Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
fia
Robert Reid, vice-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), renunciou ao cargo na manhã desta quinta-feira (10), em meio a uma série de críticas à gestão do presidente Mohammed Ben Sulayem. O britânico fez parte da chapa eleita em 2021, mas afirmou que a sua permanência no posto se tornou insustentável diante da forma como a entidade tem sido conduzida.
Em carta divulgada à imprensa, Reid afirmou que tomou a decisão após constatar um "alarme crescente com decisões críticas sendo tomadas sem o devido processo legal ou consulta adequada". Segundo ele, a ruptura se tornou irreversível após a FIA assumir a promoção do Mundial de Rallycross sem aprovação do conselho mundial ou do senado da entidade — algo que classificou como "quebra final de confiança e do devido processo legal".
"Quando assumi este cargo, era para servir aos membros da FIA, não para servir ao poder”, declarou. "Com o tempo, tenho testemunhado uma erosão constante dos princípios que prometemos defender. As decisões estão sendo tomadas a portas fechadas, ignorando as próprias estruturas e pessoas da FIA que existem para apresentar", completou Reid.
Ele ainda ressaltou que sua saída não é política, mas ética. "Não posso mais, de boa-fé, permanecer parte de um sistema que não reflete esses valores", disse, ao defender uma liderança "transparente e orientada pelos membros".
A renúncia ocorre em meio a uma série de tensões internas na FIA. Recentemente, o presidente da federação britânica, David Richards, também criticou a atual gestão, classificando as mudanças promovidas como uma "mudança de orientação moral". A entidade ainda não se pronunciou oficialmente sobre a saída de Reid.
A gestão de Ben Sulayem tem enfrentado forte pressão nos bastidores. Entre 2023 e 2024, diversos nomes importantes deixaram seus cargos, como o diretor-esportivo Steve Nielsen, o diretor de provas Niels Wittich e membros da área jurídica e de compliance. A relação com os pilotos também se deteriorou após punições polêmicas, como no caso de Max Verstappen e Charles Leclerc, advertidos por uso de palavrões em entrevistas oficiais.
As eleições presidenciais da FIA estão marcadas para dezembro, e Ben Sulayem tentará a reeleição. Até o momento, nenhum nome surgiu oficialmente como candidato de oposição.
Enquanto isso, a Fórmula 1 se prepara para o Grande Prêmio do Bahrein, que acontece entre 11 e 13 de abril, válido pela quarta etapa da temporada 2025.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aplicou, no último domingo (16), a primeira punição a um piloto por uso de palavrões em competições organizadas pela entidade. O francês Adrien Fourmaux, da Hyundai, foi multado em 10 mil euros (cerca de R$ 60 mil) após uma declaração durante entrevista no Rally Sweden, segunda etapa do Campeonato Mundial de Rali (WRC).
"Tive uma etapa limpa, os sulcos são muito complicados. Acho que vai ser difícil fazer um bom tempo. Há muita varredura (da pista) no início. Nós f... tudo ontem", afirmou Fourmaux.
O piloto ocupava a quarta posição geral quando, na 11ª fase da etapa, esqueceu de prender corretamente o capacete, precisando ajustá-lo durante a prova. O erro resultou na perda de 20 segundos e fez com que ele caísse para o sexto lugar.
Inicialmente, a FIA determinou uma multa de 30 mil euros (cerca de R$ 180 mil). No entanto, 20 mil euros foram suspensos por um período de 12 meses, sendo cobrados apenas em caso de reincidência. Além da penalização financeira, Fourmaux precisou se desculpar publicamente.
"Gostaria de me desculpar sobre as palavras que eu falei no fim da última etapa. Foi um fim de semana intenso, muito desgastante e impiedoso fisicamente e mentalmente para todos nós", publicou no X (antigo Twitter).
