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Artigos

Tadeu Paz
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Foto: Ricardo Filho/ Divulgação

O maior adversário de Lula é ele mesmo

O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva reúne um paradoxo curioso: os principais indicadores são positivos, mas sua popularidade não segue a mesma trilha, embora tenha tido um refresco nos últimos três meses, muito por conta da contenda, e agora as pazes feitas, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

faeb

Presidente da Faeb atribui situação de tarifaço à disputa de “narrativas” e evita críticas a Trump
Foto: Divulgação

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, considera o cenário de exportações para os Estados Unidos (EUA) ainda “nebuloso”. Na pauta de exportações para os EUA, frutas e café já sofrem os 50% do chamado “tarifaço” de Donald Trump.

 

A medida, que ataca diversos produtos nacionais, já está em vigor há quase 15 dias. Pelos cálculos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o prejuízo é estimado em quase 400 milhões de dólares às exportações baianas até o fim de 2025.

 

Produtos da fruticultura baiana, como a manga [a mais exportada] e a uva, tem ainda o agravante de ser perecível, com prazo de validade mais curto, o que aumenta a preocupação do setor. O item é produzido sobretudo na região de Juazeiro, no Vale do São Francisco, e em cidades como Livramento de Nossa Senhora, no Sudoeste.

 

Ao Bahia Notícias, Humberto Miranda disse que uma das preocupações do momento se deve ao fato da paralisação de investimentos. “A fruta é um produto perecível que não tem tempo de armazenar por 60, 90 dias, enquanto se abre um novo mercado para colocar o seu produto. Então, isso gera uma instabilidade no setor, isso para os investimentos. Acho que esse é o problema maior nesse primeiro momento”, disse o presidente da Faeb ao BN.

 

O presidente da Faeb evitou também criticar o governo Trump pelo aumento da tarifa aos produtos brasileiros, umas das maiores impostas entre os países taxados, e preferiu concentrar a crítica no que chamou de guerra de narrativas.

 

“As narrativas, de um contra o outro, continuam, e isso é o pior. Se a gente tivesse se acomodado no cenário político, e as narrativas estivessem indo na mesma direção, ou se eles tivessem baixado o tom de ambos os lados, e não estou tomando o mesmo partido aqui, a gente iria num cenário mais tranquilo para o futuro”, justificou.

 

O presidente da Faeb também considera que o pacote de medidas do governo federal [Brasil Soberano] para injetar créditos no setor exportador nacional ainda carece de esclarecimentos.

 

“O governo lançou um volume significativo de recursos, mas não detalhou de que forma isso vai chegar. E aí falo em nome dos produtores da ponta, do setor primário, dos produtores rurais da Bahia. Então por isso que o momento ainda é muito nebuloso, um momento ainda de muita apreensão dos produtores, porque a gente não sabe como será o dia de amanhã em relação à nossa produção”, declarou.

Pré-tarifaço: Exportações do agronegócio da Bahia aos EUA somam R$ 302 milhões em junho
Foto: Reprodução

A Bahia exportou mais de R$ 302 milhões em produtos agropecuários para os Estados Unidos em junho de 2025, segundo o novo relatório da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb). Conforme o levantamento, o número reforça a importância do mercado norte-americano para o agro baiano, em eminente implementação do tarifaço de 50% sobre importações de produtos brasileiros, anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

 

De acordo com a Faeb, a tarifação anunciada atingirá diversos setores, incluindo o agro baiano. As cadeias mais afetadas pela medida são as de silvicultura, cacauicultura e fruticultura em geral, uma vez que a celulose, os derivados de cacau (manteiga, gordura e óleo) e os sucos de frutas lideram a pauta baiana de embarques para os EUA.

 

A Faeb aponta que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do setor, consolidado como um dos principais destinos das exportações do agro baiano em junho, atrás apenas da China. O valor total superior a US$ 55 milhões representa uma fatia importante das vendas externas do setor, que somaram US$ 491,5 milhões no mês.

 

Os principais produtos exportados para os Estados Unidos no período foram:

  • Celulose: 42,7%;
  • Manteiga, gordura e óleo de cacau: 37,2%;
  • Sucos de frutas: 4,5%;
  • Demais produtos: 15,6%.

 

Além de movimentar a balança comercial, os segmentos exportadores têm peso relevante na geração de emprego e renda nas regiões produtoras, especialmente no sul, extremo sul e no Vale do São Francisco.

