atualizadas sobre os focos da doença podem ser acessadas por meio do Painel BI. O site informa também as espécies que já foram afetadas pelo vírus da influenza aviária. As informações são da Agência Brasil.

Bahia registra segundo caso de gripe Aviária no Litoral Sul
Foto: Peter Garrard Beck/Getty

A Bahia confirmou o segundo caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), nesta quinta-feira (15). A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Dessa vez, o caso foi verificado no município de Prado, no Litoral Sul baiano, no último dia 13.

 

A cidade fica na região de Caravelas, onde foi identificada a primeira ocorrência na última semana. Em ambos os casos, a IAAP foi confirmada em aves silvestres da espécie Trinta-réisreal. Nos lugares onde elas foram encontradas não existiam estabelecimentos avícolas próximos.

 

O Ministério reforçou ainda que a produção comercial no país segue livre da enfermidade. Portanto, o status sanitário do Brasil e da Bahia continuam como Livre da doença, diante da Organização Mundial de Saúde Animal. 

 

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Segundo o órgão, a gripe Aviária não é transmitida através da ingestão de carne de frango e ovos, podendo a população consumir esses produtos normalmente. 

 

A pasta ressaltou ainda que não existe nenhum problema quanto  ao abastecimento e uso de carne e ovos na Bahia ou no Brasil.

 

As autoridades de saúde reforçaram também acerca das medidas de prevenção da população ao não tocar em aves silvestres residentes ou migratórias, com sintomas respiratórios ou nervosos, mortas ou doentes. 

 

Nessas situações, a população deve procurar e entrar em contato  com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA. 

 

Se o mesmo caso ocorrer em aves domésticas, o contato deve ser feito no escritório da Adab mais próximo da ocorrência ou pelo número PESA (71) 99627-9797. Os  órgãos reiteram a convocação feita a todos os produtores da avicultura comercial e  pequenos produtores da Bahia para a manutenção da biosseguridade dos plantéis, atendendo às diretrizes estabelecidas pelos governos e as agroindústrias

Governo abre crédito extraordinário de R$ 200 mi para enfrentamento da gripe aviária
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O governo federal publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (6) uma medida provisória que abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões em favor do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Os recursos financeiros serão aplicados nas ações de enfrentamento à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

 

Com o estado de emergência zoossanitária em vigor no país e a confirmação de casos de Influenza Aviária em aves silvestres em quatro estados, as ações de controle e contenção da doença serão intensificadas. Assim, o crédito extraordinário será aplicado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

 

“O combate à gripe aviária é uma questão que merece a atenção de todos, pois o avanço da doença poderia impactar diversos setores do país. Por isso, essa medida do presidente Lula e o trabalho que estamos fazendo conjunto com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Ibama e Defesa Civil, além dos órgãos estaduais, vai nos dar mais segurança para o enfrentamento a esta crise sem maiores riscos”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

 

De acordo com a gestão, entre as ações de controle e combate à Influenza Aviária estão a rápida identificação, testagem e cuidados sanitários dos casos suspeitos. Para isso, as equipes técnicas poderão contar com reforço para as ações pontuais in loco.

 

O Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal, exportando seus produtos para consumo de forma segura. 

Bahia emite alerta após governo federal decretar situação de emergência zoossanitária pela H5N1
Foto: Reprodução / SESAB

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), através do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu nesta terça-feira (23), um comunicado de risco em razão da emergência zoossanitária decretada pelo Ministério da Agricultura e Pesca (Mapa) devido ao avanço do número de casos de influenza aviária.

 

Dentre as recomendações feitas pelo órgão estadual estão recomendações acerca da intensificação da vigilância de epizootia em aves silvestres e domésticas e de síndrome gripal (SG) e síndrome gripal aguda grave (SRAG) em pessoas expostas a esses animais.

 

O documento recomenda ainda a intensificação de ações de educação e mobilização social para que não sejam recolhidas as aves que forem encontradas doentes ou mortas, sendo acionado o serviço veterinário mais próximo.

 

A portaria federal que norteia a publicação baiana prevê, por 180 dias, dotar o governo federal de instrumentos para que os órgãos responsáveis possam atuar e conter a disseminação do vírus da gripe aviária.