No comunicado oficial da punição, a FIA reconheceu que o termo usado pelo piloto se tornou um coloquialismo comum, mas reforçou que o uso de linguagem inapropriada não será tolerado:
"Os comissários e a FIA compreendem que as palavras em questão, infelizmente, tornaram-se coloquialismos comuns. Apesar disso, é essencial enfatizar que isso não diminui o fato de que essa linguagem é amplamente reconhecida como profanidade e é inapropriada em um discurso público, incluindo transmissões ao vivo de televisão", destacou a entidade.
ENTENDA A MULTA
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou no dia 23 de janeiro as novas diretrizes do seu código esportivo para 2025. Além de outras mudanças, foi adicionada uma regra no artigo 12.2 para pilotos que proferirem palavrões ou levarem manifestações políticas e religiosas para as pistas.
As punições para ações como essas serão variadas entre multas, redução de pontos ou até suspensão por um mês. A questão vale para todas as competições regidas pela FIA, incluindo a Fórmula 1.
Caso a multa seja imposta para um piloto da elite do automobilismo europeu, os valores impostos serão multiplicados por quatro, ou seja, se o preço definido pela entidade for de 10 mil euros, um corredor da F1 pagará 40 mil.
As punições possuem três níveis, que vão subindo a partir da rescindência do profissional. No entanto, o piloto que receber sua primeira pena não ganhará necessariamente a menor punição, visto que cada situação deverá ser analisada individualmente.
O presidente da Federação, Mohammed Ben Sulayem, é um defensor da redução dos palavrões utilizados pelos competidores. Em setembro de 2024, o dirigente deu uma declaração polêmica afirmando que era necessário “diferenciar o automobilismo da música rap”.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou, nesta quinta-feira (23), as novas diretrizes do seu código esportivo para 2025. Além de outras mudanças, foi adicionada uma regra no artigo 12.2 para pilotos que proferirem palavrões ou levarem manifestações políticas e religiosas para as pistas.
As punições para ações como essas serão variadas entre multas, redução de pontos ou até suspensão por um mês. A questão vale para todas as competições regidas pela FIA, incluindo a Fórmula 1.
Caso a multa seja imposta para um piloto da elite do automobilismo europeu, os valores impostos serão multiplicados por quatro, ou seja, se o preço definido pela entidade for de 10 mil euros, um corredor da F1 pagará 40 mil.
As punições possuem três níveis, que vão subindo a partir da rescindência do profissional. No entanto, o piloto que receber sua primeira pena não ganhará necessariamente a menor punição, visto que cada situação deverá ser analisada individualmente.
O presidente da Federação, Mohammed Ben Sulayem, é um defensor da redução dos palavrões utilizados pelos competidores. Em setembro de 2024, o dirigente deu uma declaração polêmica afirmando que era necessário “diferenciar o automobilismo da música rap”.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou, na última quinta-feira (12), as imagens do novo modelo de veículos que será utilizado a partir da temporada de 2026. A federação classificou o design como uma “versão refinada”, destacando as mudanças implementadas em conformidade com as novas regras que entrarão em vigor. Confira:
A principal novidade está nas alterações nas asas. A asa traseira apresenta um formato mais arredondado, enquanto as aletas possuem um design renovado. Em relação ao projeto inicial, divulgado em junho, as aletas agora contam com um penduricalho adicional e uma plataforma horizontal que se estende além delas, substituindo as antigas barbatanas laterais.
As mudanças foram aprovadas durante a reunião do Conselho Mundial da FIA, realizada em Quigali, Ruanda, na última quarta-feira (11). Detalhes técnicos ou especificações finais dos carros ainda não foram divulgados, e as equipes aguardam ajustes finais para dar início à construção dos modelos. De acordo com as regras, a fabricação dos novos carros só poderá começar a partir de 1º de janeiro de 2025.
A Fórmula 1 encerrou oficialmente a temporada de 2024 e entrará em período de férias. A próxima atividade no calendário será a pré-temporada de 2025, com testes coletivos marcados para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada começará oficialmente com o GP da Austrália, de 14 a 16 de março.
