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Na Bahia para se apresentar em festas de final de ano em Salvador e Ilhéus, Simone Mendes fez um anúncio que pegou os fãs de surpresa logo nos primeiros dias de 2024.
A cantora revelou, na noite de terça-feira (2), que fará uma parceria com Jorge & Mateus. Simone se reuniu com a dupla sertaneja, amigos e familiares em uma roda de viola em uma mansão em Praia do Forte, no litoral norte do estado.
Também estavam presentes os cantores Felipe Araújo e Kiko Sali, ex-Mastruz com Leite. Com “Erro Gostoso”, Simone foi a dona da música mais tocada de 2023.
A cantora e multi-instrumentista baiana Thathi lançou nesta terça-feira (2), o seu mais novo single, "Não sei se te contei", com a presença especial do músico Herbert Viana, líder dos Paralamas do Sucesso.
A canção, que já está disponível em todas as plataformas digitais, foi escrita pela própria Thathi e remonta um momento inusitado dela com Herbert. “Eu estava testando algumas guitarras, ele passou, ouviu e voltou para elogiar. Pediu uma guitarra para o vendedor e começou a fazer um som comigo. Foram algumas horas de muito papo e músicas, virou uma Jam Session”, conta Thathi.
No final do encontro, os artistas trocaram presentes e uma semana depois Herbert convidou Thathi para um show do Paralamas no Rio de Janeiro, durante a conversa indo para o evento, Herbert usou diversas vezes a expressão “não sei se te contei, mas queria que você soubesse”.
Inspirada, depois da conversa, a baiana começou a compor a música. Durante o processo de composição, Thathi recebeu a visita do amigo J. Velloso, que trouxe para a canção uma frase da sua avó, Dona Canô: “As pitangueiras não estão mais dando, mas as mangas estão caindo".
Depois dessa nova amizade com Herbert, Thathi fez alguns shows com Os Paralamas, e na primeira oportunidade, falou pra ele da canção que havia feito, inspirada no encontro que tiveram e de imediato ele disse que gostaria de participar. E agora chegou a vez de ouvir esse feat. “Foi mais do que compor e lançar uma nova música. Foi um presente do acaso, que nos encontra em qualquer circunstância da vida e que, de um despretensioso riff de guitarra numa loja de instrumentos, pode sair uma parceria para além dos palcos e um sonho realizado”, diz a artista.
Fazer uma música mundial sem sair de Salvador. Há 10 anos na estrada, Rafa Dias tem mostrado que isso é possível. Parceiro de projetos recentes como "Me Gusta" (com Anitta, Cardi B e Myke Towers), lançada nesta sexta-feira (18), e "Só Pra Te Machucar" (Ludmilla e Major Lazer), anunciada para o próximo mês, o produtor, DJ e integrante do grupo Àttooxxá bota na pista o Salcity Sounds.
Para isso, o artista diz pensar no seu trabalho a partir da junção do groove baiano - presente em ritmos nossos como o arrocha, o samba-reggae e o pagodão - com gêneros tocados em todo o globo. Nessa nova empreitada, o baiano assina com um acrônimo: RDD. A partida foi com "We Go Hard", junto com o MC jamaicano Agent Sasco - que já trabalhou com Kanye West e Kandrick Lamar - e o paulista Difideliz.
"É meu projeto solo agora. Acabei de estrear com 'We Go Hard' e Salcity Sounds é como eu tô chamando essa fusão de ritmos que eu tô pegando a raiz aqui da Bahia. A intenção é de levar esse nosso groove para outras esferas, outros lugares. Essa primeira música mostra um pouco de como existe uma interação com a música jamaicana, mas a gente busca fazer uma conexão com o afropop, afrobeat, o reggaeton e dancehall. Daqui a alguns aninhos a gente vai ver como isso está se espalhando pelo mundo", promete RDD.
A parceria com Anitta, explica ele, veio ainda como um fruto do Àttooxxá. Com produção musical assinada por ele e contando com um time de peso que inclui outro colega do grupo, o Chibatinha, "Me Gusta" surgiu da vontade da "Patroa" em mesclar ritmos latinos e mostrar o pagodão para o mundo. "A gente recebeu o convite para participar e dar essa cara da Bahia dentro da música. Nos sentimos muito honrados de ter feito parte disso e todo mundo vai ver como essa música vai chegar ao topo das paradas, porque ela é a cara da América Latina como um todo", comenta.
"A gente já se conhecia, já vinha trocando mensagens sobre fazer parcerias, produções e tal. Calhou que ela tava programando esse novo passo na carreira dela, indo para o mundo, e havia esse desejo de apresentar a música brasileira e mostrar essa nova fusão com a música latina com o que já entrou no pop americano, o que já rodou por lá. Na época que a gente começou a produzir nem sabiámos dos feats ainda (com Cardi B e Myke Towers) e foi a cerejinha do bolo ali", afirma Rafa Dias, falando ainda sobre o contato que tiveram com Ryan Tedder, cantor da banda estadunidense OneRepublic e que também é um dos produtores musicais da faixa.