 

Em coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira (28), o presidente da Faeb, Humberto Miranda, destacou que é preciso focar em resolver primeiramente os reflexos nas culturas que serão mais afetadas, a exemplo da fruticultura. 

 

“O EUA é o nosso maior comprador de manga do Vale do São Francisco, o que tem gerado uma insegurança muito grande no produtor e na sociedade, porque isso vai gerar consequência para todos. Isso vai gerar desemprego, endividamento, problema de crédito, e inflação” afirmou Miranda.

"Não haverá uma queda nos preços do café no estado para 2025", diz diretor da Faeb
Foto: Divulgação / Faeb

Com a alta no preço do café, o tradicional hábito de consumir o produto ficou mais difícil. Em entrevista ao Bahia Notícias, Guilherme Moura, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), mostrou otimismo com a produção do estado para este ano, mas admitiu que os valores não devem sofrer uma redução significativa.

 

“A produção encontrou dificuldades neste último ano [2024], em locais tradicionais na região sudeste, sobretudo. Na Bahia, menos. Esse cenário impacta os preços globalmente. Entretanto, este ano [2025] deve ser ótimo para o produtor baiano”, explicou o dirigente.

 

Ele explicou como funciona a lógica singular da precificação do café. “Há uma relação direta entre o preço do grão e os valores que chegam até o consumidor final, isso é uma questão do próprio produto, não acontece com outros produtos agropecuários. Assim, não haverá uma queda nos preços do café no estado para 2025, eles tendem a permanecer altos e ainda com alguma valorização”, pontuou.

 

Guilherme ressaltou a importância do agro para a população. “Não é somente o aspecto alimentar, mas a roupa que vestimos, a cama que dormimos, o papel que escrevemos. Quando o campo vai bem, o impacto é positivo para todos, contudo, as intempéries climáticas afetaram os diversos produtos agropecuários”.

 

PRODUÇÃO BAIANA
O dirigente da Faeb comentou sobre os tipos de café produzidos no estado. “Na Bahia a produção se dá no extremo-sul com o robusta, também conhecido como Conilon, que está muito presente no varejo. E temos o Arábica, produzido na Chapada Diamantina e na região sudoeste do estado, sobretudo em Vitória da Conquista", disse.

 

“Há uma expectativa de crescimento tanto para o Conilon quanto para o Arábica aqui na Bahia. O clima ajuda o estado nesse início de ano. Estamos vivendo o fenômeno da La Niña, mas regra geral no estado, a safra agropecuária tende a ser melhor em 2025, e isso vale para o café. Por outro lado, na região sudeste se espera uma quebra de safra e é por isso que os preços estão altos. No Brasil, regra geral, a produção deverá ser menor”, acrescentou.

 

De acordo com Guilherme, a Bahia tem um papel importante no fornecimento de café no país. “O Brasil é o maior exportador cafeeiro. Entretanto, uma boa parte da produção abastece o mercado interno. E temos algumas marcas aqui no estado como a Rigno, Latitude 13 e outras que são comercializadas em todo o país”.

 

Segundo o dirigente, o café baiano, além de ser uma referência nacional de qualidade, já ganha fama no exterior. “O café Arábica, da Chapada [Diamantina], é exportado para diversos países, isso mostra uma excelente reputação no mercado internacional. Na Europa, a Alemanha é uma consumidora do nosso café, ele é vendido nos EUA também. Vale lembrar, que há um crescimento das exportações cafeeiras e de produtos agropecuários para o mercado asiático”.

Instituições agropecuárias reúnem força-tarefa para minimizar danos da seca na Bahia
Foto: Divulgação / Senar

As implicações da seca na Bahia foi o tema da discussão entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) e Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), nesta segunda-feira (11). Na reunião, que ocorreu na sede da Federação da Agricultura, no bairro do Comércio, em Salvador, os gestores definiram a criação de uma força-tarefa para a criação de medidas que minimizem os prejuízos para a produção agropecuária no estado. 

 

Com os efeitos do El Ninõ no Brasil, cerca de mais de 130 municípios baianos já decretaram estado de emergência por causa da falta de chuva. Em toda a Bahia, 107 mil animais foram mortos devido à estiagem e na agricultura, dezenas de culturas devem ser replantadas. 

 

“Não podemos esperar para tomar uma atitude, precisamos atuar em parceria, com ações de curto prazo, visando minimizar os prejuízos dos produtores rurais baianos”, disse o presidente da Faeb, Humberto Miranda, convocando os governos municipais, estadual e federal, ao colocar à disposição a estrutura da instituição para a viabilização de projetos.

