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A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), formalizou a contratação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e a atualização da Lei de Ordenamento Territorial do Uso e Ocupação do Solo (LOUOS).
O contrato, que tem o valor global de R$ 3,6 milhões, prevê um prazo de vigência de 12 meses. O documento foi assinado nesta terça-feira (15).
Segundo a gestão municipal, o objetivo central da contratação é orientar ações e investimentos em desenvolvimento urbano e territorial para os próximos 10 anos, em "consonância com a visão estratégica do Plano Salvador 500". Ainda conforme a prefeitura, a revisão do PDDU e da LOUOS "busca transformar Salvador em uma cidade menos desigual em termos sociais, urbanísticos e ambientais".
Entre as metas estipuladas para a revisão, destaca-se a melhoria dos índices sociais, urbanísticos e ambientais, e a consolidação de Salvador como uma capital dotada de características, equipamentos, infraestrutura e atividades econômicas diversificadas. O projeto visa, ainda, elevar a qualidade de vida dos habitantes e tornar a cidade um destino de oportunidades para investidores, com foco na geração de emprego e renda e na sustentabilidade ambiental, indica o documento.
A contratação da FGV foi realizada por meio de dispensa de licitação. O ato foi datado em 09 de maio de 2025, mas só foi publicado nesta semana. As despesas para este serviço correrão à conta da Sedur, utilizando recursos não vinculados de impostos (Tesouro) e também da Outorga Onerosa do Direito de Construir (ODC).
O PDDU
O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Salvador tem mais de oito anos desde sua última atualização, em 2015 e sendo sancionado em 2016.
Ele organiza o crescimento e o funcionamento do município e, basicamente, nele está contido o planejamento da cidade. O instrumento está fundamentado na Constituição Federal, Constituição do Estado da Bahia, da Lei Orgânica do Município de Salvador (LOM), e da Lei Federal nº. 10.257, de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade.
O PDDU em vigor foi aprovado pela Câmara através da Lei 7.400/2008, e deve ser revisto e atualizado no prazo máximo de oito anos, após a sua última aprovação, podendo sofrer complementações e ajustamentos antes desse prazo, como diz o artigo 75 do LOM.
Nesta quarta-feira (8), o Ministério Público da União (MPU) publicou no Diário Oficial da União o edital do 11º concurso público da entidade. O edital nº 1/2025 prevê 152 vagas para 35 cargos de técnico e analista, mais cadastro reserva, com remuneração inicial de R$ 8.529,65 e de R$13.994,78, respectivamente.
Para as vagas de técnico do MPU, os cargos previstos são em Administração, Polícia Institucional e Enfermagem.
Já para analista, as oportunidades são nas seguintes áreas: Direito, Atuarial, Biblioteconomia, Clínica Médica, Comunicação Social, Desenvolvimento de Sistemas, Enfermagem, Ginecologia, Odontologia, Oftalmologia, Perito em Antropologia, Perito em Arquitetura, Perito em Biologia, Perito em Contabilidade, Perito em Economia, Perito em Engenharia Agronômica, Perito em Engenharia Civil, Perito em Engenharia de Seg. do Trabalho, Perito em Engenharia Elétrica, Perito em Engenharia Florestal, Perito em Engenharia Mecânica, Perito em Engenharia Sanitária, Perito em Geografia, Perito em Geologia, Perito em Medicina do Trabalho, Perito em Oceanografia, Perito em Tecnologia da Informação e Comunicação, Psicologia, Serviço Social, Suporte e Infraestrutura, Junta Médica em Psiquiatria e Arquivologia.
As inscrições poderão ser feitas de 13 de janeiro a 27 de fevereiro no site da FGV. As provas, objetiva e discursiva, serão realizadas em 4 de maio, em todas as capitais do país. Há vagas para todos os estados, a depender do cargo e a possibilidade de nomeações em todos os ramos do MPU e na Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Todas as funções exigem nível superior.
A prova objetiva será composta por 80 questões, sendo 30 do Módulo I e 50 do Módulo II. Haverá prova discursiva para todos os cargos, exceto para técnico do MPU/Polícia Institucional, cargo para o qual haverá teste de aptidão física (TAF).
