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gabinete do odio
Antes do depoimento do sargento Luís Marcos dos Reis, que atuou na Ajudância de Ordens do então presidente Jair Bolsonaro, os membros da CPMI do 8 de janeiro aprovaram, nesta quinta-feira (24), alguns requerimentos que tiveram acordo entre as bancadas de governo e de oposição. Um dos requerimentos autoriza a quebra de sigilos bancários da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
A comissão também quebrou o sigilo do hacker Walter Delgatti Neto, que teria participado de uma trama para desacreditar as urnas eletrônicas. A CPMI também aprovou a quebra do sigilo telefônico do investigado, assim como também de Bruno Zambelli, irmão da deputada.
Entre os requerimentos aprovados estão ainda a reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que permaneceu calado quando compareceu à CPMI. Outro convocado foi o segundo-tenente e ex-ajudante Osmar Crivelatti, investigado na Polícia Federal no caso da venda de jóias sauditas do ex-presidente.
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Quebras de sigilo telefônico foram aprovadas também em relação ao ex-funcionário da Presidência na gestão Bolsonaro, Tércio Arnaud Tomaz. O ex-assessor é acusado de comandar o chamado "Gabinete do Ódio", que divulgava fake news e discurso de ódio nas redes sociais e internet.
A CPMI também aprovou requerimentos que solicitam informações ao Exército sobre processos instaurados para investigar militares que deveriam ter protegido o Palácio do Planalto no dia dos atos antidemocráticos.
O youtuber Felipe Neto acusou grupos de extrema-direita de criarem perfis falsos com seu nom em sites de conteúdo pornográfico. Segundo ele, a intenção seria a de vincular sua imagem a atos de "pedofilia e escatologia".
A estratégia, segundo denunicou o criador de conteúdo, consiste em criar contas, expô-las e logo em seguida apagá-las, para que pensem que foram excluídas por ele por ter sido "descoberto".
1) Nova estratégia do gabinete do ódio contra mim:
— Felipe Neto (@felipeneto) February 6, 2021
Criam perfis em redes de relacionamento e sites pornô usando meu nome e email, consomem conteúdo q possa remeter a pedofilia e escatologia.
Aí eles fazem o "exposed", em seguida apagam os perfis e dizem q eu mesmo apaguei.
"Ao apagar os perfis, eles apagam os registros de que foram eles próprios que criaram tudo. Aí usam isso pra fingir que eu vi as denúncias e que eu próprio corri pra apagá-las", disse Felipe Neto em uma publcação em seu Twitter neste sábado (6).
2) Reparem como a estratégia é pensada, planejada, tem mta gente trabalhando nisso.
— Felipe Neto (@felipeneto) February 6, 2021
Ao apagar os perfis, eles apagam os registros de q foram eles próprios q criaram tudo. Aí usam isso pra fingir q eu vi as denúnciar e eu próprio corri pra apagar.
Ele afirmou que sua equipe jurídica está "mapeando todas as contas que arquitetam esses ataques" e o caso será levado para o Ministério Público.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).