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A obra do cantor e compositor Gerônimo, será retratada em um musicbook. Com produção de Rowney Scott e prefácio de Gil Vicente Tavares, o musicbook é uma realização da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia e apresenta grandes canções do artista, um dos maiores representantes da música baiana no Brasil.
O lançamento acontece no dia 22 de janeiro, às 17h, na Reitoria da UFBA. O evento contará com a presença de artistas, comunidade acadêmica e nomes da cena cultural soteropolitana.
Além da cerimônia institucional de lançamento, a noite será brindada com a apresentação de uma banda composta por estudantes da Escola de Música; no repertório, grandes hinos de Gerônimo cujas partituras podem ser encontradas no e-book.
Com download gratuito, o livro traz a escrita de todos os instrumentos presentes nas músicas de Gerônimo. Além de uma homenagem ao artista, o livro é um instrumento potente de estudo e fortalecimento da Música Popular Brasileira.
O artista agradeceu o trabalho que se debruça sobre a sua carreira, que completou 50 anos em 2023. “Eu quero dizer que a universidade agora está de frente para o povo. Antes, não existia muito essa sintonia entre o que o povo produzia e o que era estudado lá. Então, ter minha obra como motivo de estudo hoje, eu me sinto muito honrado”, declarou Gerônimo.
Rowney Scott, idealizador e produtor do projeto, explica que o livro é consequência de um trabalho atravessado pelos três pilares que sustentam a Universidade Federal da Bahia: ensino, pesquisa e extensão.
“Tudo começou com a disciplina Oficina de Estilos, onde a cada semestre escolhemos um autor, tema ou gênero para estudar. Nessa investigação de obras artísticas, fazíamos o exercício de transcrever as músicas, na riqueza de cada instrumento. Em 2018, segui com essa pesquisa em um pós-doc que fiz na Holanda. Portanto, esse musicbook é um trabalho de muitos anos, exigiu bastante dedicação e acho que é uma contribuição real para o legado da música baiana”, relatou Rowney.
O professor ressaltou a participação de Ricardo Sibaldi, com quem dividiu ao longo de 2024, um processo intenso e detalhado de revisão e lapidação do livro.
Dentre as músicas do musicbook, alguns clássicos sem os quais não existiria a música baiana: É d’Oxum, Abafabanca, Eu Sou Negão e Jubiabá.
"Imagina só que loucura essa mistura. Alegria, alegria, é um estado que chamamos Bahia". A afirmação, feita pela ministra Margareth Menezes, durante audiência pública realizada na Comissão de Cultura da Câmara na última quarta-feira (27), pode ser pinçada como um resumo dos múltiplos significados e da importância da Axé Music para a cultura brasileira, aspectos que foram debatidos e destacados no encontro.
A ministra e cantora foi mais uma voz a dar seu depoimento na reunião realizada na Câmara. A audiência contou com a participação de diversos expoentes desse movimento não apenas musical, mas também de resistência contra a opressão e de luta contra o racismo, a desigualdade e a intolerância.
A audiência pública foi requerida pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que é autora do PL 4187/2024, que institui o Dia Nacional da Axé Music, da Compositora e do Compositor Musical Brasileiro. Se a proposta for aprovada nas duas casas do Congresso, a data em homenagem à Axé Music será comemorada no dia 17 de fevereiro.
Foram muitos os depoimentos dados na audiência sobre a história e as inspirações que permitiram a construção de um estilo musical que se impôs, se tornou conhecido em todo o mundo e agora busca reconhecimento, após 40 anos desde que surgiu na Bahia. Resultado da fusão da sonoridade africana dos blocos com outros ritmos, como reggae, samba e rock, a Axé Music recebeu esse nome em 1987, dois anos depois do lançamento da música "Fricote", do cantor e compositor Luiz Caldas, considerado o marco inicial do movimento.
"A Bahia nos dá régua e compasso, como disse Gilberto Gil, pra que gente ter a consciência de quem a gente é, reconhecendo de onde a gente vem, e traçar o nosso futuro independente das diferenças de pensamento, porque o Brasil é essa diversidade, e agente precisa se respeitar dentro desse contexto", disse a ministra Margareth Menezes.
Participaram da audiência, de forma presencial ou via remota, nomes como Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Sarajane, Márcia Short, Robson Moraes (Banda Mel), Rafael Barreto (Banda Jammil), além do presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues. Segundo Carlinhos Brown, os fundadores e propagadores da Axé Music são "Carnaval e responsabilidade 365 dias do ano".
Gerônimo, anunciado pela deputada Lídice com a frase "nessa cidade todo mundo é d´Oxum", também se pronunciou na audiência e ressaltou a importância dos primeiros discos dele para a concretização do axé como movimento musical. Gerônimo, que participou da sessão virtualmente, pediu que as rádios voltem a tocar o gênero.
Sarajane, que também falou por via de vídeo, disse ter se emocionado com a audiência e discursos que destacam a força da Axé Music, e que com a forma como que o estilo se impôs se tornou muito maior e amplo do que o próprio movimento cultural e musical. "Hoje é momeno de muita felicidade, só tenho a agradecer a deputada Lídice, que é maravilhosa, assim como agradecer a nossa ministra da Cultura, que sabe qual é a essência da nossa música. Axé Music é força, é energia, é luz, é alegria", disse Sarajane.
Já Márcia Short falou dos tempos em que vendia acarajé com a mãe, e destacou que quando viu Margareth Menezes cantar, decidiu que seria uma estrela assim como a atual ministra da Cultura. "Criar uma data para a axé music significa afirmar para todo o Brasil a importância que legitime esta cena que colocou a Bahia num lugar de destaque no mundo", disse Márcia.
