Artigos
Saúde mental assume novo papel estratégico nas empresas
Multimídia
Deputado defende que líderes de PSD e PT não deixarão projeto "desmanchar" na Bahia
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
falencia
O clube argentino San Lorenzo pode decretar falência na próxima semana. A equipe terá de pagar uma dívida até este domingo (19) e, de acordo com o jornal "Clarín", os funcionários da secretaria e tesouraria do time renunciaram após o anúncio da necessidade de pagamento.
Para evitar a falência, o valor que o San Lorenzo precisa é de 4,7 milhões de dólares (cerca de R$ 28 milhões). Apesar do presidente atual, Marcelo Moretti, poder assinar pagamentos, sem a rúbrica do secretário o clube não consegue fechar novos contratos, o que dificulta a situação da equipe.
A crise do time argentino se instaurou após o vazamento de imagens do gestor Moretti recebendo um pacote de dinheiro que não foi registrado na contabilidade do clube. Além disso, também foram realizadas denúncias de falsificação de documentos de ex-dirigentes.
As dificuldades financeiras também atingiram o campo. Em 2025, até então, o San Lorenzo ficou fora das competições continentais, caiu nas semifinais do Apertura para o campeão do torneio e foi eliminado para o Tigre nas oitavas de final da Copa.
Atualmente, o clube argentino ocupa a 6ª colocação no Grupo B do Clausura do Campeonato Argentino, com 16 pontos. A próxima partida da equipe será na segunda-feira (20), contra o Atlético Tucuman, a partir das 21h15.
O San Lorenzo vive um dos momentos mais delicados de sua história. Campeão da Copa Libertadores de 2014, o tradicional clube argentino tem quatro dias para evitar a falência. O prazo final é o dia 19 de outubro, e até lá, a equipe precisa quitar uma dívida de 4,4 milhões de euros — cerca de R$ 28 milhões.
O valor é referente a um empréstimo feito em 2020 durante a negociação do atacante Adolfo Gaich com o CSKA Moscou, da Rússia. À época, o San Lorenzo recorreu a um fundo de investimento suíço, o AIS Investment Fund, para antecipar o valor da transferência.
No entanto, quando o CSKA efetuou o pagamento, enviou o dinheiro diretamente ao San Lorenzo, e não ao fundo, que esperava receber os valores como garantia do empréstimo. O clube argentino, por sua vez, nunca quitou o débito.
Em 2024, após quatro anos de disputas judiciais, a Justiça condenou o San Lorenzo a pagar 3,6 milhões de euros ao AIS Investment Fund. Com juros e correções, o montante já chega aos 4,4 milhões de euros em 2025.
De acordo com informações da TyC Sports, o clube não possui mais direito a recursos e precisa pagar a quantia integral até domingo (19). Caso contrário, poderá decretar falência e enfrentar graves consequências administrativas e esportivas.
O San Lorenzo também é conhecido por sua ligação com o papa Francisco, torcedor declarado do clube. O pontífice, que faleceu em 2025, sempre manteve forte relação afetiva com a equipe de Boedo, frequentando o antigo estádio Gasómetro na juventude e acompanhando as conquistas mesmo após assumir o papado. Durante seu pontificado, Francisco recebeu delegações do San Lorenzo no Vaticano em diversas ocasiões, especialmente após o título da Libertadores de 2014, quando o clube lhe presenteou com a taça.
Foto: Divulgação/San Lorenzo
O anúncio de recuperação judicial do Grupo Almacen Pepe/Carballo Faro chocou a população de Salvador após a informação ser divulgada pela companhia na terça-feira (12). Com padarias de alto padrão em bairros nobres da capital baiana, a companhia, no entanto, somou R$ 78.178.761,52 (R$ 78,1 milhões) em dívidas, sendo elas, em sua maioria, a diferentes bancos.
Em documento obtido pelo Bahia Notícias, a reportagem teve acesso à lista de credores do Grupo Almacen Pepe/ Grupo Carballo Faro. Ao todo, foram mais de 1.900 dívidas diferentes que entraram no processo de renegociação pela recuperação judicial da empresa. Nos detalhes, é possível notar que os créditos são referentes a empréstimos, fornecedores, aluguel e dívidas internas entre as empresas.
Dos R$ 78,1 milhões, 67,35% são referentes a débitos resultantes de empréstimos bancários, os quais são o equivalente à cerca de R$ 52,65 milhões. Os bancos contratados para operações de crédito foram: Bradesco; Banco do Brasil; Itaú; Santander; e o Banco do Nordeste (BNB).
