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Três produções sobre importantes nomes da música baiana compõem a programação da 17ª edição do Festival Internacional do Documentário Musical, In-Edit Brasil, que acontece a partir desta quarta-feira (11), em São Paulo.
O festival terá mais de 60 títulos nacionais e internacionais, além de uma programação paralela com shows, debates, encontros e sessões com convidados especiais.
O Panorama Brasileiro trará cerca de cinco seções para a exibição de premières nacionais e produções inéditas. Entre os filmes da Competição Nacional estão “As Travessias de Letieres Leite”, de Iris de Oliveira e Day Sena, e “As Dores do Mundo: Hyldon”, de Emílio Domingos e Felipe David Rodrigues.
Já o documentário “WR Discos - Uma Invenção Musical”, de Nuno Penna e Maira Cristina, será exibido na Mostra Brasil. A 17ª edição do In Edit Brasil tem entrada gratuita em todas as sessões, exceto no CineSesc. Um recorte da programação estará disponível online para todo Brasil, também de forma gratuita, através das plataformas Spcine Play, Sesc Digital e Itaú Cultural Play (IC Play).
A série inspirada no baiano Raul Seixas, grande nome do rock brasileiro, será a primeira produção brasileira a estrear no festival Series Mania, que ocorre na França. A obra será exibida pela primeira vez nesta terça-feira (25).
Com previsão de estreia no Globoplay ainda para 2025, a obra foi selecionada para Internacional Panorama Competition e disputará os prêmios de ‘Melhor Série’, ‘Melhor Direção’, Melhor Ator’, ‘Melhor Atriz’ e o ‘Student Award’.
A série criada por Paulo Morelli, tem entre o elenco João Pedro Zappa, Amanda Grimaldi, Carol Abras, Julia Stockler, Cyria Coentro e Ravel Andrade, como Raul Seixas.
A Sala Walter da Silveira, em Salvador, receberá a primeira edição do Festival Os Filmes Que Eu Não Vi, a partir desta quarta-feira (15). O evento busca dar visibilidade a filmes brasileiros independentes que enfrentam desafios na distribuição, permanecendo desconhecidos do grande público.
Durante os cinco dias de programação, o festival exibirá e premiará produções de todas as regiões do Brasil, oferecendo um panorama diversificado do cinema nacional. Além das sessões de filmes, o público poderá participar de mesas de debate que abordarão questões fundamentais como produção, distribuição e exibição cinematográfica no Brasil. A proposta central do evento é criar pontes entre criadores e espectadores, promovendo uma conexão mais profunda com a cultura brasileira e explorando formas de aproximar essas obras do público.
Revitalização das Salas de Cinema - A primeira edição do Festival Os Filmes Que Eu Não Vi marca um momento significativo para a cena cultural de Salvador. O evento é parte do projeto Os Filmes Que Eu Não Vi, financiado pela Lei Paulo Gustavo por meio de edital da SECULT/FUNCEB/DIMAS, e representa um esforço coletivo para ampliar o acesso ao cinema brasileiro independente.
Como parte das iniciativas do projeto, foram revitalizados dois importantes espaços de exibição da capital baiana: a Sala Walter da Silveira e a Sala Alexandre Robatto. As melhorias incluem a aquisição de novos equipamentos de projeção e som, além da instalação de piso tátil, garantindo acessibilidade e modernização para melhor atender ao público.
A reabertura da Sala Walter da Silveira simboliza o início de um novo ciclo, transformando o espaço em um polo cultural que abrigará não apenas exibições, mas também cursos, seminários e palestras. A partir de fevereiro de 2025, a Sala Alexandre Robatto sediará o cineclube Cine GeraSol, com exibições mensais seguidas de debates, enriquecendo o diálogo sobre o cinema nacional.
O projeto também consolida uma parceria com a plataforma digital CINEBRASILJÁ, que funciona como uma cinemateca virtual, permitindo acesso contínuo a filmes brasileiros fora do circuito comercial. Essa integração entre espaços físicos e digitais fortalece a disseminação da produção cinematográfica nacional.
Serviço:
O quê: Festival Os Filmes Que Eu Não Vi
Quando: 15 a 19 de janeiro de 2025
Onde: Sala Walter da Silveira, Salvador
Realização: Água Doce Produções
De 10 a 12 de janeiro, o Largo do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, será palco de um festival que combina música, arte urbana e gastronomia. O Som do Sabor, evento gratuito, promete envolver o público com atrações da nova cena alternativa, destacando a criatividade e a diversidade cultural da periferia soteropolitana.
Durante os três dias, o público poderá vivenciar uma programação diversificada, com shows de artistas como Melly, Àttooxxá, Afrocidade e Sambaiana, além de batalhas de slam, dança urbana e performances de grafitagem ao vivo. A gastronomia também terá um papel de destaque, com uma praça de alimentação repleta de iguarias típicas da comida de rua, como acarajé, coxinha, pastel e muito mais.
A experiência começa com oficinas culinárias, que ensinam receitas tradicionais feitas com ingredientes acessíveis. Depois, a música toma conta do festival, com apresentações que variam entre rap, neo soul e samba. Entre os shows, o público poderá acompanhar batalhas de slam, MCs e dança urbana, além de participar das atividades de grafitagem, com artistas criando ao vivo em um painel interativo.
No primeiro dia, a noite será dominada pelo rap e hip-hop, com apresentações de Áurea Semiseria (com Suh), Yan Cloud (com Nininha) e Melly, além de Zé Atunbí, ex-vocalista do Afrocidade. As batalhas de MCs serão o grande atrativo entre as apresentações.
Dando continuidade a programação, o segundo dia segue com o pagotrap de Guedez, seguido por Ravi Lobo e Bel4atriz, e Tiri com participação de Márcia Castro. A banda Afrocidade encerra a noite com chave de ouro, e as batalhas de dança urbana prometem agitar o público.
Para fechar o festival, o último dia será dedicado ao samba. Suco de Bahia abre a noite, seguido por Ju Moraes e o coletivo Sambaiana. A banda Àttooxxá encerra a celebração, trazendo sua mistura de ritmos e exaltando a energia contagiante da música baiana.
O evento conta com o apoio da Coca-Cola e do Governo do Estado, por meio do Fazcultura e das secretarias de Cultura (Secult) e da Fazenda (Sefaz).
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O Projeto CINE TERREIRO retoma suas atividades, em sua quarta edição, através do Festival Cine Terreiro 2024 - Edição Salvador/BA. As inscrições para o festival estão abertas para novos filmes até 27 de outubro, interessados devem realizar a inscrição através do site. O evento será realizado no Espaço Cultural da Barroquinha e no Subúrbio 360, de 27 a 29 de novembro de 2024, na modalidade híbrida.
A iniciativa, originária do estado do Rio Grande do Norte, vai voltar a adquirir formato itinerante, iniciando suas ações em outubro com Mostras e Oficinas em três Territórios Sagrados: Ilê Áse Torrun Gunan, Ilé Àse Kòso Àrà Tó Iná e Ilê Axé Omin Ifan Quilombo Alto do Tororó. Ainda haverá exibições e rodas de conversa na Escola Comunitária Luiza Mahin e exibição no Parque Pedra de Xangô.
A abertura oficial do Cine Terreiro, no Espaço Cultural da Barroquinha, ocorre no dia 27 de novembro, com a apresentação musical do Coral Ecumênico da Bahia e a exibição de um filme convidado, chamado Vozes Da Fé, que também foi contemplado no edital Salcine.
Nos dias 28 e 29, o Subúrbio 360 terá a exibição das três mostras competitivas do festival, chamadas Grão, Mar e Sal. Para os vencedores dessas mostras haverá uma bonificação no valor de R$ 1000,00, além de premiação em serviços prestados e aluguel de equipamentos, cedidos em parceria pela empresa IgluLoc. Em seguida, após o Festival Presencial, o público terá a oportunidade de assistir os filmes selecionados na Mostra Online de 30 de novembro a 12 de dezembro.
O diretor artístico do festival, Rodrigo Sena, conta que se sente muito satisfeito em dar prosseguimento a este festival, pois a exibição desses filmes “é um trabalho de resistência, que se relaciona não só com as temáticas de terreiro presentes nos filmes, mas também com o próprio fazer do festival, que vem se mantendo em seu quarto ano consecutivo, superando adversidade e chegando através dos esforços de seus colaboradores a diferentes territórios”.
Parafraseando Gilberto Gil na música Filhos de Gandhi, convidamos todes, todas e todos para "descer pra ver" o Cine Terreiro: "Omolu, Ogum, Oxum, Oxumaré / Todo o pessoal / Manda descer pra ver / Filhos de Gandhi". Assim, estendemos o convite para que o público participe desta celebração cultural e espiritual, onde o respeito e a diversidade são exaltados por meio da arte cinematográfica.
O Cine Terreiro 2024 é um encontro de esforços de realizadores da Bahia e do Rio Grande do Norte, representados pelo Assessorias Cirandas, Ori Audiovisual, Culturatao, Cruzeiro Filmes e Bobox Produções, contando com apoio da Iglufilmes e Tets Studio. Na edição deste ano, o projeto do Festival Cine Terreiro foi contemplado pelo edital SalCine, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Serviço
Evento: Festival Cine Terreiro 2024 - Edição Salvador/BA
Data: Inscrições dos filmes até 27 de outubro, evento de 27 a 29 de novembro de 2024
Local: Espaço Cultural da Barroquinha e Subúrbio 360, em Salvador/BA
Abertura oficial: 27 de novembro, 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha, Salvador/BA, acesso gratuito.
O Festival Baiano de Animação e Games, Animaí!, chega a sua sexta edição e reúne fãs de cinema de animação e entusiastas do crescente mercado de jogos eletrônicos, nesta quarta-feira (16), em Salvador. O evento itinerante, que tem início nesta quarta, vai até sábado (19).
Com programação gratuita, o evento, apoiado pela Prefeitura, se estende até o fim de semana, oferecendo diversas atividades, incluindo workshops, oficinas animadas, seminários, exposições de artistas e mostras competitivas de filmes.
A programação se inicia na Sala de Artes do MAM, das 14h às 18h nesta quarta (16), com um workshop de produção audiovisual ministrado por Nina Novaes, uma das fundadoras da TV Kirimurê e diretora da mostra "Lugar de Mulher é no Cinema". No mesmo dia, ocorre no Cineteatro 2 de Julho, no Irdeb, a cerimônia de abertura seguida por uma apresentação cultural das 21h às 22h.
Na quinta (17) e sexta-feira (18), as atividades se expandem para o Subúrbio 360 e Espaço Boca de Brasa, com oficinas animadas ocorrendo das 9h às 12h e das 13h às 17h, além de uma mostra competitiva de animação das 17h às 18h. No sábado (19), o festival encerra com a conclusão da mesma atividade, das 15h às 18h.
Aline Cléa, idealizadora do festival, destaca que o evento visa fortalecer o mercado na cidade, além de gerar novas oportunidades para produtores e atrair olhares do público na capital baiana. “Queremos colocar Salvador em evidência no cenário brasileiro e mundial. Este ano, buscamos trazer o que há de mais moderno no mundo das animações e games, impulsionando oportunidades de negócios e focando na formação de negócios com publishers de games”, esclarece.
"Em lugares como São Paulo e Rio de Janeiro, o mercado de games já está mais consolidado, mas, aqui, na nossa terra, ainda falta aquele empurrãozinho para desenvolver mais. O Animaí! está mudando isso, trazendo desenvolvedores de fora e mostrando o potencial local. Para mim, o festival é essencial, pois incentiva futuros desenvolvedores e demonstra que é possível trabalhar com games na Bahia", afirma Ernani Rocha, um dos curadores do evento.
