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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

fiocruz

Síndrome Respiratória Aguda Grave registra queda em grande parte do Brasil, diz Fiocruz
Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) obteve queda em grande parte do Brasil, mostrando uma tendência de reversão da doença. Os dados foram divulgados no boletim InfoGripe nesta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro. 

 

A queda é associada à interrupção do crescimento ou queda das hospitalizações pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças pequenas e de influenza A em idosos.Segundo a Agência Brasil, a análise dos especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou  estabilidade nos casos de SRAG por Covid-19, que continuam baixos na maioria dos estados.

 

As notificações pela enfermidade registraram um pequeno aumento da doença no Estado do Rio de Janeiro. Os casos de SRAG nas crianças, relacionados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), estão elevados na maioria do país, com exceção do Tocantins e Distrito Federal.

 

Já entre os idosos, associados à influenza A, estão em níveis de moderado a muito alto nos estados da região Centro-Sul, além de alguns estados do Norte (Amapá, Rondônia e Roraima) e do Nordeste (Alagoas, Sergipe, Maranhão e Paraíba).

 

O InfoGripe constatou a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com tendência de aumento na população idosa, associada à influenza A em alguns estados do Nordeste (Paraíba e Sergipe). Existe a possibilidade de aumento de SRAG em crianças, associadas ao VSR em Roraima.

Operação policial dentro da Fiocruz resulta em uma morte e deixa uma funcionária ferida
Foto: Leonardo Oliveira/FioCruz

Uma operação policial realizada dentro das instalações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na última quarta-feira (8), causou a morte de um dos gerentes do tráfico na favela do Mandela, que integra o Complexo de Manguinhos, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), conforme informação da Polícia Civil (PC).

 

A ação policial alterou a rotina da Fundação, cujo campus fica ao lado do Complexo de Manguinhos. A instituição científica, vinculada ao Ministério da Saúde, compartilhou uma nota denunciando que os agentes envolvidos entraram descaracterizados em suas instalações sem comunicado prévio e sem pedir autorização.

 

Na nota, a instituição classificou a ação da Polícia Civil como "arbitrária" e considerou que a vida de trabalhadores, pesquisadores e estudantes foram colocadas em risco. "Até o início da tarde (de quarta), a operação da Polícia Civil continuava dentro da Fiocruz", acrescenta o texto. A instituição decidiu adotar o sistema de trabalho remoto, nesta quinta-feira (9)

 

O número de mortos pode ser maior. A Polícia Civil afirma que dois criminosos foram alvejados e caíram no rio que corta a região. Eles são alvos de buscas com mergulhadores. Outro atingido durante os confrontos foi socorrido e levado para um hospital. Não foram fornecidas informações sobre seu estado de saúde.

 

Durante a movimentação, uma bala atingiu o vidro de uma das paredes do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, onde são fabricadas as vacinas da Fiocruz e outros medicamentos. Uma funcionária foi ferida por estilhaços e precisou receber atendimento médico.

 

A movimentação se deu no âmbito da Operação Torniquete, que tem como objetivo combater o roubo e a receptação de cargas, minando assim o financiamento das atividades das facções criminosas.

 

"A investigação que se inicia a partir disso vai apontar se houve colaboração espontânea com o tráfico de drogas, uma vez que imagens mostram um veículo a serviço da instituição auxiliando na fuga de criminosos", diz o texto. A nota aponta ainda que traficantes muitas vezes buscam abrigo em prédios públicos e cita episódio de 2011, quando cinco homens foragidos da Justiça foram presos dentro da Fiocruz quando tentavam usar o campus como rota de fuga.

 

A Polícia Civil alega que o tiro que atingiu o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos foi disparado por indivíduos ligados à facção que atua na região.

Fiocruz aponta alta de covid-19 no país; Bahia tem tendencia de aumento das ocorrências no curto prazo
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz indicou uma tendência alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao covid-19 em alguns estados do Brasil. No levantamento Infogripe divulgado nesta quinta-feira (19), um dos estados apontados com o crescimento é o Ceará, onde o cenário dessas ocorrências já tinha sido notificado na edição anterior da publicação.  

 

Os números correspondem à semana epidemiológica que vai de 8 a 14 de dezembro. Minas Gerais, Sergipe, Distrito Federal, Rondônia também estão no mesmo contexto do estado cearense. Existe ainda, segundo o boletim, tendência de aumento de casos no curto prazo na Bahia, Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, além do DF e do CE. 

 

De acordo com a fiocruz, os casos envolvem principalmente pacientes idosos, que estão mais suscetíveis aos efeitos mais adversos da infecção pelo coronavírus causador da covid-19. A pesquisa mostrou também aumento de ocorrências de SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos, associados principalmente ao rinovírus no Acre, Distrito Federal, Minas Gerais e Sergipe. 

 

Analisando as últimas quatro semanas epidemiológicas analisadas, a covid-19 esteve relacionada a 31,1% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. Já o rinovírus representou 38,6%. Além disso, cerca de 7,9% estiveram associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), 7,6% à influenza A e 7,3% à influenza B.