O edital prevê 20% de vagas para pessoas negras, 10% para pessoas com deficiência e 10% para minorias étnico-raciais. Pessoas inscritas no CadÚnico têm direito à isenção de taxa.
O prazo de validade do concurso é de dois anos, contados da data da publicação da homologação do resultado final no DOU, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.
Os editais e demais documentos relativos ao concurso serão divulgados no site da FGV. O candidato poderá obter informações referentes ao processo seletivo por meio do telefone 0800-2834628 ou do e-mail [email protected]. Veja aqui o edital na íntegra.
A Fundação Getúlio Vargas iniciará nesta quinta-feira (12), as aulas dos seus cursos de MBA Executivo em Gestão de Saúde, Gestão Financeira e Gerenciamento de Projetos na nossa capital.
Os cursos são presenciais, destinados a profissionais que buscam se aprimorar e assumir um novo patamar em suas carreiras ou até mesmo mudar sua área de atuação.
Os programas de Pós-graduação e MBA são desenvolvidos e lecionados pelos professores e pesquisadores das Escolas da Fundação Getúlio Vargas e aliam a tradição e a vanguarda acadêmica da FGV às mais novas práticas do mercado, preparando os profissionais para os desafios do mundo contemporâneo.
Informações sobre vagas, inscrição e matrícula podem ser encontrada no WhatsApp 71 2101-5555.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) está disponibilizando gratuitamente cursos online em diferentes áreas tais como Direito, Tecnologia, Liderança, Marketing, Vendas, Economia, Finanças, Estratégia e Negócios. A instituição de ensino é referência em educação executiva
Membro da Open Education Global (OEG), a Fundação foi a primeira instituição de ensino brasileira a integrar o consórcio de países que oferecem conteúdos e materiais didáticos gratuitos online.
A oportunidade serve para que os interessados adquiram conhecimento de excelência, gratuitamente, disseminado pela FGV via mais de 200 cursos em seu portal www.mbafgvba.com.br
Além dos cursos gratuitos, a FGV está com matrículas abertas para seus MBA em Gestão Empresarial, Finanças, Gestão de Saúde e Gerenciamento de Projetos.
Abertas às 17h desta segunda-feira (13), as inscrições para o 41º Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) poderão ser realizadas até o dia 21 de maio. O processo é feito exclusivamente pelo site da Fundação Getúlio Vargas, instituição responsável pela aplicação da prova. A taxa é de R$ 320.
Também estará aberto até o dia 21 de maio o período de solicitação de isenção da taxa de inscrição. Clique aqui e veja o edital e o calendário do exame.
A 1ª fase, prova objetiva, está programada para 28 de julho. A 2ª fase, prova prático-profissional, será realizada em 22 de setembro deste ano.
A aprovação no Exame de Ordem é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado. O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em Direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. Poderão realizá-lo os estudantes do último ano do curso de graduação em direito ou dos dois últimos semestres.
2ª FASE DO 40ª EXAME
Outro Exame da Ordem está em curso. No próximo domingo (19), das 13h às 18h, bacharéis em Direito farão a prova prático-profissional, 2ª fase do 40º Exame.
Na Bahia serão nove locais de prova, distribuídos entre as cidades de Barreiras, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Juazeiro, Salvador, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.
Os examinandos poderão consultar os locais de realização da prova por meio de link específico na página de acompanhamento do Exame de Ordem e deverão comparecer ao endereço com antecedência mínima de uma hora e meia do horário fixado para o seu início.
Consulta individual aos Locais da Prova Prático-Profissional (2ª fase)
Edital Geral com os Locais da Prova Prático-Profissional (2ª fase)
A FGV e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgam nesta terça-feira (30), edital de solicitação a pessoas jurídicas para que manifestem interesse em contribuir para o financiamento do Programa CNJ de Ação Afirmativa para Ingresso na Magistratura. O programa busca promover o aumento de pessoas negras e indígenas, com deficiência ou não, na carreira da magistratura. A ideia é que elas possam participar em condições mais competitivas e igualitárias nos concursos públicos, incluindo o Exame Nacional da Magistratura (Enam).
