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O Flamengo deu mais um passo no projeto de construção de seu novo estádio. Na manhã desta sexta-feira (29), o clube e a Prefeitura do Rio de Janeiro assinaram um termo de compromisso que garante a permanência do terreno do Gasômetro como área destinada à futura arena rubro-negra. O encontro aconteceu no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Com o acordo, o clube informou que seguirá conduzindo os estudos de viabilidade e desenvolvimento do projeto. Desde abril, três empresas foram contratadas para realizar análises detalhadas sobre as condições do terreno. A coordenação está a cargo da Arena Events + Venues, responsável pelo projeto básico do estádio.
Entre os levantamentos em andamento, o mais complexo é a análise da contaminação do solo, que está sob responsabilidade da Aecom. O estudo inclui investigação ambiental, atualização de avaliação de riscos, definição da estratégia de descontaminação e cálculo dos custos e prazos para execução da remediação.
Outra frente envolve o levantamento geotécnico, conduzido pela Soloteste, que fornecerá subsídios para cálculos estruturais, definição da tipologia e estimativas de custos das fundações da futura arena.
Já a empresa JDS é responsável pelas análises topográficas. O trabalho consiste em refinar características planialtimétricas, identificar interferências no local, avaliar impactos sobre a vegetação e apontar eventuais ações de compensação ambiental que possam ser exigidas pelos órgãos públicos.
ESTÁDIO DO FLAMENGO
O Flamengo tomou posse oficialmente do terreno do Gasômetro no dia três de outurbo. A cerimônia, realizada no Centro de Operações da Prefeitura, contou com a presença do presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, e foi acompanhada por videoconferência pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo prefeito Eduardo Paes.
Após a assinatura dos documentos, representantes do Flamengo e da Prefeitura realizaram um ato simbólico no terreno do Gasômetro. A aquisição do terreno foi possível após um acordo entre o clube, a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura do Rio de Janeiro. O Flamengo desembolsou um total de R$ 170 milhões pela área.
O clube carioca arrematou o terreno em leilão em julho de 2024 por R$ 138,2 milhões. Após perícia judicial e outras negociações, o valor final da aquisição foi definido em R$ 170 milhões.
Foto: Divulgação/Flamengo
Foto: Divulgação/Flamengo
Através das suas redes sociais, o Flamengo comunicou oficialmente na tarde desta sexta-feira (02) o pagamento do terreno do Gasômetro após ter vencido o leilão público realizado na última quarta-feira (31).
O Clube de Regatas do Flamengo informa que, nos termos do Edital LP-SMCG nº 001/2024, após a publicação do resultado final que declarou o clube vencedor do leilão, realizou o pagamento do valor total de R$ 138.195.000,00 ao Município do Rio de Janeiro. O Município do Rio de…
— Flamengo (@Flamengo) August 2, 2024
O Diário Oficial da Prefeitura do Rio de Janeiro confirmou na manhã desta sexta a vitória do Rubro-Negro Carioca. Com o pagamento realizado, o município agora vai repassar a propridade ao comprador (Flamengo) e apresentar o valor ao FII PM (Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha), que é gerido pela Caixa Econômica Federal, antiga dona do Gasômetro antes da desapropriação.
Foto: Divulgação
No caso do banco estatal e o FII PM não aceitarem o valor, a prefeitura vai depositar a quantia em juizo para ficar guardada no decorrer da discussão. Ao que tudo indica, a Caixa deve continuar na justiça para pedir um aumento no valor, como fez anteriormente com o Terminal Gentileza, na mesma região.
O dia 31 de julho ficará marcado para sempre na história do Flamengo. Na tarde desta quarta-feira, o clube comprou o terreno do Gasômetro em leilão realizado no Rio de Janeiro por volta das 14h30. O arremate do local foi feito pelos representantes do Rubro-Negro Carioca, que não tiveram concorrentes. Veja vídeo:
????| O TERRENO DO GASÔMETRO É OFICIALMENTE DO FLAMENGO!