Violência aumenta risco de internação psiquiátrica entre jovens, afirma estudo da Fiocruz em parceria com Universidade de Harvard
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

Segundo o estudo realizado pela Fiocruz Bahia em parceria com a Universidade de Harvard, crianças, adolescentes e jovens com baixa renda, vítimas de violência, têm cinco vezes mais risco de precisar de uma internação psiquiátrica.

 

Se forem analisadas apenas crianças, o risco aumenta para sete vezes. As taxas de incidência de hospitalização também apresentaram grande disparidade. Jovens que sofreram violência entre si são 80,1 por 100 mil pessoas ao ano, enquanto os que não sofreram são 11,67 por 100 mil.

 

Após analise de dados de mais de 9 milhões de pessoas com baixa renda, de 5 a 24 anos, entre 2011 e 2019, o estudo identificou cerca de 5,8 mil que já tinham sido internadas por algum transtorno mental, como causa primária ou secundária.

 

O estudo utilizou dados do Sistema de Informações Hospitalares, referentes a internações voluntárias ou não, e também do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. No Brasil, desde 2011, os serviços de saúde são obrigados a notificar todos os casos de pacientes que sofreram alguma violência física - de caráter sexual ou não - ou psicológica. 

 

A pesquisadora associada ao Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz Bahia Lidiane Toledo disse que em todas as faixas etárias o registro prévio de notificação de violência foi o principal fator associado ao risco de internação psiquiátrica. "Jovens com condições socioeconômicas mais desfavoráveis também apresentaram maior risco de internação psiquiátrica”. 

 

"Sofrer violência é um grande fator de estresse psíquico, particularmente se a gente considerar os primeiros estágios da vida. A violência está associada não somente a traumas agudos, mas também a repercussões negativas, como, por exemplo, a deterioração da saúde mental durante o curso da vida. Então é importantíssimo não só o acolhimento imediato das vítimas de violência, mas também o acompanhamento de longo prazo", explica Lidiane.

Eleições na Fiocruz: Mario Moreira é reeleito e permanece na instituição até 2028
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Mario Moreira vai exercer mais um mandato (2025-2028) na presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Sem adversários na disputa, ele teve 2.901 dos votos de servidores públicos da instituição, em um total de 3.546, o que representou 81,8% dos votos válidos, e foi reeleito para o comando da instituição.

 

O resultado será encaminhado para homologação do Conselho Deliberativo, depois para a ministra da Saúde, Nísia Trindade e para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que decidirão sobre a nomeação.

 

“Meu empenho vai ser em torno da manutenção da importância da Fiocruz. Nossa instituição se encontra num momento de inflexão institucional e temos que nos unir e debater para que possamos pactuar o projeto da Fiocruz do futuro. Nós temos uma responsabilidade muito grande pela frente. Temos uma herança nas mãos, um patrimônio do qual não podemos descuidar”, disse o presidente reeleito.

 

TRAJETÓRIA

 

Mario Moreira está na Fiocruz desde 1994. Ele é doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Paraná, com estágio doutoral na Universidade de Coimbra, em Portugal; mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); e mestre em Gestão de Tecnologias e Inovação pela Universidade de Sussex, no Reino Unido.

 

Em 2017, tornou-se vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz. Foi eleito para o cargo de presidente da Fiocruz em março de 2023. O processo eleitoral foi aberto para conclusão do mandato de Nísia Trindade Lima, convidada para assumir o Ministério da Saúde.

Casos de covid-19 registram queda no Brasil em novo boletim
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, nesta quinta-feira (17), o novo boletim do Infogripe com os números de casos de covid-19 no Brasil. De acordo com o levantamento, houve uma queda de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 em especialmente na Região Centro-Sul, durante a semana de 6 a 12 de outubro. 

 

O estudo tem como referência as informações inseridas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sive-Gripe). Foi registrado que em todo o Brasil há um sinal de queda nos casos de SRAG, na tendência de longo, que leva em consideração as últimas 6 semanas e em curto prazo que classifica as últimas três semanas. 

 

De acordo com a Agência Brasil, a queda está associada à diminuição da covid-19 e ao rinovírus em diversos estados. Rinovírus é o vírus que causa a maioria dos resfriados comuns. A incidência de SRAG por covid-19 apresentou maior impacto em crianças pequenas e idosos. Já a mortalidade está sendo mais elevada entre idosos a partir de 65 anos de idade.

 

Na lista dos estados, apenas Mato Grosso e Pernambuco continuam com o aumento dessas enfermidades. O território pernambucano é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, principalmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos de idade. Além disso, o estado nordestino ainda obteve um crescimento de casos de SRAG por covid-19 na população adulta e idosa. 