O programa prevê a concessão de bolsas de manutenção no valor de R$ 3 mil, pelo período de até dois anos, destinadas a quem for aprovado no Enam, nas condições e exigências estabelecidas no edital. Também haverá concessão de bolsas de estudo em cursos preparatórios para concurso da magistratura, a FGV vai credenciar os cursos, promover ações para captar recursos e gerenciar o programa de bolsas. Todas as atividades serão implementadas em parceria com outras entidades privadas e da sociedade civil.
O período de manifestação de interesse é de 1º a 31 de maio, até as 19h (horário de Brasília). Mais informações podem ser solicitadas pelos e-mails: [email protected], com cópia para [email protected].
A FGV, por meio do Núcleo de Justiça Racial e Direito (NJRD) e da FGV Direito SP, será a instituição responsável pela execução do Programa CNJ de Ação Afirmativa para Ingresso na Magistratura. Na FGV Direito SP, o programa é gerido pelos professores Thiago Amparo, coordenador do NJRD, e Oscar Vilhena, diretor da FGV Direito SP.
O acordo de cooperação técnica, assinado em 20 de fevereiro de 2024, durante a cerimônia de abertura do ano judiciário do CNJ, é parte da estratégia liderada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, para diminuir as barreiras de acesso ao concurso da magistratura para que pessoas negras e indígenas possam concorrer em condições mais igualitárias. “Maior inclusão e maior diversidade na magistratura fortalecem a carreira e aumentam a representação da sociedade, o que é benéfico para todos”, disse Barroso, durante a assinatura do acordo.
Para a professora Alessandra Benedito, coordenadora do Comitê de Diversidade e pesquisadora do Núcleo de Justiça Racial e Direito da FGV Direito SP, o acordo é histórico. “Com certeza ele impactará na aceleração da mudança em relação às desigualdades provocadas por exclusão, não acesso ou discriminação”, disse.
Em portaria publicada nesta sexta-feira (19), o Ministério Público Federal da Bahia (MPF-BA) informa a abertura de inquérito civil para promover “ampla apuração” de suposta irregularidade na fiscalização promovida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) durante a aplicação do 38º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
As suspeitas giram em torno da aplicação do 38º Exame da Ordem, realizado em 2023 e que teve mais de 100 mil inscritos. A abertura da investigação foi autorizada pelo procurador da República Leandro Bastos Nunes.
A primeira fase do 38º Exame aconteceu em 9 de julho, já a segunda fase ocorreu em 10 de setembro. A prova objetiva (primeira fase) foi composta por 80 questões de múltipla escolha sobre temas que integram os conteúdos profissionalizantes obrigatórios do curso de Direito, além de Direitos Humanos, Código de Defesa do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, Filosofia, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral, Código de Ética e Disciplina da OAB, Direito Financeiro, Direito Eleitoral e Direito Previdenciário.
A Fundação Getulio Vargas anunciou a abertura de vagas para turmas de MBA em Gestão Empresarial, MBA em Gerenciamento de Projetos, MBA em Gestão de Saúde, MBA em Finanças e Compliance com turmas já confirmadas.
A instituição também está com matrículas abertas para o MBA em Gestão Comercial (vendas) e para a pós-graduação em Administração de Empresas.
Os projetos da escola de negócios, tem o objetivo de reafirmar o seu compromisso com o desenvolvimento da Bahia e do Brasil confirmando o início das turmas, de maneira 100% presenciais, na capital.
Informações sobre as vagas, inscrição e matrícula podem ser encontradas em [email protected] e WhatsApp 71 2101-5555
Dados iniciais do Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira (PerfilAdv), elaborado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelam que a maioria dos advogados do país ainda não completou uma década de atuação. O primeiro levantamento para traçar os aspectos sociodemográficos, anseios, dificuldades e outras características da profissão deve ter o documento final divulgado até o fim deste ano.