Também participaram da audiência os Osmar Marrom Martins e Hagamenon Brito, que cunhou o termo Axé Music, assim como Wanda Chase e o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, que afirmou que o governo Jerônimo Rodriges apoia a criação do dia 17 de fevereiro como a data para celebrar o movimento musical. "Queremos que esse movimento seja sempre lembrado, destacado, com a sua importância para nossa formação cultural, da Bahia e do Brasil", disse Monteiro.
Um dos depoimentos mais aplaudidos na audiência foi da cantora e compositora Daniela Mercury, que estava acompanhada da sua esposa, a jornalista Malu Verçosa. Para Daniela, a cultura é responsável pela verdadeira transformação social do país.
"A cultura é um instrumento de combate à desigualdade e reforço da democracia. O Axé Music nasceu da força cultural do nosso povo, conectando música, resistência e inclusão", afirmou Daniela Mercury.
A cantora baiana lembrou que o gênero surgiu logo depois do fim da ditadura militar, em meados da década de 1980, e representou, naquele momento, a expressão de um povo que precisava ter voz. E, de acordo com Daniela, essa revolução aconteceu a partir dos blocos afro de Salvador, em especial o Olodum.
"O Canto da Cidade é um samba reggae do Olodum, cantado com rock misturado, com baixo, com bateria, que a gente ia inventar. Eu, pessoalmente, queria muito ter uma música politizada, porque eu passei 20 anos na ditadura militar, e eu queria falar da felicidade de estar na democracia, eu queria falar dessa alegria possível. Quando eu cantei: Alegria é agora, que é minha e de Pierre, é agora e é amanhã, essa é a minha fala, que declara a revolução, esta arte que arde, de um povo que invade essas ruas de clave-sol e de multidão", colocou Daniela Mercury.
"Bahia é mural anônimo da arte negra flor, Bahia, seu coração me provocou", cantarolou Daniela Mercury ao encerrar sua fala na audiência, ao dizer que Bahia é história e memória.
Exaltação da Axé Music como fenômeno musical e cultural brasileiro, reconhecimento do seu papel de elemento transformador da sociedade e para promoção da diversidade, reconhecimento da importância do movimento para fomentar a economia e a geração de emprego e renda. Esses foram alguns dos aspectos destacados sobre a Axé Music durante audiência pública relizada na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (27).
A audiência foi requerida pela deputada Lídice da Mat (PSB-BA), autora do PL 4187/2024, que institui a data de 17 de fevereiro como o Dia Nacional da Axé Music. A deputada disse que essa data marca o primeiro carnaval após o lançamento da música Fricote, de Luiz Caldas, considerada a precursora do movimento da Axé Music.
Luiz Caldas, conhecido como o pai da Axé Music, teve um papel fundamental nesse movimento, e deu seu depoimento na audiência, por meio de vídeo ao vivo. O cantor falou sobre a música Fricote e o começo desse movimento que ano que vem completa 40 anos.
"Esta canção trouxe a essência sonora de uma música feita na Bahia, ganhando ao passar do tempo do nome de Axé Music. Naquele ano de 1985, quando o LP "Magia" foi lançado, sendo o disco número 1 da Axé Music, o sucesso de Fricote já estava acontecendo pelo Brasil, começando assim uma nova forma de celebrar a alegria com um tipo de música que carrega em si a mistura de vários ritmos, estilos, sentimentos e possibilidades", disse Luiz Caldas.
Na audiência, marcaram presença a cantora Daniela Mercury, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o presidente da Fundação Palmares, João Jorge, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, assim como deputados, profissionais da música, jornalistas, produtores culturais, entre outros.
"Ao longo dos anos, a Axé Music se estabeleceu como um dos principais pilares da cultura baiana, impulsionando uma indústria fonográfica e um próspero mercado de entretenimento. Grandes artistas, como Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Gerônimo, Sara Jane, entre tantos outros, ganharam projeção nacional e internacional graças ao sucesso do Axé Music. Atualmente, o movimento contribui significativamente para a economia, o turismo e a visibilidade do estado da Bahia, especialmente durante o Carnaval de Salvador, uma das maiores festas populares do mundo", afirmou a deputada Lídice da Mata.
A importância da Axé Music como fenômeno cultural também foi exaltada pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. A ministra disse que para quem vive de arte e cultura, é importante ter a possibilidade de criar um marco de reconhecimento pelo trabalho de muitos, que teria começado bem antes da Axé Music.
"A música baiana tem, dentro da história da Música Popular Brasileira, um lugar muito especial, um lugar de muita representatividade, trazido por tantas cabeças, e a gente vai em Dorival Caymmi, a gente vai em João Gilberto, toda a geração da Tropicália, e vamos falar dos Nvos Bainaos, dos sambistas que vieram antes de nós e que inspiraram a nossa gerçlaão, para hoje podermos festejar a possibilidade de criamos um dia para homenegar a Axé Music", colocou a ministra.
Margareth, que gravou seu primeiro LP em 1987, que vendeu mais de 100 mil cópias por conta do sucesso nacional da música "Faraó", destacou as ações culturais que estão sendo implementadas pelo governo federal, e salientou a força da Axé Music como manifestação artística que reflete as vivências e as lutas do povo negro.
“Eu me sinto muito honrada nesse momento em que estou nesse lugar de ministra da Cultura do Brasil, procurando fazer um trabalho que incorpore uma visão nacional, que saia dessa coisa muito particular que durante muito tempo as políticas culturais eram feitas, para abraçar todo o Brasil, fazer uma política que tenha essa consciência", destacou a ministra.
"A Axé Music é um movimento coletivo, de muitos corações e maneiras de ver a música, muitas manieras de ver as temáticas, a histporia do povo negro que deve ser respeitada, quem não entende isso, o sofrimento que passamos e que temos, com respeito e admiração ao sangue derramado, a história foi construída sobre isso, e a nossa música fala sobre isso também, reflete a história do nosso povo negro. A Bahia é isso, nos dá a régua e compasso, como disse Gilberto Gil”, concluiu Margareth Menezes.
