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febre do oropouche
O Ministério da Saúde registrou, nesta quinta-feira (8), um caso de um bebê nascido com anomalias congênitas associadas à transmissão vertical de febre do Oropouche. Segundo nota da pasta, o caso aconteceu no Acre e a criança morreu na semana passada, aos 47 dias de vida.
Segundo publicação da Agência Brasil, a mãe da criança, de 33 anos, apresentou erupções cutâneas e febre no segundo mês de gravidez. No pós parto, exames laboratoriais mostraram que a gestante testou positivo para o vírus Oropouche.
“Exames realizados nos laboratórios do Instituto Evandro Chagas, em Belém, apontaram a existência de material genético do vírus em diferentes tecidos do bebê, que nasceu com microcefalia, malformação das articulações e outras anomalias congênitas. A análise também descartou outras hipóteses diagnósticas”, disse a o ministério no comunicado.
O órgão informou que a correlação direta da contaminação vertical por febre do Oropouche com as anomalias necessita ainda de uma maior investigação, que está sendo monitorada pelo governo federal e Secretaria de Saúde do Acre.
“Pelo ineditismo dos recentes registros de casos de transmissão vertical de Oropouche, o Ministério da Saúde promoverá seminário científico nacional sobre o tema na próxima semana. No início do mês, foi realizado um evento conjuntamente com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco”, disse a pasta.
O aumento de casos de Febre Oropouche acendeu o alerta vermelho na Bahia, que registrou as duas primeiras mortes causadas pelo vírus no mundo. Até o último 29 de julho, as ocorrências confirmadas da doença chegaram a 839, de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Para auxiliar no combate da doença, um laboratório baiano desenvolveu um exame inédito no país que usa tecnologia de biologia molecular para detecção, numa única amostra, da Oropouche, dengue, zika, chikungunya e das febres amarela e do Mayaro.
O exame, que está acessível à população nas unidades da empresa em Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, é realizado a partir de uma única coleta de sangue e permite a identificação precisa e a diferenciação dos múltiplos vírus responsáveis por essas arboviroses, que têm desafiado os sistemas de saúde em diversas regiões do país e do mundo. A técnica utilizada pelo Sabin para o painel molecular é o PCR em tempo real qualitativo, com alta precisão e rapidez. Os resultados ficam disponíveis em até quatro dias úteis.
“Diferenciar doenças que têm sintomas parecidos, como é o caso da Oropouche, dengue e chikungunya, é um grande desafio. Por isso, ter um exame que consiga fazer essa distinção precisa, e de forma rápida, usando uma única amostra de sangue do paciente, é inovador e muito importante para auxiliar o médico, de forma rápida e segura, na adoção da melhor conduta para o tratamento adequado do paciente”, explica a coordenadora do Núcleo Técnico Operacional da empresa, Híbera Brandão.
IDENTIFICAÇÃO
Diagnóstico preciso e diferenciado: O painel molecular é capaz de identificar o vírus Oropouche, dengue, independentemente do tipo de vírus (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4), além da zika, Chikungunya, febre amarela e febre do Vírus Mayaro, fornecendo informações cruciais para o tratamento direcionado.
Identificação precoce: o material genético viral pode ser detectado desde os estágios iniciais dos sintomas, a partir do primeiro dia de febre até cinco dias após o início dos sintomas, permitindo intervenções rápidas e eficazes.
O número de casos da Febre do Oropouche na Bahia registrou um novo aumento nesta sexta-feira (9). De acordo com o levantamento do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), no último boletim da última segunda-feira (5), o estado tinha 851 casos da enfermidade. Já nesta quinta-feira (8) o número subiu para 916.
Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), a doença foi constatada em 58 cidades baianas no mês de agosto, um a menos dos últimos números de julho. O município de Ilhéus lidera o número de casos confirmados do estado (113), seguido de Amargosa (84); Gandu (82); Jaguaripe (76) e Teolândia (43).