Realizado pela primeira vez em 2007, o Animaí! é marco para a animação em Salvador. Tendo ocorrido pela última vez em formato online durante a pandemia, o festival retorna em sua sexta edição. O evento conta com a produção da Vision Films e co-produção da Cine Arts e Mantra Filmes, sendo contemplado pelo edital SalCine, com recursos da Fundação Gregório de Mattos (FGM) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).
Na noite da última sexta-feira (6), foi iniciada a 3ª edição do Festival Conexão com o Paraíso, que atraiu centenas de pessoas para a Praia do Forte, no litoral baiano. A festa, que acontece entre os dias 6 e 8 de setembro no Castelo Garcia D’Ávila, reúne uma série de shows com artistas nacionais e locais.
A programação conta com apresentações em dois palcos, no Castelo Garcia D’Ávila e na Praça São Francisco, na vila. Além dos shows, o público pode participar de aulas de ritmos baianos. No sábado (7), as atrações incluem Jorge Aragão, Jau, Luiz Caldas e Mudei de Nome. O festival será encerrado no domingo (8), com um show gratuito do grupo Batifun, na vila, a partir das 13h.
Dentre os artistas que alegraram a noite do primeiro dia de festa, estão a banda Timbalada, É o Tchan (que contou com participação de Sheila Mello) e Filhos de Jorge.
Confira os cliques de quem aproveitou a noite do dia 6 no festival:
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O Festival de musical espanhol Primavera Sound anunciou, nesta sexta-feira (31), por meio das redes sociais, o cancelamento de suas edições programadas para 2024 na América Latina. As datas incluem o Primavera Sound São Paulo, que seria realizado entre 30 de novembro e 1º de dezembro.
No Instagram, o evento agradece aos fãs e não descarta a possibilidade de uma nova edição futuramente. "Agradecemos pelo seu apoio desde o primeiro dia. Continuamos trabalhando para nos vermos novamente o mais rápido possível", diz publicação.
Em nota, o festival apontou as "dificuldades externas" como motivação do cancelamento dos festivais programados. Além de São Paulo, a capital argentina Buenos Aires e as capitais Montevidéu e Assunção, no Uruguai e Paraguai respectivamente, também sediaram o evento anual. O evento também pontuou que não consegue realizar os festivais com o nível que o público merece.
Desembarcando no Brasil em 2022, o Primavera Sound já trouxe para São Paulo shows de Arctic Monkeys, Lorde, Björk e Travis Scott.
Confira a nota na íntegra:
Como foi comprovado em 2022 e 2023 com a nossa chegada à América Latina em diversos territórios e formatos, qualquer evento Primavera Sound é construído com rigorosos padrões de qualidade onde quer que seja realizado. É este nível de exigência em termos artísticos e de produção que nos consolidou mundialmente na vanguarda dos festivais de música.
Nossos planos de reencontro previstos para o final de novembro e início de dezembro deste ano, com festivais em Buenos Aires e São Paulo e Primavera Day em Montevidéu e Assunção, infelizmente terão que esperar. As atuais circunstâncias nos levam a comunicar que o Primavera Sound não acontecerá na América Latina em 2024, devido a dificuldades externas que nos impedem de realizar os eventos com o nível que o público que tanto nos apoia merece.
Esta é sem dúvida uma decisão difícil, tomada depois de muitos meses de trabalho e depois de percorrer vários caminhos para poder executar estes eventos com garantias. É claro que nosso trabalho não termina aqui. Nem os nossos laços com a América Latina, onde nos sentimos acolhidos desde o primeiro segundo por uma comunidade entusiasta e amorosa que abraçou este modelo de festival como seu. Com a convicção e a esperança de que o Primavera Sound volte mais forte para a América Latina, já estamos olhando para o futuro para que isso aconteça o mais rápido possível.
Última atração do Festival SouJuvs, o grupo BaianaSystem tirou o público do chão ao ritmo dos maiores sucessos da banda durante o Festival Soujuvs, noite do último sábado (17), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador.
Evocando as figuras míticas do Saci Pererê e o Capim Guiné - em referência a dois dos clássicos do repertório -, o BaianaSystem fez uma apresentação enérgica e quase teatral no encerramento do festival. Levando os sacis para o palco e no meio da plateia, os piratas do BaianaSystem contagiaram o público.
Sobre essa retroalimentação entre público e artistas, o vocalista da banda, Russo Passapusso comenta que o show é parte do processo criativo da banda.
"Esse final de ano, acho que todo ciclo artístico logo depois da pandemia, ali a gente não tinha ainda como o teu tato, o chão, para entender o que era a expressão. Como é que a deusa música vai se expressar dentro da gente e agora a gente já tem o discernimento, após um carnaval, após outro carnaval, a gente consegue. Então agora é o momento mesmo de observação, né? E absorver também muito do público, não é por acaso que a gente está tocando aqui”, explicou Russo.
Após uma turnê internacional, onde o grupo visitou sete países entre maio e junho deste ano, o show deste sábado foi o primeiro do grupo na capital baiana desde o carnaval.
Conhecidos por sua sonoridade mesclada a percussão e guitarra baiana, a banda relembrou ao público do festival as rodas tradicionais do Carnaval soteropolitano. Durante o show, o grupo ainda trouxe duas participações, o rapper baiano Vandal e a musicista Agatha.
O rapper Vandal, convidado da banda para a apresentação, comentou sobre a conexão com o Baiana e a mistura de ritmos presente na musicalidade da banda.
"Pra puxar com o Baiana tem que ter muita propriedade dentro de um seio musical vasto e a gente conseguiu isso de muito natural desde os carnavais”, começou o artista. "Eu acho que a gente conseguiu conquistar isso dentro desse processo de eventos de carnaval e etc. Eu me sinto muito feliz dentro disso porque é uma família musical e eu consigo principalmente mostrar para os outros artistas que o principal é você se debruçar na arte, se debruçar na música, esquecer dessa rodagem louca que a gente tem de views, de possibilidades até exacerbadas e fazer essa entrega", contou Vandal.
As canções “Lucro”, “Capim Guiné” e “Sulamericano” também estiveram presente na tracklist na apresentação.
Com uma legião de fãs, a banda Àttooxxa agitou a noite do último sábado (17), no Festival SouJuvs. Mesclando o pagode baiano e o eletrônico, o grupo trouxe sua sonoridade particular para a Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
Uma das atrações mais esperadas da noite, a banda cantou canções de seu trabalho mais recente, Groove. Colaborações recentes como “Da Favela Pro Asfalto” com Carlinhos Brown e “Dejavu” com Liniker fizeram parte do repertório do grupo.
Ao Bahia Noticias, o grupo comentou a repercussão do projeto Summer Groove e reiterou o propósito de reiventar clássicos do samba e pagode baianos.
“Eu acho que esse é nosso DNA, tá com a gente desde o início. A ideia é realmente a gente revisitar a música baiana de outra forma, com outra linguagem, explorando o mundo”, afirma um dos idealizadores do Attooxxá Rafa Dias, o RDD.
Ainda durante a apresentação no SouJuvs, o grupo colocou os jovens para dançar e revisitar clássicos do samba e pagode baiano, como Saiddy Bamba.
Na segunda metade do show, Àttooxxa dividiu o palco com a cantora Melly, performando os hits "Cacau" e "Bandida", do trabalho mais recente da artista "Amaríssima". Ela ainda finalizou sua participação com “Azul”, um de seus trabalhos mais famosos.
Àttooxxa dividiu o palco com Melly. Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias
Menos de um ano após o lançamento do último álbum , o grupo comenta sobre a preparação de um novo trabalho, planejado para o mês de setembro, em comemoração aos 10 anos da banda.
“Estamos já fazendo coisas novas. Logo menos, tem música nova, com feats. E, pra não deixar esquecer, esse ano a gente tá fazendo 10 anos de banda, 10 anos do projeto. E eu quero dizer que mês que vem vai rolar um super presente, uma super comemoração da gente com nossos fãs. Todos vocês estão convidados”, declarou RDD.
Por fim, a banda comentou sobre a experiência em um evento voltado para o fortalecimento dos artistas baianos assim como a conexão com o público jovem.
“Para a gente é demais, eu acho que com a grandiosidade que está sendo, com toda a reverência aos blocos afro que tocaram mais cedo, uma parada inenarrável, a energia, a troca com o público, então para a gente é uma honra demais”, diz. Ele cita a presença dos blocos afro Ilê Ayê, Muzenza e Malê Debalê, que estiveram presentes no ato abertura do festival.
Ao som de hits como “Caju”, “Maresia” e “Brasa”, a artista Rachel Reis foi primeira atração do Festival SouJuvs neste sábado (17). Com uma sonoridade que mescla a percussão e axé music com o pop brasileiro e MPB, a cantora, natural de Feira de Santana, entrou no palco da Casa de Apostas Arena Fonte Nova, “debaixo de chuva” e aqueceu a juventude baiana.
Indicada ao Grammy Latino 2023 com o álbum "Meu Esquema", na categoria "Melhor Álbum Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa", Rachel colocou os fãs para dançar ao som de seus principais sucessos, presente em trilhas sonoras de novelas atuais, e de outros artistas baianos como Timbalada.
Ainda no show, Rachel introduziu a música “Árvore” de Edson Gomes como previa do seu próximo projeto. Ao Bahia Notícias, a artista comentou sobre as expectativas para o próximo álbum.
“Vem uma nova fase agora onde eu trago outras referências, onde eu trago uma escrita mais madura, uma vivência muito grande, desde que eu comecei até aqui, tanto de vida como de carreira mesmo, no universo artístico. Então eu espero que as pessoas se identifiquem, como se identificaram com as outras [músicas e projetos]”, afirmou.
Apesar de confirmar a chegada de uma nova fase, artista negou, por sua vez, que essa seria uma “despedida” da sua última era. “Eu nunca vou me despedir do ‘Meu Esquema’, nem do ‘Encosta’, nem dos singles porque é uma coisa que a gente leva pra vida inteira”.
Ainda com o álbum "Meu Esquema", Rachel fará uma turnê na Europa, a primeira da carreira, com oito shows em cinco países. A artista detalha como estão os nervos antes da viagem.
“Muito, muito ansiosa, muito nervosa com esse negócio de estar aí viajando o mundo, mas eu tô nervosa e ansiosa, espero que seja bonito, eu espero conseguir captar ali a atenção de uma galera, trazer pra pertinho de mim, e eu tô feliz, tomara que dê bom”, comenta.
Em Salvador, a cantora fará dois shows, ainda com o mesmo repertório, nos dias 01 e 02 de setembro no Teatro Faresi (antigo ISBA).
Nos próximos dias 23 e 27 de agosto, a cidade de Salvador irá receber o festival "Tamo Junto Nesse Game", no Centro de Convenções. O evento reúne grandes nomes do skate, como Bob Burnquist, Augusto Akio, Raicca Ventura, Felipe Nunes e Rony Gomes, entre outros atletas profissionais.
Com entrada gratuita, o evento reunirá skatistas para uma apresentação do esporte, em uma espécie de preparação para o Circuito Banco do Brasil de Skate, que tem início previsto para ainda este ano.
“Muito irado fazer esse evento em Salvador, uma cidade incrível e que tem um público super receptivo. O festival ‘Tamo Junto Nesse Game’, do Banco do Brasil, vai marcar o início de uma nova fase do skate nacional, já que vamos iniciar o Circuito Brasileiro de Skate ", declarou Raicca Ventura, uma das grandes promessas do skate park feminino.
No sábado (26), os skatistas farão a apresentação de Skate Vert, já no domingo (27), acontecerá a competição de Best Trick, na qual serão avaliadas as melhores manobras. Além disso, todos os dias do evento, o público poderá se aventurar em cima do skate com os instrutores na MiniRamp.
