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Artigos

Isabela Suarez e Georges Humbert
Direito e Sustentabilidade III
Fotos: André Carvalho/ BN Hall/ Divulgação

Direito e Sustentabilidade III

Em 2025 o Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade chega à sua 3ª edição consolidado como um dos mais relevantes eventos no cenário jurídico e empresarial do Brasil. Realizado na cidade de Salvador, já reuniu mais de 1.500 congressistas em suas edições anteriores, promovendo debates de alto nível sobre temas essenciais e contemporâneos.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

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O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
Foto: Alana Dias / Bahia Notícias
O superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), Diego Brito, comentou sobre a preocupação da pasta com o crescimento da frota de veículos na capital baiana. Segundo ele, Salvador já conta com mais de 1,2 milhão de veículos, sem considerar os carros que vêm da região metropolitana e circulam diariamente pela cidade. Para lidar com esse desafio, o prefeito Bruno Reis (União), em parceria com a Transalvador, tem implementado medidas para melhorar a mobilidade urbana.

favelas

Periferia Viva: Governo Federal lança programa de urbanização de favelas
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou na última quinta-feira (28), ao lado ministros do seu governo, o Programa Periferia Viva, que permite que todas as moradias em favelas tenham código postal até 2026.

 

O programa Periferia Viva prevê um pacote de ações para a elaboração de 120 planos municipais de redução de riscos em municípios críticos, com foco em propor obras que reduzam os riscos nas periferias dessas cidades. O investimento será de mais de R$ 7 bilhões em urbanização de favelas, prevenção de desastres em encostas, melhorias habitacionais e regularização fundiária.

 

No evento, foram divulgadas contratações de R$ 1,4 bilhão em obras de contenção de encostas e R$ 3,3 bilhões em ações de urbanização de favelas, ambas previstas no Novo PAC.

 

O Executivo defendeu que esse seria o maior pacote de políticas públicas para as periferias do país. O programa Periferia Viva reúne investimentos em infraestrutura urbana realizados pelo Ministério das Cidades e ações de outros 16 ministérios parceiros.

 

Nesse contexto, Lula lamentou que 4,5 milhões de casas ainda não têm um banheiro. “Eu não imaginei que isso poderia acontecer em 2024. Eu morei em uma casa na Vila Carioca [São Paulo] com 27 pessoas. Nessa casa, não tinha água encanada, nem banheiro com privada. A gente também não tinha geladeira. Eu sei como é a vida daqueles que não têm direito”, afirmou.

Favelas no interior: Conheça onde ficam as comunidades mais populosas nas grandes cidades baianas
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Apenas 28 dos 417 municípios baianos possuem comunidades urbanas denominadas de favelas. Conforme dados divulgados pelo Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Bahia Notícias organizou um panorama das favelas mais populosas dos maiores municípios baianos. No ranking dos dez maiores municípios da Bahia, apenas Vitória da Conquista, com a terceira maior população do estado, e Juazeiro, com a quinta maior população, não possuem favelas. 

 

Das sete cidades sobressalentes - exceto Salvador, que a maior favela é o Beiru/Tancredo Neves -, o levantamento BN elencou as maiores favelas de seis municípios, sendo eles Feira de Santana, Camaçari, Lauro de Freitas, Itabuna e Ilhéus, conforme as informações obtidas junto ao IBGE.

 

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No caso de Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia e a maior do Nordeste (exceto capitais), a maior favela é a Rocinha, comunidade homônima a maior favela do Brasil localizada no Rio de Janeiro. Na Rocinha, que está localizada dentro do círculo central da cidade, vivem 3.470 feirenses. Feira de Santana possui 49 comunidades denominadas de favelas, onde vivem 44.699 mil pessoas, no total.

 

A quarta maior cidade do estado, Camaçari, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), possui atualmente 47 favelas, onde vivem cerca de 87 mil pessoas, o equivalente a 29% da população. A maior comunidade urbana do município é Nova Vitória, localidade próxima ao Centro de Camaçari. Nela, foram censeados 6.687 mil habitantes. 

 

Em Lauro de Freitas, também na região metropolitana da capital, a maior favela do município é a Lagoa dos Patos II, onde vivem 7.895 habitantes. A localidade da Lagoa dos Patos está dividida entre Lagoa dos Patos I / Chafariz e Lagos dos Patos II, que juntas acumulam 10.158 habitantes. Territorialmente, a comunidade está localizada entre os bairros de Ipitanga e Vilas do Atlântico. Ao total, 42.079 lauro-freitenses vivem em 35 favelas espalhadas pela cidade.

