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francisquinho nascimento
Um dos 17 alvos de mandado de prisão preventiva da Operação Overcleam, deflagrada nesta terça-feira (10), foi preso em Campo Formoso, no Piemonte Norte do Itapicuru. Trata-se de Francisquinho Nascimento (União), vereador reeleito do município e primo do deputado federal Elmar Nascimento (União).
Segundo o UOL, Francisquinho Nascimento também foi secretário-executivo da prefeitura, comandada pelo irmão de Elmar, Elmo Nascimento (União), que foi reeleito neste ano. Além de Campo Formoso, o cumprimento dos mandados ocorrem em Salvador, Lauro de Freitas, Mata de São João [ambas na Região Metropolitana], Jequié e Itapetinga, no Sudoeste; e Wagner, na Chapada Diamantina. A operação ainda ocorre em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e Palmas (TO).
Conforme a Polícia Federal (PF), apenas neste ano, a organização criminosa é acusada de operar um esquema de desvio de emendas parlamentares via Departamento de Obras contra a Seca (DENOCS) na Bahia. Neste ano, o grupo é suspeito de movimentar em torno de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos.
A Overcleam ainda cumpre 43 mandados de busca e apreensão e o bloqueio de R$ 162,4 milhões, soma que seria oriunda dos crimes investigados, o que inclui aeronaves, imóveis de alto padrão, barcos e veículos de luxo.
Em Salvador, policiais foram vistos na Mansão Adelaide, na região do Comércio. Oito servidores do órgão investigado foram afastados das funções.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).