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O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Junior afirmou, nesta quarta-feira (21), que o almirante Almir Garnier Santos, ex-chefe da Marinha, colocou as tropas da força “à disposição” do ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi dada em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) em meio a investigações de suposta tentativa de golpe de Estado de 2022.
“Em uma dessas reuniões, eu tenho uma visão muito passiva do almirante Garnier. Eu lembro que Paulo Sérgio, Freire Gomes e eu conversávamos mais, debatíamos mais, tentávamos demover o presidente. Em uma dessas (reuniões), chegou o ponto em que ele falou que as tropas da Marinha estariam à disposição do presidente”, contou o ex-comandante da aeronáutica.
Em outro depoimento, feito à Primeira Turma da Corte, o brigadeiro também contou que ele e o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, estavam alinhados, e que Garnier tinha uma posição isolada.
“Infelizmente, uma vez falei a ele que nada pode ser tão pior para as Forças Armadas que não ter uma postura de consenso, e, talvez isso tenha sido o mais difícil, o almirante Garnier não estava na mesma postura que Freire Gomes e eu”, contou ele.
O ex-comandante da aeronáutica foi indiciado no processo como testemunha, em acusação feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Um dos 37 nomes indiciados em um inquérito da Polícia Federal, o vice-almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, já recebeu o título de Cidadão Baiano pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em maio de 2018. Segundo publicação do Aratu On, a homenagem foi proposta pelo deputado estadual Ângelo Almeida (PSB).
Na ocasião, Garnier celebrou a honraria e ressaltou acerca da relevância da Marinha do Brasil. O vice-almirante ainda relacionou o vínculo histórico entre os baianos e a força naval.
No ato, o antigo comandante ainda indicou sobre a participação da Marinha na luta pela independência do país, principalmente na Baía de Todos-os-Santos, cenário de batalhas onde marinheiros da flotilha itaparicana enfrentaram a esquadra portuguesa em 1823.
Na época, o governador da Bahia era o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa. Além de Almir, a lista dos indiciados pela PF ainda conta com os nomes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.
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Pérolas do Dia
Nelson Leal
"Neto me convidou para coordenar a campanha, e acho que esse é o melhor caminho para a Bahia. Neto fez uma administração primorosa e extraordinária em Salvador, e vai promover a mesma transformação que o nosso estado está precisando".
Disse o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP) ao anunciar nesta sexta-feira (7) o rompimento com o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e declarou apoio ao ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto