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Quatro brasileiras investigadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) estão presas após entrarem ilegalmente nos Estados Unidos. Três dos quatro foram detidos um dia após a posse de Donald Trump. Informações são do portal UOL.
As quatro mulheres se encontravam na Argentina e foram para os Estados Unidos em busca de asilo no governo Trump, após determinação de Alexandre de Moraes de extradição nas manifestações de 2023.
A primeira a tentar atravessar a fronteira foi Raquel de Souza Lopes, de 52 anos, que tentou adentrar o país no dia 12 de janeiro. Ela é acusada de depredar o Palácio do Planalto e condenada a 17 anos de prisão.
Já as outras três, Rosana Maciel Gomes, de 51 anos, Michely Paiva Alves, de 38 anos, Cristiane da Silva, de 33 anos, de Balneário Camboriú, tentaram entrar no país no dia 21 de janeiro, um dia após a posse de Donald Trump.
Rosana, natural de Goias, foi condenada a 14 anos de prisão. Sua defesa alega que ela "entrou em estado de choque" ao ver a depredação no local.
Michely, originária de Limeira (SP), responde por cinco crimes e já tem um mandado de prisão em aberto. Ela, supostamente, teria organizado uma viagem com mais de trinta pessoas de sua cidade até Brasília.
Cristiane, de Balneário Camboriú (SC), foi condenada a um ano de prisão por incitação aos atos golpistas.
Uma ponte caiu e deixou sete vítimas em uma cidade boliviana perto da fronteira com os estados brasileiro de Mato Grosso e Rondônia. Entre os mortos estavam uma mulher grávida e um grupo de indígenas locais.
A ponte desabou, de repente, enquanto um veículo passava sobre ela. Inaugurada em 2010, a estrutura sobre o rio Rapulo, em Santa Ana de Yacuma, custou US$ 10 milhões e foi aclamada pelo então presidente Evo Morales como uma enorme ajuda. Segundo ele, um trajeto que antes era feito em nove horas, passou a ser feito em segundos.
De acordo com o G1, um grupo de indígenas descansava sob a ponte quando o acidente aconteceu. Além dos indígenas, os integrantes do veículo também vieram a óbito. O grupo vivia em uma aldeia local e tinha o costume de vender produtos na cidade em um barco.
Moradores da região manifestaram que a ponte nunca passou por manutenção. Segundo a imprensa local, a ponte era sustentada por cabos, presos em dois pilares, que podem ter sofrido corrosão com o tempo por conta da falta de manutenção.
Diferente de quando se pronunciou, no último fim de semana, durante sua passagem pela COP28, em Dubai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar sobre a Guiana, mas não se referiu ao conflito territorial com a Venezuela. Durante a edição desta terça-feira (5) da live “Conversa com o Presidente”, transmitida de Berlim, na Alemanha, onde cumpre agenda oficial, Lula anunciou que visitará a Guiana no próximo ano, sem citar a disputa que envolve a região do Essequibo.
No último domingo (3), Lula havia defendido o diálogo entre Venezuela e Guiana para a solução do impasse, e pediu “bom senso” aos dois países em meio a disputa pela região que equivale a 70% do atual território guianense. “O que a América do Sul não está precisando é de confusão. Não se pode ficar pensando em briga. Espero que o bom senso prevaleça”, disse o presidente brasileiro.
Nesta terça, o presidente Lula adiantou que vai fazer apenas duas viagens ao exterior em 2024, e que se dedicará a visitar todas as regiões do Brasil. Entre as viagens estaria uma ida à Guiana.
“Ano que vem eu tenho duas viagens que eu quero fazer, uma é para uma reunião da União Africana, dos 54 países da África, que vai ser em Addis Ababa, na Etiópia. E a outra é na Guiana, uma reunião dos países do Caricom. Essas eu quero participar porque eu tenho interesse em falar sobre democracia, sobre sistema ONU, sobre financiamento. O restante dos 365 dias se preparem porque eu vou percorrer o Brasil”, afirmou Lula.
Ao falar no último domingo, Lula ainda não sabia do resultado do referendo consultivo realizado pelo governo de Nicolás Maduro. Um total de 95% dos venezuelanos que participaram do referendo aprovou medidas que podem resultar na anexação de parte do território do Essequibo, que é rico em petróleo e se encontra na Guiana.
A tensão na fronteira norte do Brasil é um desafio à política externa do governo Lula, que é aliado do presidente Nicolás Maduro. Enquanto a diplomacia se move com cuidado sobre o tema, o Ministério da Defesa se movimenta para garantir a segurança na região fronteiriça entre o Brasil e a Guiana.
Nesta segunda (4), o Exército brasileiro enviou 20 blindados a Pacaraima, em Roraima, para reforçar a sua presença no local. Segundo o ministro da Defesa, José Múcio, o deslocamento das unidades já estava programado para dar apoio em operações contra o garimpo ilegal, mas as unidades blindadas também poderão ser usadas para garantir a segurança na zona.
Os blindados são do modelo “Guaicuru”, e vão sair de unidades no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, onde ficam armazenados. O tempo de transporte deve ser de pelo menos um mês. As viaturas blindadas multitarefa sobre rodas 4X4 LMV-BR, da IDV, foram incorporadas há pouco tempo ao Exército, e receberam o nome de “Guaicuru” em homenagem a uma tribo indígena guerreira, que habitava os sertões do Centro-Oeste brasileiro e que era famosa por utilizar cavalos para caçar e atacar seus inimigos.
O Exército brasileiro também aumentou para 130 o efetivo para o patrulhamento na fronteira com a Venezuela. O Pelotão Especial de Fronteira de Pacaraima, em Roraima, que normalmente opera com 70 homens, ganhou o reforço de mais 60 militares na semana passada.
E ao mesmo tempo em que o Exército brasileiro decidiu se mover para reforçar o seu efetivo na fronteira, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um alerta aos Estados Unidos, para que não se envolvam no assunto Essequibo e nem nas questões com a Guiana. “Estados Unidos, eu aconselho, longe daqui. Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam este assunto em paz”, disse Maduro.
Já o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, afirmou nesta segunda (4) que o governo de Joe Biden apoia uma solução pacífica para a disputa de fronteira entre Venezuela e Guiana e acredita que ela não pode ser resolvida por meio de um referendo. “Isso não é algo que será resolvido por um referendo”, destacou Miller.
De sua parte, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, esteve no último domingo na região de Essequibo, e não poupou críticas ao seu colega venezuelano, acusando-o de mobilizar a população com o intuito de “roubar” terras do país vizinho.
“Enquanto na Venezuela testemunhamos um governo incentivando seu povo a roubar terras de seus vizinhos, aqui na Guiana estamos mobilizando a população de Essequibo para construir um futuro promissor”, disse Irfaan Ali, que completou dizendo não ter receios em relação à possível investida militar das forças armadas de Nicolás Maduro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.