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gilvan da federal
Em uma reunião que durou mais de cinco horas, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, com 15 votos favoráveis e apenas quatro contrários, o relatório apresentado pelo deputado Ricardo Maia (MDB-BA), e decidiu suspender Gilvan da Federal (PL-ES) por três meses.
Em seu voto, o relator acatou representação assinada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que pedia a suspensão contra o deputado do PL por ter quebrado o decoro ao proferir manifestações ofensivas contra a atual ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman.
Na última terça (29), Gilvan da Federal se referiu à Gleisi como “amante” e disse que ela “deve ser uma prostituta do caramba”. O deputado falava sobre uma suposta lista de beneficiados de valores repassados pela Odebrecht apresentada no âmbito das investigações decorrentes da Operação Lava Jato.
“Na Odebrecht, existia uma planilha de pagamento de propina para políticos. Eu citei aqui o nome de Lindinho, de amante, que deve ser uma prostituta do caramba, aí teve um deputado aqui que se revoltou”, disse durante sessão.
Na mesma lista da Odebrecht, “Lindinho” seria o deputado Lindbergh Farias (PT/RJ), líder do PT e marido de Gleisi.
Hugo Motta havia pedido inicialmente uma suspensão de seis meses para Gilvan da Federal. O deputado Ricardo Maia havia concordado com o prazo, mas apresentou um novo relatório um pouco antes do início da reunião do Conselho com a mudança da punição para três meses.
A suspensão, na avaliação de Ricardo Maia, é “uma resposta firme e simbólica à gravidade dos fatos, sem antecipar julgamento definitivo, resguardando-se o devido processo legal e a ampla defesa”.
A suspensão aprovada pelo Conselho de Ética, presidido pelo deputado Leur Lomanto Jr (União-BA), já está valendo, e Gilvan da Federal disse no Conselho de Ética disse que não recorrerá da decisão no Plenário da Câmara. O deputado prometeu “ter equilíbrio e sensatez diante de agressões’ e assumiu o compromisso de ter um comportamento diferente quando retornar da suspensão.
“Se a minha punição servir para que os deputados da esquerda respeitem os da direita ou que sejam punidos também, eu sou um homem honrado, vou ser punido de cabeça erguida”, afirmou.
A representação da Mesa Diretora se baseou na Resolução 11/24, que conferiu à própria Mesa a prerrogativa de propor a suspensão cautelar do mandato. A resolução fixa prazos rápidos e assegura a ampla defesa, com previsão de recurso ao Plenário.
O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) criticou o presidente estadual do PL na Bahia, João Roma, por supostos repasses ao PDT durante as eleições de 2024. Em pronunciamento nesta terça-feira (22), durante encontro da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, ele rebateu as críticas de Roma sobre uma afirmação do parlamentar que ganhou repercussão neste mês, quando desejou a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em discurso, Gilvan afirma que o PDT foi o partido responsável pela ação que culminou na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticou Roma por ter realizado repasses financeiros à sigla durante o pleito. No pronunciamento, ele também citou o voto favorável da deputada Roberta Roma (PL), esposa de João, no texto que pede o fim da escala 6x1, protocolado por Erika Hilton (PSOL-SP).
“O PDT foi o partido que pediu a inelegibilidade de Bolsonaro. O PL da Bahia, presidido por João Roma, destinou R$ 100 mil ao partido que pediu a inelegibilidade do nosso presidente. Por que estou falando isso? Repercutiu muito uma fala minha, e João Roma disse que ‘repudia a fala do deputado Gilvan da Federal ao pedir e desejar a morte de Lula’. Quero dizer ao presidente do PL, João Roma: você devia se candidatar a santo, devia se canonizar. Você não tem moral nenhuma para falar a meu respeito. Lave a sua boca”, afirmou Gilvan.
“A sua esposa, a deputada Roberta Roma, votou a favor da PEC apresentada pelo PSOL. Uma deputada que se diz de direita votou a favor de uma PEC do PSOL. Então, quero dizer a João Roma: lave sua boca para falar a meu respeito”, completou.
Veja o momento:
? VÍDEO: Deputado do PL que pediu morte de Lula detona João Roma em reunião na Câmara: “Lave sua boca”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 22, 2025
Confira ? pic.twitter.com/DBi9yiNwCh
Apesar das recentes conversas para migrar para a base do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), atualmente o PDT compõe a oposição à gestão petista. O legenda, inclusive, possui indicações no secretariado do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), e foi um dos partidos que apoiou a candidatura de ACM Neto (União) nas eleições de 2022.