Após o presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Bem Sulayem, falar que os pilotos da Fórmula 1 falam muitos palavrões durante as conversas de rádio, a aspa do emiradense não caiu muito bem entre os pilotos do grid. Sulayem disse que os palavrões precisam parar, pois os pilotos não são rappers.
"Nós não somos rappers, sabia? Quantas vezes por minuto eles dizem a palavra com F? Não somos assim", disse Ben Sulayem, que continuou.
"Os pilotos parecem rappers, e temos que diferenciar o automobilismo da música rap".
Com a citação, o presidente da entidade trouxe a tona um componente racial para o possível problema, e isso foi notado por Lewis Hamilton, o único piloto negro da Fórmula 1.
"Se você pensar bem, a maioria dos rappers é negro. Há um óbvio elemento racial aí", disse Hamilton, primeiro e único piloto negro da história da Fórmula 1.
Assine a newsletter de Esportes do Bahia Notícias
e fique bem informado sobre o esporte na Bahia, no Brasil e no mundo!
Entretanto, o britânico concordou que é preciso controlar a quantidade de palavrões ditas no rádio, já que existem fãs de todas as idades.
Entretanto, o atual tricampeão da F1, Max Verstappen, discorda.
"Eu não poderia nem dizer a palavra com F... nem é tão ruim assim. O que somos nós, crianças de 5 anos, crianças de 6 anos?"
"Toda criança de cinco, seis anos vai ouvir palavrões e xingar em algum momento", afirmou.
O holandês chegou a ser ordenado, segundo a Autosport, a realizar algum trabalho de interesse público pelos comissários da FIA por usar linguagem chula na coletiva de imprensa na última quinta-feira (19), em Singapura.
Brigando pelo título da temporada, Lando Norris falou sobre a possível repreensão da FIA.
"A Fórmula 1 perderia a crueza dos pilotos, seus pensamentos e sentimentos. Os pilotos estão no calor do momento, sob estresse, sob pressão, brigando, sofrendo grandes acidentes", declarou.
A entidade responsável pela Fórmula 1, Federação Internacional de Automobilismo (FIA), pediu para que os pilotos parassem de xingar durante as transmissões das competições do torneio. As expressões já são normalmente silenciadas, mas o aumento de xingamentos preocupou o órgão.
Mohammed Ben Sulayem, o presidente da FIA, afirmou entender a emoção do momento, mas, disse que os pilotos são responsáveis pelo que se comunica nos rádios também.
Alguns pilotos de F1 reagiram ao pedido da Federação, com é o exemplo de Lando Norris, da McLaren, e Max Verstappen, da RBR.
“São apenas os caras no calor do momento, sob estresse, sob pressão, lutando, tendo grandes acidentes. É muito mais fácil para eles dizerem do que para nós fazermos, porque estamos na pista, colocando nossos corações em risco ao tentar correr com as pessoas e estamos dando tudo de nós. Nossos batimentos cardíacos estão muito altos. Estamos apenas colocando nossa paixão e nosso amor nisso. É claro que haverá alguns palavrões do outro lado.” afirmou Norris.
Sulayem, após a reação dos corredores, ainda afirmou tomar medidas para a redução das palavras de baixo calão.
“Temos que diferenciar nosso esporte, o automobilismo, da música rap. Não somos rappers, você sabe. Eles dizem a palavra com 'F' quantas vezes por minuto? Não fazemos parte disso. Eles são eles e nós somos nós.”
O argumento que a Federação Internacional de Automobilismo utiliza para silenciar as palavras chulas é a ‘proteção dos jovens fãs do esporte’.
O piloto Felipe Massa oficializou nesta segunda-feira (11) um processo contra a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) e Formula One Management (FOM) e outra contra o ex-presidente da categoria, Bernie Ecclestone. As ações foram abertas na Superior Corte de Justiça de Londres, na Inglaterra. O brasileiro questiona o resultado do Campeonato Mundial de F1 de 2008, em especial a não-anulação do GP de Singapura daquele ano.