As informações foram adiantadas pelo Conselho Federal da OAB nesta terça-feira (28), durante a 24ª Conferência Nacional da Advocacia, realizada em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Dos 1,37 milhão de inscritos na Ordem, 52% têm menos de 10 anos de carreira. Além disso, 53,58% atuam exclusivamente no interior ou se dividem entre essas regiões e as capitais, e a maior parte recebe menos de cinco salários mínimos por mês, o equivalente a R$ 6,6 mil. Segundo a pesquisa, apenas 4,93% dos advogados ganham mais de 20 salários mínimos - piso remuneratório aproximado do Ministério Público e da magistratura.
O levantamento também aponta que a profissão é majoritariamente feminina: 51,43% são mulheres. Ainda, 64,5% dos respondentes apontaram ter a cor branca; 26,7% parda; 6,72%, preta; 1,56%, amarela; e 0,47%, indígena. A maior faixa de idade dos que exercem a profissão é a que vai dos 24 aos 44 anos de idade, com 57,7%. Cerca de 57% têm ao menos um filho.
Os dados antecipados também indicam que 30% da advocacia já teve prerrogativas ou honorários desrespeitados, sendo que metade não formalizou reclamação sobre esta violação ao Sistema OAB. Cerca de 62% dos respondentes classificaram a estrutura do Judiciário com notas de zero a cinco - o máximo era dez.
Outros resultados sinalizam que 30% da profissão não possui plano de saúde e 42,66% trabalham de casa, em regime de home office.
Entre os ramos do Direito, o Civil é o que atrai mais profissionais, 25,93%; seguido pelo de Família e Sucessão (11,7%); o Trabalhista (11,51%) e o Previdenciário (10,96%). Por fim, 54,5% defendem a flexibilização das regras de publicidade na profissão.
A OAB enviará os números para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o intuito de seguir colaborando com a identificação dos gargalos e possíveis soluções para a prestação jurisdicional.
O questionário do PerfilAdv começou a ser aplicado no fim de agosto sob o slogan “Te ouvir para melhor te atender” e seguirá aberto para compilação de dados regionais até o final da Conferência Nacional da Advocacia, marcado para esta quarta-feira (29).
O levantamento trouxe 42 questões, divididas por temas. Além do perfil sociodemográfico e da atuação profissional, também foram incluídas perguntas sobre saúde, uso da tecnologia, prerrogativas e honorários, entre outros temas. Ao todo, mais de 45 mil profissionais participaram do levantamento, o maior estudo já realizado sobre o perfil da advocacia no país.
O estudo foi conduzido, no âmbito do CFOAB, pelo vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn; e, na FGV Conhecimento, pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Luis Felipe Salomão. A coordenação técnica foi do cientista político Antônio Lavareda, do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).
O Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - cresceu 2,7% no trimestre encerrado em julho deste ano, ou seja, de maio a julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado é do Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta quarta-feira (20). As informações são da Agência Brasil.
Considerando-se apenas o mês de julho, a atividade econômica do país recuou 0,3% em relação a junho deste ano, mas avançou 1,8% na comparação com julho do ano passado.
Segundo a FGV, o crescimento de 2,7% na comparação do trimestre móvel encerrado em julho com o mesmo período de 2022 foi puxado pelo consumo das famílias, que avançou 2,6%, e pelas exportações, que cresceram 15,1% no período. A queda de 0,9% das importações também contribuiu para o desempenho positivo do PIB nacional.
Por outro lado, a formação bruta de capital fixo - isto é, os investimentos - recuou 3,2%, principalmente devido à queda de 9,4% no segmento de máquinas e equipamentos. De acordo com a FGV, o PIB acumulado do país nos sete primeiros meses deste ano é de R$ 6,11 trilhões.
A remuneração média das mulheres negras no primeiro trimestre de 2023 era de R$ 1.948, o que equivale a 48% do que homens brancos ganham na média, 62% do que as mulheres brancas recebem e 80% do que os homens negros ganham, conforme indicou a pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). As informações são da Agência Brasil.