 

 

A decisão permite, por exemplo, ações integradas entre o Ministério da Agricultura e outras pastas. Ela autoriza ainda o governo federal a repassar recursos e auxiliar estados em medidas de contenção.

 

Ao todo oito casos de animais acometidos foram identificados no Brasil. Não há ainda casos identificados em humanos, mas a ocorrência em aves silvestres já foi registrada no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

 

A Bahia integra uma das principais rotas de aves silvestres que atravessam o continente americano, a Rota Nordeste Atlântica. 

Com auxílio da OMS, Butantan começa a desenvolver vacina contra gripe aviária
Foto: Reprodução / Butantan

O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a gripe aviária. Segundo o instituto, os testes estão sendo realizados com cepas vacinais que foram cedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o primeiro lote já está pronto para o início dos testes pré-clínicos, ou seja, testes em laboratório.

 

O Butantan informou que a vacina começou a ser desenvolvida devido à preocupação de que ela possa se tornar uma nova pandemia. “A gripe aviária tem o potencial de causar nova pandemia, daí a mobilização da instituição, que se iniciou em janeiro deste ano”, disse o instituto, em nota.

 

O processo de desenvolvimento de uma vacina é demorado e feito em diversas etapas. Após o estágio da realização dos testes pré-clínicos, que vão demonstrar a segurança e o potencial da vacina, são realizados os testes clínicos em humanos, que é a etapa mais longa.

 

Na fase clínica, que necessita de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser realizada, são analisadas a segurança, a eficiência e a eficácia da vacina. Caso a vacina tenha um bom desempenho na fase clínica, ela é submetida a um registro pela Anvisa e só então poderá ser aplicada na população.

 

A influenza aviária (H1N5), também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão da doença ocorre pelo contato com aves doentes, vivas ou mortas. O vírus não infecta humanos com facilidade, mas o aumento de casos recentemente deixou as autoridades sanitárias do mundo todo em alerta.

 

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as infecções deste vírus em humanos têm sido pouco frequentes. Mas sempre que o vírus da gripe aviária circula entre as aves, como alertou o Ministério da Agricultura do Brasil na semana passada, quando confirmou os primeiros casos de gripe aviária em animais no país, há um risco de casos humanos esporádicos.

 

Em humanos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, ou seja, por enquanto, o vírus não se espalha facilmente de pessoa para pessoa.

 

Neste final de semana, o Ministério da Saúde descartou a suspeita de gripe aviária que teria acometido um funcionário do Parque da Fazendinha, no Espírito Santo. No local, foi encontrada uma ave com a doença. As informações são da Agência Brasil.

Por conta do avanço da gripe aviária, governo federal decreta estado de emergência zoossanitária
Foto: Reprodução / Globo Rural

Foi publicada na noite desta segunda-feira (22), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a portaria que decreta estado de emergência zoossanitária no país por 180 dias diante do avanço do número de casos de influenza aviária.

 

Ao todo, conforme publicou a CNN Brasil, oito casos foram identificados no Brasil. Não há ainda casos identificados em humanos, mas a ocorrência em aves silvestres já foi registrada em dois estados: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

 

A medida da administração federal visa ampliar os instrumentos para que os órgãos responsáveis possam atuar e conter a disseminação do vírus.

 

A portaria permite, por exemplo, ações integradas entre o Ministério da Agricultura e outras pastas. Ela autoriza ainda o governo federal a repassar recursos e auxiliar estados em medidas de contenção.

 

Como explicou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Brasil não perde o status de “livre de influenza aviária”, uma vez que os casos não atingiram a produção comercial.

 

Ainda de acordo com a publicação, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF-ES) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (SEAPPA-RJ) informaram, no fim de semana, que já estão adotando os procedimentos técnicos relacionados às novas ocorrências.

 

As movimentações estão sendo tocadas em complementação às ações de comunicação e de vigilância que vinham sendo realizadas desde a detecção dos primeiros casos no Espírito Santo, em 15 de maio de 2023.

Vacina contra gripe aviária é necessária para evitar pandemia, diz organização
Foto: Reprodução / Canal Rural

A vacinação de aves contra a gripe aviária deve ser considerada por governos para evitar que o vírus desencadeie uma nova pandemia, afirmou o chefe da Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH, na sigla em inglês).