 

Já no Litoral Sul baiano, em Itabuna, a sétima maior cidade baiana, contabiliza 34 localidades denominadas de favelas, onde, ao total, vivem 23.617 munícipes. Dentre as comunidades mapeadas pelo Censo, a maior delas é a favela de São Pedro, na zona leste do município. Em São Pedro, moram 2.228 itabunenses. 

 

Ainda no Sul baiano, 12.788 ilheenses vivem na comunidade do Alto da Bela Vista, na região próxima à Rodovia Jorge Amado (BR-415). Ilhéus é a oitava maior cidade do estado da Bahia e possui 22 comunidades urbanas onde moram 69.474 habitantes.

Favelas da Bahia: Salvador concentra 42% da população em favelas enquanto Porto Seguro chega a 0,6%
Foto: Reprodução / As Melhores Coisas de Salvador / Blog Larissa d'Eça

Um a cada 10 baianos vivem em favelas, espalhadas em todo estado. No entanto, entre os 28 municípios baianos que possuem favelas, em alguns municípios a proporção de cidadãos que moram em favelas é superior ao índice estadual. Um dos exemplos é a capital baiana, em que quase metade da população vive neste tipo de comunidade urbana. A informação consta no último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (8) e organizado pelo Bahia Notícias.

 

Segundo o Censo de 2022, mais de 1 milhão e 370 mil baianos vivem em favelas, porém deste número a maioria é de soteropolitanos. Em Salvador, 1.033.258 milhão de pessoas moram em favelas, o equivalente a quatro a cada dez soteropolitanos, 42% do total. 

 

O cenário é similar em Ilhéus, no extremo sul baiano, em que um a cada três moradores mora em favelas. Com 178.649 habitantes, Ilhéus possui 64.364 mil cidadãos vivendo nestas comunidades urbanas, o equivalente a 36%. Ainda em termos de maiores proporções, Lauro de Freitas aparece em terceiro lugar, com 20% da população alocada em favelas. São 42.079 mil lauro-freitenses, 1 a cada 4 dos 203.331 mil habitantes. 

 

Para o IBGE, são consideradas favelas “territórios populares originados das diversas estratégias utilizadas pela população para atender, geralmente de forma autônoma e coletiva, às suas necessidades de moradia e usos associados, diante da insuficiência e inadequação das políticas públicas e investimentos privados dirigidos à garantia do direito à cidade”, escreveu o órgão.

 

Na lista de maiores índices entre total de habitantes e moradores destas comunidades, aparecem Camaçari, com 29,04% (87.221 habitantes); Candeias, com 19,68% (14.242 mil habitantes); e Vera Cruz com 17,76% (7.988 mil habitantes). 

 

O OUTRO LADO DO RANKING 

Ao contrário dos municípios já citados, outros seis municípios possuem menos de 2% da população vivendo em favelas. A cidade que possui a menor proporção populacional vivendo em favelas na Bahia é Porto Seguro, no extremo sul do estado. Na cidade, apenas 0,45% (753) dos porto-segurenses vivem na única favela mapeada pelo IBGE, a comunidade do Mirante do Rio Verde. 

 

Em seguida, aparece o município de Araci, no sisal baiano, com apenas 0,66% (318) dos cidadãos vivendo em favelas. Apenas duas foram censeadas pelo IBGE, Bombinha e Cascalheira, que possuem 159 habitantes cada uma. Ainda no sisal baiano, em Tucano, apenas 0,68% (333 habitantes) dos tucanenses vivem na Comunidade Varginha. Em Itamaraju, também no extremo sul da Bahia, apenas 0,81% (1.076) dos moradores vivem nas duas favelas registradas no Censo, Vista da Pedra e Lixão. 

 

Em Campo Formoso, na região do Piemonte Norte do Itapicuru, 0,98% (699 habitantes) dos cidadãos moram no Alto do Cruzeiro, única favela registrada pelo IBGE. Por fim, em Teixeira de Freitas, apenas 1,84% (2.678 mil pessoas) dos teixeirenses vivem nas quatro favelas mapeadas: Rosa Luxemburgo, Cidade de Deus, Padre Aparecido e Califórnia I e II. 