Para embalar ainda mais o público, o festival "Tamo Junto Nesse Game" contará com diversas atrações musicais, como o rapper L7NNON, Tropikillaz, Afrocidade, além de outras competições olímpicas, como a corrida de rua, vôlei de praia e surf, na praia de Stella Maris.
Confira abaixo a programação do skate no evento:
Todos os dias
10h às 17h: Workshops com instrutores na MiniRamp
Sábado (26/08)
14h às 17h: Apresentação de skate Vert
Domingo (27/08)
14h às 17h: Best Trick de skate Vert
Um dos principais pontos turísticos de Salvador, o Dique do Tororó será o palco do Festival de Samba Junino neste domingo. Com concentração às 15h no viaduto Rômulo Almeida, o evento contará com a participação de vinte e quatro grupos de Samba Junino.
“O objetivo da Liga é preservar, fortalecer e difundir cada vez mais a cultura do Samba Junino em nossa cidade no intuito de promover o contato entre várias gerações de sambadoras e sambadores, mestras e mestres desta cultura e para dar mais visibilidade a este movimento cultural, além de formar novas gerações do Samba Junino”, afirma o cantor, compositor, produtor cultural e um dos diretores da Liga do Samba Junino, Nonato Sanskey.
Com patrocínio da prefeitura de Salvador e realizado em parceria com a Liga do Samba Junino, o evento vai ser com um cortejo dos grupos de samba junino que vai começar no viaduto Rômulo Almeida e seguir a Avenida Vasco da Gama, até o palco localizado em frente à portaria da Arena Fonte Nova.
De acordo com o produtor cultural e também diretor da Liga de Samba Junino da capital, Vagner Shrek, a festa tem o objetivo de garantir proporcionar um domingo de lazer gratuito aos baianos e turistas que estão na capital baiana, além de dar mais visibilidade para o movimento que é forte nas periferias e possui também impacto social.
Irão participar do festival os grupos Sambalança, Mucum’G, Papelão, OffScala, Vai Kem Ké, Água Dura, Futuka, Hody Bamba, Samba Duro de Terreiro, Samba Duro VS, Bicho da Cana, Samba do Morro, Samba Cama, Meninos da Vila, Gira D’Elas, Samba Duro da Ladeira, Fogueirão, Samba Jaké, Antivírus, Balão de Ouro, Sambarriz, Samba Tororó e Arrastão da Muriçoca.
Bandas de todo o estado da Bahia já podem se inscrever para a seleção dos grupos musicais que participarão do Festival Musical Panorama da Música da Bahia (PAMBA), que ocorrerá em junho, no Pelourinho, em Salvador.
O festival busca difundir e fortalecer as cenas contemporâneas da música produzida na Bahia. Serão 12 bandas selecionadas por uma curadoria especializada e os grupos que receberão prêmios de até R$ 14.100,00.
Além da programação musical, o Festival contará com palestras, workshops e mesas-redondas. As apresentações musicais serão realizadas nos largos Tereza Batista e Quincas Berro D’Água.
Para participar, os proponentes precisam ter cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) e as bandas devem ter produção autoral e original; ao menos um CD ou EP gravado; e possuir, no mínimo, dois anos de atuação. As bandas selecionadas deverão apresentar um show com duração de 60 a 90 minutos, e receberão premiação no valor de R$ 10.000,00, no caso de grupos sediados em Salvador e Região Metropolitana, e R$ 14.100,00, para grupos sediados em cidades dos demais territórios do estado.
Inscrições
As inscrições online acontecem até o dia 12 de maio. Serão aceitas até três inscrições por CNPJ, e caso este número seja excedido, o proponente será inabilitado e todas as propostas desconsideradas.
O formulário de inscrição deve ser preenchido de forma correta e com a disponibilização de todas as informações necessárias e documentos solicitados através de links de drives (com acesso público).
Para a habilitação jurídica são exigidos prova de inscrição no CNPJ, certidões negativas de débitos junto a órgãos estaduais e municipais, dados bancários, dentre outros documentos. Já para a avaliação da proposta artística será necessário enviar proposta de repertório, release ou currículo, clipagem artística, além de links em redes sociais e plataformas de streaming. Após preencher todo o formulário, o proponente precisa dar o aceite em todas as declarações, confirmar o e-mail e enviar a proposta.
A comissão responsável pela curadoria observará critérios como qualidade e originalidade das composições; qualidade e originalidade dos arranjos musicais dos membros do grupo; e qualidade de interpretação, presença e performance dos membros do grupo. O rider de sonorização e iluminação dos largos do Pelourinho estão disponíveis nos anexos do edital, assim como a minuta de contrato.
O Festival é uma realização da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), através do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) e correalização da Fundação Cultural do Estado (Funceb).
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A cidade de Cachoeira, Recôncavo baiano, receberá o Festival Internacional de Cinema Finisterra Film Art & Tourism Brasil Afrobarroco, que acontece entre os dias 19 e 24 de abril, com filmes de produções de São Félix, Itaparica, Cairu, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Muritiba, Valença e Saubara.
O Finisterra visa inserir os municípios baianos no roteiro internacional para produções cinematográficas e audiovisuais, fortalecendo a cultura, economia e turismo no estado. O evento é realizado pela Fundação Hansen Bahia (FHB), em parceria com a Santa Casa de Misericórdia e conta com patrocínio e apoio do Governo do Estado.
O festival vai reunir profissionais especializados no cinema e no turismo de países como Grécia, Estados Unidos e Portugal. Durante o festival, os filmes exibidos passarão por um júri internacional que vai premiar por categorias.
Além disso, serão feitos "tours" com intuito de dar visibilidade aos vários lugares turísticos da região e uma apresentação de diversos grupos e manifestações culturais ao longo do trajeto. No último dia do Festival, ainda será realizado o Cortejo Afrobarroco.
A Coordenação Executiva do Festival Finisterra Film Art & Tourism Brasil Afrobarroco é composta pelo cineasta português e diretor da Arrábida Film Comission - Carlos Sargedas; pelo provedor da Santa Casa de Cachoeira e cineclubista - Lu Cachoeira; pelo Consultor Turístico/Cultural - Davi Rodrigues, pela Diretora da Fundação Hansen Bahia (FHB) - a jornalista Vanessa Dantas; o Coordenador Executivo da FHB - museólogo Jomar Lima; a Assessora de Comunicação – Liz Senna e o cineclubista - Juca Fonseca.
Os filmes selecionados para a mostra podem ser conferidos no site Arraial CineFast (acesse aqui).
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Quem perdeu as inscrições para o eFestival Canção em 2021, tem uma nova oportunidade neste ano. Uma das plataformas precursoras do descobrimento de novos talentos, o eFestival Canção contará novamente com três categorias: público geral, profissionais de saúde e corretores de seguros, sendo que, nas duas últimas, é obrigatória a apresentação do registro de atividade ativo (CRM, Susep, entre outros) no momento da inscrição.
Os interessados têm até o dia 7 de maio para acessarem o site www.efestival.com.br, conhecerem o projeto, o tutorial
com o passo a passo de como se inscreverem, checarem o regulamento detalhado e, claro, efetivarem
suas inscrições.
O eFestival Canção tem o objetivo de revelar novos talentos da música e ajudar o artista a impulsionar sua carreira. Neste ano, o concurso acontece ao longo de oito meses, divididos em quatro etapas, sendo a primeira relacionada às inscrições, a segunda à análise curatorial, a terceira à votação popular e, por último, a premiação.
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O primeiro sábado do Circuito Musical Verão 22, no Centro de Convenções de Salvador, teve uma apresentação apoteótica do cantor paulista Nando Reis e de sua banda, que seguraram o público até o último minuto do evento deste dia 8 de janeiro. Já o show do duo AnaVitória, também muito aguardado por seus fãs, foi cancelado, devido à infecção por Covid-19 de alguns dos integrantes da equipe.
Nando Reis subiu ao palco às 22h20 cantando Pré-Sal, a música menos conhecida do público na noite deste sábado. Depois, emendou uma sequência de sucessos que fez o público cantar junto: “Marvin”, “Segundo Sol”, “As Coisas Tão Mais Lindas”, “Dois Rios”, “Mantra”, “Relicário”, “Sou Dela”, “Me Diga”, “Não Vou Me Adaptar”, “Só Posso Dizer” e “Amor Que Não Se Mede”.
A apresentação animou o público, que cantava, dançava e pulava durante as canções. Em uma noite especialmente boa do baixista Felipe Cambraia, do guitarrista Walter Villaça, do tecladista Alex Veley e principalmente do baterista Eduardo Schuler, cada música foi tocada de maneira visceral, com Nando Reis demonstrando felicidade por estar cantando em um show novamente, entregando uma vibração que contagiou os fãs.
O show ainda teve uma surpresa. Nando Reis chamou seu filho, Sebastião Reis, para tocar violão ao seu lado. Juntos, eles tocaram “E. C. T.”, “N”, “Na Estrada”, “Sutilmente”, “Pra Você Guardei o Amor”, “Luz dos Olhos”, “All Star”, “Os Cegos do Castelo” e “Por Onde Andei”. No meio do percurso, Sebastião ainda cantou “Resposta”, junto com seu pai, e “Dona”, sucesso de Sá & Guarabyra, sozinho.
O momento de maior gritaria, entretanto, ficou para o “bis”. Após pedido do público, a banda retornou ao palco para cantar “O Mundo é Bão, Sebastião” e “Do Seu Lado”, no momento do show em que Nando Reis se sentiu à vontade para pedir a saída do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). “Falta menos de um ano. Vamos tirar o cão de lá”, disse o cantor entre uma música e outra. O público, que já pulava e cantava alto, foi ao delírio.
VAIAS E COMPREENSÃO
Inicialmente, o público não reagiu bem ao anúncio do cancelamento do show do duo tocantinense AnaVitória, feito primeiramente pela produção do evento. Houve vaias e muitos fãs pediram o dinheiro de volta e deixaram o Centro de Convenções. Alguns choravam, porque tinham a expectativa de voltar a assistir “in loco” a uma apresentação das duas após mais de dois anos.
— ANAVITÓRIA (@oanavitoria) January 8, 2022
Mas, após um vídeo feito por Ana Caetano e Vitória Falcão, exibido nos telões do Espaço Marés do Centro de Convenções de Salvador, as coisas se acalmaram um pouco. As cantoras explicaram que decidiram não realizar o show após pessoas da equipe testarem positivo para Covid-19.
“Era para a gente fazer nosso primeiro show depois desses dois anos hoje. E, desde que a gente começou a ensaiar, a gente veio fazendo testes todos os dias, porque a gente queria subir no palco da maneira mais segura possível, vocês sabem disso. E ontem, quando a gente embarcou para Salvador, estávamos todo mundo com o teste negativo. Mas, hoje, após a passagem de som, a gente recebeu o resultado de uma nova coleta e alguns membros da nossa equipe testaram positivo. Então, como está todo mundo junto, acho que a solução mais prudente é a gente não participar do evento hoje”, disse Ana.
Logo após a mensagem da dupla, a produção do Verão 22 explicou que quem quisesse pedir o reembolso teria que deixar o evento antes da apresentação de Nando Reis. Já quem decidisse ficar até o fim, poderia ficar tranquilo: era só guardar o ingresso, para ter acesso garantido ao próximo show de AnaVitória em Salvador. A reação do público foi de aplausos.
PRATA DA CASA
Antes dos aplausos, vieram as vaias. E quem sofreu imediatamente com elas foi a cantora baiana Thathi, que abriu o show de Nando Reis. Ela subiu ao palco segundos após o primeiro anúncio da produção sobre o cancelamento da apresentação do duo AnaVitória e terminou sendo vaiada, sem ter nada a ver com a história.