 

Nos números da última semana, a prevalência por SRAG foi de 14% Influenza A; 8,3% Influenza B; 5,3% vírus sincicial respiratório; 32,1% rinovírus e 26,7% SARS-CoV-2 (covid-19). Em 2024, já foram notificados 144.365 casos de SRAG, sendo 68.633 (47,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 60.146 (41,7%) negativos e ao menos 7.923 (5,5%) aguardando resultado laboratorial.

 

Já nos casos positivos do ano corrente, 17,9% são Influenza A; 1.2% Influenza B; 37,5% vírus sincicial respiratório; 25,1% rinovírus e 18,9% SARS-CoV-2 (covid-19). Foram notificados cerca de 8.817 óbitos por SRAG, sendo 4.575 (51.9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. A prevalência entre os casos positivos foi de 28,7% para influenza A; 13% para influenza B; 9% para VSR; 8,5% para rinovírus e 52% para covid-19. A Bahia não entrou na lista dos estados com casos em evolução. 

Pesquisa aponta que surto recente de febre Oropouche foi causado por nova linhagem viral
Foto: Divulgação / Conselho Federal de Farmácia

Pesquisa liderada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que o início do surto de febre Oropouche em 2024 foi causado por uma nova linhagem viral que surgiu na Região Amazônica. Os resultados do estudo constam em um artigo revisado por pares e aceito na revista científica internacional Nature Medicine. A versão preliminar já foi divulgada na semana passada para garantir o compartilhamento antecipado dos achados, mas o texto ainda passará por novas revisões antes da divulgação definitiva.


O súbito aumento da transmissão da doença nos dois primeiros meses de 2024 gerou um alerta epidemiológico no Amazonas. As preocupações cresceram com o avanço das ocorrências, que chegaram a todas as regiões do país. Mas dados dos anos anteriores já vinham sendo monitorados com mais atenção pelas autoridades sanitárias.


Entre agosto de 2022 e fevereiro de 2024, foram contabilizadas mais de 6 mil ocorrências de febre Oropouche em cerca de 140 municípios da Região Norte. A pesquisa da Fiocruz envolveu o sequenciamento do genoma de vírus referentes a 382 casos registrados em quatro estados: Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. As análises revelaram que as infecções foram causadas pela nova linhagem do vírus causador da doença, identificada por OROV BR-2015-2024. 


Considerada as características genéticas do patógeno, os pesquisadores avaliam que seu surgimento se deu, provavelmente, entre os anos de 2010 e 2014 no estado do Amazonas. A nova linhagem seria fruto de um rearranjo genético entre cepas que circulavam no Brasil e outra com circulação no Peru, Colômbia e Equador. Desde então, ela teria se espalhado silenciosamente até provocar a epidemia recente.


Rearranjos genéticos, como o que deu origem à OROV BR-2015-2024, ocorrem quando uma mesma pessoa ou animal é infectado simultaneamente por duas linhagens virais diferentes. Assim, no processo de replicação viral, pode surgir uma cepa que combina elementos dos dois patógenos.


De acordo com nota divulgada nesta sexta-feira (27) pela Fiocruz, os pesquisadores concluíram que a OROV BR-2015-2024 apresenta alterações na superfície da partícula viral que podem facilitar o escape de anticorpos. 


"Pessoas infectadas anteriormente pelo vírus Oropouche podem ter proteção reduzida contra a nova linhagem. Além disso, um estudo preliminar, feito por outro grupo de cientistas, e ainda não revisado por pares, indica que a nova cepa se replica mais rapidamente nas células do que a primeira linhagem do vírus Oropouche isolada no Brasil, nos anos 1960", registra o texto.


A febre Oropouche é uma doença causada por um arbovírus. Não existe tratamento específico, mas o paciente deve permanecer em repouso e ter acompanhamento médico. Podem ser prescritos analgésicos e antitérmicos comuns para aliviar os sintomas, que são muito parecidos com os da dengue. Eles duram geralmente entre 2 e 7 dias e incluem febre, dor de cabeça, dor nas costas e nas articulações, podendo ainda ocorrer tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos. Em alguns casos, há também ocorrência de encefalite.


A transmissão, no entanto, não ocorre pela picada do Aedes aegypti e sim de outros mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Eles se proliferam principalmente durante períodos de calor em ambientes úmidos, como em áreas próximas a mangues, lagos, brejos e rios. Mas não são restritos a áreas rurais, estando presente em espaços urbanos com disponibilidade de água e matéria orgânica, sobretudo próximo a hortas, jardins e árvores. O Culex quinquefasciatus, uma das espécies popularmente chamada de pernilongo, também pode atuar eventualmente como vetor.


No Brasil, surtos esporádicos da doença têm sido registrados na Região Amazônica desde a década de 1970. Durante a recente disseminação, casos da doença foram  registrados em todas as regiões do país. Embora uma parcela deles sejam ocorrências importadas, envolvendo viajantes que retornaram da Região Amazônica, diferentes estados também detectaram infecções de transmissão local.


Em julho desse ano, foram registradas na Bahia as primeiras mortes pela doença já ocorridas no mundo. A situação tem gerado preocupações de organismos sanitários nacionais e internacionais.


