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O escritor baiano Fernando Vita está lançando “1964: O Golpe, o Capitão e o Pum do Maestro”, seu novo romance publicado pela Geração Editorial. A história se passa em Todavia, cidade fictícia do Recôncavo baiano, cenário já conhecido pelos leitores do autor. Com humor e olhar crítico, a narrativa acompanha a chegada de um militar ao município, em pleno clima de instabilidade que antecede o golpe de 1964.
Este é o sexto livro ambientado nesse universo criado por Vita, que já assinou títulos como “Cartas Anônimas”, “O Avião de Noé”, “República dos Mentecaptos” e “Désirée, a sexóloga que não sabia amar”. Apesar de estarem conectados pelo mesmo espaço imaginário, os romances funcionam de forma independente.
No novo livro, o capitão Ludovico César Roldão Ramos Neto desembarca na estação de trem ao meio-dia e é recebido com entusiasmo por autoridades locais e figuras influentes. Sua missão é instalar o primeiro Tiro de Guerra da região. Em pouco tempo, no entanto, seu jeito autoritário começa a causar estranhamento. Sua biografia vira assunto de rua, alvo de comentários e fofocas que se espalham com a mesma velocidade com que ele tenta impor disciplina à cidade.
A história se desenrola entre discursos, cerimônias e a curiosa rotina dos moradores, num enredo em que o cotidiano do interior nordestino se mistura a tensões políticas nacionais. Com tom satírico, o autor retrata personagens que transitam entre o cômico e o absurdo, enquanto o país mergulha em um novo regime.
Segundo Vita, a ideia do livro surgiu de lembranças da infância durante os dias do golpe e também de reflexões recentes sobre os riscos enfrentados pela democracia brasileira. Em carta aos leitores, ele explica que o romance é fruto de uma insistente inquietação e que a ficção serve aqui como forma de revisitar um passado ainda presente.
“1964: O Golpe, o Capitão e o Pum do Maestro” tem 312 páginas e está disponível em formato impresso e digital, com valores a partir de R$ 42.
Confira a capa do novo livro:
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.