Thathi pareceu sentir um pouco as vaias no início, mas logo se recuperou e conquistou o público, acompanhada da tecladista Ana Monterry, do baterista Anderson Silva e do baixista André Luba, além de um repertório de qualidade, cantado por uma voz afinada. Além de algumas músicas autorais, ela entoou sucessos como “Saúde”, de Rita Lee; “Beija-Flor”, da Timbalada; “Por Enquanto”, de Renato Russo; e “A Cura”, de Lulu Santos.
Mas Thathi chamou bastante atenção mesmo quando pegou uma guitarra baiana e resolveu homenagear Moraes Moreira. A cantora mandou uma versão original de “Bloco do Prazer”, sem abandonar as raízes do frevo rasgado da Bahia. E ganhou o público de vez ao cantar uma palhinha de “Trevo”, do duo AnaVitória.
A baiana deixou o palco aplaudida, cantando uma música de sua própria autoria, “Quando Verão Chegar”. Antes, ela também aproveitou para pedir a saída do atual presidente da República. “Fora Bolsonaro”, disse, logo acompanhada em coro pelo público.
A organização do Lollapalooza Brasil anunciou, nesta quinta-feira (28), a programação completa da do evento, que acontece de 25 a 27 de março de 2022, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Dentre as atrações confirmadas estão nomes como The Strokes, Foo Fighters, Miley Cyrus, Martin GArriz, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Djonga, Fresno, Alesso, Emicida, Silva e Jão.
Os ingressos comprados para a nona edição do festival, anteriormente marcada para abril de 2020, mas adiada por causa da pandemia, continuam valendo. A venda de novas entradas começa no dia 18 de novembro e o período de trocas vai de 3 a 18 de novembro.
Veja a programação completa:
Chega de espera! O line up do #LollaBR 2022 tá aqui ????
— Lollapalooza Brasil (@LollapaloozaBr) October 28, 2021
????? As vendas abrem dia 18/11 e o período de trocas vão do dia 03/11 a 18/11. Mais informações em: https://t.co/4gLOoUBwpv.#TeVejoNoLollaBR pic.twitter.com/jAWEBszpXw
Salvador receberá, no dia 27 de novembro, a primeira edição do Afropunk no Brasil. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o evento será realizado no espaço Marés, no Centro de Convenções, situado no bairro da Boca do Rio, e terá transmissão online pelo site oficial.
A grade com as atrações escaladas para se apresentar na capital baiana ainda não foi divulgada. “Nossa missão é celebrar e impulsionar, hoje e sempre, a genialidade das expressões artísticas dos povos nascidos na diáspora africana e os nossos irmãos originários do lugar sagrado que hoje chamamos de Brasil”, informou o Afropunk Bahia.
Maior festival de cultura negra do mundo, o evento tem edições anuais em Nova Iorque, Atlanta, Paris, Londres e Joanesburgo. A estreia no Brasil aconteceria em novembro do ano passado (relembre), mas foi adiada por causa da pandemia. A escolha da capital baiana se deu pelo fato da cidade ser conhecida como a mais negra fora da África.
Para celebrar o Dia dos Pais, o festival “Cultura nas Estações” reúne grandes nomes da música brasileira em sua segunda edição, neste fim de semana, com transmissão ao vivo no canal do YouTube da Enel Brasil (https://www.youtube.com/enelbrasil); e pelo MusicBox, canal 123 na Claro e NET, 145 na Oi, e 637 na Vivo.
Para aquecer, Toni Garrido, mestre de cerimônias do projeto, fará um pocket show na sexta-feira (6), diretamente do Imperator - Centro Cultural João Nogueira, que será transmitido por meio dos perfis do Instagram (https://www.instagram.com/culturanasestacoes/) e Facebook (https://www.facebook.com/culturanasestacoes) do ‘Cultura nas Estações’.
No sábado (7), abrindo oficialmente o evento, Diogo Nogueira fará uma homenagem ao pai, João Nogueira, conhecido pelo seu suingue e por composições icônicas como "Poder da Criação" e "Além do Espelho". Continuando a atmosfera sambista, Martinho da Vila se apresentará em seguida, com sucessos como "Canta, Canta, Minha Gente" e "Disritmia". O show terá participação de sua filha, Mart’nália. Marcelo Falcão fecha a programação do dia, com hits de sua trajetória, além de seu trabalho mais recente, "Céu Aberto".
Já no domingo (8), Marcelo D2 apresentará sucessos de sua carreira, passeando por diferentes gêneros musicais. Ele também terá a companhia de seu filho, Sain, que seguiu os passos do pai no rap. Nando Reis tocará em seguida, junto com Sebastião Reis, seu filho músico, que ficou com o nome nacionalmente conhecido na canção "O Mundo É Bão, Sebastião". Samuel Rosa encerrará o line up de domingo, cantando sucessos de sua carreira com o Skank e de seus trabalhos solo, além de dividir o palco com Juliano Alvarenga, seu filho guitarrista e violonista.
Nesta sexta-feira (16), os organizadores do Rock in Rio anunciaram um novo festival de música em São Paulo, o “The Town”. Segundo Roberto Medina o evento “será mais uma referência de entretenimento de qualidade no Brasil, com entregas também de alto nível para o público e para as marcas”.
O evento ainda não tem atrações confirmadas, mas vai acontecer em setembro de 2023, no Autódromo de Interlagos. Segundo o G1, o investimento para realização do evento é de R$ 240 milhões e a expectativa de público é de 105 mil pessoas por dia.
"Assim como o Rock in Rio, The Town nasce dessa paixão pela nossa terra, da amplificação do olhar para novas oportunidades e do desejo que a pandemia me trouxe nestes meses de enclausuramento de trazer algo inédito. Toda a concepção foi pensada a partir de uma São Paulo inspiradora e cosmopolita, além de pronta para sediar um evento desta magnitude", explica Medina.
Secretário-especial de Cultura do governo federal, Mário Frias afirmou nesta segunda-feira (12) que a pasta irá “tirar a cultura do palanque político”, numa indireta sobre a negativa da gestão em fornecer verba para o Festival de Jazz do Capão, em Palmeiras, na Chapada Diamantina (leia mais aqui).
O evento teve apoio negado porque, em 2020, os organizadores se posicionaram nas redes sociais como “antifascistas”. Pelo Twitter, o ex-ator de Malhação sugeriu que o festival versa sobre o “combate a um fascismo imaginário” e justificou as escolhas políticas para não conceder patrocínio à festa.
“É inacreditável que estejamos discutindo os motivos de não se autorizar verba pública da Cultura para um evento que se propõe a falar sobre política, num combate a um fascismo imaginário”, escreveu.
“Deveria ser mais do que evidente que verbas da cultura não podem ser desviadas para outras atividades alheias à cultura”, emendou.
Segundo Frias, o país viveu, durante “décadas”, sob um “aparelhamento ideológico dos mecanismos públicos da Cultura”, que, na visão dele, foram feitos por uma “elite sindical”, que ficou “muito mal acostumada” ao “sequestrar a pasta para fins políticos”.
“Já disse inúmeras vezes, nós iremos tirar a cultura do palanque político e vamos devolver para o homem comum. Chega de a usarem para seus projetos partidários”, disse, sem citar quais partidos políticos seriam beneficiados com a realização do evento.
Segundo a organização, desde sua criação, em 2010, o evento nunca teve reprovada a captação via lei de incentivo. Agora, no entanto, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) alega "desvio de objeto, risco à malversação do recurso público incentivado com propositura de indevido uso do mesmo" para negar o apoio.
Apesar da decisão do governo, os organizadores do Festival de Jazz do Capão destacaram que a postagem em questão não foi financiada por recursos públicos, já que se deu em 2020, quando sequer houve o evento e tampouco patrocínio. Além disso, eles informam que a publicação não fez parte de divulgação oficial de suas atividades. “Ela não ataca governos, instituições nem pessoas, pelo contrário diz em sua descrição que não podemos aceitar o fascismo, o racismo e nenhuma forma de opressão e preconceito”, escreveram, em nota.
Veja a postagem:
É inacreditável que estejamos discutindo os motivos de não se autorizar verba pública da Cultura para um evento que se propõe a falar sobre política, num combate a um fascismo imaginário.
— MarioFrias (@mfriasoficial) July 12, 2021
O FACOMSOM, festival de bandas universitárias, está com o edital aberto até o dia 10 de setembro, disponível nas redes sociais da FacomSom. Além da oportunidade de se apresentar no palco do festival, que acontecerá em formato de live em novembro de 2021, a banda vencedora ganhará a gravação de uma música em um estúdio e um valor simbólico de mil reais. A campeã e as demais finalistas também serão premiadas com ensaio fotográfico e um videoclipe. O edital está disponível nas redes sociais do FacomSom.
As bandas inscritas serão avaliadas por curadores ligados ao cenário musical alternativo de Salvador. São eles: Faustino Beats, cantor e produtor musical, e Ana GB, assessora dos artistas Yan Cloud e Rachel Reis. Nessa etapa, três bandas serão selecionadas e uma votação acontecerá no dia do show final para definir a grande campeã.
Em 2020, na sua primeira edição em live, o festival obteve mais de 100 mil votos no concurso e mais de 2,5 mil visualizações.
O Primavera Sound 2022 anunciou nesta terça-feira (25) através do Instagram, a line-up do festival. Dentre os grandes nomes está a cantora brasileira Pabllo Vittar, junto a outros nomes como: Lorde, The Strokes, The National, Tame Impala, Dua Lipa e muito mais.
O festival está programado para acontecer entre os dias 2 e 22 de junho de 2022, em Sant Adrià de Besòs, Barcelona, e a apresentação de Pabllo está agendada para 3 de junho, mesmo dia que conta com Beck, The National e The Strokes como atrações principais.
Realizado em Barcelona, Espanha, desde 2001 o festival tem como objetivo divulgar as últimas tendências na música, na sua maioria independentes do rock e pop, com a presença das bandas mais prestigiadas e DJs na cena internacional.
Confira a programação:
Imagem: Reprodução / Instagram
Maior festival de cervejas do mundo, a Oktoberfest, realizada em Munique, na Alemanha, foi cancelada pelo segundo ano consecutivo, por causa da pandemia do novo coronavírus. O evento estava programado para acontecer entre 18 de setembro e 3 de outubro.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o anúncio do cancelamento foi realizado nesta segunda-feira (3), pelo premiê da Baviera, Markus Söder. "Existe o risco de se criarem condições caóticas, já que nas barracas tradicionais, o distanciamento, a máscara e todas as medidas [de prevenção dos contágios] são de aplicação praticamente impossível", informou.
Segundo a publicação, dados compilados pela Universidade Johns Hopkins mostram que até esta segunda (3), a Alemanha registrou mais de 3,4 milhões de casos e 83 mil mortes pela Covid-19.
Os brasileiros Seu Jorge, Jup do Bairro, Black Pantera e Luedji Luna irão representar o país no primeiro evento global da agenda 2021 do Afropunk, o Tiny Desk Meets, na próxima sexta-feira (23). O Afropunk é o maior festival de cultura negra do mundo, com edições anuais em Nova Iorque, Atlanta, Paris, Londres e Joanesburgo.
Totalmente gratuito e digital, o festival vai estrear celebrando o "Black Spring", inspirado em novos começos e na mudança de estação nos EUA. Os shows acontecem a partir das 13h e terão transmissão no Facebook, Youtube e no site do festival.
A line-up conta ainda com nomes como a rapper Rico Nasty e a banda Seafoam Walls dos Estados Unidos; o grupo ChocQuibTown e o duo Dawer x Damper da Colômbia; e o artista jamaicano Projexx. A chef e atriz da série 'She's Gotta Have It', Santana Caress Benitez será a apresentadora da noite.