MUDANÇAS CLIMÁTICAS

 

Os pesquisadores alertam que surtos e epidemias geralmente surgem por uma combinação de fatores e levantam a possibilidade de que a disseminação recente da febre Oropouche tenha sido influenciada pelas mudanças climáticas, que vêm gerando eventos extremos na Amazônia. Junto com o desmatamento e a degradação ambiental, essas alterações no clima poderiam afetar o comportamento do mosquito vetor, contribuindo para maior exposição da população. Essa hipótese ajudaria a explicar porque a nova linhagem circulou por quase 10 anos antes de causar um surto de grandes proporções.


O estudo também confirmou o padrão sazonal da febre Oropouche. Foi observada uma alta disseminação do vírus nas estações chuvosas e transmissão baixa, embora persistente, nas estações secas. Esta dinâmica estaria associada à maior proliferação do vetor no período de chuvas.


Os pesquisadores concluíram ainda que a disseminação da doença ocorreu pela combinação entre deslocamentos de vetores e de seres humanos infectados. "Em cerca de dois terços dos casos, a dispersão do vírus foi compatível com o alcance de voo dos insetos, ficando abaixo de 2 km por dia. No entanto, em aproximadamente um terço dos registros, foi observada uma dispersão de mais de 10 km por dia, indicando associação com o deslocamento humano", registra a nota de divulgação da Fiocruz.


O estudo mobilizou unidades da Fiocruz sediadas em cinco estados: Rio de Janeiro, Amazonas, Rondônia, Pernambuco e Paraná. O trabalho também contou com a cooperação de unidades dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens), que são integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ficam sob gestão dos governos estaduais. Houve ainda envolvimento de outros órgãos públicos e instituições científicas.

Casos de rinovírus e covid-19 registram crescimento na Bahia, diz boletim da Fiocruz
Foto: Reprodução Sesab

O boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que os casos de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registraram aumento na Bahia, Sergipe, Paraíba e Goiás e São Paulo. O levantamento divulgado nesta quinta-feira (22), mostrou que a maior ocorrência nesses estados é de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade.

 

A cidade de Salvador apareceu na lista de capitais que apresentaram crescimento nos casos de SRAG do boletim, junto com Aracaju, Maceió, João Pessoa, Brasília, Goiânia e São Paulo. A análise foi realizada no período de 11 a 17 de agosto. 

 

Já nos dados nacionais, os casos de SRAG oscilaram nas últimas seis semanas e tiveram indícios de aumento nas últimas três semanas. As situações de SRAG por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A estão mantendo tendência de queda na maior parte do Brasil. 

 

Durante as quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos tiveram prevalência de 22,6% por VSR; 19,4% por Sars-CoV-2 (covid-19); 16,3% por influenza A; e 1,8% por influenza B.

 

No ano epidemiológico 2024, foram localizados 115.152 casos de SRAG. Desse total, 55.912 (48,6%) tiveram notificações positivas, 45.477 (39,5%) negativo, e ao menos 7.499 (6,5%) esperam resultado, segundo publicação da Agência Brasil. Na lista dos casos positivos, 43,1% são VSR; 19,1% são influenza A; 7,7% são Sars-CoV-2 (covid-19); e 5% são influenza B.

 

Em questão de mortalidades, nas últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência média mantém o cenário de maior impacto nos extremos das faixas etárias. 

 

Entre as crianças de até 2 anos de idade, a incidência e mortalidade de SRAG são causadas em maior parte pelo VSR e do rinovírus. Já entre os maiores de 65 anos de idade, a incidência e a mortalidade de SRAG por covid-19 se aproxima da incidência e mortalidade por influenza A.

Bahia registra aumento de casos de SRAG em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, diz Fiocruz
Foto: Leonardo Rattes/Saúde GOVBA

A Bahia obteve um crescimento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com concentração em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos. O aumento foi constatado no novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na última sexta-feira (16). O estado de São Paulo também registrou uma crescente. 

 

O levantamento ainda constatou a evolução no número de casos de SRAG por Covid-19 entre os idosos em Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Já em termos de óbitos, na população entre 5 e 64 anos a presença do vírus Influenza A predomina entre os óbitos nas últimas semanas. 

 

A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) Tatiana Portella explicou que na Bahia, os dados laboratoriais indicaram que o aumento está relacionado ao rinovírus. 

 

"Já em São Paulo ainda não é possível fazer essa associação, no entanto, considerando a faixa etária mais afetada e o cenário epidemiológico do país, é muito provável que o rinovírus também esteja contribuindo para o aumento do número de casos SRAG no estado“, disse Portella, via Agência Brasil. 

 

"Em alguns estados do Sul e Sudeste, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, onde a influenza A apresentava sinal de aumento entre os idosos nas últimas semanas, já é possível observar um sinal de interrupção desse crescimento. Quanto ao VSR, que afeta principalmente crianças de até dois anos, a redução do número de casos já está mais consolidada na maioria do território nacional. O Rio Grande do Sul, que era o único estado com sinal de aumento de SRAG por VSR nas últimas semanas, agora já apresenta sinal de interrupção desse crescimento", ressaltou a pesquisadora. 