Segundo cálculos feitos pela pesquisadora Janaína Feijó, 50% da distância entre a remuneração de mulheres negras e a de homens brancos está relacionada a características do trabalho referentes ao tipo de atividade e função que elas exercem. “Então, é importante perseverar em melhorias no campo da educação”, afirmou, em nota.
Essa desigualdade permanece apesar do aumento do contingente de mulheres negras na população em idade ativa e da ampliação da escolaridade. Segundo o levantamento, entre o primeiro trimestre de 2012 e o de 2023, a população em idade para trabalhar cresceu 13,4% no Brasil; entre mulheres negras, essa expansão foi de 24,5%, próximo do registrado para homens negros (22,3%), e muito acima do percentual entre homens brancos (2,8%) e mulheres brancas (1,9%).
De acordo com a pesquisadora, a participação das mulheres negras que chegaram ao ensino superior e concluíram o curso dobrou, de 6% em 2012 para 12% em 2023. Esse avanço, entretanto, não foi suficiente para melhorar outros indicadores deste grupo no mercado de trabalho. Apenas pouco mais da metade (51%) que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) estavam no mercado de trabalho – ou seja, empregada ou buscando uma atividade remunerada – no primeiro trimestre de 2023.
Entre essas mulheres, o desemprego continua sendo maior. No primeiro trimestre, era de 13,1%, contra 8,8% para o total do Brasil, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Entre todas as mulheres negras em idade para trabalhar, que somaram 50 milhões no primeiro trimestre de 2023, apenas 44% (22,1 milhões) estavam empregadas. Esse nível tem permanecido estável ao longo do tempo e é o menor quando comparado com os demais grupos: para as mulheres e homens não negros, esse percentual foi de 49,3% e 67,7%, respectivamente”, disse Janaína.
As mulheres negras empregadas estão majoritariamente em funções que apresentam remunerações mais baixas e que estão mais associadas à informalidade. Janaína ressalta que mais da metade (55%) são trabalhadoras dos serviços, vendedoras ou trabalhadoras de ocupações elementares. Segundo ela, os fatores que levam a esse quadro são múltiplos, a começar por barreiras dadas por preconceitos ou falta de oportunidades para capacitação.
A informalidade também se mostra o caminho para mães que não têm uma rede de apoio financeira ou de cuidados para suas crianças pequenas, de acordo com Janaína. Levantamento anterior da pesquisadora do Ibre/FGV aponta que, entre 2012 e 2022, o número de mães solo negras saltou de 5,4 milhões para 6,9 milhões, que representa quase 90% do crescimento total observado no período. Do total de mães solo brasileiras, 72,4% vivem em domicílios monoparentais, ou seja, compostos apenas por elas e seus filhos.
Depois de o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, ter registrado, na última segunda-feira (17), queda de 2% em maio na comparação com o mês anterior, um outro indicador mostra retração ainda maior na atividade econômica brasileira. O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta quarta (19) o seu Monitor do PIB, e o resultado foi uma retração de 3% no mês de maio em comparação com abril.
A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, afirma que a queda de 3% do PIB se deve principalmente ao fim dos principais meses de colheita da safra de soja. A pesquisadora explica que o expressivo crescimento do PIB verificado no primeiro trimestre foi influenciado pelo desempenho da colheita, e com o fim da safra, a atividade econômica se retraiu.
“Apesar da queda do PIB ser majoritariamente explicada pelas particularidades da agropecuária, cabe ressaltar que também foram registradas retrações na indústria e nos serviços em maio, embora em magnitudes distintas da agropecuária (-0,1%, em ambas as atividades). Os juros elevados contribuíram para as pequenas quedas nestas atividades, o que ajuda a explicar a dificuldade da economia crescer de forma mais robusta e menos dependente da agropecuária”, afirma a economista Juliana Trece.
De acordo com os dados da pesquisa da FGV, na comparação com o mês de maio de 2022, a atividade econômica teve alta de 1,8% agora em maio de 2023. O Monitor do PIB da FGV também revela que o consumo das famílias cresceu 2,9% no trimestre móvel finalizado em maio. Entetanto, apesar desse crescimento, a FGV afirma que há uma tendência de redução desta taxa de consumo desde o final de 2022.