Se dizendo emocionada, a cantora Daniela Mercury relembrou o início de sua carreira, que começou praticamente junto com o início da Axé Music. Segundo Daniela, é inquestionável a contribuição dada pelo movimento para o conjunto da Música Popular Brasileira, e é esse legado e essa história que estariam sendo preservados com a criação do Dia Nacional da Axé Music.
"Eu lembro que os tropicalistas, ao fazer 30 anos já estava nos livros, e o Axé ainda precisa de reconhecimento. Independente de estarmo lutando aqui por um dia em homenagem ao Axé, que é muito bem vindo e agradecemos imensamente essa ideia, eu acho que isso provoca também, nesses 40 anos, um momento de reflexão sobre a memória, sobre a história desse movimento e o quanto temos que escrever sobre ele, gerar documentação sobre ele", afirmou a cantora baiana.
Daniela Mercury disse na Comissão que acredita que a cultura é um instrumento de luta contra a desigualdade. Nesse sentido, de acordo com a cantora, a audiência e o projeto de criação da data contribuem para esse movimento contra a desigualdade, pela coesão social e pelo respeito à Constituição.
"Na Constituição temos direito à cultura, mas esse não é um direito que está efetivao para a grande maioria. De tantos desejos que temos para esse país, que toda a cultura esteja associada à democracia, fortalecendo a democracia. A gente não consegue entender porque colegas nossos artistas não entendem a importância da democracia para a expressão dele. Expressão livre do seu desejo, do seu sonho, do que ele representa dentro da diversidade humana, das suas contribuições intelectuais. Não dá para falar em arte sem liberdade, a liberdade plena, a liberdade efetiva, de trocas, que não sejam tolhidas, que não sejam censuradas, que não sejam determinadas por ninguém", destacou Daniela.
Para Bruno Monteiro, secretário de Cultura da Bahia, as homenagens realizadas pela Câmara dos Deputados são essenciais para preservar a história, impulsionar o presente e renovar o futuro. Para ele, é fundamental lembrar da história.
"A história é construída sobre as referências e os trabalhos daqueles que vieram antes. Esse movimento não é apenas um ritmo musical, mas uma expressão da identidade cultural baiana, que revolucionou o carnaval e projetou a Bahia para o mundo. Valorizar essa história é fortalecer nossa sociedade”, afirmou.
Participando da audiência por vídeo, o cantor, compositor e percussionista Carlinhos Brown, também destacou a dimensão social do Axé Music.
"O Axé Music surgiu como um movimento que trouxe um novo olhar para a produção musical brasileira, transformando o carnaval e a cultura de Salvador e do Brasil”, disse o cantor e instrumentista baiano.
Falaram ainda na audiência a cantora Sara Jane; a jornalista Malu Verçosa Mercury; o presidente da Fundação Palmares, João Jorge; a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA); o cantor Geronimo Duarte; a deputada Benedita da Silva (PT-RJ); o jornalista Hagamenon Britto; a artista Marcia Short; o jornalista Osmar Martins; e o compositor Manno Góes.
Pedido pelos foliões, o Circuito Charles Albert voltou a fazer parte da Micareta de Feira de Santana este ano. Na quinta-feira (20), grande público esteve no espaço familiar, onde o repertório é baseado nos antigos carnavais.
Os cantores Gerônimo e Armandinho Macedo, dois mitos da música baiana, foram o ponto alto da noite. Canções como "Chame Gente", "Alegria Geral", "O Canto da Cidade" e "We are Carnaval" foram entoadas em coro pelos foliões, que se entregaram à animação da festa. Além da dupla, outros artistas também se apresentaram no Circuito Charles Albert, como Pegada Elétrica, Ana Castelo e Som de Feira.
"A Micareta é uma festa muito importante para a cidade e não podemos deixar de lado as tradições que fizeram dela um evento tão especial. O Circuito Charles Albert é um espaço que valoriza a história da festa e que traz de volta os antigos sucessos que marcaram a folia baiana", afirmou o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho.
A programação do Circuito Charles Albert segue até o próximo domingo (23). Nesta sexta-feira (21) a folia está prevista para ser iniciada às 13h30 com Axé e Beijo. Também passarão pelo palco: Marêo da Bahia, Duo Campos, Karas e Bokas, Balada Clã, e Allan Emanuel.
Atração do Pelourinho na noite deste domingo (19), o cantor Gerônimo "pegou ar" com a falta de espaço do Carnaval do Centro Histórico na imprensa, principalmente a televisiva. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele avaliou que é preciso haver melhor divulgação para que aconteça de fato a revitalização do local.
"Tem de compartilhar as mídias. Se uma televisão tem 4 câmeras pro Carnaval, coloca duas aqui. Bota um jornalista aqui. Aí vai haver um equilíbrio. Agora se todo mundo for pra Barra, vai ser um caos, como está sendo agora. O espaço é pequeno, a população aumentou, os trios elétricos são gigantes. Quem tá no camarote é maravilha. Eu não quero que seja configurado o Carnaval do Apartheid", criticou.
Sem papas na língua, Gerônimo afirmou que, se o atual formato for mantido, não adiantaria um projeto como o que quer levar o Carnaval para a Boca do Rio. "Pode-se fazer, mas se não botar a mídia lá, a televisão, vai ser uma bosta. Vai ser pior do que tá sendo aqui no Centro da cidade. Se dividir, aí os próprios artistas vão escolher".