No cenário nacional, no entanto, o PDT compõe o governo Lula, Carlos Lupi, uma das lideranças históricas do partido, como ministro da Previdência Social.
O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) se envolveu em duas confusões nesta quarta-feira (19) na Câmara, em Brasília. Na primeira delas, o deputado, que circula nas dependências da Câmara com uma bandeira do Brasil no ombro, empurrou um manifestante e pediu que a Polícia Legislativa o revistasse.
Após Câmara endurecer regras para "brigões", deputado se envolve em duas confusões e Kleber Rosa tenta apartar uma pic.twitter.com/i5BGoo9GRr
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 20, 2024
Segundo imagens que circulam pelas redes sociais, durante uma reunião da Comissão de Direitos Humanos, o deputado ficou incomodado com um grito dado por um manifestante, que teria dito “viva a maconha”. O deputado se levantou, foi até o lugar onde estavam os manifestantes e perguntou quem gritou. O pré-candidato a prefeito de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), também aparece nas imagens.
Quando o manifestante se identificou, Gilvan da Federal perguntou se ele estava portando maconha, e pediu para um policial fazer uma revista. Neste momento, o manifestante tocou na bandeira do Brasil que o deputado carrega no ombro. Logo depois, Gilvan ficou nervoso, esbravejou e deu um empurrão no homem, jogando-o contra a parede.
Depois da confusão, o manifestante foi conduzido ao Departamento de Polícia Legislativa (DEPOL), onde uma queixa foi registrada após o incidente. O manifestante posteriormente foi liberado pela Polícia Legislativa.
Em outro episódio, também nesta quarta-feira, o deputado Gilvan da Federal teve um tenso bate-boca com o senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo. A discussão aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Do Val pediu que Gilvan da Federal se retirasse da comissão. O deputado capixaba, do mesmo estado de Marcos do Val, não gostou e chamou o senador para resolver o problema do lado de fora. Os dois parlamentares chegaram a se ameaçar mutuamente, mas foram separados por assessores e policiais legislativos.
As confusões envolvendo o deputado Gilvan da Federal são as primeiras após a aprovação, na semana passada, de mudança no regimento interno da Câmara, que concedeu maiores poderes à Mesa Diretora para punir os chamados “brigões”. A medida foi arquitetada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tentar reprimir com maior vigor os casos de brigas, discussões e xingamentos que vêm ocorrendo com maior frequência. O deputado Gilvan da Federal já se envolveu em outros casos de discussões ásperas e ameaças de confrontos físicos com outros parlamentares.
A sessão da Comissão de Segurança da Câmara, que aprovou nesta terça-feira (9) uma moção de louvor e aplausos ao empresário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), foi marcada por um intenso bate-boca entre os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Gilvan da Federal (PL-ES)
O pedido para a homenagem a Elon Musk partiu do deputado Coronel Meira (PL-PE) que citou a política de segurança pública do Brasil durante as suas considerações. “O Brasil é um país assolado pela corrupção e crime organizado. Espero que o nosso nobre deputado reconheça isso daqui a pouco quando fizer a sua fala”, disse em referência a Braga, que havia se inscrito para discursar. O deputado do PSOL, um dos poucos integrantes do governo na Comissão, ao falar, citou um suposto envolvimento entre familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro e milicianos do Rio de Janeiro.
VÍDEO ?? Deputados batem-boca durante sessão que tratava de homenagem a Elon Musk
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 9, 2024
Confira ?? pic.twitter.com/fDxxpmOoxD
“O senhor, Coronel Meira, citou o crime organizado, sem citar que o então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador, empregou familiares de um miliciano”, disse.
Gilvan da Federal, que ouvia o discurso de Glauber com uma bandeira do Brasil nos ombros se manifestou de maneira contrária. Glauber, então, passou a se referir a Gilvan. “Não adianta colocar uma bandeira do Brasil nos ombros e se ajoelhar para um bilhonário que atenta contra a democracia”.
Gilvan levantou da cadeira e precisou ser contigo pelos colegas, enquanto mandava o outro parlamentar "lavar a boca para citar o seu nome". Em um momento, ele chegou a desafiar Glauber a provocá-lo fora da Câmara e o chamou de "covarde". Em resposta, Glauber disse que o bolsonarista era "um frouxo". Os demais deputados precisaram conter os ânimos dos dois.
Diante das recorrentes interrupções de Glauber às falas dos bolsonaristas da comissão, o presidente do colegiado, deputado Alberto Fraga (PL-DF), afirmou que não faria mais acordos com os governistas para que as pautas pudessem ser apreciadas. Ele também disse que irá remeter a conduta de Glauber ao Conselho de Ética.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.