 

Confira o gráfico produzido pelo Bahia Notícias: (Atualizada às 20h11)

 

Você vive em uma favela? 1 a cada 10 baianos vive em favelas em 2024 
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Atualmente mais de 1 milhão e 370 mil baianos vivem em favelas em todo o estado da Bahia. A informação consta no último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (8) e organizado pelo Bahia Notícias. A análise realizada pelo BN indica, portanto, que cerca de 1 a cada 10 dos 14,1 milhões de baianos mora neste tipo de comunidade urbana. 

 

No IBGE, o termo oficial “favelas ou comunidades urbanas” de 2024 veio para substituir “aglomerados subnormais”, palavra utilizada até então desde 1991. Para o Censo, favelas são localidades urbanas com ausência ou oferta incompleta de serviços públicos; que possuam arruamento e infraestrutura que usualmente são autoproduzidos ou se orientam por parâmetros urbanísticos e construtivos distintos dos definidos pelos órgãos públicos; e estejam localizados em áreas com restrição à ocupação definidas pela legislação ambiental ou urbanística.

 

Os dados aos quais o Bahia Notícias teve acesso detalham que a Bahia possui 572 comunidades que se enquadram na denominação de “favelas”, que estão espalhadas em 28 dos 417 municípios baianos. São eles, em ordem alfabética: Araci, Barreiras, Camaçari, Campo Formoso, Candeias, Casa Nova, Catu, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Itaberaba, Itabuna, Itaparica, Jacobina, Jequié, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Porto Seguro, Salvador, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, São Francisco do Conde, Simões Filho, Teixeira de Freitas, Tucano, Valença e Vera Cruz. 

 

Com relação à população destas cidades, 5.709.362 milhões de habitantes no total, a proporção de moradores em favelas aumenta: cerca de 1 em cada 4 baianos, o equivalente a 24% dos habitantes, vivem em favelas. 

 

A cidade que possui mais favelas é Salvador, com 262 comunidades mapeadas pelo IBGE. A capital baiana possui mais 5x mais favelas do que a segunda cidade com mais comunidades: Feira de Santana, com 49 favelas. Em seguida, vem Camaçari, com 47 comunidades mapeadas e Lauro de Freitas, com 35. Itabuna aparece com 34 favelas recenseadas. Confira um mapa ilustrativo com os municípios e a quantidade de favelas mapeadas: 

 

 

No cenário brasileiro, a Bahia é o quarto estado com o maior número de pessoas vivendo em comunidades urbanas, o primeiro colocado do Nordeste. O estado com maior número de moradores de favelas é São Paulo, com 3.630.519 milhões de pessoas, seguido do Rio de Janeiro 2.142.466 milhões. O Pará aparece em terceiro lugar, com 1.523.608 milhão de habitantes. E atrás da Bahia, o Amazonas, segundo estado da Região Norte, aparece em quinto, com 1.368.093 milhão. Juntos, os 5 estados com maior número de favelas possuem mais comunidades do que os outros 11 estados e Distrito Federal.  

Mais de 1 milhão de pessoas moram em favelas em Salvador, revela IBGE
Foto: Divulgação/IStock

Com 1,033 milhão de pessoas morando em favelas, em 2022, ou seja, quatro em cada dez habitantes, Salvador tem a terceira maior proporção entre as capitais do país, segundo pesquisa sobre comunidades urbanas feita pelo Censo do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (8)..

 

Em número de comunidades dentro de uma cidade, a capital baiana, com 262 favelas, ocupa a quinta posição nacional entre os 656 municípios brasileiros, onde foram identificadas essas áreas no período pesquisado. Foram verificados 12.348 desses espaços urbanos no Brasil.

 

Já o estado baiano com 572 favelas apresentou o oitavo maior número de comunidade urbanas do país. O ranking é liderado por São Paulo (3.123 favelas), Rio de Janeiro (1.724) e Pernambuco (849). 

 

Na Bahia, abaixo de Salvador, Feira de Santana (49), Camaçari (47) e Lauro de Freitas (35) tiveram os maiores números de favelas em 2022. No total, o estado contabilizou 1.370 milhão demoradores, o que representa 9,7% da população baiana, a sétima maior proporção do país.

 

Também se destacaram com alto número de moradores de favelas, os municípios baianos de Ilhéus (64.364 pessoas), Camaçari (54.664) e Feira de Santana (44.699), que só ficam atrás da capital baiana.