O cantor ainda aproveitou para deixar uma sugestão em relação a outro ponto polêmico: os horários de cada trio nos circuitos oficiais. "Pode ser também sorteio, como se faz no Rio e São Paulo. Sorteia quem é o primeiro. É porque é tradição? Então esse bloco vai ser a vida toda o primeiro? E aqueles que não saem vendem o espaço? Isso não existe. Se é pra democratizar essa porra, que seja assim.
Três anos depois, o Furdunço voltará neste domingo (12) a animar os foliões de Salvador. Programado para iniciar às 14h, o desfile de atrações terá ídolos consagrados da música baiana, como Armandinho e Gerônimo, e novos expoentes do cancioneiro momesco do estado, a exemplo das bandas BaianaSystem e Filhos de Jorge.
Também tocarão no circuito Orlando Tapajós – saindo de Ondina em direção ao Farol da Barra – outros grandes nomes da música local, como Adelmo Casé, Lincoln, Tonho Matéria, Tuca Fernandes, Kart Love, Daniel Vieira, Escandurras e o grupo Mudei de Nome, integrado por dois nomes que já emplacaram grandes sucessos do carnaval: Ricardo Chaves e Magary Lord.
O Bahia Notícias fará a cobertura do Furdunço entre a tarde e a noite deste domingo, acompanhando as seguintes atrações, em ordem de saída:
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MARCOS CLEMENT - BICICLETRIO TOCA RAUL
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RIXÔ ELÉTRICO
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RASTA GROOVE
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BANDA RUY TAPAJÓS
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VAL MACAMBIRA
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GRUPO CORRUPIO
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A KOMBI DO ZÉ LIVRÓRIO
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ATROPA – CORTEJO BALAIO MUSICAL
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TAKOMBIN’ARTE
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SYLVIA PATRÍCIA & TUK TUK SONORO
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CHICO GOMES E A MARANA
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MAIRA LINS
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MICROTRIO IVAN HUOL
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RURAL ELÉTRICA
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DARK PERCUSSIVO
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BANDA COKTEL BAIANO
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MARCULINO E SEUS BELEZAS
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COMPASSOS E SERPENTINAS
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MÁQUINA DO TEMPO DE VOLTA AOS ANOS 70 80 90
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APPETITE FOR ILUSION
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ARMANDINHO
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A MULHERADA
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WILSON CAFÉ
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ADELMO CASÉ
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BANDA TOAE E ARRASTÃO PENA BRANCA
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FILHOS DE JORGE
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LINNOY
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DIEGO MORAES
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LINCOLN
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FIT DANCE
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LUI
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MUDEI DE NOME
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CAROLINA BANDEIRA ALVES
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FAUSTÃO E OS MONGAS
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TONHO MATÉRIA
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TUCA FERNANDES
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ANA MAMHETO
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KART LOVE
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O PRETINHO
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TAIS NADER
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GERÔNIMO
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LOOS CANDELAS
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DIAMBA
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DANIEL VIEIRA
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BANDA RELEASE
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DJA LUZ
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MAKKONEN TAFARI
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ESCANDURRAS
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PEU PIRATA
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NEGÃO DA VIOLA E SAMBA DIRETORIA
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LUTTE
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BANDA VAMOS NESSA
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BAIANA SYSTEM
O Ilê Aiyê, os Filhos de Gandhy e Gerônimo vão se apresentar na estreia da "Casa Mar", neste sábado (13) e domingo (14), no YouTube. O lançamento do projeto, que pretende ser um espaço de pluralidade, conexão e de protagonismo negro e LGBTQIA+, acontece através de um circuito online em pleno Carnaval.
Além de um hub de cultura e criatividade, o espaço, localizado no Largo de Santana, no Rio Vermelho, servirá de suporte para artistas e profissionais que não vão trabalhar na folia deste ano. Os shows serão apresentados por Val Benvindo. A direção é de Mariana Jaspe e Dan Ferreira.
O Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do Brasil, conhecido por sua tradicional saída no sábado de Carnaval, será a primeira atração do Circuito Mar. A BATEKOO, movimento cultural de afirmação da negritude através da música, da dança e moda, fará uma participação no show. “Ficamos muito felizes com o convite, principalmente por esta ser a nossa única apresentação durante esse carnaval tão diferente”, afirma Iracema Killiane, vocalista do bloco.
Já no domingo, o "Circuito Mar" receberá os Filhos de Gandhy. Logo depois será a vez do cantor e compositor Gerônimo convidar Nara Couto, fechando a grade de atrações. “Não vamos desistir nunca, a cultura do Brasil é o nosso carnaval”, afirma o compositor de “É D'Oxum”.
O "Circuito Mar" vai ainda promover um circuito para coleta de embalagens em locais de grande geração, como bares e restaurantes. O projeto vai também doar resíduos têxteis para que costureiras, que chegam a ter 30% da renda familiar anual dependente do trabalho no carnaval, confeccionem bonecas, que serão entregues a crianças de creches e comunidades de Salvador.
O projeto Tamar reúne nomes como Lenine, Gerônimo, Ana Mametto, Yacoce Simões, Taís Nader, em um encontro virtual, nesta sexta-feira (5), a partir das 20h, com transmissão no Youtube. Durante o “Madrugada Iluminada”, os participantes exploram diferentes linguagens artísticas para falar sobre os acontecimentos que precederam o nascimento do projeto.
A apresentação será uma mescla de música, poesia, história e mostra audiovisual, com a participação de Gerônimo, Ana Mametto, Yacoce Simões, Taís Nader, além de artistas da região, como Better Together e Fredy Oliver.
A banda base conta com os músicos Allan Amaral na bateria, André Santana no teclado, Márcio Pereira na guitarra e Luciano Calanzas, que assume o contrabaixo e também a direção musical do espetáculo. O evento terá ainda a participação remota de Lenine, direto do Rio de Janeiro. A jornalista baiana Anna Valéria será a mestre de cerimônias.