Destes, os que possuem os maiores valores a receber são o Bradesco (R$ 20,6 milhões), o Itaú (R$ 18,4 milhões) e o Banco do Nordeste (R$ 4,86 milhões).
Dívidas internas entre as empresas do mesmo grupo, sendo considerados débitos “mútuos”, também aparecem no relatório. Neste caso, os valores internos giram em torno de R$ 10,9 milhões entre as 5 companhias das famílias Carballo e Faro que foram incluídas no processo de recuperação judicial com valores a receber, de acordo com a contabilização realizada pela reportagem.
Apesar das dívidas internas somarem mais de R$ 63 milhões, elas foram apenas 54 das mais de 1.900 dívidas diferentes contabilizadas na recuperação judicial. O restante das operações, que somam R$ 14.556.391,74 (R$ 14,5 milhões) são referentes a dívidas a fornecedores das padarias.
As empresas com maiores valores são as de fornecimento de bebidas alcoólicas, principalmente vinhos, e as de produtos alimentícios. As 10 empresas de fornecimento com as maiores dívidas foram:
- Tirolez: R$ 226.092,92 - Produtos alimentícios
- Casa Valduga Vinhos Finos: R$ 172.906,98 - Vinhos
- Ponto Nero: R$ 112.305,77 - Vinhos
- Adega Casa de Madeira: R$ 108.419,41 - Vinhos
- Porto a Porto R$ 74.006,2 - Importação de produtos enogastronômicos, como vinho
- Mecs Alimentos: R$ 69.806,19 - Produtos alimentícios
- Moët Hennessy: R$ 62.726,25 - Vinhos
- Omamori Indústria de Alimentos Ltda: R$ 62.160,53 - Produtos alimentícios
- Qualimpo: R$ 60.049,00 - Importadora de vinhos e azeite
- Berkmann: R$ 54.507,86 - Vinhos
As dívidas de fornecedores são referentes as unidades da Almacen Pepe na Pituba, Alphaville e Horto Florestal. Além disso, é contabilizada os débitos da companhia “MF Importação”, que faz parte do mesmo conglomerado.
A RECUPERAÇÃO
Conforme divulgado pelo Grupo Almacen Pepe/Carballo Faro, a empresa entrou com o pedido de recuperação judicial no dia 18 de julho, justamente para reestruturar substancialmente dívidas bancárias.
Segundo a nota enviada pela empresa, o pedido não vai impactar o funcionamento das padarias, delicatessens e restaurantes. Todas as lojas devem seguir operando normalmente. Ainda conforme a nota, a empresa declarou que não haverá nenhum tipo de cortes de funcionários e os salários e benefícios continuarão sendo pagos em dia.
O Bahia Notícias consultou a Lei Federal nº 11.101, de 2005, para saber mais detalhes do funcionamento da recuperação judicial. Primeiro, é preciso saber que, a partir do aceite da recuperação da operação, é concedido uma “blindagem” contra processos de 180 dias às empresas que requisitaram o processo.
Durante esse tempo, a companhia precisa realizar as classificações dos credores, com as categorias de trabalhistas (com prioridade), aqueles com garantias reais (como bancos que financiaram imóveis ou equipamentos), credores comuns (fornecedores e prestadores de serviços) e subordinados (sócios e afins).
Depois disso, o plano de recuperação precisa ser aprovado pela maioria absoluta em cada uma dessas classes para seguir adiante. Se rejeitado, a empresa pode ter seu pedido negado e ser levada à falência.
Quando homologado, o plano passa a valer para todos os credores, mesmo os que votaram contra. A empresa ganha então o direito de reestruturar suas operações e pagar as dívidas conforme o cronograma estabelecido. Diferente da falência, onde a empresa encerra suas atividades e tem seus bens liquidados, a recuperação judicial permite que o negócio continue funcionando.
Grandes casos no Brasil, como as recuperações da Gol Linhas Aéreas e da Oi, mostraram que é possível superar crises profundas com esse instrumento. A Oi, em 2016, protagonizou o maior processo do tipo no país, com quase R$ 65 bilhões em obrigações renegociadas.
O ex-jogador da seleção inglesa Trevor Sinclair foi declarado falido pela Justiça britânica após deixar de quitar uma dívida fiscal no valor de aproximadamente R$ 270 mil. O processo está relacionado a impostos e multas não pagos sobre rendimentos obtidos durante sua atuação como comentarista de rádio e televisão entre os anos de 2021 e 2022. A informação foi veículada pelo jornal britânico "The Sun", nesta sexta-feira (13).
Com passagens marcantes por clubes como Manchester City e West Ham, Sinclair enfrentou dificuldades para administrar suas obrigações financeiras após a morte de seu contador, o que teria contribuído para o acúmulo dos débitos com o fisco.
