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O ex-capitão da Polícia Militar Fabrício dos Santos, chamado de “Toddy” foi condenado a mais de cinco anos de prisão e à perda do seu cargo por corrupção passiva. A decisão, acatada pela Justiça Militar, foi baseada em uma denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que acusou o oficial de cobrar propinas de comerciantes em Santa Cruz Cabrália, no extremo sul da Bahia.
Segundo a investigação, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), entre junho de 2023 e fevereiro de 2024, o capitão, enquanto comandante da 4ª Companhia da PM, solicitou e recebeu depósitos via Pix de até R$ 500 para liberar eventos como "paredões".
O esquema de propina, que o próprio oficial apelidou de "Toddy" nas mensagens, também incluía o recebimento de caixas de cerveja e outras bebidas. A denúncia aponta que o crime de corrupção passiva foi cometido pelo menos 13 vezes.
O militar já havia sido condenado a mais de seis anos de prisão por crimes semelhantes e responde a outras quatro ações penais. A Justiça determinou que ele continue preso preventivamente para preservar a ordem pública, devido aos seus antecedentes criminais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).