O Teatro Gamboa Nova se despede da temporada de 2020 com uma programação especial. Atividades como shows, oficinas e espetáculos estão na agenda virtual que tem início nesta quarta-feira (16) e vai até o próximo domingo (20).
Os ingressos serão vendidos na plataforma do Gamboa Nova e custam entre R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira). A exibição ao vivo dos espetáculos e oficinas acontecem via YouTube.
A programação tem início nesta quarta-feira (16), a partir das 16h, com a oficina YoGamboa. A última do ano tem como foco a atitude mental, em uma prática que traz a consciência corporal através da consciência sobre o poder da atitude da mente. A seguir, às 18h, o dançarino, músico e compositor Zé Ricardo ministra a oficina Dança Sagrada dos Orixás, uma releitura das danças dos deuses do panteão africano observando o gestual sagrado nas suas formas e significados.
Na quinta-feira (17) o cantor Pedro Rosa de Morais apresenta o show As Rosas não Falam - Uma Homenagem a Cartola, a partir das 19h. No show o artista busca resgatar a irreverência que o sambista mostrava ao interpretar a singularidade da vida cotidiana e amorosa dos morros. O show tem a participação de Meg de Souza no violão.
Sexta-feira (18), às 21h, a Banda Gamboa se reveza no palco no projeto GamboaSons, com as participações de Márcia Short, Gerônimo, Guida Moira e Evelin Buchegger. Os artistas farão uma homenagem à Música Popular Brasileira e quem comprar os ingressos antecipadamente poderá sugerir os clássicos da MPB que farão parte do repertório da noite. A Banda Gamboa é formada por Marquinho Carvalho, no piano; André Luba, no contrabaixo; Emerson Cabral, no violão e guitarra; e Reinaldo Boaventura, na bateria. Os músicos se revezam no palco, respeitando os protocolos de segurança sanitária. O link para assistir aos shows será distribuído entre moradores do Gamboa de Baixo, vizinha ao teatro, e para instituições beneficentes e assistenciais.
Sábado (19) a cantora e compositora baiana Chirlei Dutra apresenta o show solo Progesterônicas, com um repertório autoral e algumas releituras na tentativa de provocar uma inquietação sobre as estruturas que engessam a mulher enquanto ser de infinitas potencialidades. Além da guitarra e o violão, a gaita fará parte do show, todos executados pela artista em um show solo e intimista, que acontece a partir das 19h.
Encerrando a programação do ano, no domingo (20), a partir das 17h, a banda Espaço Musical apresenta o show Gran Circo Musical - Salvador da Alegria. O espetáculo envolve cordel autoral e canções que contemplam crianças e adultos de todas as idades. O show mistura as energias do teatro, circo e música.
O cantor e compositor baiano Gerônimo Santana será homenageado com a exibição do o episódio “Marujo do Tempo”, da série Memórias do Brasil, que vai ao ar a partir das 20h30 desta sexta-feira (6), no canal Arte 1.
A atração mostra o cotidiano criativo de Gerônimo e traz ainda depoimentos de artistas como Armandinho, Caetano Veloso e Luiz Caldas. O episódio traz relatos interessantes, a exemplo da história da composição de “É d’Oxum”.
O episódio tem direção de Rodrigo Luna e a série documental é assinada pela produtora baiana Têm Dendê, com episódios gravados na Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.
Em outubro de 2009 nascia em Salvador o Bailinho de Quinta, um projeto pautado em memória afetiva, com a proposta de recriar os antigos carnavais, desde o repertório nostálgico ao clima amistoso das folias apropriadas para toda família. Como diz o clássico que embalou inúmeras apresentações, as “águas rolaram” e este ano o grupo celebra uma década de trajetória com uma turnê comemorativa, que inclui uma festa de Ano Novo, realizada na Chácara Baluarte, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo.
“Essa é a nossa primeira experiência fazendo uma festa de Réveillon, então está cheio de novidades. Eu acho que a intensão é aproveitarmos o espaço da Chácara Baluarte, que tem uma área verde bonita, uma vista legal para a Baía de Todos-os-Santos, que eu acho que são experiências que as pessoas buscam principalmente em uma data como Réveillon”, conta Graco, que ao lado de Thiago Trad e Juliana Leite forma o Bailinho de Quinta. “A gente vem há uns três ou quatro anos fazendo eventos no bairro, já passou pelo Pelourinho e Rio Vermelho, e nos últimos anos se concentrou ali no Santo Antônio e um pouco no Trapiche, no Comércio, mas sempre pelo centro. E aí, como esse ano a gente completa 10 anos de trajetória, aproveitou também pra fazer essa experiência”, acrescenta o músico, lembrando que o show contará com participação especial de Magary e Gerônimo Santana.
Como em todas as decisões da banda – repertório, arranjos, figurinos, cenários e locais de apresentações –, a escolha dos parceiros se deu por uma sintonia fina entre os convidados e o projeto. “Esteticamente é gente que dialoga de alguma forma com o Bailinho”, explica Graco, para quem Gerônimo, que já participou de vários shows e já foi até homenageado, é “um tipo de Carybé, Jorge Amado, um cara que ajuda a descrever e formar a identidade do que é a Bahia, do que é um baiano”. “Imagine, você está passando seu Réveillon e: ‘Nessa cidade todo mundo é d’Oxum...’. É demais!”, diz o artista, lembrando um dos maiores sucessos de Gerônimo. Para Juliana, Magary, por sua vez, é um grande parceiro admirado pela banda, que também “soma para o clima festivo e de animação” da festa.