De acordo com mais informações da imprensa britânica, o caso foi levado ao Tribunal do Condado Central de Londres em abril deste ano. Durante a audiência, o juiz foi informado de que o ex-atleta não apenas deixou de pagar os valores devidos, como também não apresentou alternativas para a quitação da dívida, mesmo após ser instruído pela Justiça a fazê-lo.
Sem comparecer à audiência, Sinclair teve sua falência decretada à revelia.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) firmou um Termo de Cooperação Judiciária inédito com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA) para compartilhar dados relacionados à insolvência e à falência, pertinentes ao Hospital Espanhol e ao Hospital Evangélico da Bahia. O termo foi firmado na segunda-feira (30), na sede do Poder Judiciário baiano.
O presidente do TJ-BA, o desembargador Nilson Soares Castelo Branco, reforçou que a questão da insolvência demanda grande sensibilidade, pois afeta os direitos trabalhistas e o funcionamento de unidades de saúde que prestam um serviço essencial à população.
“Uma justiça sem eficácia é meramente decorativa”, disse o desembargador. “A formalização desse termo representa um marco significativo na busca por um sistema judicial mais ágil, eficiente e equilibrado, na medida em que tem o propósito de implementar soluções práticas para o enfrentamento de demandas de relevância indiscutível para toda a sociedade”.
Assinaram o documento, além dos presidentes do TJ-BA e do TRT-BA, a desembargadora Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos, supervisora do Núcleo de Cooperação Judiciária do TJ-BA; o juiz Argermiro de Azevedo Dutra, titular da 1ª Vara Empresarial de Salvador; o desembargador Edilton Meireles de Oliveira Santos, supervisor do Núcleo de Cooperação Judiciária do TRT-BA; e a juíza Carla Fernandes da Cunha, coordenadora do Juízo de Execução e Expropriação do TRT-BA.
Unir forças e compartilhar competências são os objetivos da iniciativa, segundo a desembargadora Débora Machado. “Essa cooperação tem relevância, não apenas pelo volume de trabalhadores que poderão renovar suas esperanças de recebimento de crédito, mas também especialmente pela possibilidade de servir de base para novos ajustes entre a Justiça do Trabalho e Juízes de Recuperação Judicial. Que essa aliança seja duradoura e multiplicadora”, concluiu.
A desembargadora Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos celebrou o Termo de Cooperação como um meio de desburocratizar e agilizar a atuação do judiciário, haja vista ser um instrumento de ampliação de acesso à Justiça. “Esse é um meio de favorecer uma jurisdição mais harmônica e colaborativa. Registro que essa parceria será de grande relevância para os Órgãos envolvidos, assim como para toda a sociedade baiana”.
A juíza Rita Ramos, coordenadora do NCJ, acrescentou que “esse termo firmado entre o TJ-BA e o TRT-5 solidifica, mais uma vez, a parceria existente entre ambos os tribunais, sendo o início para a realização de vários atos concertados entre Juízos com competência empresarial e a Justiça do Trabalho, visando à celeridade processual”.
A parceria entre os órgãos nasceu do diálogo entre o Núcleo de Cooperação Judiciária do TJ-BA, a 1ª Vara Empresarial de Salvador, o Núcleo de Cooperação Judiciária e o Juízo de Execução e Expropriação do TRT-BA.
O Grupo Petrópolis entrou com pedido de recuperação judicial a caráter de urgência na última segunda-feira (27). De acordo com o BP Money, os documentos entregues pela companhia demonstram uma dívida de R$ 4,4 bilhões. A empresa é dona de marcas de cerveja conhecidas no mercado, como Itaipava, Petra e Crystal.
O grupo apresentou o pedido à 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro e incluiu mais de 30 empresas do Petrópolis, incluindo os braços do grupo que atuam na geração e comercialização de energia e no setor agropecuário.
Segundo os advogados, a empresa passa por uma crise de liquidez há 18 meses, vendo o volume de vendas cair desde 2021.
“Nesse período, houve drástica redução em sua receita, fruto da queda no volume das vendas: dos 31,2 milhões de hectolitros de bebida vendidos no ano de 2020, nos anos de 2021 e 2022 o volume caiu para 26,4 e 24,1 milhões de hectolitros, respectivamente”, informou a petição.
Além da recuperação judicial, o documento também aponta para um “pedido de tutela cautelar incidental cuja imediata concessão é indispensável para evitar o iminente estrangulamento do fluxo de caixa do Grupo Petrópolis, um dos maiores grupos empresariais do País”.