“À medida que o mundo e as comunidades Negras em todo o globo começam a se recuperar de um ano de revolta massiva, estamos avançando para criar espaços de libertação e celebração Negra. Os eventos do ano passado trouxeram conversas sobre experiências negras diferenciadas e variadas em toda a diáspora. Olhando em direção ao sol, esperamos que este festival seja uma releitura da unidade negra e aproveite a oportunidade para celebrar nossos muitos parentes afro-latinos, afro-caribenhos e afro-descendentes”, explica Tina Ferris, produtora artística do Afropunk.
De acordo com a organização do evento, outra novidade é que o Brasil marcará presença também na segunda edição do Planet Afropunk, a edição de 2020 contou com a curadoria de Larissa Luz e direção criativa de Bruno Zambelli.
O Vivadança Festival Internacional apresenta, entre os dias 29 de abril e 9 de maio de 2021, sua 14ª edição. Totalmente adaptado ao formato online e digital, o festival recebe espetáculos de diversas partes do mundo e apresenta um olhar especial sobre a videodança.
A programação também destaca produções da dança contemporânea no continente africano, mostras virtuais de produção local e internacional, batalhas de breaks e MC’s, concurso de popping, ações formativas com oficinas e encontros para networking, além de lançar o podcast “Bahia Mundo” com profissionais da dança que se estabeleceram em outros países.
Um dos destaques do festival esse ano é o espetáculo de estreia “Dancing at the dusk - um momento com A Sagração da Primavera de Pina Bausch”, que será trazido com exclusividade ao Brasil com apoio do Goethe-Institut. Reunindo 38 bailarinos de 14 países africanos, a remontagem da coreógrafa alemã Pina Bausch será apresentada em formato de filme, gravado durante um ensaio geral do espetáculo no Senegal. A estreia acontece dia 29 de abril de 2021 às 20h e fica disponível até 7 de maio, com ingressos a R$10.
Em 2021, o continente africano protagoniza a edição. “Esta 14ª edição se conecta com a África, o lugar primeiro, esse que nos gerou, que é terreno e terreiro, para, mais uma vez e sempre, conhecer sua capacidade de reinvenção. Este é um abraço que damos à vida pela arte, evocando as forças sagradas, que se fazem presentes, pela liberdade e criatividade”, declara Cristina Castro.
Ao longo da programação, entre espetáculos, encontros e filmes, são pelo menos 12 países africanos representados: Togo, Namíbia, Camarões, Níger, Senegal, Tanzânia, Gabão, Moçambique, Marrocos, Burkina Faso, Angola e Cabo Verde.
Feira de Santana será o palco da terceira edição do DospesMoke Festival, entre os dias28 de abril a 02 de maio. O evento, que já recebeu grandes atrações, como a banda Brujeria (EUA/México), será realizado em ambiente virtual, com espaços gratuitos de formação, focados na reflexão sobre novos rumos da cena, além de shows, transmitidos diretamente de um palco montado na segunda maior cidade da Bahia.
“O DopesMoke vem se estabelecendo como um importante representante dessa cadeia de festivais de música na Bahia e no Brasil, sendo uma alternativa para expandir um mercado que se demonstra excepcionalmente fértil”, comenta Alan Magalhães, um dos produtores do festival. “Esses eventos quase sempre estavam estritamente direcionados à capital e à região metropolitana”, destaca.
Nesta edição, toda a programação será de bandas baianas, da capital e do interior do estado. “Desse modo, o festival cria um terreno de possibilidades de fortalecimento de diferentes agentes da cena musical e viabiliza a realização de projetos entre artistas que, sem esse pretexto, jamais seriam capazes de firmar parcerias”, explica o também produtor Joilson Santos.
Confira a programação:
O Bando de Teatro Olodum realiza, entre os dias 06 e 10 de abril, a 11ª edição do Festival de Arte Negra A Cena Tá Preta, em formato totalmente online e gratuito. O Festival integra as comemorações pelos 30 anos de trajetória da companhia e apresentará sete espetáculos do repertório do grupo, entre montagem infantil e adulto, além de leitura dramática, mesa redonda e oficinas.
Os espetáculos que serão transmitidos pela internet contam com a direção ou atuação de artistas do Bando de Teatro Olodum. A leitura dramática e as ações formativas também serão realizadas no ambiente virtual por meio de videoconferência.
As oficinas serão: Preparação do ator/atriz, com a atriz Valdinéia Soriano e o ator Ednaldo Muniz; Música para o Teatro, com o músico e compositor Jarbas Bittencourt; Memória e Identidade, com a atriz e museóloga Cássia Valle; e Preparação Corporal (o corpo na cena), com o dançarino e coreógrafo José Carlos Arandiba (Zebrinha) e Arismar Adoné Jr. As inscrições para as oficinas estão abertas de 8 a 28 de março, e as vagas são limitadas.
Na abertura do Festival, na terça-feira (6), às 18h, acontece a palestra “A história do Teatro Negro no Brasil e sua dramaturgia”, com a doutora em Difusão do Conhecimento pela UFBA, Mabel Freitas, autora do livro "Bando de Teatro Olodum: uma política social in cena" (Editora UFPE, 2014). Logo depois, Mabel Freitas participa de mesa redonda, juntamente com o ator, diretor e dramaturgo ngelo Flávio e mediação do ator Fábio Santana, sobre a temática da Performance Negra, com interação do público, que poderá enviar comentários e perguntas online.
Integram a programação do Festival A Cena Tá Preta 2021, as montagens: Maloquêro, texto e atuação de Jhoilson de Oliveira e direção de Merry Batista; Nas Encruza, texto e atuação de Leno Sacramento e direção de Roquildes Júnior; Se Deus fosse preto (O legado de LOID), texto e atuação de Sergio Laurentino e direção de Jean Pedro; Vi(elas), que tem atuação de Inah Irenan, texto de Leno Sacramento e direção de Leno Sacramento e Roquildes Júnior e o Recital Vozes Negras, concepção e direção de Jorge Washington e elenco formado por Luciana Sousa, Denise Correia, Fábio Santana, o violonista Mauricio Lourenço e o cantor Dão, como convidado especial.
Completam a programação os infantis: Boquinha ... E assim surgiu o mundo, texto de Lázaro Ramos e direção e atuação de Ridson Reis e Sarauzinho da Calu, vencedor do Prêmio Braskem de Melhor Espetáculo Infantil 2020, com texto e direção de Cássia Valle e grande elenco.
Entre os dias 31 de março e 04 de abril de 2021 acontece a primeira edição do Festival FLUXO-FIXO de cinema. Compõem a programação filmes baianos e de outros estados, somando ao todo 25 obras. A exibição dos filmes acontece de forma online e gratuita através do site do evento (clique aqui).
O festival surgiu das ideias e conversas do pesquisador Fabio Rodrigues Filho e da produtora Thamires Vieira, ambos egressos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O objetivo principal do evento é a tentativa de pensar, em rede e coletivamente, como continuar a produzir cinema e construir um espaço de co-irrigação e troca de experiências de continuidades.
“Podemos entender caminhos como exemplos, exemplos de continuidades. Portanto, nessa primeira edição não se trata de responder a questão central (como continuar), mas de oferecer uma perspectiva de exemplos, uma interligação de caminhos, um mapa provisório para continuarmos criando e gestando a realidade com o cinema”, afirmam os coordenadores do FLUXO-FIXO.
"Como continuar?" É a pergunta guia desta primeira edição do festival. Para pensar as formas de dar continuidade ao fazer cinema, a programação do FLUXO-FIXO oferece uma série de exemplos organizados em três linhas curatoriais: A-fluências, In-fluências e Con-fluencias. A programação do festival propõe, assim, um mapa entrecruzando as três linhas, apresentando os filmes em sessões de estudo de circulação, mostras especiais e programas sobre processos de criação de jovens realizadores.
Os filmes ficam disponíveis durante cinco dias após sua data de estreia e tem curadoria assinada por Maria Dolores Rodriguez, Leandro Santos, Thamires Vieira e Fabio Rodrigues. Também compuseram a comissão de curadoria, em regime de colaboração, as pesquisadoras Ana Luísa Coimbra e Izabel de Fátima Melo.
Entre os dias 26 e 28 de março, o Frequências Preciosas vai realizar seu 1º Congresso, que tem como foco principal cantoras e compositoras negras e afro-ameríndias. Em três dias de programação, com palestras e mesas-redondas abertas ao público, serão abordados assuntos ligados à gestão de carreira na música independente, entre outros temas que permeiam a ideia do projeto.
Idealizadora da ação, a cantora e produtora cultural Viviane Pitaya pontua que o encontro é oriundo da criação da Frequências Preciosas, plataforma de ações culturais que desenvolve um importante trabalho de mapeamento e divulgação de trabalhos musicais de cantoras e compositoras brasileiras da música independente. O congresso, assim, tem como missão dar visibilidade aos trabalhos e produção musical feitos por mulheres negras e afro-ameríndias que não são vistos e que não chegam ao grande público.
"Após desenvolver um projeto em parceria com outros artistas independentes, fiquei com vontade de pesquisar artistas como eu, negras, cantoras, compositoras, de outras cidades e de Salvador também, para saber como elas estavam fazendo para difundir sua arte. Daí surgiu o desejo de criar a plataforma e, agora, do congresso", resumiu. O Congresso Frequências Preciosas é contemplado por um dos prêmios da Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos do governo federal.
Entre os participantes, nomes importantes do cenário cultural nacional como Dani Ribas, Cristhiane Faria, Dani Rodrigues, Ítala Herta, Thiago Felix, Indy Naise, Alex Pinto, entre outros. Além deles, o encontro tem como madrinha uma grande representante da música brasileira, que há anos conduz a carreira de forma independente, inspirando outras artistas: Margareth Menezes, cantora e compositora com mais de 30 anos de carreira e ícone do AfroPop.
Programação
A sequência de atividades será iniciada com a palestra da diretora da Sonar Cultural Consultoria e professora de música business, Dani Ribas, na próxima sexta-feira (26), às 10h, através da plataforma Zoom. Na ocaisão, será abordada a importância de dominar e conhecer os números no streaming e nas redes sociais para artistas independentes. A participação é gratuita e pode ser agendada por meio do link (clique aqui).
Às 15h do mesmo dia, a jornalista especializada em produção e gestão cultural Silvia Abreu e a multiartista Bia Nogueira são as convidadas da mesa redonda "Coletividade e o Mercado Cultural". Com mediação da produtora cultural Carol Morena, Silvia e Bia irão debater sobre a importância da coletividade nas produções culturais, como os coletivos dialogam com o mercado da música e os artistas independentes podem se fortalecer coletivamente, entre outros assuntos ligados à temática.
No sábado (27), a programação começa com Dani Rodrigues, diretora da Foco na Missão Produções e Merchandising, que fala sobre “Gestão de carreira para uma artista independente”, em momento mediado pela artista Iane Gonzaga. Às 15h, é a vez da mesa-redonda “Afroempreendedorismo feminino para gestão artística e cultural periférica em 2021”, com mediação de Udi Santos, rapper e idealizadora do selo musical EUMELANINA Produções, e tendo como convidadas Cristhiane Faria, fundadora da Griot Assessoria, agência de Comunicação especializada em artistas, eventos, afroempreendedores e criadores de conteúdo negros, e Indy Naise, cantora e compositora.
A maratona de atividades se encerra no domingo (28), com o produtor musical e fundador da produtora ISÉ, Alex Pinto, abordando as “Tendências do mercado independente e relacionamento com marcas”, com mediação da artista baiana Aiace. Ela também mediará à tarde, às 15h, o papo entre a consultora e empreendedora social Ítala Herta e o produtor musical e gestor de carreira Thiago Félix sobre “Empreendedorismo e Inovação para impulsionar carreiras e negócios criativos”.