Bailinho de Quinta prepara um registro audiovisual e dois singles para 2020 | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Além das participações, o grupo promete ainda novidades, como a inclusão de algumas opções mais inusitadas no repertório. “Esse ano a gente se arriscou mais, tem Duda Beat, Anitta, que já vem de um universo totalmente diferente. Mas a gente faz uma versão com a cara do Bailinho. Tudo que a gente tocou até hoje meio que a gente tenta trazer pro nosso universo”, diz Graco, lembrando que ao longo da trajetória a banda incluiu em seu setlist versões de nomes como White Stripes e Rolling Stones. “Coisas que vêm de outros gêneros e a gente adapta, faz uma versão nossa, com muita brincadeira. A gente se dá essa liberdade, o nome já é Bailinho de Quinta, então você tem liberdade total pra fazer o que quiser! (risos)”, destaca o artista.
Essa liberdade marcou toda carreira do Bailinho, que em princípio foi idealizado para não ser um projeto autoral, mas em 2014 ganhou um disco com composições próprias. Movido à “inquietação”, o grupo se permitiu abraçar as inovações e imprevistos, como a gravidez de Juliana Leite, que acabou abrindo espaço para a concretização de um antigo desejo de Graco: o projeto Forrozinho, com a cantora Aiace nos vocais. “Desde o início a gente já tinha vontade de trabalhar com repertório junino também, mas não dentro do Bailinho de carnaval, digamos assim, de verão. E aí em 2018 a gente fez essa primeira experiência com o Forrozinho e foi massa, porque a gente usou os mesmos parâmetros de memória afetiva e acabou dando certo”, lembra o músico, reiterando a preocupação de selecionar um repertório coerente, com canções que conquistam o público, mas também com respeito à essência das criações. “Me incomodava muito aquela coisa de pout pourri, a gente não faz pout pourri. Me dá uma agonia, você pega uma música tão bonita, que tem um arranjo lindo e transforma tudo num pout pourri. Não, vamos respeitar o arranjo! Eu acho que com o Forrozinho foi parecido”, explica.
Após o Réveillon, para marcar a fase comemorativa, o Bailinho de Quinta planeja lançar dois singles – um inédito e uma releitura com parceria de outros artistas – e um registro audiovisual oficial. “A gente já teve essa investida aí no autoral, já fez as festas, já tomou uma proporção. Eu acho que as pessoas têm vontade de curtir mais o Bailinho em outros momentos, então [é importante] ter um registro do show traduzindo tudo isso que a gente já fez em 10 anos”, avalia Juliana Leite. “O registro do show se constrói muito em parceria com o público. Pode parecer lugar comum, mas é de fato. O Bailinho é uma banda, mas é uma festa. Então acho legal ter um registro desse repertório, com essa troca com o público, as brincadeiras que a gente faz, com interação, com as fantasias”, acrescenta Graco, que em 2020 lança também um novo single, “Correnteza”, com o Bayo, seu projeto paralelo.
SERVIÇO
O QUÊ: Réveillon do Bailinho
QUANDO: Terça-feira, 31 de dezembro, às 21h
ONDE: Chácara Baluarte – Santo Antônio Além do Carmo – Salvador (BA)
VALOR: R$ 280
A Secretaria de Cultura da Bahia divulgou, nesta sexta-feira (4), o resultado final da seleção das atrações da segunda edição do Concha Negra, que acontece na Concha Acústica do Teatro Castro Alves de 16 de novembro deste ano a 15 de fevereiro de 2020.
Dentre as 59 propostas inscritas, nove foram selecionadas para compor a grade do evento, que tem como proposta exalta a riqueza da produção musical afro-baiana. O grupo Àttooxxá abre a segunda edição do projeto, no dia 16; seguido do Ilê Aiyê (7 de dezembro); Sine Calmon e Morrão Fumegante (14 de dezembro); Olodum (11 de janeiro); Baco Exu do Blues (18 de janeiro); Lazzo Matumbi (25 de janeiro); Gerônimo Santana (1º de fevereiro); Margareth Menezes, Afrocidade e Luedji Luna (8 de fevereiro) e Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz (15 de fevereiro).
Dez bairros de Salvador terão muita folia neste domingo (3). Em Cajazeiras, o destaque vai para Rafa e Pipo e Carla Cristina. Em Periperi, na Praça do Sol, tem Quabales e Lucas de Fiori. O cantor Gerônimo se apresenta na Boca do Rio, a partir das 22h. Um dos ícones da música baiana, ele diz que tocar fora dos circuitos é uma atitude democrática. “Levar a mim e outros artistas aos bairros é um alento para o povo, e ao mesmo tempo oferece conforto pra quem não tem condição de sair do bairro e poder ver o artista que quer ver. Verdadeiramente democrático”, disse.
Já o cantor uruguaio radicado em Salvador, Jorge Zarath, se apresenta no palco de Plataforma. O cantor, que no final de 2018 lançou junto com Carlinhos Brown a canção “Meu coração pula”, uma homenagem a Salvador, acha maravilhoso tocar nos bairros. “É uma estrutura maravilhosa, tem famílias, eles aproveitam bastante. É diferente do trio, porque no trio o público vai mudando, já que estamos em movimento. No palco você coordena melhor. No trio o astral pode mudar”. Zarath afirmou que vai levar ao palco uma verdadeira festa para dançar, com coreógrafos, com muito Carnaval e salsa, numa festa latino baiana.
Completando este ano 70 carnavais, o afoxé Filhos de Gandhy realiza mais uma edição de seu ensaio geral neste domingo (17), em Salvador. O Festival Cultural da Paz acontece a partir das 14h, no Largo do Pelourinho, e contará com apresentação da banda Show Gandhy, além de participações especiais de convidados como Gilberto Gil, Daniela Mercury, Mariene de Castro, Edil Pacheco, Gerônimo e Ilê Aiyê. A entrada é gratuita.