 

O total de favelas na Bahia em 2022 (572) representa um pouco mais que o dobro em relação a 2010, quando haviam sido identificadas 280 áreas. Em texto, o IBGE informou que uma das causas do aumento do número de favelas e comunidades foi o aprimoramento metodológico e tecnológico da autarquia, que permitiu uma identificação mais qualificada.

Quatro favelas baianas despontam na lista de maiores do Brasil; confira lista
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Com mais de 38 mil habitantes, a comunidade do Beiru, no bairro de Tancredo Neves em Salvador, é a maior da Bahia e a 10° do país. É o que apontam os dados suplementares do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Localizada na região central da capital baiana, o Beiru possui 34 mil habitantes a menos que a maior favela do Brasil, a comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, com mais de 72 mil moradores. 

 

Logo atrás do Beiru, a segunda favela soteropolitana listada pelo IBGE é Pernambués, em 11° lugar, com 35.110 habitantes. Os mesmos dados apontam que 16 milhões de pessoas vivem em 12.348 favelas, distribuídas por 656 municípios brasileiros, sendo eles 1,3 milhão de baianos em favelas espalhadas pelo estado. 

 

Juntas, as 20 maiores favelas brasileiras agrupam 858,6 mil moradores, o equivalente a 5,2% do total da população residente em comunidades pelo país. Dessas mais populosas, oito estavam na região Norte; sete, no Sudeste; quatro no Nordeste; e uma no Centro-Oeste.

 

Veja a lista das 20 maiores em quantidade de moradores:

 

1) Rocinha - Rio de Janeiro (RJ), 72 021

2) Sol Nascente - Brasília (DF), 70 908

3) Paraisópolis - São Paulo (SP), 58 527

4) Cidade de Deus/Alfredo Nascimento - Manaus (AM), 55 821

5) Rio das Pedras - Rio de Janeiro (RJ), 55 653

6) Heliópolis - São Paulo (SP), 55 583

7) Comunidade São Lucas - Manaus (AM), 53 674

8) Coroadinho - São Luís (MA), 51 050

9) Baixadas da Estrada Nova Jurunas - Belém (PA), 43 105

10) Beiru / Tancredo Neves - Salvador (BA), 38 871

11) Pernambués - Salvador (BA), 35 110

12) Zumbi dos Palmares/Nova Luz - Manaus (AM), 34 706

13) Santa Etelvina - Manaus (AM), 33 031

14) Baixadas da Condor - Belém (PA), 31 321

15) Colônia Terra Nova - Manaus (AM), 30 142

16) Jacarezinho - Rio de Janeiro (RJ), 29 766

17) Vila São Pedro - São Bernardo do Campo (SP), 28 466

18) Cidade Olímpica - São Luís (MA), 27 326

19) Chafik / Macuco - Mauá (SP), 26 835

20) Grande Vitória - Manaus (AM), 26 733

 

Censo formou ainda um ranking das 20 maiores favelas no país, em termos de domicílios ocupados. Neste cenário, Beiru e Pernambués voltam a aparecer com 15.618 e 14.649 mil residências, respectivamente . 

 

Veja a lista das 20 maiores em quantidade de domicílios:

 

1) Rocinha - Rio de Janeiro (RJ), 30 371

2) Rio das Pedras - Rio de Janeiro (RJ), 23 846

3) Sol Nascente - Brasília (DF), 21 889

4) Paraisópolis - São Paulo (SP), 21 442

5) Heliópolis - São Paulo (SP), 20 205

6) Coroadinho - São Luís (MA), 16 741

7) Cidade de Deus/Alfredo Nascimento - Manaus (AM), 15 872

8) Beiru / Tancredo Neves - Salvador (BA), 15 618

9) Comunidade São Lucas - Manaus (AM), 15 469

10) Pernambués - Salvador (BA), 14 649

11) Baixadas da Estrada Nova Jurunas - Belém (PA), 13 077

12) Jacarezinho - Rio de Janeiro (RJ), 10 936

13) Vila São Pedro – São Bernado do Campo (SP), 10 273

14) Zumbi dos Palmares/Nova Luz - Manaus (AM), 9 720

15) Baixadas da Condor - Belém (PA), 9 638

16) Santa Etelvina - Manaus (AM), 9 301

17) Jardim Oratório - Mauá (SP), 9 189

18) Chafik / Macuco - Mauá (SP), 9 158

19) Cidade Olímpica - São Luís (MA), 8 923

20) Colônia Terra Nova - Manaus (AM), 8 692

 

Em termos de extensão territorial, o ranking muda significativamente. Nesse cenário, ter mais área não significa necessariamente ter mais casas, assim como ter mais casas não é certeza de ter mais moradores. Assim, duas novas favelas baianas se destaca pela sua extensão territorial: Em quinto lugar, o bairro de Valéria, na capital baiana, com 5,5 km²; e em 17°, a favela de Santa Rita, em Feira de Santana, com 4 km². 