Fiocruz Bahia anuncia paralisação por 72h a partir desta terça
Foto: Divulgação / Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou, nesta segunda-feira (12), a paralisação de suas atividades entre os dias 13 e 15 de agosto, de terça a quinta-feira. Segundo o órgão, a paralisação demarca o início de um estado de greve, devido à rejeição unânime dos servidores à proposta de reajuste salarial e reestruturação da carreira formulada pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI).

 

Em negociação, o ministério sugeriu reajuste total de 14% para 2024-2026, o que é considerado insuficiente, assim como rejuste de 20% para cada ano de 2024 a 2026. A contraproposta também pede uma reestruturação de carreira separada e um cronograma claro para o Reconhecimento de Resultado de Aprendizagem (RRA).

 

Segundo a instituição, as reposições propostas pelo Ministério não compensam adequadamente as perdas salariais acumuladas desde 2010, que chegam a 59% para profissionais de nível superior e 75% para de nível intermediário. Eles afirmam ainda que a proposta, que inclui uma reestruturação de carreiras, é considerada prejudicial à missão e princípios da Fiocruz.

 

Estudos mostram que a perda salarial média da Fiocruz desde 2009 é de aproximadamente 70% para nível intermediário e 60% para nível superior. A proposta atual não cobre essas perdas. Para o órgão “O impacto financeiro da contraproposta é menor comparado ao orçamento anual da Fiocruz e ao impacto dos reajustes concedidos a outras categorias, como a Polícia Federal”, escreveram em nota. 
 

Fiocruz registra aumento de síndromes respiratórias por Covid; Bahia apresenta crescimento na tendência de longo prazo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (9), apontou um crescimento no número de hospitalizações de idosos por síndrome respiratória aguda (Srag), causada pelo vírus da Covid-19. Os estados do Amazonas, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul foram os que mais registraram este aumento. 

 

Além disso, de acordo com o boletim, a Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentaram crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. Nas últimas seis semanas, no cenário nacional, e nas últimas três semanas, a tendência é de queda das internações por Srag. 


 

O levantamento mostra ainda que no Ceará, Pernambuco e Piauí, apesar de não registrar crescimento de internações entre os idosos, teve a maior parte dos casos de internações registrados nas últimas semanas por conta Covid, segundo publicação da Folha de S.Paulo. 

 

Neste ano foram notificados 108.657 casos de Srag, 53.065, cerca de 48,8% eram positivos e 42.247 (38,9%) negativos. Já outros 7.348 (6,8%) aguardam resultado laboratorial. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas os casos positivos com maior prevalência foram de Influenza A (20,4%), Influenza B (1,3%), VSR (30,3%) e Sars-CoV-2 (14,3%). Na comparação aos óbitos por Srag, a prevalência é: Influenza A (38%), Covid-19 (31,2%), VSR (10%) e Influenza B (1,2%).

 

Já no cenário mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que a porcentagem de casos positivos para a Covid obteve crescimento em 84 países nas últimas semanas. 

Pesquisa associa Bolsa Família a menor mortalidade por câncer de mama
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Um estudo do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia identificou que mulheres de baixa renda beneficiárias do Bolsa Família e vivem em municípios com alto nível de desigualdade apresentam incidência menor de morte por câncer de mama, que as não beneficiárias. 

 

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Jama Network e divulgados nesta sexta-feira(2) pela Fiocruz. O estudo analisou também dados de mais de 20 milhões de mulheres adultas registradas no Cadastro Único do governo federal. 

 

Além disso, foi apontado que quanto maior a desigualdade de renda nas cidades, denominada de segregação na pesquisa, maior é o risco de morrer por câncer de mama. 

 

Quando na pesquisa, houve a divisão de mulheres de baixa renda entre quem recebe e quem não recebe o Bolsa Família, a constatação foi de que mulheres que não receberam o benefício tiveram um risco de mortalidade por câncer de mama 17% maior em comparação com as beneficiárias do Programa.

 

De acordo com publicação da Agência Brasil, a pesquisa nasceu de uma colaboração entre pesquisadores do Cidacs/Fiocruz Bahia, da Faculdade de Epidemiologia e Saúde da População da London School of Hygiene and Tropical Medicine, do Ubuntu Center on Racism, Global Movements and Population Health Equity da Universidade Drexel, do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia. 

 

Os dados utilizados foram de 2001 a 2015 do Cadastro Único do governo federal, que inclui mais de 114 milhões de brasileiros com baixa renda (quase 55% da população do país). Das mulheres entrevistadas, 53,3% eram pardas, 32,8% eram brancas, 8,2% eram pretas, 0,5% eram indígenas e 0,4% eram asiáticas.