— Planeta do Flamengo ???? (@fla_infos) July 31, 2024
"Homologo o resultado final, no valor de: R$ 138.195.000,00 e declaro vencedor do leilão o Clube de Regatas do Flamengo", disse o prefeito Eduardo Paes. pic.twitter.com/zSDOz8T3mO
O lance mínimo para a compra do terreno de 88,3 mil metros quadrados tinha o valor de R$ 138 milhões. Sem nenhum perigo, o Flamengo comprou o local pelo valor mínimo indicado no Diário Oficial desde o anúncio da desapropriação.
Para que a disputa pelo Gasômetro acontecesse, uma autorização da Presidência do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2) precisou ser validada, tendo em vista que a Caixa Econômica Federal entrou com uma liminar para impedir o evento na última terça-feira (30).
O recurso da Caixa chegou a ser aceito, mas o TRF 2 derrubou o recurso ainda nesta quarta, liberando a realização do evento. A Caixa Econômica, junto à União, devem continuar tentando recorrer para a suspensão dos efeitos causados pelo leilão.
O Flamengo planeja construir o maior estádio do Brasil, com capacidade para cerca de 80 mil torcedores, segundo o presidente Rodolfo Landim. A região do Gasômetro fica localizada no centro do Rio.
Foto: Divulgação
Em constante conversas com a prefeitura do Rio de Janeiro, o Flamengo avançou nas tratativas de tirar o projeto do seu estádio próprio do papel. Na manhã desde domingo (23), o prefeito Eduardo Paes, confirmou a desapropriação do terreno do Gasômetro para auxiliar o Rubro-Negro Carioca.
O decreto de desapropriação do terrno será publicado pela prefeitura nesta segunda-feira (24). O local pertencia a um fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica Federal, mas no entanto, o banco não chegou a um acordo com o Flamengo nas negociações pelo local.
''Hoje eu estou aqui em um dos momentos mais tristes da minha vida como prefeito para dar um recado pra tal da Nação Rubro-Negra, né? Agora, eu sei diferenciar o que canta meu coração, que diz meu coração, que é cruzmaltino'', contou Eduardo, em tom irônico e bem humorado.
O prefeito do Rio se pronunciou nas redes sociais para comunicar a decisão e revelou que o projeto teve auxílio do deputador federal Pedro Paulo, aliado político. Veja:
Após o manifesto do prefeito, o Urubu rapidamente emitiu uma nota oficial nas redes sociais, agradecendo a ação promovida pelos políticos, anunciando pela primeira vez que dará segmento ao mais novo projeto de construção do novo estádio. Ainda não há mais detalhes ou previsão do início da obra.
Confira o comunicado oficial do Rubro-Negro:
''O Clube de Regatas do Flamengo parabeniza a decisão da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro em desapropriar o terreno do Gasômetro, na região portuária.
A decisão do prefeito Eduardo Paes reconhece o interesse público envolvido e propicia um passo importantíssimo na realização do projeto para erguer o estádio próprio do Flamengo, sonho de toda a Nação Rubro-Negra.
A diretoria do Flamengo tem plena consciência da importância desta obra tanto para o nosso clube como também para a revitalização de uma das mais tradicionais áreas de nossa cidade.
Nosso projeto prevê um enorme investimento financeiro no local, capaz de ajudar na transformação de toda a região do entorno do novo estádio, valorizando em muito a área e entregando para a nossa cidade um novo e moderno espaço, tanto de entretenimento quanto comercial.
Ganharão a cidade e todos os cariocas. Ganharão o Flamengo e toda a Nação Rubro-Negra.
Fica o nosso registro dos mais sinceros agradecimentos ao prefeito Eduardo Paes e ao Deputado Federal Pedro Paulo pela sensibilidade que ambos sempre tiveram a respeito deste tema e pela visão empreendedora e positiva em relação ao desenvolvimento econômico e social da cidade do Rio de Janeiro''
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).
