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O sistema de GPS do avião da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi desativado e bloqueado durante sua viagem para a Bulgária, neste domingo (31).
A informação foi divulgada por um porta-voz da União Europeia nesta segunda-feira (1º). Segundo o representante, houve o bloqueio do sistema, mas que em seguida o avião pousou em segurança no país.
“Podemos, de fato, confirmar que houve bloqueio de GPS, mas o avião pousou em segurança na Bulgária. Recebemos informações das autoridades búlgaras de que suspeitam que isso se deveu a uma interferência descarada da Rússia”, explicou o porta-voz.
De acordo com o jornal britânico "Financial Times", via G1, a aeronave que levava Ursula perdeu os sistemas eletrônicos de navegação quando se aproximava ao aeroporto de Plovdiv, na região central do país. Na ocasião, os pilotos precisaram aterrissar utilizando mapas de papel após uma hora circulando o local.
“Todo o sistema de GPS da área do aeroporto saiu do ar. (...) Foi uma interferência inegável”, informou uma autoridade do aeroporto ao jornal.
A Rússia não se posicionou sobre o assunto. Porém, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou ao "Financial Times" que o país esteja relacionado ao incidente.
As ameaças de novas sanções do governo dos Estados Unidos ao Brasil nos próximos dias fizeram crescer nas redes sociais o debate a respeito da criação de um Sistema de Posicionamento Global brasileiro. Diante do risco de ser estabelecido algum tipo de interferência no uso do sistema GPS no país por decisão retaliatória de Donald Trump, governo federal e Congresso já se mobilizam em prol da criação de um sistema nacional nos próximos anos.
Segundo reportagem do site BP Money, tramita desde 2023 no Senado um projeto para estabelecer o desenvolvimento de um sistema nacional com tecnologia de geolocalização por meio de satélites. Trata-se do PL 4569/2023, de autoria do senador Styvenson Valentim (PSDB-RN), e que vem sendo discutido na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
O projeto é relatado na Comissão pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), e chegou a ser colocado em pauta no mês de maio, mas acabou não sendo votado. O projeto cria o Programa de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Posicionamento Global, que visa à promoção de pesquisas, inovação, regulamentação técnica e parcerias entre instituições.
De acordo com o BP Money, o objetivo da proposta é a busca por autonomia e segurança no uso da tecnologia no Brasil, que atualmente depende dos serviços de outros países. De acordo com o texto, a execução do programa envolverá articulação nas esferas federativa e público-privada.
Atualmente, existem apenas quatro sistemas desse tipo com alcance mundial, operados pelos Estados Unidos (o GPS), Rússia (o GLONASS), China (sistema BeiDou) e o Galileo, da União Europeia. Para o senador Marcos Pontes, o Brasil tem capacidade de desenvolver tecnologias nacionais e se proteger de espionagem estrangeira se tiver seu próprio sistema.
“Para além das vantagens militares e de inteligência, a existência de um sistema nacional também é útil do ponto de vista civil, permitindo aos usuários contar com recurso de geolocalização alternativo na hipótese de haver qualquer falha no funcionamento de algum dos sistemas de alcance mundial”, afirma Pontes.
Já o autor do projeto, senador Styvenson Valentim, afirma que é importante transformar o projeto de desenvolvimento de tecnologia de posicionamento global em uma estratégia verdadeiramente nacional.
“A proposta tem como objetivo reduzir a dependência do Brasil em relação a sistemas de navegação estrangeiros. O Brasil precisa garantir a sua soberania”, diz o senador.
De parte do governo federal, o assunto da criação de um sistema de posicionamento global pelo Brasil já é alvo de um grupo de trabalho criado no início deste mês de julho, por meio da Resolução nº 33, do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro.
O grupo conta com a participação de diversos especialistas que vão estudar a viabilidade de o Brasil desenvolver seu próprio sistema de geolocalização por satélite, um empreendimento de altíssima complexidade e custo. Formado por representantes de ministérios, da Aeronáutica, de agências e institutos federais e da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, o grupo técnico deve diagnosticar as eventuais consequências do país depender de sistemas de posicionamento, navegação e tempo controlados por outras nações.
“O grupo ainda está se organizando”, disse nesta segunda-feira (21) Rodrigo Leonardi, diretor de Gestão de Portfólio da Agência Espacial Brasileira (AEB), um dos 14 órgãos e entidades que vão compor o grupo.
"No Brasil, historicamente, priorizamos o debate acerca de outros aspectos espaciais, como a necessidade de termos satélites para monitoramento territorial. Agora, vamos discutir se queremos ou não ter nosso próprio sistema de navegação; o investimento necessário para fazê-lo e, se for o caso, a necessidade nacional de ter um sistema global ou um sistema regional, capaz de cobrir todo nosso território”, afirmou Leonardi.
“Qualquer que seja o caso, se o país concluir que deve fazer isso, o patamar de investimentos terá que ser muitas vezes maior que o atualmente investido no programa espacial brasileiro”, concluiu o diretor da AEB, admitindo a complexidade da empreitada, que exige capacidade tecnológica para projetar, fabricar e lançar satélites capazes de transmitir, do espaço para a terra, sinais precisos.
Um carro tombou ao tentar subir uma ladeira do bairro do São Gonçalo do Retiro em Salvador, na manhã desta quarta-feira (9). O acidente aconteceu na rua que liga o bairro ao Retiro, nas proximidades da Estação de Metrô Bom Juá.
De acordo com reportagem da TV Bahia, o caso aconteceu quando o motorista tombou com o veículo que estava carregando material de construção ao subir a ladeira. A Transalvador interditou a rua após a situação. Segundo a reportagem, o motorista solicitou serviço de guincho para retirar o automóvel da localidade.
Segundo o Aratu On, o motorista acessou o local após seguir orientações do GPS e perder o controle do veículo na subida da ladeira.
O Spotify quer acabar com as contas de amigos que dividem o Plano Família. A plataforma está exigindo a localização GPS dos aparelhos conectados para checar se os usuários do mesmo plano moram na mesma casa. Com isso, o plano se deveria chamar “Sob o Mesmo Teto”. A empresa tem enviado e-mails para os usuários do plano para pedir o GPS. Se um usuário não confirmar o endereço ou as informações não baterem, ele será retirado do Plano Família e voltará a usar apenas o plano gratuito, perdendo os benefícios do plano pago, como a ausência de anúncios e a possibilidade usar o app offline.
Segundo reportagem da BillBoard, metade dos assinantes do Spotify usam o plano Família para reduzir os custos em até 75% ao dividir a conta. Com a receita sobre usuário por apenas 12% no segundo trimestre de 2018, o Spotify resolveu tomar uma abordagem agressiva para aumentar seus lucros. “O Spotify está atualmente testando melhorias na experiência do usuário do Plano Premium for Family com pequenos grupos de usuários em mercados selecionados. Estamos sempre testando novos produtos e experiências no Spotify, mas não temos mais novidades para compartilhar sobre este teste em particular neste momento”, disse um porta-voz da empresa para o The Verge.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.