Incidência de doenças crônicas é 50% maior entre pretos que em brancos
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O percentual de pessoas que convive com múltiplas doenças crônicas é 50% maior entre as pessoas pretas do que entre as brancas, mostra o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil).

 

A pesquisa, que acompanha a saúde de 15 mil adultos e idosos, é conduzida desde 2008 por especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade de São Paulo (USP) e das universidades Federais de Minas Gerais (UFMG), do Espírito Santo (Ufes), da Bahia (UFBA) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). As informações são da Agência Brasil.

 

Segundo o estudo, para cada grupo de dez brancos, participantes do estudo, com seis ou mais doenças crônicas, havia 13 pessoas pardas e 15 pretas. A pesquisa mostra, no entanto, que são as mulheres as mais afetadas pela condição classificada como multimorbidade, com seis ou mais doenças crônicas.

 

Nesse grupo, 9,7% das mulheres são pretas, enquanto 5,7% brancas. Entre os homens brancos, o índice ficou em 3,6% e em 2,3% para os homens pretos.

 

Em relação às doenças que afetam mais as pessoas pretas, está a diabetes mellitus, que, conforme o estudo, atinge 27,7% dessa população. Para as pessoas brancas, o percentual fica em 16,6% e para as pardas, 19,9%. Os números são relativos aos anos de 2008 e 2010.

 

A hipertensão apresentou uma incidência de 48,3% entre as pessoas pretas, 37,1% entre as pardas e 31,1% entre as brancas. As doenças renais crônicas afetavam 11,1% dos participantes negros, 9,2% dos pardos e 7,9% dos brancos.

 

O boletim do Elsa elaborado a partir do recorte racial afirma que as diferenças observadas são resultado do racismo na sociedade brasileira, que “determina experiências de discriminac?a?o ao longo da vida, produzindo e mantendo desigualdades socioecono?micas (como na escolaridade e na renda), moradia, acesso a bens e serviços”.

 

A escolaridade é um dos dados que explicita essas diferenças. As mulheres brancas participantes da pesquisa têm um índice de 68% com acesso ao ensino superior. Para as mulheres pretas, o percentual fica em 30%, e para os homens pretos, 23%.
 

Fundação Oswaldo Cruz cria observatório para discutir o SUS
Foto: Erasmo Salomão/MS

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou na tarde desta segunda-feira (10) o Observatório do Sistema Único de Saúde (SUS), um espaço para discutir soluções para o sistema público de saúde brasileiro. A proposta é que participem integrantes da academia, da gestão pública e também representantes de movimentos sociais e dos trabalhadores e usuários do SUS, para tratar de problemas crônicos e novos desafios. Será possível participar das atividades presencial e remotamente.

 

O observatório é vinculado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e tem como inspiração outros observatórios criados na área da saúde. Um deles é o Observatório Covid-19 da própria Fiocruz, que produziu monitoramentos e proposições relevantes durante a pandemia, como o acompanhamento semanal da ocupação de leitos de terapia intensiva.

 

O vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp/Fiocruz, Eduardo Melo, anunciou que o primeiro seminário a ser realizado pelo observatório será em 1° de setembro, com o Financiamento do SUS como tema. O evento terá parceria da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

 

"A gente tem uma expectativa muito grande de fazer um evento que não só analise essa questão, mas elabore proposições para esse subfinanciamento crônico que a gente enfrenta no SUS", disse.

 

Melo destacou que o observatório poderá servir como um lugar de encontro entre diferentes pontos de vista sobre o SUS, para produzir uma visão de conjunto sobre os temas que serão abordados.

 

Representando o Ministério de Saúde no lançamento, o assessor especial da Saúde dos Territórios Vulneráveis Valcler Rangel ressaltou que o SUS é a maior ferramenta de defesa da vida no país, e que os debates sobre ele envolvem também questões econômicas, políticas e interseccionais, além da crise climática e a inclusão das populações e seus territórios.

 

"A vitória cotidiana contra a destruição do SUS, contra as ameaças ambientais, contra a fome e contra a pobreza tem que ser um desafio colocado também para esse observatório. Não pode ser apenas técnico, voltado para a tecnologia, que o SUS tem muita", disse.

 

Além da apresentação da proposta, a Ensp/Fiocruz promoveu uma conferência inaugural com o médico sanitarista Gastão Wagner de Sousa Campos, doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O título da conferência questionava se o SUS estava sob ameaça ou diante de uma janela de oportunidade, e o pesquisador iniciou sua apresentação afirmando que, na verdade, ambas ocorrem simultaneamente.

 

"Apesar de o SUS estar na Constituição, na lei, tem muita gente querendo retroagir à Constituição, em relação ao SUS e em relação aos direitos trabalhistas, por exemplo", disse. Ele ressaltou as ameaças políticas como as pressões para derrubar a ministra da Saúde, Nísia Trindade, por parte de grupos que desejam assumir o ministério. "A proposta de saúde que eles têm é de enfraquecimento do SUS, como foi nos governos [Micherl] Temer e [Jair] Bolsonaro. Eles querem privatizar, terceirizar, comprar serviços. O presidente Lula disse que não vai ceder, mas é uma ameaça constante".