O pedido de tutela foi concedido, nesta terça, pela juíza Elisabete Franco Longobardi e determinou a liberação dos recursos da companhia por Banco Santander, Fundo Siena, Daycoval, BMG e Sofisa. A juíza também nomeou como administradores judiciais o escritório de advocacia Zveiter e a empresa Preserva-Ação, do advogado Bruno Rezende.
Um dos circos mais famosos do mundo, fundado em 1984, o Cirque du Soleil está à beira da falência, tendo demitido 95% de seus funcionários após o início da pandemia.
Para contornar a situação, a trupe endividada abriu a possibilidade de credores investirem para salvar o circo. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, um grupo anunciou que vai assumir o controle da empresa canadense.
A melhor proposta foi a de US$ 1,2 bilhão (equivalente a R$ 6,5 bilhões), feita por um grupo de credores com o fundo canadense Catalyst Capital Group à frente. Segundo o jornal, para bater o martelo é preciso agora validar a oferta na Justiça nas próximas semanas.
Segundo apuração do jornal Globe and Mail, os novos parceiros devem injetar entre US$ 300 milhões e US$ 375 milhõe (R$ 1,6 bilhão a R$ 2 bilhões) no circo, se comprometendo ainda a reduzir a dívida da empresa de US$ 1,1 bilhão para US$ 300 milhões.
O chef inglês Jamie Oliver anunciou que não poderá mais manter o “Jamie’s Italian”, rede de restaurantes aberta por ele em 2008, e que acumulava mais de R$ 330 milhões em dívidas. "Eu não tenho mais dinheiro. Há um ponto em que eu não posso colocar o outro lado da empresa em risco também e as pessoas que trabalham lá", disse ele em entrevista ao Daily Mail.
De acordo com a revista Monet, Jamie admitiu não poder mais salvar sua cadeia de restaurantes depois de já ter investido cerca de R$ 59,3 milhões para alavancar a empresa. Ainda segundo a publicação, apesar do revés o chef disse que não está falido e que estava “superando as coisas”, mas que não tinha mais dinheiro para colocar do próprio bolso para salvar o negócio.
Após os escândalos de assédio sexual envolvendo um de seus fundadores, o produtor de Hollywood Harvey Weinstein, a The Weinstein Company vai declarar falência. De acordo com informações da imprensa norte-americana, a empresa amarga prejuízos desde outubro, quando começaram a ser divulgadas as denúncias de assédio sexual, abuso e estupro, contra Weinstein. “Apesar de reconhecermos que este é um resultado extremamente infeliz para nossos funcionários, nossos credores e qualquer vítima, o conselho administrativo não tem outro remédio que buscar a única opção viável para maximizar o valor restante da empresa: um processo de falência”, informou a direção da companhia, em um comunicado publicado pelo jornal Los Angeles Times.
Na última segunda (16), foi feito o anúncio oficial de que o Pandora está adquirindo "diversos elementos-chave" do Rdio, popular serviço de streaming que está em processo de falência. A compra estimada em US$ 75 milhões de dólares inclui tecnologia e propriedade intelectual. No anúncio, o Pandora afirma que "diversos funcionários" do ex-concorrente receberão ofertas de trabalho da nova empresa. Segundo a revista "Variety", o Rdio teria entrado em processo de falência para se livrar de dívidas acumuladas. Com a venda, o serviço encerrará completamente suas atividades.
“Buscamos ser a fonte definitiva para descoberta de música e diversão globalmente”, declarou Brian McAndrews, CEO do Pandora, em uma conferência de investidores. McAndrews declarou que o Pandora começará a oferecer serviço pago. “Pretendemos ampliar substancialmente o nosso negócio de assinatura”, afirmou. Em entrevista à "Variety", o executivo justificou a escolha do Rdio pela plataforma ter "o melhor produto" no mercado sob demanda. "Nós estamos realmente apaixonados pelo produto deles", contou à publicação.
Para especialistas, a aquisição representa uma sobrevida para o Pandora, fadado à irrelevância com o crescimento dos serviços concorrentes, como Spotify e Deezer. Atualmente, o Pandora não oferece aos seus usuários a opção de ouvir discos inteiros, compilar playlists ou ouvir canções individualmente, mas sim personaliza programas de rádio. Executivos da empresa colocavam o lançamento do Apple Music, em junho, como um grande risco para a saúde financeira do Pandora.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Angelo Coronel
"Se o partido marchar com o presidente Lula, como já foi dito por Otto Alencar, eu estarei junto com o partido".
Disse o senador Angelo Coronel (PSD) ao reafirmar durante evento da União dos Municípios da Bahia (UPB), que continua pré-candidato e que seguirá a orientação dos prefeitos na definição dos rumos políticos para 2026.