 

Conforme noticiou a CNN Brasil, a gravidade do atual surto de influenza aviária, comumente chamada de gripe aviária, e os danos econômicos e pessoais que ela causou levaram os países a reconsiderar a vacinação de aves. Entretanto, alguns deles ainda permanecem relutantes com relação a medida.

 

“Estamos saindo de uma crise de Covid em que todos os países perceberam que a hipótese de uma pandemia era real”, disse a diretora-geral da WOAH, Monique Eloit, em entrevista.

 

“Como quase todos os países que fazem comércio internacional já foram infectados, talvez seja hora de discutir a vacinação, além do abate sistemático que continua sendo a principal ferramenta (para controlar a doença)”, disse ela.

Especialistas dizem que gripe aviária ainda não e risco para humanos, mas estão em alerta
Foto: CNA

Os Estados Unidos registraram um número recorde de gripe aviária em aves e mamíferos. Os casos estão sendo acompanhados de perto por cientistas. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na última semana que o risco para os seres humanos permanece baixo, mas acrescentou: “não podemos presumir que isso continuará sendo o caso”.


Tal como acontece com o coronavírus que causa a Covid-19, que se acredita ter começado em animais antes de se espalhar para os humanos, alguns vírus de animais podem sofrer mutações, pular espécies para deixar os humanos doentes e se espalhar rapidamente pelo mundo.

 

Os cientistas asseguram ao público que, com algumas raras exceções, o vírus não chegou aos humanos em uma escala grande o suficiente para desencadear um surto. A gripe aviária é um vírus influenza do tipo A que se originou em aves. A versão que está causando problemas predominantemente nas Américas e na Europa é chamada de H5N1. 


Existem vários subtipos, e os vírus da gripe aviária H5N1 comumente em circulação agora são geneticamente diferentes das versões anteriores do vírus, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Desde o fim de 2022, os cientistas detectaram esse vírus em mais de 100 espécies de aves selvagens como patos, gaivotas, gansos, falcões e corujas nos EUA.


Globalmente, essa cepa do vírus existe há muito mais tempo, disse Richard Webby, pesquisador de doenças infecciosas do St. Jude Children’s Research Hospital em Memphis, Tennessee, e diretor do Centro Colaborador da OMS para Estudos sobre a Ecologia da Influenza em Animais e Aves. “Vimos uma espécie de tataravô do vírus no final dos anos 1990 no sudeste da Ásia e temos acompanhado sua evolução e mudança desde então”, disse Webby.


Na década de 2000, ele se espalhou para partes da Europa e da África e depois foi levado para o resto do mundo por meio de aves migratórias infectadas. Chegou às Américas mais recentemente. A primeira infecção com esta versão do vírus foi relatada em aves selvagens nos EUA em janeiro de 2022, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção dos EUA, na sigla em inglês) –órgão que corresponde à Anvisa no Brasil. No mês seguinte, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um surto entre perus em uma instalação comercial.


A gripe aviária pode se espalhar para pássaros canoros, mas aqueles que normalmente se reúnem em comedouros – como cardeais, pardais ou gaios-azuis – e aqueles que você pode ver na rua como pombos ou corvos normalmente não carregam vírus da gripe aviária que ser uma ameaça para os seres humanos, de acordo com o CDC. Patos e gansos podem transmitir o vírus sem parecer doente. As aves domésticas nem sempre têm tanta sorte.


Até quarta-feira (15), 6.111 casos foram detectados em aves selvagens em todos os 50 estados, diz o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, na sigla em inglês). O vírus afetou mais de 58,3 milhões de aves em 47 estados, de acordo com o CDC.

 

O grande volume de casos significa que o vírus tem mais chances de se espalhar para outras espécies, dizem os especialistas. Houve menos de 10 casos conhecidos de gripe aviária em humanos desde dezembro de 2021, e nenhum veio da transmissão de humano para humano, diz o CDC. O caso mais recente nos EUA foi em uma pessoa no Colorado que ficou doente depois de abater aves infectadas em abril. A pessoa relatou estar cansada por alguns dias. Eles foram isolados e tratados com um antiviral, de acordo com o CDC.

Curtas do Poder

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Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

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"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

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