Além de acumular hits do verão baiano como "Faz a Egypsia", "Tá Batenu" e "Elas Gostam", premiada como a música do Carnaval de 2018, o Àttooxxá de RDD, Chibatinha, OZ e Raoni já rodou pelo circuito de festivais do país. Sobre essa cena, o produtor disse acreditar que em dois anos todos os grandes festivais do Brasil já tiveram o grupo nas suas line-ups. "Devemos 'zerar' os festivais daqui a dois anos quando essa pandemia acabar, botar o Lollapalooza e o Rock In Rio no currículo".
RDD no clipe de "Faz a Egypsia", do Àttooxxá | Foto: Reprodução / Instagram
Ele diz que, quando começaram, o som feito por eles era à frente do seu tempo e agora vê que "a galera está começando a digerir e vindo no embalo, entendendo a linguagem". "A gente acha muito legal, essa galera que tá vindo nova e que tá começando a entender essas novas visões da música baiana", ressalta animado.
Em 2018, em entrevista ao Bahia Notícias, os integrantes do Àttooxxá comentaram o rótulo de "pagode do futuro" que receberam na época (veja aqui). Sobre esse contexto, RDD diz que, apesar de estarem na vanguarda, esse futuro ainda não é uma realidade.
"Devemos ver isso mudar. Daqui a uns três ou quatro anos já deve ter começado a existir mais [um cenário mais amplo ritmicamente no gênero musical]. 'A Travestis', por exemplo, já é um projeto que trabalha dentro de uma linguagem digital. Apesar de respeitar muito o ritmo do pagodão, acho que a gente sempre trampa com a visão de como o pagodão pode soar no mundo. Tenho 10 anos trabalhando com essa visão", reflete.
Para além das modificações da forma como é pensada a estrutura ritmica, Rafa diz desejar também que haja uma inclusão diversificada de talentos como a própria "A Travestis" e "A Dama". "Quem vai para os shows dos projetos que eu faço parte vê que nosso público é a junção de todas essas tribos que você imaginar. Isso acontece porque a gente abraça todo mundo e vive sem esse peso do preconceito, tentando ao máximo mudar nossa mentalidade e torcendo para que isso aconteça no mundo, para que ele seja um pouco menos odioso e mais amoroso", aponta.
CORPO É O QUE FAZ CONEXÕES COM O MUNDO
"Nossa música baiana tem um total potencial para ser música global porque é muito específica no sentido de que dificilmente você vai encontrar algo parecido em outros lugares. Ela mexe com o corpo, algo inerente a qualquer lugar do mundo. Você escuta a música e já tá balançando. Há muito tempo venho rodando o mundo, já pude fazer algumas turnês e onde a gente passa a primeira impressão, o impacto, é que a galera fica boquiaberta e não sabe o que fazer. Depois, na segunda música, vai se soltando e no fim tá todo mundo metendo dança", brinca Rafa. Para ele, essa característica é o que chama a atenção de nomes como o de Diplo, do Major Lazer, um dos expoentes da música pop internacional.
No quesito conexão a experimentação é uma máxima. Além do ponto de vista profissional, ele diz que sempre foi curioso e gostou de fazer um percurso sonoro plural e já comentou em entrevistas sobre a influência de Gilberto Gil, a quem considera ser um "guru".
RDD e Rocô, parceiros no duo Ziminino | Foto: Reprodução / Instagram
Outro aspecto conectivo do corpo-mundo levantado por Rafa é a ancestralidade. Essa ideia é o que lhe fez se unir a Ricô Santana, baixista da banda OQuadro, no Ziminino. "[O projeto] é o encontro da música ancestral brasileira, sobretudo baiana. Sempre procurei [isso] no meu trabalho, e ele também. Sempre me conecto com essas pessoas que estão muito ligadas à música como algo muito especial, muito elevador, e a gente fez esse trabalho para conseguir dar essa cara para os ritmos matrizes do que a gente entende como música baiana". O objetivo seria fazer uma sonoridade que envolve "um sexto sentido", próxima de um campo relacionado ao "espiritual".
Em um encontro que ultrapassa os limites do tempo e de diferentes gerações da música baiana, Pitty e Josyara lançam, nesta sexta-feira (14), uma nova versão de “Anacrônico”, faixa-título do segundo disco da roqueira, de 2005. Como define a jovem artista de Juazeiro: “A surpresa da coisa toda é como a música nos leva a aquilo que a gente acredita. Porque eu acho que independente do tempo, os encontros e reencontros vão pincelando e dando essa beleza que é a própria arte”.