Já Salvador registrou 17 notificações pela febre do Oropouche. Em julho deste ano, a Bahia constatou a segunda morte por Febre Oropouche no estado. A confirmação foi feita pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). A paciente era uma mulher de 21 anos, residente de Camamu, no baixo sul baiano.
Segundo as informações, o óbito teria acontecido em maio, no entanto só foi divulgado nesta semana, após a realização de exames para apurar o motivo da morte.
VEJA O BOLETIM DA FEBRE DO OROPOUCHE ATUALIZADO
Um artigo divulgado no repositório medRxiv apontou que a epidemia atual da febre oropouche tem capacidade de se replicar até 100 vezes mais do que a original, que aconteceu na década passada, e teria a capacidade de evadir parte da resposta imune. A pesquisa mostrou ainda que houve um aumento de quase 200 vezes na incidência dos casos, em comparação com a última década.
Segundo o estudo, a enfermidade registrou um crescimento substancial de casos entre novembro de 2023 e junho de 2024 no Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia. Nos estados brasileiros foram detectadas infecções em áreas que não eram consideradas endêmicas anteriormente.
A volta desses casos foi investigado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de São Paulo (USP), do Kentucky, do Texas (Estados Unidos) e da Federal de Manaus (Ufam), além do Imperial College London (Reino Unido) e da Federal Manaus (Ufam), além do Imperial College London (Reino Unido) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo publicação da Agência Fapesp, os cientistas combinaram dados genômicos, moleculares e sorológicos de OROV do período entre 1º de janeiro de 2015 e 29 de junho deste ano.
Foi testado por PCR um grupo de 93 pacientes do Amazonas com doença febril não identificada e negativos para Malária, entre dezembro de 2023 e maio de 2024, no primeiro passo da pesquisa. O resultado foi positivo em cerca de 10,8% dos casos e, posteriormente, o soro de sete pacientes em culturas de células foi isolado.
Em sequência, as situações isoladas foram utilizadas para analisar a capacidade de diferentes células serem replicadas. A capacidade de ambos os vírus serem neutralizados por anticorpos presentes no soro de camundongos previamente infectados com o OROV e de humanos convalescentes para linhagens anteriores, diagnosticados com a enfermidade.
Para isso, foi feito um teste de neutralização por redução de placas (PRNT50), que mede a redução do número de partículas virais viáveis formadas após a incubação com diferentes diluições do soro dos pacientes ou de camundongos.
“Percebemos que o novo OROV apresenta replicação aproximadamente cem vezes maior em comparação com o protótipo”, explica Gabriel Scachetti, pesquisador do Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (Leve) da Unicamp e um dos autores do estudo.
“Também infectamos camundongos com as duas cepas e vimos que o vírus antigo não protege contra o novo – a redução na capacidade de neutralização foi de pelo menos 32 vezes”, completa Júlia Forato, pesquisadora do Leve.
A Bahia constatou a segunda morte por Febre Oropouche no estado. A confirmação foi feita pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta terça-feira (23). A paciente era uma mulher de 21 anos, residente de Camamu, no baixo sul baiano.
Segundo as informações, o óbito teria acontecido em maio, no entanto só foi divulgado nesta semana, após a realização de exames para apurar o motivo da morte.
De acordo com a Sesab, “foram feitas análises criteriosas realizadas pela Câmara Técnica de Análise de Óbitos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Os dois óbitos foram em mulheres, não gestantes, sem comorbidades, idades de 21 e 24 anos.”
A pasta informou que os óbitos apresentaram sintomas como: febre, cefaleia, dor retroorbital, mialgia, náuseas, vômitos, diarreia, dores em membros inferiores, astenia.
Outros sintomas mais graves, a exemplo de manchas vermelhas e roxas pelo corpo, sangramento nasal, gengival e vaginal, sonolência e vômito com hipotensão, sangramento grave, apresentando queda abrupta de hemoglobina e plaquetas também foram observados.