"Sempre disse que iria brigar até o final. Como a FIA e a FOM decidiram não fazer nada, buscaremos a correção desta injustiça histórica nos tribunais. O assunto agora está com os advogados e eles estão plenamente autorizados a fazer o que for necessário para que a justiça no esporte seja feita", declarou o ex-piloto da F1.
Massa aguardava a resposta de uma carta enviada à FIA e FOM em agosto do ano passado para ajuizar a ação. Inicialmente, ele estabeleceu o prazo até outubro, mas depois prorrogou até novembro.
De acordo com o blog de Lauro Jardim no O Globo, Massa estaria exigindo indenizações entre 64 e 150 milhões de libras, o equivalente a R$ 400 milhões até R$ 960 milhões, nas duas ações. Além disso, o ex-piloto da Ferrari também quer que a FIA assuma a violação dos próprios regulamentos por não investigar a batida de Nelson Piquet Jr que favoreceu o espanhol Fernando Alonso, companheiro de Renault, a vencer a corrida. Caso o episódio fosse analisado durante a temporada de 2008, ele teria sido campeão mundial, mas o título acabou ficando com o inglês Lewis Hamilton, piloto da Mclaren naquele ano.
Massa havia largado na pole position do GP de Singapura e liderava a prova até o acidente de Piquet Jr. Devido a batida, o safety car e o brasileiro acabou sendo punido ao fazer o pit stop naquela condição e caiu para o 13º. Sem pontuar, ele perdeu o título por um ponto de diferença para Hamilton. Porém, a informação que a batida de Nelsinho havia sido proposital só veio a público em 2009 no GP da Hungria e o regulamento só permitia contestar resultados até a cerimônia de premiação realizada em dezembro. No entanto, no início de 2023, Bernie Ecclestone confessou que sabia da intencionalidade do acidente desde 2008, o que possibilitava a revisão da corrida. Ele justificou que manteve o silêncio para proteger a integridade da categoria.
Atualmente, Felipe Massa é piloto da Stock Car.
O piloto Raphael Gebara, que conquistou em 2023 o título de Campeão Brasileiro na categoria Júnior Menor, será o representante brasileiro no Troféu Academy da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) na edição de 2024.
Gebara tem 11 anos e é natural de Campos dos Goytacazes/RJ, foi selecionado pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) por seu resultado no Brasileiro de Kart, além de seguir os critérios estabelecidos pela FIA para a competição.
Na disputa do Grupo 2, da principal competição do kartismo nacional, realizada em novembro passado no kartódromo RCB Racing, em Vespasiano/MG, Gebara foi soberano na Júnior Menor. O piloto fez a pole position, venceu as duas baterias classificatórias, a Pré-Final e a Final.
“Estou muito feliz e honrado com o convite da CBA para representar o Brasil no Troféu Academy. Será um grande desafio para mim, porque será minha primeira corrida na Europa, mas estou muito motivado e tenho certeza de que será uma experiência muito importante para a minha carreira”, declarou Gebara, que apesar da pouca idade já tem um currículo repleto de títulos e vitórias.
Raphael é bicampeão Brasileiro de Kart (2023 Júnior Menor e 2020 Mirim), já faturou o Sul-Brasileiro (2020), foi campeão Capixaba 2019, campeão da Copa São Paulo Light 2020, do Open do Brasileiro de 2021, das 50 Milhas KGV de 2022 e campeão Mineiro em 2023.
O Troféu Academy deste ano terá início em abril, com a etapa de Val D’Argenton, na França. As demais disputas acontecerão em junho na Eslováquia e agosto na Suécia (veja o calendário completo abaixo).
Criada em 2010, a competição tem como objetivo revelar novos talentos, reunindo cerca de 50 pilotos do mundo todo, com idades entre 12 e 14 anos (completados em 2023) e indicados pelas entidades do automobilismo de cada país. Para garantir a igualdade na disputa, todos os equipamentos (chassis, motores e pneus) são idênticos, abrindo espaço para o talento dos pilotos aparecer na pista.
Estrelas da Fórmula 1 atual, como Charles Leclerc, George Russell e Esteban Ocon, já passaram pela competição.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.