SERVIÇO
O QUÊ: Filhos de Gandhy - Festival Cultural da Paz
QUANDO: Domingo, 17 de fevereiro, a partir das 14h
ONDE: Largo do Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: Gratuito
Com o tema Axé Caymmi, o Sarau Memorial Troféu Caymmi chega à sua terceira edição no dia 11 de setembro, a partir das 20h, no Teatro Sesi - Rio Vermelho. O evento reunirá as cantoras Marcia Short e Carla Visi e pelo cantor e compositor Gerônimo, importantes intérpretes da cena baiana, para homenagear Dorival, que completou 10 anos de morte em 16 de agosto.
O trio será acompanhado dos músicos Alex Mesquita, na guitarra e no violão; Luciano Bahia, no violão; e Jorge Farofa, na percussão. O show tem direção artística de Fernando Marinho, que também tocará piano, e produção do Coletivo Caymmi, capitaneado por Tuca Morais, que assina a coordenação e a produção.
SERVIÇO
O QUÊ: Sarau Memorial Troféu Caymmi
QUANDO: Terça-feira, dia 11 de setembro, às 20h
ONDE: Teatro Sesi – Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (intera) e R$ 15 (meia)
O Adão Negro realiza a terceira edição do Happy Reggae, nesta sexta-feira (24), a partir das 18h, no Mundi Music Bar, situado no bairro do Itaigara, em Salvador. Desta vez, o evento terá Gerônimo e Juliana Ribeiro como convidados especiais. No repertório dos anfitriões, sucessos de 20 anos de carreira, como “Botar um”, “Vence Tudo”, “Reggae Me Leve” e “Anjo Bom”, além de novas canções.
SERVIÇO
O QUÊ: Happy Reggae
QUANDO: Sexta-feira, 24 de agosto, às 18h
ONDE: Mundi Music Bar – Itaigara – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 20
O espetáculo De Um Tudo, indicado em cinco categorias na 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, tem uma das suas sessões canceladas. Sua apresentação estava marcada para acontecer neste sábado (17), mas houve um choque de agenda do cantor Gerônimo, um dos artistas do espetáculo. A peça propõe uma reflexão sobre a linguagem e os costumes do baiano. E para representar este "modus vivendi", o elenco é formado por Ana Mametto - em sua estreia como atriz - Alexandre Moreira, Denise Correia, Diogo Lopes Filho, José Carlos Júnior e o cantor e compositor Gerônimo Santana, que assina as canções inéditas do espetáculo. Após este final de semana, a programação irá continuar normal, com apresentações nos dias 24 e 31 de março, no Teatro Sesc Casa do Comércio, às 20h.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo Musical “De Um Tudo”
QUANDO: Sábados, 24 e 31 de março, às 20h
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) divulgou, nesta terça-feira (16), as atrações selecionadas para os projetos Carnaval do Pelô e Carnaval Pipoca 2018. Dentre os aprovados no edital estão: os trios Vozes do Samba, com Edil Pacheco, Luci Laura e Vânia Bárbara; e África Ancestral, com Pradarrum, Okwei Odilli e Ellen Oléria; e os projetos "De Ketu ao Gueto", com Larissa Luz, MV Bill e Rico Dalasam; "Seja o que você quiser", com Paulinho Boca de Cantor, Will Carvalho e Achiles Neto; "Transbahia", com Bruno Capinan, Bem Gil e Domenico Lancellotti e "Pelourinho Com Meu Amor", formado por Gerônimo, Jota Veloso e Ézio Novaes. Entre os destaques estão ainda nomes como Raimundo Sodré; Attooxxa; Márcia Castro, com o Trio Treta; Pedro Pondé; O Quadro; Sine Calmon; Maglore; Moreno Veloso; Mateus Aleluia; Manuela Rodrigues; Riachão; Bule Bule; Luedji Luna; Manuela Rodrigues; Ifá; Magary Lord; Dão e a Caravana Black; Ilê Aiyê; Virgilio; Retrofolia; Márcio Mello; Vivendo do Ócio, JosyAra; Banda Skanibais; Jadsa Castro; Bruna Barreto; Lucas Santtana; Ronei Jorge; Diamba; Aila Menezes e Gal do Beco. A lista completa dos projetos contemplados pelo edital está disponível na internet (clique aqui).
Bailinho de Quinta, Gerônimo e J. Velloso são as atrações que irão animar o Réveillon da Lua, que acontece a partir das 21h do dia 31 de dezembro, na Cantina da Lua, restaurante situado na Vila Caramuru, no Rio Vermelho. A festa, que está programada até o amanhecer do primeiro dia de 2018, terá ainda as participações do DJ Sanfoka e fanfarra. “Esse réveillon é uma maneira de reunir pessoas queridas em um local saudável, na companhia do mar. É a melhor maneira de confraternizar: com artistas que formam uma verdadeira constelação”, comenta Clarindo Silva, dono do estabelecimento e cicerone da festa, que terá ambiente decorado e serviço all inclusive. As entradas custam entre R$ 300 e R$ 400.
SERVIÇO
O QUÊ: Réveillon da Lua
QUANDO: Domingo, 31 de dezembro, das 21h às 4h
ONDE: Cantina da Lua, na Vila Caramuru - Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: Pista - R$300 | Mesa Bistrô: R$350 (por pessoa) | Mesa: R$400 (por pessoa)
Para celebrar o Dia do Samba, em 2 de dezembro, o Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador, receberá mais de 20 artistas em shows gratuitos, a partir das 18h. Participam do evento Mariene de Castro, Juliana Ribeiro, Lazzo, Edil Pacheco, Nelson Rufino, Walmir Lima, Roberto Mendes, Gerônimo, Gal do Beco, Claudete Macedo, Guiga de Ogun, Verônica Dumar, Luci Laura, Raimundo Sodré, Roque Bentenquê, Vânia Bárbara, Cláudia Costa, Fred Dantas, Neto Bala, Firmino de Itapuã, Muniz do Garcia e os grupos Bambas de Sampa e Cor do Brasil. Realizado há 45 anos em Salvador, com o objetivo de reafirmar as origens do samba e manter viva a memória nacional, o Dia do Samba tem direção geral de Edil Pacheco, direção de produção de Paulo Dourado, e patrocínio da Prefeitura de Salvador, através da SALTUR.