O primeiro contato físico da dupla aconteceu durante o WME Awards 2019. “Por coincidência, a cadeira dela estava do meu lado. E ela falou comigo: ‘poxa, queria dizer que eu gosto muito do seu trabalho’. Eu fiquei muito surpresa, não sabia que ela conhecia o ‘Mansa Fúria’, que tinha chegado pra ela minha música. E aí eu fiquei muito feliz, a gente fez alí aquele primeiro contato, aquele primeiro ‘oi’”, lembra Josyara. Um ano depois, ela publicou a versão da música em suas redes sociais de forma despretensiosa e novamente chamou a atenção da conterrânea, que gostou do que viu e fez o convite para a parceria. “Ela falou coisas muito bonitas, que gostou, ficou muito empolgada, e sugeriu, diante da comemoração, que a gente aproveitasse esse arranjo, essa versão, pra poder botar no mundo junto”, conta a cantora.
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— *PITTY * assista Submersa (@Pitty) April 28, 2020
comecei o dia com essa lindeza aqui. @_josyara pic.twitter.com/rl84CQx7uv
O contexto que precede o feat foi também fruto do acaso, mas fez todo sentido. “Eu estava ‘reescutando’ o disco e quando começou ‘Anacrônico’ eu falei ‘nossa, tudo a ver o que acontece hoje!’”, lembra Josyara. “Eu vi aquilo que tava acontecendo de 15 anos atrás que eu percebia e voltei a sentir e ter essa nitidez. Eu era uma menina de 14 anos e agora, quase 30, já estou vendo o mundo de outra maneira, e a mesma música conduzindo esse sentimento de observação, de raiva, sei lá…”, conta a jovem artista, revelando que a gravação foi uma coisa “instintiva”, de escutar, sentir que era o momento e jogar nas redes.
Voltando ao passado para entender o presente, o simbolismo por trás do reencontro não poderia ser maior. Afinal, a roqueira teve um papel importante na formação da jovem artista, inclusive no campo da representatividade enquanto mulher compositora. “Pitty sempre foi referência pra mim. No primeiro show que eu realizei, no Rock in Rio São Francisco, que é um evento em Bom Jesus da Lapa, no interior da Bahia, o repertório foi praticamente o disco ‘Anacrônico’, o ‘Admirável Chip Novo’ e as coisas que Pitty me mostrava alí nas entrevistas”, conta a artista. “Então, ela influenciou no meu repertório, no meu gosto pela música, meu gosto por rock, e, sem dúvida, para a composição. Ela foi muito importante para os meus pensamentos tomarem essa força e falar que eu posso sim compor, posso ser uma compositora e instrumentista”, destaca.
Como o convite para a parceria veio no meio da pandemia, as duas trabalharam à distância. “Foi uma gravação extremamente caseira, remota, eu na minha casa e ela no estúdio dela ou na casa, eu não sei onde foi que ela registrou. Um amigo meu que estava comigo aqui fazendo uma live gravou. Eu falei ‘amigo, preciso gravar um take pra mandar pra Pitty, no metrônomo, tudo certinho, você grava pra mim?’. Ele falou ‘gravo’ e aí foi um take só, eu tocando e cantando. Aí eu mandei pra ela, foi assim, de uma forma simples, de home estúdio mesmo”, lembra Josyara, que encara essa parceria como “uma porta aberta para novos encontros” e diz sentir uma “atmosfera da novidade”.
Depois de arranhar no português em feat com Ludmilla (clique aqui e saiba mais), Cardi B agora atacou de Zezé di Camargo e Luciano. A rapper americana surpreendeu o público brasileiro, nesta quarta-feira (15), ao aparecer cantando canções da dupla sertaneja em sua conta no Instagram.
Ao cantarolar “Tudo de Novo”, a artista ainda lançou uma pergunta à própria irmã. “Henessy Carolina, você lembra dessa música?”, questionou Cardi B, em tom de intimidade e mostrando conhecer a letra. Em seguida, a cantora arriscou também “Corazón en pedazos”, em espanhol.
Cardi B canta músicas de Zezé di Camargo e Luciano. Saiba mais no nosso site. pic.twitter.com/qC6DEE9h5J
— BN Cultura (@culturabn) April 15, 2020
Em passagem pelo México, Anitta revelou durante entrevista a um programa de rádio que planeja parceria com Camila Cabello. A cantora participou da atração “Exa FM” nesta sexta-feira (2). A funkeira está no país para divulgar o novo single, “Paradinha”, que apesar de carregar um título em português é todo cantado em espanhol. Na conversa com o apresentador Jessie Cervantes, a poderosa deu a entender que o feat com a cubana deve acontecer em breve. “Estava falando com Camila Cabello há alguns minutos. [...] Estávamos falando sobre o clipe e ela disse: ‘Vamos fazer algo juntas’, eu disse: vamos!”. A entrevista foi realizada em espanhol:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.