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galos de briga
Uma ação da Polícia Militar fechou um criatório de galos nesta quinta-feira (22) em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. O local, situado no bairro Casas Novas, abrigava 13 aves que eram preparadas para competições.
Foto: Reprodução / Radar News
Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, a ação foi resultado de denúncias anônima de maus-tratos, com mutilações e escoriações. Durante a vistoria da Cippa, especializada da PM na polícia ambiental, foram encontradas seringas e medicamentos usados nas aves, além de evidências de que os animais eram mantidos em condições inadequadas de acondicionamento.
As aves também apresentavam sinais de cirurgias mutilantes, como a retirada de cristas e cortes das esporas. O proprietário do criatório admitiu as condições do local e foi alvo de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), lavrado pelo crime de maus-tratos. Não foi informado para onde as aves foram encaminhadas.
Uma ação resgatou quatro galos de rinha de briga na tarde desta segunda-feira (27) em Seabra, na Chapada Diamantina. As aves estavam dentro da cabine de um caminhão. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), elas estavam encobertas e amarradas, com restrição de movimento, privação de luz e sem circulação de ar, o que caracteriza condições de maus-tratos.
O flagrante ocorreu após ordem de parada ao veículo. Aos agentes, o motorista contou que avistou os galos com crianças em Barreiras, no Extremo Oeste baiano, e que resolveu pegar os animais para criá-los na casa dele, situada em Jataúba (PE). Com isso, os galos iriam percorrer um trajeto de 1,4 mil quilômetros em condições precárias.
Na ação, o motorista, de 29 anos, foi enquadrado na Lei de crimes ambientais e teve de firmar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ele ainda foi informado das consequências do ato, se comprometendo a comparecer em juízo quando intimado. Já os animais foram levados para uma unidade do órgão ambiental de Seabra. O caminhão foi recolhido ao pátio da PRF por infrações de trânsito.
Ainda segundo a PRF, as rinhas, lutas ou brigas de galo são tidas como “lazer”. A prática é antiga no país com apostas em dinheiro em ambientes clandestinos. No entanto, acrescenta a PRF, a prática envolve maus-tratos, mutilações, ferimentos e abusos físicos.
“Em muitos casos, as penas da cabeça e da parte superior da coxa são arrancadas para que fiquem expostas a fim de exibir a musculatura e há relatos de usos de substâncias químicas metabólicas a fim de aumentar sua “competitividade”, extremamente prejudiciais à saúde dos animais”, diz a nota.
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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.