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Após uma leva de gestores deixarem a Fundação Palmares, por insatisfação com o presidente da instituição, Sérgio Camargo, a assessora de comunicação do órgão anunciou que pediu demissão nesta segunda-feira (15).
“Amigos, devo explicações só para vocês, então saibam direto da fonte: acabei de entregar meu cargo na Fundação Palmares”, informou Raquel Bruguera, por meio de sua conta no Facebook. “Focada em novos projetos e com aquela sensação de missão cumprida”, acrescentou a assessora, que aproveitou a ocasião para agradecer aos colegas e a Camargo pela “oportunidade” de trabalhar pela segunda vez no governo Bolsonaro.
“Se for nomeada 3 vezes, pede música no Fantástico?”, brincou Raquel, que segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, integrou a gestão de Roberto Alvim na Secretaria Especial da Cultura, como chefe da pasta de Economia Criativa, tendo sido exonerada na véspera da posse de Regina Duarte.
Ao final do anúncio da demissão da Palmares, a assessora atacou a imprensa e afirmou que a saída se deu sem conflitos, diferente dos demais gestores, que foram chamados por Camargo de “traíras” e comparados ao ex-ministro Sérgio Moro ao deixarem a Fundação Palmares (saiba mais). “Ps: mídia esquerdista, não arreganhe os dentes! Não há sangue! Vão dormir com fome”, concluiu Raquel Bruguera.
O Fórum dos Gestores e Dirigentes de Cultura das Capitais e Municípios Associados divulgou uma carta, nesta quarta-feira (6), em apoio ao Projeto de Lei 1089/2020, que diz respeito à “concessão de benefícios emergenciais aos trabalhadores do setor cultural a ser adotado durante o Estado de Emergência em Saúde”. Na nota, o grupo pede aos parlamentares a aprovação e sanção do PL.
Assim como tem feito outros grupos culturais, o Fórum destaca que o setor foi o primeiro a parar e, provavelmente, será o último a retomar os trabalhos. Eles também reconhecem que “há agentes culturais em todas as faixas de renda, que se viram de um dia para o outro privados de seus rendimentos devido à interrupção dos serviços de seus setores”.
O grupo também expõe o agravante de “não possuírem o perfil social que os enquadre nos programas sociais pré-existentes no governo, destinados aos cidadãos de baixíssima renda”.
O Fórum, ao final da carta, manifestou total apoio ao projeto e ressaltou a “importância e necessidade” do PL para que os gestores e dirigentes de cultura, quando retornarem à normalidade, garantam “um sistema cultural forte e diversificado” que sempre orgulhou o grupo e que além de representar o Brasil no mundo, teve peso importante no respeito que o país tem pela comunidade internacional.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"Nunca teve isso. O estilo de Afonso é diferente. Ele não é um cara que aparece. Mas é um professor. Um intelectual. Ele cuida dos grandes projetos como as questões do VLT, da Ponte [Salvador-Itaparica], do Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Ele mergulha. Já com Caetano foi algo complementar [...]. Ele vai para frente, já eu sou um cara de retaguarda. Mas a gente se completava. Nunca tive nenhum problema".
Disse o chefe de Gabinete do Governo da Bahia, Adolpho Loyola ao comentar uma eventual "disputa" entre nomes do alto escalão pela realização da interlocução política do governo Jerônimo Rodrigues (PT).