 

Veja a lista das 20 maiores em área (quilômetro quadrado):

 

1) 26 de Setembro - Brasília (DF), 10,5

2) Sol Nascente - Brasília (DF), 9,2

3) Morro da Cruz I e II - Brasília (DF), 5,9

4) Invasão Água Limpa - Itabirito (MG), 5,7

5) Valéria - Salvador (BA), 5,5

6) Coroadinho - São Luís (MA), 5,4

7) Santa Etelvina - Manaus (AM), 4,8

8) Parque Estrela - Magé (RJ), 4,6

9) João de Barro - Boa Vista (RR), 4,6

10) Jardim Progresso - Natal (RN), 4,5

11) Cidade de Deus/Alfredo Nascimento - Manaus (AM), 4,3

12) Baía do Sol - Belém (PA), 4,2

13) Residencial Tiradentes - São Luís (MA), 4,2

14) Gapara - São Luís (MA), 4,1

15) Vila Nestor - São Luís (MA), 4,1

16) Nacional - Porto Velho (RO), 4,1

17) Santa Rita - Feira de Santana (BA), 4,0

18) Barra Alegre - Ipatinga (MG), 3,9

19) Comunidade São Lucas - Manaus (AM), 3,8

20) Água Boa - Belém (PA), 3,8

IBGE: mais de 16 milhões moram em favelas e Bahia é o quarto estado com mais residentes nessas localidades
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

Mais de 16 milhões de pessoas moram em favelas e comunidades urbanas espalhadas por todo o país, e 43,4% desse contingente se concentra nos estados da região Sudeste. O número total de pessoas residindo em favelas revela ainda que de cada 100 brasileiros ou brasileiras, oito delas residem nas 12.348 favelas identificadas em 656 municípios. 

 

Esses e muitos outros dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a primeira vez desde 1991 que o IBGE utiliza o termo "favela" para a pesquisa. 

 

Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.

 

Se todas as favelas do Brasil formassem um estado, seria o terceiro mais populoso do Brasil. Ficaria atrás de São Paulo, com 44,4 milhões de pessoas, e Minas Gerais, com 20,5 milhões.

 

De acordo com o levantamento, o Estado de São Paulo tem a maior população de residentes em favelas no país, com 3,6 milhões, seguido por Rio de Janeiro (2,1 milhão), Pará (1,5 milhão) e Bahia (1,3 milhão). Os quatro estados juntos respondem por mais de 50% do total de habitantes de comunidades do país. 

 

O Rio de Janeiro tem a favela mais populosa do Brasil. Na Rocinha viviam 72.021 pessoas em 2022. Sol Nascente, em Brasília (DF), e Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 70.908 e 58.527 habitantes cada aparecem na sequência.

 

Na lista das 15 favelas mais populosas do Brasil, Beiru/Tancredo Neves está na 10ª colocação, com 38.871 moradores. Na 11ª posição está Pernambués, com população de 35.110. As duas favelas estão na capital, Salvador. 

 

A cidade de Belém é a capital com a maior proporção de população vivendo em áreas de favela no Brasil. A capital paraense tem 1.303.403 habitantes, e 745.140 (57,17% do total) residem em 214 áreas urbanas precarizadas. Belém será a cidade-sede da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) em 2025. 

 

Em 2022, quatro a cada 10 habitantes (42,7%) de Salvador moravam em favelas. O número representa 1.370.262 pessoas. O resultado mostra que a capital baiana concentrava 45,8% ou 262 favelas do total de 572 comunidades baianas mapeadas. É a terceira maior proporção entre as capitais do país, atrás apenas de Belém (PA) e Manaus (AM). As 310 favelas restantes estavam espalhadas em 27 dos 417 municípios do estado.

 

Em relação aos estados, o Amazonas proporcionalmente tem a maior parcela de pessoas morando em favelas (34,7%). Isso equivale dizer que praticamente um em cada três moradores do estado vive em alguma comunidade.