 

O sanitarista também vê uma janela de oportunidade com a nomeação de uma ministra que se declara "ministra do SUS" e defende seus princípios, uma vez que o ministério tem grande capacidade de articulação do sistema e de indução de suas diretrizes em outros entes federativos.

 

"Ter o Ministério da Saúde pró-SUS, proativo, antirracista, antimachista, pelo desenvolvimento econômico, pelo meio ambiente, é muito importante", disse Sousa Campos.

 

Entre alguns desafios dos próximos anos, ele destacou a necessidade de dobrar a cobertura da atenção primária, que hoje chega a cerca de 50% da população brasileira. Para tal, ele defendeu que é preciso avançar em políticas como o Mais Médicos, com a adoção de concursos públicos e carreiras para equipes multiprofissionais, em vez de apenas contratações de médicos por bolsas temporárias.

 

"Só na atenção primária, nesses próximos quatro anos, vamos precisar de R$ 5 bilhões por ano a mais, o que é super viável do ponto de vista econômico", disse.

 

Ele defendeu que a política de atenção primária do SUS é uma das mais sofisticadas do mundo, mas precisa ser posta em prática de forma mais ampla. "Atenção primária não é para pobre, é pra todos nós", afirmou. As informações são da Agência Brasil.

Fiocruz nega que houve descontinuidade na produção de vacina da AstraZeneca
Foto: Reprodução/ABr

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um comunicado nesta sexta-feira (14) em que nega a desautorização da vacina Covid-19 (recombinante) produzida pela instituição.

 

“Cabe ao Ministério da Saúde a definição sobre a política de vacinação no país, a partir das tecnologias e vacinas disponíveis e do cenário epidemiológico vigente”, pontua um trecho da nota.

 

Segundo a Fiocruz, houve na verdade uma nova recomendação para a aplicação do imunizante, que passou a ser indicado preferencialmente para pessoas acima de 40 anos. 

 

"Não há, portanto, contraindicação ou proibição para o uso desta vacina para a faixa etária de 18 a 40 anos. O Ministério poderá voltar a recomendar a vacina para essa faixa etária no futuro, se assim considerar necessário”, esclareceu.

 

O imunizante, ressaltou a fundação, continua sendo considerado seguro e eficaz tanto pelo Ministério da Saúde, como pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) e segue recomendado pela Organização Mundial da Saúde para pessoas acima de 18 anos, uma vez que seus possíveis efeitos adversos graves, como a síndrome de trombose com trombocitopenia, são extremamente raros e possivelmente associados a fatores pré-disponentes individuais.

 

O texto esclarece ainda que o acordo de cooperação técnica do Ministério da Saúde com o Instituto de Tecnologia em Imunbiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz) para produção de insumos, incluindo a vacina AstraZeneca, segue vigente. 

 

O contrato com o MS prevê a entrega escalonada de doses, conforme o andamento e a estratégia de vacinação em todo o país.

Fiocruz anuncia parceria tecnológica para produção de mosquitos antidengue no Brasil
Foto: Reprodução / SMS Salvador

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o World Mosquito Program (WMP) anunciaram, nesta quinta-feira (30), uma parceria tecnológica para aumentar a produção de mosquitos antidengue no Brasil.

 

O método consiste em inocular uma bactéria chamada Wolbachia nos mosquitos. O microrganismo é capaz de bloquear o vírus da dengue, impedindo a transmissão da doença.

 

A Wolbachia também torna o ciclo de vida do Aedes aegypti mais curto e os mosquitos passam a bactéria adiante ao se reproduzirem, neutralizando a capacidade de transmissão da dengue das gerações seguintes. Além disso, a Wolbachia não prejudica os humanos.

 

O pesquisador da Fiocruz Luciano Moreira conta que a biofábrica irá produzir até cinco bilhões de ovos com Wolbachia por ano. “O local de construção ainda está sendo definido em alinhamento com o Ministério da Saúde, mas a previsão é de que possa entrar em operação até o início de 2024”, destacou.

 

O programa de controle da dengue com mosquitos modificados está presente em 12 países na Ásia, Oceania e Américas. No Brasil, a ideia é implementar o método nas cidades com maior índice de casos de dengue.

 

Trata-se de uma estratégia de médio prazo, já que o resultado após a soltura dos mosquitos com Wolbachia não é imediato. Porém, é esperado que o método proteja mais de 70 milhões de pessoas em 10 anos. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
 

Após análises, Lacen descarta nova ocorrência da bactéria da cólera em riacho de Feira de Santana
Foto: Reprodução / PMFS

O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) apontou que não há contaminação pelo agente causador da cólera, Vibrio cholerae, no riacho Cipriano Barbosa, localizado no conjunto Feira IV, em Feira de Santana. 