Os baianos aficionados por jogos de RPG e Literatura terão, os próximos dias 03 e 04 de abril, a oportunidade de participar de um encontro com grandes nomes da modalidade através do evento “Dimensão Lendária: RPG, Leitura e Literatura”.
Durante o congresso os internautas irão aprender na prática sobre os novos formatos da modalidade além de conversar, ao vivo, com entusiastas do mundo gamer.
Para participar do "Dimensão Lendária", é necessário realizar inscrição prévia no Sympla para garantir o ingresso. O evento é gratuito com transmissão das mesas pelo YouTube e Twitch e dos jogos pela plataforma Discord.
Ao final do evento os participantes receberão um certificado emitido com horas válidas para uso em carga horária universitária.
O Festival Reconvexo vai transmitir de maneira inteiramente online a sua terceira edição, em Cachoeira, no Recôncavo da Bahia. Único evento de videomapping em uma cidade no interior do país, a edição deste ano foi intitulada "Reconvexo Digital" e acontece entre os dias 1º e 4 de abril.
Para estimular a participação de artistas, estudantes e interessados pelo universo da vídeo-projeção mapeada, o festival lançou uma convocatória para o envio de obras que concorrerão a prêmios. Os trabalhos serão avaliados por um júri composto por VJs e pesquisadores renomados da área, entre eles, Ricardo Lara (VJ Spetto), fundador do UnitedVJs e responsável pelo espetáculo da abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Também fazem parte da equipe avaliadora o artista multimídia baiano Davi Cavalcanti (VJ Gabirue) e o artista, professor de artes visuais e idealizador do Reconvexo, Fernando Rabelo.
Serão 15 prêmios divididos em três categorias: artistas baianos, estudantes baianos e artistas nacionais. Os valores variam de R$ 800 a R$ 3 mil e vão contemplar trabalhos que se destaquem pela originalidade e experimentação.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
O Coletivo de Mulheres Violonistas integra a programação do Festival Digital Internacional de Violão no próximo domingo (14). Na ocasião, será realizada uma mesa-redonda, às 13h, além da exibição da 1º Mostra de Mulheres Violonistas, com apresentações de instrumentistas e arte-educadoras renomadas, às 22h.
O movimento surgiu despretensiosamente como mais um grupo de WhatsApp, com o objetivo de se tornar uma rede de apoio e incentivo ao trabalho e carreira de mulheres violonistas. A ideia partiu das instrumentistas e arte educadoras Mariana Reis e Roberta Gomes. “Estava conversando com a Mariana sobre situações relacionadas ao mundo da música que às vezes acontecem conosco ou com mulheres próximas. Pensamos que seria legal ter uma forma rápida de comunicação para quando houver a necessidade de passarmos informações umas às outras”, contou Roberta Gomes.
O que começou com cerca de 20 integrantes, a maioria de São Paulo, agora conta aproximadamente 150 violonistas de todo o Brasil, bem como, as que estão radicadas em outros países. “Não tinha ideia de quantas de nós existem, e por falta de oportunidade ou acesso a mais contatos, ficam sem ter o seu trabalho divulgado. Parte dessa luta é criar oportunidades para que nossas vozes sejam sempre ouvidas”, completou.
A partir dessa união, surgiu a ideia de realizar a 1ª Mostra de Mulheres Violonistas com o objetivo de dar visibilidade ao trabalho das participantes. O evento foi gravado em 2020 e contou com três noites de concerto, exibindo um total de 67 apresentações.
Para a mesa-redonda, as organizadoras Andrea Perrone, Amanda Carpenedo, Alane Miranda, Juliana Oliveira e Paola Picherzky irão debater temas como a importância da criação de um coletivo, como estes movimentos impactam o meio violonístico, networking e rede de apoio entre mulheres violonistas, além da ampliação de referências.
Festival Digital Internacional de Violão
A segunda edição do evento acontece entre 12 e 14 de março e receberá concertos, lançamentos, workshops e masterclasses em uma programação totalmente virtual. Dentre os grandes nomes nacionais presentes na programação está Guinga, considerado um dos violonistas mais habilidosos do Brasil. A conexão internacional vem com a participação do Duo Siqueira Lima (Brasil/Uruguai), de Elodie Bouny (Venezuela), e Marcel Powell (França/Brasil). O último é aluno e filho de Baden Powell, ícone da música brasileiro e um dos mestres do violão brasileiro.
O projeto "Arte de Passagem - itinerância pela arte contemporânea da Bahia" chega a sua terceira edição, desta vez de maneira totalmente virtual. Organizado em formato de festival de artes visuais, o evento tem início na próxima quinta-feira (11) e segue até o dia 19 de março, com conferências, exposições e catálogos virtuais, além das lives mediadas transmitidas dos espaços/ateliês dos artistas, que mostram seus processos poéticos autorais.
“As produções dos artistas, curadores e pesquisadores convidados, transmitidas de forma remota, a partir de seus ateliês/residências, revelam atravessamentos de passagens de um tempo hodierno, o que estamos passando, libertando suas paisagens confinadas dentro de seus territórios subjetivos, para trazerem possíveis atentos a novas realidades geográficas”, discorre Willyams Martins, agenciador do projeto.
Os trabalhos apresentados circulam entre performances, videoarte, pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e instalações. A ideia é ser um festival expandido e representativo das artes visuais contemporâneas do estado. Os artistas selecionados são de diversos territórios da Bahia.
Por meio do site, acontecerá uma exposição coletiva virtual com obras de 16 artistas, além de textos curatoriais e links para as redes sociais de todos os artistas envolvidos. A partir do canal do projeto no YouTube, todos os dias serão transmitidas três lives, de diferentes ateliês, com participação de críticos, apresentador e público, sobre os processos criativos dos participantes. Os encontros começam sempre às 18 horas.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Artistas baiano de diversas linguagens artísticas poderão participar da 1ª edição do Festival Balaiano, que vai selecionar apresentações de teatro, música e dança, mostras de fotografia, filmes e artesanato para compor a sua programação.
O festival acontece de forma online, através do YouTube, em dois finais de semana consecutivos, 12, 13 e 14 de março e 19, 20 e 21 do mesmo mês. Os trabalhos selecionados para participar do evento também receberão uma premiação. As inscrições são gratuitas e acontecem de 10 a 16 de fevereiro, através do site do festival.
A iniciativa tem como objetivo contemplar a diversidade cultural do estado da Bahia através de seus seis macroterritórios e propor uma rede colaborativa entre esses artistas. A equipe da curadoria, responsável pela seleção dos candidatos, será composta por representantes de diferentes segmentos artísticos da capital e do interior e pretendem selecionar 12 apresentações musicais, 12 performances, 6 exposições fotográficas e 6 curtas-metragens de produção baiana e independente para integrar o evento.
De acordo com os coordenadores do projeto, André Oliveira, Edmilia Barros e Angela Marques, a proposta é evidenciar grupos criativos pouco conhecidos e engajá-los a interagir com artistas semelhantes, como forma de fortalecer e disseminar as produções por todas as regiões do estado. Cada dia do festival terá um dos macroterritórios em destaque e homenageará uma personalidade local que tem especial contribuição às artes e cultura baiana.
Além da realização do festival, o projeto tem como propósito criar um banco cultural para integração de artistas baianos através de um site. A ideia é disponibilizar um espaço para cadastro de profissionais das mais diversas áreas artísticas para promover encontros, debates e o fomento da arte produzida no estado.
A segunda edição do Festival Digital Internacional de Violão acontecerá entre os dias 12 e 14 de março e vai celebrar, através de concertos, lançamentos e masterclasses, em uma programação totalmente virtual, o instrumento que está no Brasil desde pelo menos o século XIX.
Nascido em Vitória da Conquista em 2013, o evento tem como objetivo a formação de público para a música erudita, o incentivo para jovens músicos ao estudo do instrumento e a inclusão da cidade do Sudoeste baiano no circuito da música erudita de concerto.
Dentre os grandes nomes nacionais presentes na programação está Guinga, considerado um dos violonistas mais habilidosos do Brasil. A conexão internacional proposta pelo evento vem com a participação do Duo Siqueira Lima (Brasil/Chile), de Elodie Bouny (Venezuela), e Marcel Powell (França/Brasil). O último é aluno e filho de Baden Powell, ícone da música brasileiro e um dos mestres do violão brasileiro.
“É uma grande satisfação realizar a segunda edição deste festival, pois Conquista é conhecida nacionalmente por ter grandes instrumentistas. Esta é uma oportunidade de dar visibilidade aos grandes nomes da cidade”, comenta Ricardo Marques, um dos idealizadores do projeto.
Confira a programação completa do Festival Digital Internacional de Violão:
Sexta, 12 de Março de 2021
- 15h às 17h – Masterclass com Léo Brasileiro
- 17h às 19h – Workshop com Elodie Bouny - “Diferenças entre formações e técnicas no violão erudito e popular”
- 20h às 21h – Concerto Tarcísio Santos
- 21h às 22h – Concerto Mário Ulloa
- 22h às 23h – Concerto Guinga
Sábado, 13 de Março de 2021
- 13h às 15h – Exibição do documentário “Delírio Carioca” sobre a história de Guinga
- 15h às 17h – Masterclass com Mário Ulloa
- 17h às 19h – Workshop com Fábio Lima - “A carreira de violonista nos tempos atuais”
- 20h às 21h – Concerto Léo Brasileiro
- 21h às 22h – Concerto Duo Pontadunha (João Omar & Cao Alves)
- 22h às 23h – Concerto Marcel Powell
Domingo, 14 de Março de 2021
- 13h às 15h – Mesa-redonda coordenada por Amanda Carpenedo e Coletivo de Mulheres Violonistas
- 15h às 17h – Masterclass com João Omar
- 17h às 19h - Workshop Alessandro Soares - “A importância do violão do Nordeste para o Brasil”
- 20h às 21h – Concerto Carlos Porto e Convidados / Lançamento do Álbum “Suíte Conquistense” em todas as plataformas digitais
- 21h às 22h – Concerto Duo Siqueira Lima
- 22h às 23h – Os melhores momentos da 1ª Mostra de Mulheres Violonistas
A cantora e apresentadora Karol Conká teve sua participação no Rec-Beat retirada da programação da edição virtual do evento (veja aqui). A suspensão da apresentação do registro audiovisual da artista aconteceu após repetidas declarações e atitudes problemáticas dentro do confinamento do Big Brother Brasil. Segundo o criador do festival, Antônio Gutierrez (Gutie), a decisão foi "pelo conjunto da obra".
"[Ela] começou com declarações xenofóbicas (entenda aqui) logo no início que já foi o suficiente para a gente entender que ela estava totalmente desintonizada com o conceito e os princípios do festival, principalmente por ser um festival nordestino na sua gênese, apesar de ser reconhecido nacionalmente", disse Gutierrez ao Bahia Notícias.
Para o produtor, a partir das primeiras demonstrações da cantora no BBB, já foi possível perceber um desalinhamento com a "linguagem do festival". "A cada momento foi uma nova faceta e todas que confrontam com os princípios do festival", argumentou.
Ao longo dos 25 anos do Rec-Beat, que nas edições anteriores aconteceu no Cais da Alfândega de maneira paralela ao Carnaval de Recife, passaram pela festa grandes nomes da cena musical brasileira, dentre eles Luiz Melodia, Gaby Amarantos, Jards Macalé e o grupo Nação Zumbi.
De acordo com Gutie, essa história é marcada pela livre expressão e a quebra de preconceitos. "A gente trata de questões de gênero e inclusão desde o início, quando esse temas nem eram debatidos na sociedade", justificou. "Não é um cancelamento contra a pessoa, isso é uma questão dela com ela mesma. A Karol Conká é problema dela. Ela, como artista, como uma pessoa que vai subir no palco e colocar suas verdades para aquele público, e que a gente espera que tenha um discurso e proposições transformadoras, interrompeu isso".