 

O Amapá aparece na sequência com proporção de 24,4%. Pará (18,8%), Espírito Santo (15,6%), Rio de Janeiro (13,3%), Pernambuco (12%), Bahia (9,7%), Ceará (8,5%), Acre (8,3%) e São Paulo (8,2%) completam a lista de estados em que a proporção é maior que a média nacional (8,1%).

 

Na situação por regiões, segundo o IBGE, 43,4% dos moradores de favelas estão na Região Sudeste. No total esse contingente abrange um total de 7,1 milhões de pessoas. Depois vem o  Nordeste, onde estão 28,3% de pessoas nas favelas (4,6 milhões), o Norte, 20% (3,3 milhões), o Sul, 5,9% (968 mil) e o Centro-Oeste, 2,4% (392 mil).

 

O Censo observou que nas 26 grandes concentrações urbanas do país - espécie de Região Metropolitana que tenha mais de 750 mil habitantes - viviam 83,6 milhões de pessoas. Dessas, 13,6 milhões residiam em favelas, ou seja, 16,2%, o dobro da proporção de todo o país (8,1%).

 

As grandes concentrações urbanas com maior proporção de habitantes morando em comunidades eram Belém (57,1%), Manaus (55,8%), Salvador (34,9%), São Luís (33,2%), Recife (26,9%) e Vitória (22,5%). A concentração do Rio de Janeiro figurava na 11ª. posição (14,8%); e a de São Paulo na 13ª. (14,3%).

 

O levantamento do IBGE identificou ainda que 72,5% das favelas brasileiras tinham até 500 domicílios, enquanto 15,6% possuíam de 501 a 999, e 11,9% tinham mais de 1 mil domicílios. Ao todo, o IBGE contou 6,56 milhões de domicílios nas favelas brasileiras, o que representava 7,2% do total de lares do país. Desses, 5,56 milhões foram classificados como domicílios particulares permanentes ocupados (DPPO), onde moram 99,8% da população de favelas.

Artistas aderem campanha contra Covid-19 nas favelas; ação conta com apoio Léo Santana
Foto: Reprodução / Youtube

Em meio à pandemia do novo coronavírus, que impôs a implementação de políticas de isolamento social, a Central Única das Favelas Brasil (Cufa) criou a campanha nacional #favelacontraovirus, com o objetivo de combater o Covid-19 nas comunidades.

 
“São aproximadamente 15 milhões de moradores de favela em todo o território nacional. Muitos deles não podem deixar de trabalhar, e ainda transitam pelas ruas se expondo ao risco do contágio. A Cufa vai contribuir de todas as formas possíveis para que o impacto do Coronavírus seja mínimo nas favelas brasileiras.  Essa é nossa luta, faça parte dela também”, explicou Kaline, da Cufa Paraíba.

 

Segundo o site oficial da Cefa, a iniciativa prevê “campanhas in loco para conscientizar os moradores que até aqui não estão levando tão a sério quanto deveriam, seja colaborando na distribuição de alimentos, álcool em gel, cesta básica ou mesmo em processo de elaboração de novas práticas e formação de redes de favelas  para plugar em outras iniciativas”.

 

Neste sentido, no último domingo (22), foi lançado o clipe de uma música de autoria de Dudu Nobre, Edi Rock (Racionais Mcs), Dexter e Ivo Meirelles, e interpretada por diversos artistas, dos mais variados gêneros musicais. Dentre os músicos que aderiram a campanha está o baiano Léo Santana, além de nomes como Alcione, Xande de Pilares, Péricles, Karol Conká, Ferrugem, Pretinho da Serrinha, Sandra de Sá, Grupo Bom Gosto, MC Menor MR e Mumuzinho.

 

Confira o clipe da música do #favelacontraovirus:

 


DOAÇÕES
Para auxiliar no combate à epidemia nas favelas, a Cufa criou uma vaquinha virtual  (clique aqui para colaborar) e divulgou contas bancárias para receber doações.


CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS DO RIO DE JANEIRO
CNPJ :06.052.228/0001-01 

Bradesco - 237
Ag: 0087
C/C: 3582-3

Itaú - 341
Ag: 0402
C/C: 17369-4

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
A escolha de quem senta ao seu lado pode fazer toda diferença, especialmente quando vai se aproximando a eleição. Outro bom sinal é ver quem aparece nas redes sociais - a questão é não criar expectativas sobre reciprocidade, viu, Cacique? Agora o que me chamou a atenção mesmo foi a novidade do Correria. Só não foi pior do que a nova ideia da equipe do Ferragamo. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

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O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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