 

De acordo com a gestão do município, as amostras foram coletadas em 23 de fevereiro. No mesmo dia, uma amostra de água do Riacho da Lagoa do Geladinho, no bairro Baraúna, foi coletada e constatou que as águas estão contaminadas com a bactéria.

 

Também já foram realizadas coletas no rio Jacuípe, mas o município ainda aguarda resultado do Lacen. Outra análise de água será feita na próxima semana, no bairro Cidade Nova. 

 

A prefeitura afirmou que aguarda a divulgação do resultado da FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, para constatar se o vibrião colérico possui a endotoxina capaz de causar a doença da cólera.

 

Para evitar a contaminação por bactérias com semelhança genética que produz a peptidase semelhante ao Vibrio Cholerae, e por consequência causam os mesmos sintomas, a Vigilância Epidemiológica (VIEP) da Secretaria Municipal de Saúde recomendou que não seja feita pesca, banho e nem e consumo de peixes dos locais onde as amostras foram coletadas.

 

Ainda de acordo com a administração municipal, dois casos suspeitos de cólera foram descartados após exames. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) designou unidades de referência para o atendimento de casos de doenças diarreicas. 

Síndrome Respiratória Grave está em queda em maior parte do Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Boletim InfoGripe divulgado nesta sexta-feira (3) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que a maioria das unidades da federação (UF) mantém queda ou estabilidade em um patamar relativamente baixo para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) quando comparado com o histórico dos últimos anos. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica (SE) 4, período de 22 a 28 de janeiro, inseridos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 30 de janeiro.

 

O levantamento ainda aponta para um sinal de queda nas tendências de longo prazo e de curto prazo. Durante o período, entre os pacientes com SRAG, os números indicam predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 (covid-19) em todas as faixas etárias a partir de 5 anos, com maior destaque na população adulta. Já entre crianças de 0 a 4 anos o vírus sincicial respiratório (VSR) mantém presença expressiva especialmente no Espírito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e nos três estados da região Sul. Desses, apenas o Distrito Federal aponta manutenção de patamar elevado de casos de SRAG nessa faixa etária. Os demais já apontam redução nas semanas recentes.

 

“Eventualmente, temos uma pequena elevação em uma semana ou outra – isso faz com que a tendência aponte para um possível crescimento, mas dentro de um cenário compatível com uma flutuação natural”, avaliou o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

 

Das 27 unidades da federação, apenas Acre, Amazonas e Maranhão apresentaram crescimento na tendência de longo prazo até a semana 4. No boletim, os estados de Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Rio Branco (AC) e Vitória (ES) mostraram crescimento na tendência de longo prazo até o mesmo período. 

Fãs do BTS lançam campanha contra a fome no Brasil em parceria com a Fiocruz
Foto: Reprodução/Twitter @bts_bighit

Os fãs do grupo sul-coreano BTS, se uniram à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em uma campanha para viabilizar a entrega de cestas básicas para populações vulneráveis no Brasil.

 

Iniciado na terça-feira (25), o financiamento coletivo Segundo o Extra, tem o objetivo de arrecadar R$ 80 mil a serem destinados ao programa Unidos Contra a Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com movimentos em prol da ciência, como Todos Pelas Vacinas, Observatório COVID 19 BR, Rede Análise COVID-19, Blogs Unicamp, União Pró-Vacina, Infovid e Pretty Much Science.

 

Até o momento, o programa Unidos captou R$494 milhões, com ações realizadas em todo país. Desde o início da campanha, 25 mil famílias já foram assistidas com entrega de alimentos e kits de higiene, completou a instituição.

 

Para participar, acesse o link da vaquinha online no site do Army Help The Planet.

 

BTS (Bangtan Boys), é um grupo sul-coreano formado pela Big Hit Music, uma subsidiária da HYBE Corporation, em 2013. Ele é composto por sete membros: RM, Jin, SUGA, J-Hope, Jimin, V e Jungkook. O grupo é também conhecido por sua grande presença na mídia social, e foram nomeados pela Forbes como o artista mais retuitado em março de 2016 no Twitter.Os fãs do grupo musical sul-coreano BTS, se uniram à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em uma campanha para viabilizar a entrega de cestas básicas para populações vulneráveis no Brasil.

Eduardo Kobra vai doar quadro à Fiocruz para ajudar no combate à Covid-19
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Um dos muralistas de mais prestígio no mundo, o brasileiro Eduardo Kobra vai doar uma de suas obras à Fiocruz, para ajudar no combate à Covid-19. A informação é da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo.

 

Com as cores e traços característicos do artista, o grafite em questão mostra um vidro de vacina cheio de borboletas, cujas asas estampam bandeiras de vários países. Uma delas, com a bandeira do Brasil, pousa do lado esquerdo da tela, enquanto outras voam no alto, a exemplo da China, Estados Unidos, Japão, Espanha, Itália e Reino Unido. 

 

No ano passado, Kobra esteve em Salvador para pintar um mural em homenagem à Santa Dulce dos Pobres (clique aqui e relembre).

 

Veja a obra:

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

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