Artigos
Por que apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração - e por que isso tem mais a ver com emoções do que com finanças
Multimídia
Entre convite do PT a Bellintani e articulação de Bruno Reis, Mário Kertesz expõe bastidores das eleições municipais de Salvador
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
governo jeronimo rodrigues
O secretário de Relações Institucionais do governo Jerônimo Rodrigues (PT), Adolpho Loyola, avaliou, nesta terça-feira (2), sobre a polarização política na Bahia, em relação aos chamados petistas e bolsonaristas. Segundo ele, na Bahia não existe todo esse espaço para o conhecido bolsonarismo. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador 100.1 FM.
"A eleição aqui na Bahia tem outro rumo. Acho que essa questão desse voto mais conservador de direita, acho que isso fica mais no sul-sudeste do país. Vamos chamar o bolsonarista 'Fina Flor', aqui mesmo a gente só tem o capitão Alden, que é um militar. E dois deputados estaduais, Leandro Jesus e Diego Castro. A bancada bolsonarista se resume a isso aqui", comentou ele.
Além disso, Loyola negou que o presidente estadual do PL, João Roma, seja um "bolsonarista" e que, na realidade, ele está utilizando do movimento.
"O restante é uma coisa ou outra. Você falar que João Roma é bolsonarista, não é. Ele é da política tradicional, foi construído. Então, tenta buscar essa boia de salvação aí, dizendo de Bolsonaro, por causa do partido", declarou o articulador.
Veja o trecho da entrevista:
Após ter saído derrotada na eleição municipal do ano passado em Ilhéus, a ex-secretária de Educação da Bahia, Adélia Pinheiro (PT), ganhou um novo cargo na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT). A petista foi nomeada para o posto de Assistente Especial, lotada no quadro especial da Casa Civil, com atuação direta no gabinete do governador.
Com o resultado das urnas em 2024, havia a expectativa que Adélia fosse alocada em uma secretaria do governo, mas seu retorno para a Educação foi descartado. À época, o ajuste especulado nos bastidores apontava a saída de Roberta Santana da Secretaria de Saúde, abrindo espaço para que Adélia retornasse ao posto - ela comandou a Sesab no governo Rui Costa (PT).
No novo desenho, Roberta passaria a ocupar a chefia da Casa Civil de Jerônimo no lugar do deputado federal Afonso Florence (PT). O movimento, no entanto, não foi concretizado.
LEIA TAMBÉM:
Adélia também tem passagens na Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti) e foi reitora por duas gestões consecutivas na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
A nova assistente especial é professora concursada da Uesc, além de ser graduada em Medicina pela UFBA; mestre em Saúde Coletiva pela mesma instituição e doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP).
Os primeiros "reparos" na gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) podem acontecer antes da administração completar um de administração. O entorno do gestor estaria propondo uma troca na Casa Civil, com a saída do deputado federal Afonso Florence (PT) e alterando a configuração da pasta.
Informações obtidas pelo Bahia Notícias dão conta que o nome estudado para o posto seria o de Marcus Cavalcanti, que atua em Brasília, como secretário especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) no âmbito da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Cavalcanti participou da transição do governo federal e chegou a ser cotado para o primeiro escalão na Esplanada dos Ministérios.
A movimentação já não seria "nova" e teria um padrinho na execução: o ministro da Casa Civil, ex-governador Rui Costa (PT). Durante os diálogos iniciais para a formação do governo Jerônimo, Rui teria sugerido que Cavalcanti assumisse a pasta homônima na Bahia, após o ex-secretário ser preterido como “número 2” do ministério, quando Lula escolheu Miriam Belchior para o posto. Com Cavalcanti na função, Rui manteria os “olhos” sobre a administração estadual - da qual, segundo aliados, o ministro insiste em não se desvencilhar.
A insatisfação também seria de ambos os lados. Haveria ainda um embate velado entre Florence e o secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, pelo papel de articulação. De acordo com interlocutores da gestão, Afonso estaria se achando "escanteado" na arrumação dos cargos e como executor das atividades da Casa Civil, que, internamente, teria ficado "enfraquecida". A disposição das secretarias, incluindo a força do chefe de gabinete de Jerônimo, Adolpho Loyola, também foram pontos citados por mais de um interlocutor.
A possibilidade de mudança, todavia, ainda é considerada remota, apesar de seguir em avaliação. Outros postos na gestão estadual inicialmente estariam “salvos” de mudanças, apesar de críticas pontuais de aliados à forma como Jerônimo tem demarcado os espaços internos de poder.
A eventual saída de Florence da Casa Civil impactaria também na arrumação política do grupo. Deputado federal eleito, Afonso retornaria para a vaga em Brasília e "sacaria" o mandato de Josias Gomes (PT). O movimento deve impactar de forma direta na relação com o partido, já que após a campanha de 2022, o movimento foi orquestrado para também contemplar Josias, que ficou sem mandato.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".