Ele revela que houve uma decepção, tanto do público quanto da organização, em relação ao que a cantora curitibana propunha em sua obra e no discurso que sustentava nos palcos e na mídia se comparado ao que ela vem demonstrando dentro do reality show.
"Se eu estivesse vendo o BBB hoje, na primeira declaração dela com a menina da Paraíba [Juliette] seria suficiente para entender que aquela artista não tinha salvaguarda para subir no palco do Rec-Beat, nem seria convidada. Nunca cometi o equívoco de trazer um artista contraditório para o meu palco", alertou, salientando que não se tratou de um erro de curadoria. "Estávamos pautados por um trabalho artístico que ela vinha desenvolvendo até então, que todo mundo estava acessando".
O idealizador do Rec-Beat ainda conta que a organização só soube da ida de Conká para o BBB "depois de tudo pronto, contrato assinado, material gravado". "A princípio ficamos reticentes porque a gente sabe que aquele lugar ali é uma ratoeira. Aquele lugar não é fácil, ali não é para fracos, não é para quem não tem verdade porque as máscaras caem", completou.
Rec-Beat no Cais da Alfândega | Foto: Ariel Martini/Divulgação
COMO VAI FICAR A PROGRAMAÇÃO?
A exibição da gravação de Karol Conká estava marcada para o próximo dia 14 de fevereiro, junto com a de outros nomes como Mateus Aleluia, Céu, MC Troia, Getúlio Abelha e O Terno. O espaço de Conká não será substituído por outro artista por falta de tempo hábil.
"Nosso conteúdo está bem próximo de um conteúdo cinematográfico, de produção de videoclipes. Não temos tempo de substituir Karol com o mesmo padrão de qualidade e [não dispomos] de recursos para produzir um novo investimento em um prazo tão curto. Para você ter uma ideia, todo o material já está praticamente pronto, sendo finalizado", explicou Gutie.
As declarações xenofóbicas da artista na casa do BBB 21 fizeram com que o Rec-Beat contasse com uma atividade que debatesse o assunto. O anúncio foi feito no comunicado que confirmou o cancelamento do show. O bate-papo deve contar com especialistas que estudam o tema.
Realizado habitualmente em maio, o Festival de Cannes foi adiado mais uma vez. A edição deste ano vai acontecer entre 6 e 17 de julho, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Conforme veiculou o jornal O Globo, os organizadores do evento confirmaram a mudança de datas nesta quarta-feira (27). Cannes é um dos principais festivais de produções audiovisuais do mundo.
A pandemia já havia cancelado a edição do ano passado (relembre aqui), mas em junho, o festival anunciou uma seleção oficial de 56 filmes para aquele ano. As obras puderam estampar o selo que mostra que foram escolhidas para a mostra.
O filme brasileiro "Casa de antiguidades", longa protagonizado por Antonio Pitanga e dirigido pelo novato João Paulo Miranda foi um dos selecionados por Cannes no ano passado. Para este ano não há nenhuma informação sobre a seleta lista de produções.
O Festival de Cinema Indígena Cine Kurumin está com inscrições abertas até o dia 31 de janeiro, para seleção de produções audiovisuais com temática indígena no Brasil. Nesta edição, toda programação será exibida de forma online.
Serão contemplados 10 longas e 20 curtas-metragens, selecionados a partir de chamada pública divulgada no site e redes sociais do Cine Kurumin. A convocatória está aberta de 15 a 31 de janeiro, com a divulgação dos filmes selecionados prevista para 1º de março. Já o festival ocorre entre os dias 14 a 30 de março. A ficha de inscrição e o edital completo estão disponíveis no site do festival (acesse aqui). A inscrição é gratuita.
As produções devem ser realizadas por diretores indígenas ou que tenham temática indígena, em qualquer formato, incluindo material produzido por câmeras digitais ou celulares. De acordo com o edital, só poderão concorrer filmes finalizados entre 2018 e 2021. O edital visa incentivar a produção audiovisual dos realizadores indígenas, além de contribuir para o aumento de espaços de circulação dessas obras.
O edital também destaca que o mesmo diretor pode inscrever mais de um filme, mas com uma ficha de inscrição para cada produção. Fica estabelecido ainda que os filmes com diálogos em outra língua devem, obrigatoriamente, estar legendados em português.
A primeira edição do Valsa Salvador está com as inscrições abertas até o dia 30 de janeiro. O festival on-line tem o intuito de atrair grupos de valsa da capital baiana para trazer a riqueza e energia da categoria de dança através dos jovens e adultos. A inscrição é gratuita e pode ser realizada através do formulário disponibilizado pela organização (clique aqui).
Para se inscrever, os grupos devem enviar um vídeo com duração de 1 a 3 minutos, com no mínimo dois bailarinos em uma das músicas que constam no regulamento do evento. Todos os grupos selecionados receberam um cachê por suas participações mais o prêmio em dinheiro e o troféu para os melhores do dia.
O concurso virtual acontecerá no dia 11 de abril e terá transmissão ao vivo pelo canal oficial no YouTube do projeto. Além do concurso, haverá uma oficina de produção cultural para os dirigentes dos grupos de valsa.
“A categoria valsa de concursos já existe há mais de 20 anos. No entanto, essa é a primeira edição do Valsa Salvador trazendo consigo a versão virtual, por conta da pandemia. Temos como objetivo movimentar a categoria da valsa, fazendo com que os grupos que passaram o ano de 2020 parados se movimentem. Sendo assim, movimentarão também a arte e a cultura no meio jovem das periferias”, afirma uma das produtoras, Adrielle Couto.
O Festival Panorama Internacional Coisa de Cinema divulgou a realização, entre os dias 24 de fevereiro e 3 de março, da sua 16ª edição, que este ano acontecerá de maneira virtual em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Em atividade desde 2002, o Panorama é um dos principais festivais de cinema do estado da Bahia. Nos anos anteriores, o evento reuniu diversos profissionais, pesquisadores e espectadores em torno das exibições em salas de cinema na capital baiana e na cidade de Cachoeira, no Recôncavo.
Nas telas do Panorama foram exibidos curtas e longas baianos, nacionais e internacionais nas diversas mostras que compõem o festival. Segundo a organização, a programação completa desta edição será divulgada em breve.
O Festival Internacional Diamantino de Circo (Festino) está com inscrições abertas para que artistas da linguagem circenses possam se apresentar na 6ª edição do projeto sediado no Vale do Capão, que este ano será totalmente virtual.
O processo de submissão das propostas acontece até o próximo dia 21 de janeiro, por meio de um formulário disponibilizado pela organização (clique aqui).
Os interessados poderão inscrever diferentes tipos de modalidades a serem exibidas pelo festival, dentre elas números, espetáculos e oficinas.
Ainda dentro da programação do Festino, serão realizadas palestras, mesas-redondas e rodas de prosa. O evento acontece entre os dias 17 e 23 de março.
E se o futuro - tão comum no imaginário ficcional, no mundo da moda e em diversas outras linguagens - fosse visto a partir de uma perspectiva que considerasse a contribuição e a existência de pessoas negras? Isso é o que propõe o Festival Afrofuturismo, que nos próximos dias 29 e 30 de janeiro vai pôr no ar sua terceira edição.
Desta vez totalmente online, o evento terá convidados como a professora Fernanda Carrera, a escritora e especialista em afrofuturismo Morena Mariah, o cantor e compositor Yan Cloud, a jornalista e pesquisadora Mwana Afrika, o doutor em ciência política Pablo Nunes e a cientista da computação Nina da Hora. A apresentação do festival ficará por conta da jornalista, criadora de conteúdo e influencer digital Ashley Malia.
No último ano em que o Festival Afrofuturismo foi realizado, três cidades baianas - Salvador, Seabra e Irecê - receberam atividades como shows e apresentações artísticas, debates, laboratórios e exibições de filmes.
Na próxima quarta-feira (16), um dos festivais de maior importância no cenário musical do Norte e Nordeste será exibido em um novo formato, o televisivo. Com a presença já gravada de nomes como Zélia Duncan e a baiana Xênia França no line-up, a edição do Se Rasgum na TV será transmitida pelo canal Music Box Brasil. As apresentações vão seguir por mais dois dias com outros talentos da música paraense, de onde o festival foi gestado.
Ao Bahia Notícias, Marcelo Damaso, um dos organizadores do Se Rasgum, comenta que a migração para a TV neste momento de pandemia é mais uma das oportunidades que a produtora que realiza o evento agarrou ao longo destes 15 anos de existência. "Não é que existiu uma intenção da gente criar novos formatos e estar em vários lugares, é que a gente abraçou oportunidades. Não buscamos isso como uma ambição, as coisas foram acontecendo naturalmente e foram fruto de trabalho, de dedicação, de honestidade", explica.
"A gente vai fazer mais uma edição no Rio de Janeiro, após termos feito uma edição nas Paralimpíadas e termos colocado 3 mil pessoas [na Fundição Progresso] só com música paraense. Fizemos noites em São Paulo e um festival [lá] no início da pandemia. O formato da televisão foi uma coisa que só paramos para pensar agora. Talvez esse seja mais um produto nosso, talvez a gente consiga fazer mais edições", anuncia.
Se Rasgum em São Paulo | Foto: Reprodução / Instagram
Para Marcelo, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) surgiu tal qual um desastre para o setor cultural e pode fazer com que festivais em todo o país não aconteçam mais. "Muitos outros eventos, não só festivais como também casas de shows, principalmente espaços abertos de música autoral, provavelmente não voltam. Para a cultura ela [a pandemia] foi um grande desastre", argumenta, mas ponderando que vê uma possível reconstrução da economia criativa.
E quando questionado sobre o âmbito das políticas públicas para a cultura, ele prefere ser positivo em relação ao que está por vir. "A Lei Aldir Blanc já foi um grande passo, sabe? Ela já demonstrou uma vontade política que obviamente não depende do nosso presidente. Se fosse depender dele, realmente, a gente não teria voz e vez alguma. Do ponto de vista das políticas públicas, eu acredito que [a retomada] seja uma das prioridades".
Gal Costa no último Se Rasgum no Pará | Foto Reprodução / Instagram
Pelos palcos do Se Rasgum, que nasceu em 2003 a partir de uma festa essencialmente autoral, já passaram desde as paraenses Gabi Amarantos e a Gang do Eletro, até outros nomes como Gal Costa e o coletivo carioca Heavy Baile. O intuito inicial, explica Damaso, foi o de criar na capital paraense uma órbita em que sons que não tocassem nos clubes e nas casas pudessem ter um sinal verde ali. E desde então, o cuidado curatorial é uma das preocupações da equipe.
"Muitos artistas e bandas desejam tocar aqui. O público fica ávido para saber quem vem. Nossa programação virou uma marca, por mais que ela seja plural, ele [o Se Rasgum] não aponta exatamente como uma 'metralhadora' que atira para todos os lados, a gente faz com muito cuidado. Temos uma preocupação com estilos, como numa loja de discos, onde você vai encontrar uma sessão de punk, ritmos regionais e música pop e rock", justifica, dizendo que hoje há uma preocupação do público em ver uma seleção de artistas que tragam para o palco questões como representatividade e atitude que isso é respeitado por quem escolhe quem vai tocar.
E nesse trabalho de curadoria, a música independente impera e a máxima do processo é, segundo Damaso: "nós gostamos do que a gente faz aqui, nós gostamos do que a gente traz".
O Panorama Percussivo Mundial (PercPan) vai reunir, entre os dias 4 e 6 de dezembro, uma leva de artistas ligados a essa manifestação cultural. Na sua 23ª edição, o fesival terá nomes como o grupo francês de jazz-funk Cotonete, em duo com a cantora Amanda Roldan, e a banda paulista Aláfia, em parceria com o martiniquense Boris Reine-Adelaide.