A morte da primeira vítima aconteceu em março deste ano, mas só foi divulgada em junho. Até a última atualização da Sesab, o estado tem 835 casos confirmados pela doença.
O número de casos da Febre Oropouche subiu para 287 na Bahia, em 2024. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), nesta terça-feira (30). Não foi registrado nenhum óbito em decorrência da doença no estado. A pasta informou que realiza ações intensificadas nas regiões com maiores casos.
As cidades com casos confirmados foram Ibirapitanga (4), Camacan (1), Itabuna (1), Camamu (3), Gandu (41), Igrapiúna (24), Ituberá (7), Piraí do Norte (3), Taperoá (31), Valença (13), Wenceslau Guimarães (3), Nilo Peçanha (1), Cairu (1), Ituberá (1), Salvador (7), Camaçari (1), Amargosa (23), Laje (24), Jiquiriçá (2), São Miguel das Matas (2), Mutuípe (22), Jaguaripe (6), Presidente Tancredo Neves (10), Santo Antônio de Jesus (10), Teolândia (43), Muniz Ferreira (2) e Maragogipe (1).
A febre do oropouche é uma doença viral transmitida através do Culicoides paraensis, conhecido como mosquito-pólvora ou maruim. Entre os sintomas da doença estão febre, dor de cabeça e dores musculares.
A Bahia atingiu a marca de 95 casos da Febre Oropouche em 2024. A informação é do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Segundo o boletim da pasta, atualizado na última quinta-feira (18), cerca de 17 cidades baianas já notificaram casos da enfermidade.
O último boletim da Sesab indicou novos números de casos registrados em Gandu, Mutuípe, Igrapiúna, Jaguaripe e Santo Antônio de Jesus.
Na última terça-feira, o órgão de saúde já tinha informado mais de 80 casos da doença na Bahia e também a intensificação das ações em decorrência da doença.
Agora, ao todo o estado tem 95 casos confirmados de Febre Oropouche na Bahia em residentes dos municípios de Amargosa (3), Camamu (1), Gandu (11), Ibirapitanga (1), Ituberá (1), Jaguaripe (2), Laje (14), Maragogipe (1), Mutuípe (4), Piraí do Norte (1), Presidente Tancredo Neves (9), Salvador (2), Santo Antônio de Jesus (5), Taperoá (4), Igrapiúna (3), Teolândia (23) e Valença (10).
A febre do oropouche é uma doença viral transmitida através do Culicoides paraensis, conhecido como mosquito-pólvora ou maruim. Entre os sintomas da doença estão febre, dor de cabeça e dores musculares.
O número de casos registrados da Febre do Oropouche na Bahia subiu para 55, conforme divulgado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), nesta segunda-feira (15). Os novos casos foram registrados em Ibirapitanga (1) e Taperoá (4).
As cidades com casos confirmados da doença são: Teolândia (23), Valença (10), Laje (14), Taperoá (4), Mutuípe (2), Salvador (1) e Ibirapitanga (1). A Secretaria de Saúde (Sesab) não divulgou detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.
Anteriormente, a Sesab tinha informado que a situação é um evento atípico, visto que a doença não é considerada endêmica na região do baixo sul, onde se concentra a maior parte dos municípios afetados.
A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o tratamento focado no alívio dos sintomas.
A Bahia detectou nove casos de Febre do Oropouche neste ano. Os casos foram registrados em Valença, no baixo sul do estado (7) e em Laje (2), no Vale do Jiquiriçá. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, nesta terça-feira (26). A pasta informou que as notificações são atípicas, já que a doença não é considerada endêmica na região. Não foi registrado transmissão direta entre pessoas.
A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses, o que ressalta a importância de um diagnóstico preciso.
Mesmo com os casos confirmados, não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública, considerando o caráter não endêmico do vírus na região. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado está realizando investigações complementares para compreender melhor o cenário dessa doença na Bahia.
Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. O órgão de saúde reforçou a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.
A população é incentivada a continuar com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como o uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele, além de procurar orientação médica se necessário.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.