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festa literaria na bahia
A Ilha de Boipeba, em Cairu, Baixo Sul da Bahia, se prepara para a 4ª edição da Festa Literária de Boipeba (Flipeba). O evento, que ocorre entre 9 e 11 de outubro, terá como tema “Histórias para um futuro possível – literatura e comunidades tradicionais como ferramenta de preservação dos ecossistemas”.
Gratuita e aberta ao público, a programação contará com mais de 30 atividades, o que inclui oficinas, mesas literárias, contação de histórias, teatro, mostra de cinema, lançamentos de livros, performances, exposições e shows.
Entre os nomes já confirmados estão a atriz e escritora Cássia Vale (BA), o escritor Jesse Andarilho (RJ), a jornalista e escritora Midiã Noelle, a cantora Duda Brack, além do rapper Yannick Hara e a performer Nina 100 Babado.
A comunidade local também terá destaque com apresentações de artistas como a Mestra Jenice de Boipeba, referência no samba de roda, e o cantor Freddinho O Louco, intérprete de “Maresia”, sucesso na voz de Rachel Reis. O evento ainda contará com a Camerata do Maestro e o Coral da Escola Hildécio Meirelles – Anexo IV.
No sábado (11), será lançado o segundo livro da Antologia Poética, produzido por estudantes de Boipeba, com apoio da Editora Alba. Pela primeira vez, a Flipeba vai sediar o Encontro dos Povos Tradicionais da Mata Atlântica, reunindo pescadores, marisqueiras, lideranças locais e ativistas ambientais.
A edição também terá a participação da Plataforma Curatorial Flotar, responsável por uma ocupação artística na Casinha Latina e pela exposição de artistas convidados de fora da ilha.
Segundo a escritora e curadora Manoela Ramos, uma das organizadoras, a Flipeba já se consolidou como uma das festas literárias mais autênticas da Bahia. “É um trabalho coletivo que exige articulação e esforço, mas que traz frutos importantes, como o livro dos alunos da Ilha e a movimentação cultural e educacional que já faz parte do calendário de Boipeba”, afirmou.
O evento conta com apoio da prefeitura de Cairu, da Secretaria Estadual de Educação, da Ascoeb e do comércio local.
Entre esta sexta-feira (30) e sábado (31), Lapão, na região de Irecê, sedia a primeira edição da Feira Literária de Estudantes Autores de Lapão (Fleal). Com o tema “Educação que acolhe, leitura que inspira”, o evento propõe a integração entre literatura, identidade cultural e transformação social, com destaque para a produção de estudantes da rede pública estadual.
A feira ocorre no Colégio Estadual de Tempo Integral Justiniano de Castro Dourado e tem como uma das principais ações a elaboração de um livro coletivo com textos escritos pelos próprios alunos. A publicação será distribuída em bibliotecas escolares estaduais da região, incentivando o acesso à leitura e o protagonismo juvenil.
Inspirada na pedagogia freiriana, a programação contempla oficinas literárias, rodas de conversa, contação de histórias, feira de livros e artesanato, apresentações culturais, teatro, sarau, capoeira, shows musicais e humor. A proposta é utilizar a arte e a educação como instrumentos de inclusão e mudança social.
Dentre os espaços temáticos, se destaca a sala Afrorreferenciada, dedicada à literatura negra, com obras de autores como Carolina Maria de Jesus, Lázaro Ramos e Bárbara Carine.
Já a sala Cordelizando apresenta produções autorais de estudantes inspiradas no universo do cordel. O evento ainda conta com a Sala de Jogos, que oferece experiências em um ambiente futurista com jogos eletrônicos.
A jornalista, escritora e apresentadora Luana Assiz participa da feira com a palestra “Tornar-se negro. Tornar-se negra”. Também estão previstas mesas temáticas com autores como Edimário Oliveira Machado e Joseph Martins, além de representantes do poder público estadual e municipal.
Ainda no evento haverá um debate sobre a capoeira, com foco na Lei Moa do Katendê (14.341/21) e no programa Capoeira nas Escolas Públicas da Bahia, tendo as presenças de Mestre Cachaça e Jacaré DiAlabama, representantes do movimento Capoeira em Movimento Bahia.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Léo Santana
"Vão ter que me aturar".
Disse o cantor Léo Santana sobre a responsabilidade de ser uma pessoa influente e ser considerado pelo público como uma inspiração e sobre ser representatividade para comunidade negra.