O cantor Gerônimo abre na primeira terça-feira de dezembro (5) a nova temporada do seu show “O Pagador de Promessas” no Pelourinho. As apresentações acontecem, sempre às terças-feiras, nas escadarias do Largo Pedro. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia). No repertório do show, que já é tradicional nas terças do pelô, estão sucessos como “É d’Oxum”, “Jubiabá”, “Beira do Mar” e “Agradecer e Abraçar”.
SERVIÇO:
O QUÊ: Gerônimo em “O Pagador de Promessas”
ONDE: Largo de Pedro Archanjo - Pelourinho - Salvador
QUANDO: Terça-feira, 5 de dezembro, às 20h
VALOR: R$ 20 e R$ 10 (meia)
A Vila da Regata Transat Jacques Vabre, localizada próxima à rampa do Mercado Modelo, em Salvador, e realizada de 12 a 24 de novembro, contará com uma programação cultural variada. Neste domingo (12), a banda Mametto se apresentará a partir das 17h, recebendo os velejadores que participam do evento internacional. Já na segunda-feira (13), às 10h, o prefeito ACM Neto abrirá oficialmente o espaço para a imprensa e recepcionará os participantes, admiradores e curiosos desta que é considerada a maior regata transatlântica do mundo. Na ocasião, também será instalado o Comitê Náutico de Salvador. As atrações musicais seguem durante todo o período de funcionamento da Vila da Regata, com apresentações de nomes, como Gerônimo, Márcia Short, Dan Miranda e Filhos de Jorge, sempre a partir das 19h. Com a participação de 37 barcos e 74 velejadores de oito países, incluindo uma dupla brasileira, a Transat Jacques Vabre teve início no último domingo (5), na cidade de Le Havre, na França. Integram a competição quatro classes de veleiros de oceano: Ultime, Multi50, IMOCA e Class40.
Anualmente, o festival abre inscrições para compositores de todo o Brasil. A iniciativa visa dar oportunidade e visibilidade a talentos que buscam fortalecer a cultura afrodescendente através das composições. Durante a edição, serão apresentadas canções que retratem a trajetória de vida de Maleiro, considerado um dos precursores da história da percussão na Bahia.
Além de Maleiro, outras personalidades que contribuem para o crescimento do afoxé e o empoderamento da população negra serão homenageados. Dentre eles, Alaíde do Feijão, João Jorge, Ivete Sacramento, Jorge Washington, Elísio Pitta e Gerônimo. Com início a partir das 19h30, o concurso tem entrada gratuita.
Concurso de Música do Afoxé Filhos do Congo
Data: 20/01
Local: Largo Quincas Berro D’Água
Horário: a partir das 19h30
Convidados: Gerônimo e Neto Bala
Entrada: Gratuita
Serviço
O QUÊ: Gerônimo e Urias Lima apresentam "Show da Independência"
QUANDO: Sexta-feira a domingo, 4 a 6 de setembro, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi (Sheraton da Bahia Hotel)
QUANTO: R$ 50 (couvert artístico)
O QUÊ: "Festa Imodesta" com Jota Veloso e convidados
QUANDO: Sexta e sábado, 5 e 6 de junho, às 20h30
ONDE: Café Teatro Rubi (Hotel Sheraton)
QUANTO: R$50 (preço único)
Serviço:
O QUÊ: Festa de coroação do Rei dos Palhaços do Rio Vermelho
ATRAÇÃO: O povo Pediu
QUANDO: 16/02 (domingo), a partir das 13h
ONDE: Restaurante Pós Tudo, Rua João Gomes, 87, Rio Vermelho
QUANTO: R$ 20,00
No repertório, o público pode esperar músicas como “Hoje só volto amanhã” de João Bernardo, “Quintal” de Matheus von Krueger e “Samba do Bem” de Germana Guilherme. Além disso, Karla busca influências no passado, resgatando canções como “Maçã do rosto", de Djavan, “Com a perna no Mundo”, de Gonzaguinha, “Trajetória”, de Arlindo Cruz e de "Samba à dois”, de Marcelo Camelo.
O show marcará o inicio da turnê nacional de lançamento da obra, patrocinada pela Natura Musical, e Karla conta que escolheu iniciar pela Bahia “por dar à estreia toda a força da boa terra, uma estreia com o pé direito, na terra onde o Brasil começou”.
O QUÊ: Karla da Silva – lançamento do disco Quintal com part. Ludmilah Anjos, Quésia Luz, Ju Moraes e Sandra Simões
ONDE: Sesc Senac Pelourinho - Largo do Pelourinho, nº 19.
Em um bate-papo descontraído com o nosso colunista James Martins, o polivalente artista Gerônimo fala sobre sua participação na minissérie global Brado Retumbante, em que interpreta um senador casado – e traído – pela personagem de Alinne Rosa. “Que me perdoe o namorado, é puramente técnico. Se rolar beijo, não se preocupe que não vou botar língua", prometeu. O filho d’Oxum também conta sobre a gravação do seu DVD, a insistência em sempre ser convidado para representar “cornos” e “viados” e sobre a sua esperança na música da Bahia. “Tenha certeza que nas penumbras da cidade existem artistas que vão surgir com força e potência", profetiza. Confira a conversa gravada em nossa redação!
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.