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A partir de 2025 mulheres poderão se alistar de maneira voluntária no exército brasileiro. O Governo Federal publicou, na última quarta-feira (28), o Decreto n° 12.154, de 27 de agosto de 2024, que regulamenta o Serviço Militar Inicial Feminino voluntário no Brasil.
O alistamento será realizado entre 1º de janeiro a 30 de junho de 2025, destinado exclusivamente às cidadãs nascidas em 2007, que completarão 18 anos em 2025. O início do serviço acontecerá em 2026, após serem consideradas aptas no processo de seleção.
Os locais e números de vagas serão fixados pelo MD, ouvidas as Forças Singulares. O processo é composto por cinco etapas sendo eles: o alistamento (online ou presencial), a Seleção Geral, conduzida por uma Comissão de Seleção das Forças Armadas, a Seção Complementar nos quartéis onde a conscrita poderá incorporar, e, por fim, a incorporação em uma Organização Militar.
Uma vez na instituição, as militares estarão sujeitas aos direitos, deveres e penalidades estabelecidos pela Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964, e pelo Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966. As voluntárias não terão estabilidade no serviço militar e, após o desligamento do serviço ativo, integrarão a reserva não remunerada das Forças Armadas.
Atualmente, as mulheres só podiam ingressar nas Forças Armadas como militares de carreira, mediante aprovação em concurso público, ou como militares temporárias, por meio de seleção conduzida pelas Regiões Militares.
Após uma campanha intacta na primeira fase, a Seleção Brasileira já sabe quem vai enfrentar nas quartas de final da Copa Ouro Feminina. No próximo domingo (3), as brasileiras vão enfrentar a Argentina no estádio BMO, em Los Angeles. A bola vai rolar às 00h15 (horário de Brasília).
A equipe comandada por Arthur Elias está com 100% de aproveitamento. No primeiro jogo, venceu Porto Rico por 1 a 0. Na sequência, o mesmo placar diante da Colômbia. Por fim, as guerreiras aplicaram 5 a 0 no Panamá. Já a Argentina ficou no terceiro lugar do Grupo A, com uma vitória, um empate e uma derrota.
Brasil e Argentina se enfrentaram pela última vez em 2022, pela Copa América, com goleada do time canarinho por 4 a 0 | Foto: Thais Magalhães / CBF
"Estamos trabalhando justamente para passar mais confiança à Seleção Brasileira, que não vem de grandes resultados nas competições internacionais. Há um aspecto mental em que não vejo um excesso de confiança no momento; pelo contrário, quero que tenham mais confiança e que entendam que cada jogo tem sua história", disse o treinador sobre o desempenho da equipe.
A Seleção Feminina Principal já está em Los Angeles para a segunda fase da Copa Ouro Concacaf. Na tarde desta quarta-feira (28), a delegação brasileira desembarcou na cidade onde buscará uma vaga na semifinal da competição.
Confira o chaveamento das quartas de final da Copa Ouro Feminina:
Foto: Divulgação / Copa Ouro Feminina
O grupo Nariz de Cogumelo lança, na próxima segunda-feira (8), o podcast "Papo de Palhaça". A produção tem o intuito de traçar um panorama sobre o atual cenário da arte da palhaçaria feita por mulheres e estará disponível nas plataformas digitais de áudio.
A série de programas conta com a participação de artistas e palhaças da Bahia e outros estados que foram convidadas para compartilharem as suas vivências e histórias enquanto palhaças. As entrevistas foram conduzidas pelas integrantes do Nariz de Cogumelo: Laili Flórez, Luiza Bocca e Larissa Uerba.
Para dar conta da diversidade de temas que compõem o universo da palhaçaria feminina, o "Papo de Palhaça" terá ao todo nove episódios, lançados sempre às segundas e sextas, até o dia 05 de abril.
"Muito do conhecimento do Circo é passado de forma oral, porém sem muitos registros oficiais. Nesse caso, o 'Papo de Palhaça' se coloca como um lugar de acervo, que vem revisitar e registrar o lugar histórico da mulher palhaça no Circo de algumas regiões do Brasil a partir dos relatos das experiências das nossas convidadas", conta a palhaça, artista de rua e produtora cultural Larissa Uerba.
Cada episódio vai fazer um recorte da palhaçaria feminina, com abordagens que dialogam com as questões atuais da mulher no Circo do Brasil, como a sexualidade, gênero e raça. Serão compartilhadas experiências e contribuições de cada artista que representa a Bahia e outros estados. São elas: Verônica Tamaoki (BA/SP); Carol Guedes (BA); Vanda Cortez (BA); Karla Conká (RJ), representando o grupo "As Marias da Graça"; D. Neide Silva (BA); Cibele Mateus (SP); Paula Lice (BA); Felícia de Castro (BA), além das contribuições das anfitriãs do "Nariz de Cogumelo", Laili Flórez, Luiza Bocca e Larissa Uerba.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Em Salvador na próxima segunda-feira (29), para abrir a edição 2017 do “Mulher com a Palavra”, ao 61 anos, Marina Lima prepara um novo trabalho, desta vez um EP. “São menos canções do que um CD, mas a sensação que eu tenho é que ninguém mais ouve um CD hoje em dia. Vou lançar seis faixas, a partir de outubro”, revela a cantora, que ao longo de sua carreira sempre esteve conectada com a evolução da sociedade. Por isto mesmo ela foi convidada para participar do encontro que acontece no Teatro Castro Alves, a partir das 19h30, com o tema “Atitude Feminina e Liberdade Sexual” e mediação da jornalista Rita Batista. Em 2012, durante uma entrevista, Marina Lima disse estar cansada de falar de sua sexualidade. Cinco anos após esta declaração, a artista explicou que o momento é outro e que o “cansaço” se referia à curiosidade e voyeurismo do público, meramente relacionados à sua intimidade. “O Brasil está efervescendo. Muitas questões estão sendo passadas a limpo: política, drogas, discriminação, empoderamento da mulher... É o momento certo de se posicionar e procurar ajudar”, afirmou Marina, destacando ainda a importância da conscientização das mulheres.
Protagonista em espaços predominantemente “masculinos”, em épocas nas quais o machismo era ainda mais arraigado na sociedade, a cantora avalia que hoje há avanços na luta feminina. “O mundo está mudando e isso reflete em todas as áreas. Você sabe, antigamente eu tendia a achar tudo meio careta. Pareciam mulheres muito diferentes de mim. Mas hoje em dia eu acho válido e importante. Todos estamos buscando o nosso lugar no mundo, reavaliando os nossos valores. E a mulher tem que estar neste mesmo trem”, diz a cantora, reconhecida pela interpretação e originalidade na década de 1980, quando se tornou um dos grandes nomes do pop-rock nacional. Dentro da reflexão sobre os direitos da mulher, a artista destacou ainda o papel da política e das instituições nas garantias individuais de grupos “marginais”. “O Estado é laico. Todas as garantias que minorias precisam ter para uma vida digna devem constar na Constituição. Isso passa por casais do mesmo sexo terem direito a herança, plano de saúde dos seus cônjuges, e passa pelas mulheres terem autonomia do seu próprio corpo. E por aí vai”, avalia a cantora.
SERVIÇO
O QUÊ: Marina Lima - Mulher com a Palavra
QUANDO: Segunda-feira, 29 de maio, às 19h30
ONDE: Teatro Castro Alves
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.