“O consumo de serviços é o principal componente a explicar essa tendência declinante; enquanto em 2022 apresentou crescimento médio trimestral em torno de 7,0%, no trimestre móvel encerrado em maio de 2023 cresceu apenas 3,2%”, explica o comunicado da instituição.
O Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas estima mensalmente o PIB brasileiro em volume, em valor corrente e em valor constante a preços. O indicador, segundo a FGV, tem o objetivo de prover a sociedade de um sinalizador mensal sobre a situação do PIB do país, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais Trimestrais (CNT) do IBGE.
Após a publicação do IBC-Br do Banco Central, na última segunda (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a queda na atividade econômica no mês de maio já era aguardada pelo governo. Para Haddad, o resultado negativo é reflexo da manutenção dos juros altos no país.
“A pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte. Precisamos ter muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de 10% o juro real ao ano. É muito pesado para a economia”, afirmou o ministro.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso público para formação de cadastro de reserva para as funções de juiz leigo e conciliador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), já disponibilizou a consulta ao local de prova.
Quem estiver inscrito, deverá inserir seus dados na página de acompanhamento do concurso, para obter acesso à informação do local de realização da prova. As informações somente permanecerão disponíveis até a data de aplicação desta etapa.
As provas serão realizadas no próximo domingo (16), das 8h às 13h para juiz leigo, e das 15h às 19h para conciliador, segundo o horário oficial de Brasília (DF).
Os portões serão fechados 30 minutos antes do início das provas, isto é, às 07h30 para a função de juiz leigo e às 14h30 para a função de conciliador, observando o horário oficial de Brasília. A Coordenação dos Juizados Especiais do TJ-BA destaca que em nenhuma hipótese os candidatos poderão acessar os locais de prova após o fechamento dos portões.
A aplicação das provas ocorrerá em Salvador e em mais 16 municípios: Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Camaçari, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.
Dúvidas ou maiores informações sobre o referido Processo Seletivo podem ser obtidas através do telefone 0800 2834628 e pelo e-mail [email protected].
Clique aqui para consultar o local de prova.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,6% ante o último trimestre de 2022. Na comparação ao mesmo período do ano passado foi registrado um avanço de 4,5%, segundo dados do Monitor do PIB, divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Os valores não são oficiais, o cálculo do PIB é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente.
De acordo com a FGV, só em março, a economia brasileira cresceu 1,8% em relação a fevereiro. Na comparação com março do ano passado, expansão chegou a 4,5%.
Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o consumo das famílias cresceu 4,7%, principalmente pelos consumos de serviços e de bens não duráveis.
Os investimentos (formação bruta de capital fixo) avançaram apenas 0,2%. O desempenho do segmento foi prejudicado pela queda de 3,4% na parte de máquinas e equipamentos.
As exportações tiveram alta de 5,7%, puxadas pelos produtos da indústria extrativa mineral e pelos serviços, enquanto as importações recuaram 2,1%, devido aos recuos nas compras de produtos agropecuários, da extrativa e de bens intermediários.
Metodologia
O Monitor do PIB/FGV estima mensalmente o Produto Interno Bruto brasileiro, com base a mesma metodologia das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, foi um dos palestrantes no XVII Seminário de Gestão Esportiva. A abertura aconteceu no sábado (11), no Centro Cultural da Fundação Getúlio Vargas (FVG), no Rio de Janeiro (RJ).
O objetivo do encontro foi gerar conhecimento capaz de impulsionar o esporte, notadamente o futebol, para criar condições de contribuir ainda mais com a geração de emprego e renda no Brasil.
O seminário é promovido pela FVG, juntamente com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). O evento levantou discussões sobre o desenvolvimento das possibilidades do futebol no mercado de capitais, com boa governança e segurança jurídica.
No encontro, Ednaldo Rodrigues falou do atual momento do futebol brasileiro e das transformações que o esporte passa no país. Ele também destacou ações realizadas à frente da CBF, como o combate ao racismo, investimentos nas Séries C e D, fomento ao futebol feminino, entre outros.
Foto: Divulgação/ CBF
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.