 

Miranda ressaltou a necessidade de envolver outros entes, como UPB e instituições financeiras. Esta semana eles vão à Brasília e já incluíram a seca na agenda com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).  

 

Wallison Tum, secretário de Agricultura do Estado, por sua vez, pediu o apoio do Sistema Faeb/Senar, para conseguir levar as ações técnicas e informativas ao maior número de municípios. “Somos deficientes em mão de obra e por isso gostaríamos de contar com a capilaridade do Sistema para reduzir os danos”, ponderou. 

“Vai ter queda no PIB”, afirma o presidente da Faeb sobre impactos da estiagem na produção agropecuária
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) anunciou, nesta segunda-feira (4), um alerta para a previsão de queda na economia em detrimento da estiagem que atinge todo estado, em especial, a região semiárida. Ao Bahia Notícias, o presidente da Faeb, Humberto Miranda, explica que o problema da seca já é característico de algumas regiões baianas e foi agravado pelo calor excessivo e falta de chuvas durante o ano.

 

Miranda afirma que os impactos são assegurados, no entanto, a dimensão das reduções dependem de uma possível normalização climática no verão. “Eu não tenho dúvida de que, quando cai a produção, cai o PIB do Estado, as coisas estão diretamente ligadas uma com a outra. Ainda depende da continuidade do sol ou da chuva. Lá pra março nós poderíamos dar um número mais responsável para atribuir à queda do PIB, mas com certeza absoluta vai ter queda no PIB em relação ao ano anterior”, reitera. 

 

Em 2023, o Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, alertou para os impactos do El Ninõ nas temperaturas e previsões climáticas no Brasil. O El Ninõ se dá pela alteração das temperaturas marítimas do Oceano Pacífico que gera impactos significativos no clima sul-americano, e, no Brasil, pode se refletir em grandes tempestades na região Sul e o agravamento da seca nas regiões Norte e Nordeste. Justamente o aumento das temperaturas e a seca foram responsáveis por reduções nas atividades agropecuárias, que já se refletem na economia. 

 

Apesar das expectativas para o retorno das chuvas, as expectativas não são boas: os impactos do El Ninõ ainda perduram durante esse final ano e no início de 2024. Sobre o impacto das reduções produtivas, em especial, a produção dos itens básicos como leite, café e carne na economia do estado, o presidente da Faeb ressalta que os efeitos do desequilíbrio na produção agropecuária devem ser sentidos, principalmente a partir do primeiro trimestre de 2024. 

 

“É uma coisa diretamente correlacionada. Se tem seca, os produtos vão ficar escassos e a demanda continua, então os produtos como feijão, a cebola, que já chegou a 30% de perda em Irecê por conta das altas temperaturas, e o leite e outros produtos da cesta básica que acabam subindo pela diminuição da produção. É quase um efeito imediato do pós-seca, o aumento da cesta básica”, afirma. 

 

No entanto, o número de produtores afetados pela queda de produtividade também gera preocupação na Federação. “Os pequenos produtores, sem dúvida são os mais afetados. A imensa maioria das pessoas afetadas de forma mais dramática são os pequenos produtores, às vezes é até agricultura de subsistência. Ele faz a feira com o que ele produz, com o leite que ele tira, a banana que ele colhe, e vai para os centros urbanos vender e desse dinheiro ele tira o aporte para sustentar a sua família”, detalha. 

 

Humberto também projeta os impactos da contração do mercado de trabalho proveniente das grandes empresas: “O desemprego também porque o que movimenta a economia do interior é o campo, e isso pode aumentar as taxas de desemprego no Estado que já não são boas, inclusive levando a migração para as periferias das grandes cidades.” 

 

A Faeb afirma ainda que está buscando o apoio das iniciativas públicas e privadas na região, na tentativa de minimizar as implicações sociais da seca. “Do governo, nós temos cobrado justamente o fornecimento de cestas básicas e o fornecimento de água e criação de poços; já o governo federal, estamos buscando os bancos oficiais, para a criação de um crédito de emergência, como já aconteceu em outras secas no passado; cobramos também prorrogação das dívidas e comercialização de milho pela Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], com um preço mais barato que o de mercado; enquanto da iniciativa privada incentivamos a doação de produtos como ração para o gado e instrução para os pequenos produtores, com treinamentos.” 