Realizado em um formato reduzido (pocket), o PercPan deste ano será transmitido ao vivo no canal do evento no YouTube e no Instagram, de maneira gratuita. O festival fará uma homenagem à sua criadora, Beth Cayres, morta em abril de 2019, por meio da continuidade do seu legado conceitual de fazer uma conexão entre o Brasil e a França.
O PercPan tem, desde 2014, a curadoria e a direção musical do produtor paulista Alê Siqueira, colaborador de nomes da MPB como Marisa Monte, Tom Zé, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, consultoria musical de Hagamenon Brito e neste ano contará com a produção de Igor Cayres, filho de Beth Cayres.
“Por mais de 20 anos vivi momentos marcantes ao lado da minha mãe e de artistas de todos os cantos do planeta, unidos na diversidade dos palcos do festival. Hoje abraço a grande responsabilidade dar seguimento ao seu legado para a cultura do Brasil. Em plena pandemia, realizar esse projeto tem um significado especial para mim, primeiro pelo tema das interseções musicais com a França, país onde nasci e, também, por manter sua memória viva”, conta Igor.
Alê Siqueira revela que a escolha dos grupos se tornou uma versão modesta do projeto inicial, mas que mesmo assim é importante ser realizada para manter a energia e a percussão em pauta em momento ainda tão fluido para todos. “Essa na verdade é uma edição simbólica porque se tornou inviável ser diferente. Mas a Beth foi uma socióloga muito ativa que concebeu um festival focado na percussão que hoje tem reconhecimento mundial. Eu mesmo me lembro de ter assistido ao PercPan no ano 2000 e mal sabia eu que poderia um dia colaborar com ele. É uma honra poder manter essa chama viva”, conta.
O Festival Boca de Brasa deste ano vai ser diferente. A primeira novidade é o formato virtual. A outra é que serão cinco dias de programação aberta ao público. O evento de abertura vai contar com apresentações dos oito Espaços Culturais Boca de Brasa nesta quarta-feira (2), às 17h, pelo canal do YouTube da Fundação Gregório de Mattos (FGM), com a presença do presidente da fundação, Fernando Guerreiro.
Com direção-geral de George Vladimir e assistência de direção de Maria Carla, a abertura do festival vai contar com mais de 130 artistas e cerca de 40 produtores, técnicos e demais profissionais da cultura. A programação especial de abertura conta com diversas atrações, de quase todas as linguagens artísticas, com participações especiais de Capinan, Marivaldo dos Santos, Quabales e Dom Chicla.
O festival será transmitido a partir do centro de transmissão no Teatro Gregório de Mattos (TGM) a partir da apresentação dos mestres de cerimônia Carol Alves e Ivan Santos. A partir deles, serão feitos os links com cada Espaço Cultural Boca de Brasa, por meio dos mediadores: Alan Miranda, no Subúrbio 360; Tabatha Vermont, no CEU de Valéria; Aline Nepomuceno, na Casa do Sol; Luana Serrat e Nina Porto, no Circo Picolino; José Carlos Capinam, no Muncab; Arilma Pérola, no Quabales; e Edson Souto, no Mercado de Cajazeiras.
Representando o segmento dança, as atrações são os grupos Artvidance, Balet Cetro, Balet da Comunidade, Valsa Amor Eterno e Uzarte Dança. A música será tocada e cantada pelos alunos do Boca de Brasa Casa do Sol, Banda Dendê e Brasa, Brenda Cruz, Jamile, Orquestra Sustentável Quabales Infantil e Vitor Dayube.
Para fazer o público “cair na risada”, vão representar o standup Aline França, Paulo Papel e Raoni Beta. A capoeira conta com a apresentação da Tribo Capoeira. O circo montou seu picadeiro virtual para que os alunos e professores do Boca de Brasa Picolino façam o show.
E como o espetáculo não pode parar, o palco vai até o público, com os alunos do Boca de Brasa Casa do Sol e Cia de Teatro Avisa Lá representando as artes cênicas. As Drag Queens serão representadas pela performance de Anitta Bahls.
DEMAIS ATIVIDADES
Na quinta-feira (3), às 19h, será a vez do Boca de Brasa Circo Picolino apresentar a live “Conexões Flutuantes”, em seu canal do YouTube. Dirigido por Luana Serrat, o espetáculo será encenado pelas artistas-alunas do Curso Livre de Tecido Acrobático realizado pela instituição e tem como tema uma proposta de reflexão acerca do momento atual, dos sonhos e das conexões possíveis. O Palco Aberto virtual contará com a participação de convidados especiais e ficará disponível no canal, para aqueles que não puderem ver ao vivo.
Já no sábado (4), às 17h, o Boca de Brasa Quabales promove a live em suas redes sociais, com apresentação dos produtos de comunicação resultante das oficinas de vídeo, fotografia e Lab & Orquestra Sustentável Percussiva. O público assistirá curtas-metragens, fotoclipes e um vídeo musical com a Orquestra Sustentável. Além disso, alguns participantes darão depoimentos sobre o processo de criação das oficinas.
No domingo (5), às 15h, o Boca de Brasa Casa do Sol apresenta a live “Navegando pelo Mundo Reconhecendo Nossa História”, em seu canal do YouTube. A mostra virtual é resultado das oficinas de teatro, voz-violão, dança e percussão do Projeto Adolescente em Arte-Ação. São jovens entre 12 e 18 anos com vivências de sensibilização estética, práticas das técnicas artísticas, produção artístico-cultural e educação para o desenvolvimento humano.
O Palco Aberto Boca de Brasa Casa do Sol apresenta o Ballet Style of Dance, Ballet Centro, Grupo de Capoeira Angola Mourão, Grupo de Samba de Roda, Grupo de Poesia Solstício. Para encerrar, haverá MC’s Cretto, Lila Raio do Sol e Nmares.
Encerrando a programação, na segunda-feira (6), às 16h, o Boca de Brasa Muncab apresenta o show "Flor da Memória", no canal do YouTube e Facebook do museu. O Palco Aberto Boca de Brasa – Muncab contará com as apresentações de Ceci Alves, apresentando as narrativas documentais; Adriano Cipriano apresentando as animações; e Nildinha Fonseca e Capinan com o convidado Roberto Mendes.
CULTURA NA PANDEMIA
O gerente de Equipamentos Culturais da FGM, Chicco Assis, destaca que, em um ano marcado pelo distanciamento social e por tantas despedidas e ausências, a cultura e a arte têm sido um grande alento.
“Os nossos Espaços Boca de Brasa precisaram se reinventar para não perder o contato com o público e permanecerem cumprindo a missão de serem polos aglutinadores e difusores da produção cultural das comunidades onde estão inseridos. Oficinas, atividades formativas, diálogos, cineclubes e palcos abertos ganharam força no ambiente virtual, transpondo fronteiras geográficas, alcançando públicos ainda maiores e, o que é mais importante, sem perder a essência do que é ser um Boca de Brasa", avalia.
“Através da arte e da cultura, a ação leva esperança, empoderamento e alegria à população de Salvador. A pandemia chegou e o projeto resistiu: atividades virtuais aconteceram durante todos esses meses e não poderíamos deixar de festejar essa explosão de criatividade. O Festival Boca de Brasa é isso, uma grande festa cultural, on-line, para comemorar a nossa resistência", ressalta o presidente da FGM, Fernando Guerreiro.
Acontece entre os dias 26 e 27 de novembro, a primeira edição do "VIVA! Festival das Juventudes Negras". Promovido pela CIPÓ Comunicação Interativa em formato inteiramente online, o evento vai abrir espaço para as mais diversas expressões culturais e artísticas da juventude.
A programação conta com oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas que trazem à tona temas como religiosidade, sexo e sexualidade, formas de resistência, moda e cultura de paredão. Entre as participações estão nomes como os de René Silva (Voz das Comunidades), Carine Narciso (Preta Poesia), da rapper Áurea Semiséria e do ator Evaldo Macarrão.
A abertura acontece às 10h do dia 26 e as atrações seguem de forma intermitente até as 21h do dia 27. Iniciada por uma Conferência Manifesto, a programação inclui Batalha de Rap, Slam de poesia, esquetes de teatro, challenge do tik tok e desfile. Será possível acompanhar o festival pelos canais da CIPÓ nas redes sociais.
Para a assistente de coordenação da CIPÓ, Geise Oliveira, "o evento pretende mostrar, através da expressão dos jovens, o quanto cada vida negra importa". "Promover as narrativas tão potentes das juventudes negras é urgente", pontua.
Um dos coordenadores da organização, Nilton Lopes, explica que o VIVA! é uma estratégia de visibilidade para luta pelo enfrentamento do genocídio da população jovem negra dos território de salvador. “Quando jovens negras e negros se expressam, revelam o quanto de beleza e potência têm suas vidas. O Festival é mais um espaço para mostrar a importância de cada uma delas”, afirma.
Anunciado para acontecer entre os dias 4 e 20 de dezembro, o IX CachoeiraDoc vai contar com uma programação em formato online que inclui conferências, filmes, debates e show. As inscrições para as oficinas gratuitas e online podem ser feitas a partir de hoje, e seguem abertas até o dia 23 de novembro. Participantes que tiverem mais de 75% de participação receberão certificado.
A organização vai oferecer quatro possibilidades de inscrição nas oficinas, três delas abertas para o público geral. “Olhares negros”, com a diretora Safira Moreira; “Plano de fuga como imaginação – estudando o pensamento radical negro”, conduzida pela performer e artista visual Musa Michelle Matiuzzi; “Crítica e crise, Cachoeira à vista”, ministrada por Ingá, coeditora da revista Cinética; e “Zap Doc”, voltada para estudantes de ensino médio em escolas públicas de Cachoeira e São Félix, que será comandada dupla Stephanie Sobral e Otávio Conceição.
A homenageada deste ano será Makota Valdina, pensadora, líder religiosa, educadora e ativista antirracista e contra a intolerância religiosa. Sob a perspectiva intelectual da baiana, o IX CachoeiraDoc dialoga com a memória dela em muitas frentes da programação. Como bem afirmou Makota: “A gente luta até hoje para que a nossa sociedade respeite nossas crenças, respeite a nossa humanidade, e muitas das imagens que foram veiculadas, inclusive, não fizeram bem, fizeram mal”.
A capital baiana receberá, pela terceira vez, um dos maiores eventos da indústria criativa já realizados no Nordeste: o Scream (Salvador Creativity and Media Festival). Nesta edição, o projeto será realizado totalmente online, abordando o tema “Chega de Normal”.
O evento é realizado pela Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP), em parceria com a Empresa Salvador Turismo (Saltur), e acontecerá nos dias 4 e 5 de dezembro. As inscrições podem ser efetuadas até o dia 5 de dezembro. Para participar, os interessados devem acessar o site do festival.
“Mais uma vez Salvador mostra que tem sangue criativo e entusiasmo para fazer a diferença. Vamos realizar o maior evento de criatividade e mídia do Nordeste. O Scream 2020 está com uma programação especial e com abordagens pertinentes à atualidade. Tenho certeza que será, mais uma vez, surpreendente”, diz o presidente da Saltur, Isaac Edington.
O festival é conhecido por ser o maior evento de criatividade e mídia do Nordeste, pois conta com uma grade de palestrantes com nomes reconhecidos nacionalmente e nomes internacionais inéditos.
Tendo comportamento e diversidade como princípios, as trilhas temáticas deste ano foram definidas em empreendedorismo focado, inovação aplicada, cidades – a melhor invenção da humanidade, cultura e vocação. Como nas duas edições anteriores, o palco das palestras ficará no Centro Histórico de Salvador.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.