 

O órgão alega que essas ações são paliativas para manter o funcionamento do trabalho agrícola, já que a melhora no panorama de produção, no momento, depende do equilíbrio climático durante os próximos meses. A Faeb prevê ainda que o agravamento da estiagem por mais um trimestre pode comprometer toda economia agrícola do primeiro semestre de 2024.

Em nota, Federação da Agricultura considera o cancelamento da Fenagro 2023 como  “frustrante”
Foto: Paula Froes/ GOVBA

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, externou sua preocupação quanto à notícia do cancelamento da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro) divulgada, nesta terça-feira (24), pela Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri). O evento, que este ano teria o tema “Agrobusiness”, movimenta um público aproximado de 100 mil pessoas e é realizado no Parque de Exposições, na avenida Paralela. 

 

Em nota, o representante da entidade disse que a informação foi recebida com surpresa, sendo “extremamente frustrante para todos os produtores rurais da Bahia e de outros Estados, que confiaram na programação e investiram para participar da Feira”, diz trecho do documento. 

 

Confira a nota na íntegra: 

 

"A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), representante dos produtores rurais, vem manifestar sua preocupação pelo surpreendente cancelamento da 33ª Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro) que, além de constar do Calendário Oficial, foi confirmada em 03/10/2023. 

 

O evento, que é reconhecido como maior do Norte e Nordeste, encerraria o calendário de feiras agropecuárias da Bahia e do Brasil, e ocorreria no Parque de Exposições de Salvador de 23 de novembro a 3 de dezembro de 2023, com o tema "Agrobusiness". 

 

As exposições de animais reúnem grande número de bovinos, caprinos, equinos, ovinos, etc., com programação de etapas nacionais de competições, como o Campeonato Brasileiro de Marcha Picada (CBMP) previsto para este ano, leilões, shows e a possibilidade de realizar grandes negócios. 

 

Além do expressivo número esperado de cerca de 2 mil animais, costuma comparecer à Feira público superior a 100 mil pessoas, com a participação de representações de dezenas de cidades, que trazem para os estandes os que elas têm de melhor, a exemplo da culinária, turismo e aspectos culturais, permitindo a aproximação das pessoas da cidade e do campo. 

 

Esperava-se, segundo expectativas dos Órgãos Governamentais, movimentar mais de R$150 milhões em negócios na Fenagro 2023, além da parte de capacitação e disseminação de conhecimento, sempre marcante por intermédio de diversos cursos, treinamentos e outros eventos de orientação dos produtores e trabalhadores rurais. 

 

Com a suspensão temporária da Fenagro durante a pandemia do Covid-19, esperava-se que em 2023 a retomada do mais importante evento do Setor Rural no Estado, sendo extremamente frustrante para todos os produtores rurais da Bahia e de outros Estados, que confiaram na programação e investiram para participar da Feira, o anúncio divulgado hoje. 

 

Mais uma vez, lamenta-se o cancelamento da Fenagro, certos de que perdem o produtor rural e os entusiastas do setor e, principalmente, perde a Bahia, que hoje tem no Agro um dos seus principais pilares econômicos de geração de emprego e renda no interior do estado e também na capital". 

 


 

Agricultura forte reflete em baixa de violência nas cidades, avalia presidente de associação baiana
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

A incorporação de políticas de valorização da agricultura tem poder de fixar populações com baixa renda nas cidades baianas. Isso poderia ser óbvio, mas para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, ainda custa a se tornar realidade.

 

“A gente já devia ter isso há muito tempo. Porque tem de ser política de estado”, disse ao Bahia Notícias durante lançamento, nesta quinta-feira (17), do programa “UPB no Campo, Identidade Produtiva”, que visa destacar as identidades de cada município baiano a partir da produção agrícola.

 

A Faeb é parceira da iniciativa capitaneada pela União dos Municípios da Bahia (UPB). Para Miranda, com a permanência das pessoas nos locais de origem, a violência nas cidades, sobretudo nas de maior porte, tende a cair.

 

“Essa política pode ter um efeito extremamente benéfico para a sociedade, inclusive em pontos que a gente às vezes não consegue medir, que é a questão do êxodo das famílias das pequenas cidades. Com o setor agropecuário forte, gerando emprego e renda, as pessoas se fixam e evitam que tenhamos esses inchaços nas periferias das grandes cidades, gerando tantas chagas e tantos problemas”, avaliou o também presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-BA e ex-prefeito de Miguel Calmon, na região da Piemonte da Diamantina.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia
O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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