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O convidado do podcast BN na Bola na última terça-feira (25) foi Augusto Britto, coordenador de basquete do Vitória. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, o gestor relembrou a época em que o clube disputou o NBB, no período dos anos de 2015 a 2018.
“Nessa época do NBB eu era só mais um no ginásio (em tom descontraído). Sempre na torcida, louco pelo nosso time. Sou 100% Vitória. Então eu estava lá, assisti, comemorei, vibrei muito com aquela equipe que era muito qualificada, tinha um investimento muito alto, temos que frisar isso. Agora com a nossa chegada é apenas o clube lidando com tudo, não tem nenhuma parceria inserindo recurso. Por isso temos que ir mais devagar, com os pés no chão, sem fazer loucuras, até porque não tem como fazer isso. Aquele time deixou muita saudade, por isso o torcedor pediu tanto para que voltasse”, disse Augusto.
Na temporada de 2017/18, o Vitória fez sua última aparição no Novo Basquete Brasil (NBB), onde o Rubro-Negro terminou a fase regular em oitavo colocado na tabela, se classificando para os playoffs de final da Liga Nacional de Basquete. No mata-mata, o Leão foi derrotado pelo KTO Minas na série por 3 a 2.
A melhor campanha do Rubro-Negro havia sido no ano anterior. Na temporada 2016/17, o Vitória terminou a fase regular em sétimo colocado, avançando para os playoffs, onde derrotou o Campo Mourão nas oitavas por 3 a 2, e o Mogi Basquete nas quartas de final, também por 3 a 2. Na semifinal, o Leão foi derrotado por 3 a 0 na série contra o Paulistano.
O dirigente projetou o basquete do Vitória daqui para frente. Para Augusto, o foco é competir bem na Liga Ouro e em algum momento próximo, voltar para o NBB.
“Neste ano, miramos algo um pouco mais relevante. A gente (basquete) surfa também nessa guinada do clube como um todo. Projetamos voos mais altos, de início almejamos o retorno para o NBB, mas já estamos competindo na Liga Ouro, que é uma competição difícil, um nível alto da modalidade e de estrutura. Então todos os investimentos têm que ser feitos, estrutural quadra, equipamentos, então a Liga Ouro tem esses requisitos que necessitam do investimento. Neste terceiro ano estamos buscando essa inserção novamente no cenário da elite do basquete nacional”, explicou.
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O convidado do podcast BN na Bola na última terça-feira (25) foi Augusto Britto, coordenador de basquete do Vitória. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, o gestor falou da influência do presidente do Leão, Fábio Mota, na reconstrução da equipe de basquete, afirmando até que comprar a ideia de voltar com a modalidade no momento em que o time disputava a Série C era uma atitude corajosa.
“O presidente Fábio Mota sempre buscou ouvir o torcedor. Ele sempre faz enquetes e tudo mais, e um dos pedidos gritantes do torcedor era a volta do basquete. A partir daí, ele teve uma conversa, a gente alinhou e ele comprou a ideia dessa volta do basquete. A gente sabe que o clube vivia um momento difícil naquela época, no âmbito financeiro principalmente. No futebol, estávamos na Série C, uma situação delicada. Apostar em outros esportes em momentos como esse é uma atitude corajosa, mas o presidente é bem arrojado, quando ele coloca algo na cabeça, ele encontra uma forma de desenvolver e ele corre atrás, eu tenho que agradecer muito, porque se não fosse por Fábio Mota, o basquete não teria voltado ”, explicou Augusto.
O dirigente destacou que os dois primeiros anos da volta do basquete do Vitória foram mais complicados por conta do contexto que o clube vivia como um todo. O orçamento baixo, o foco no principal atrativo do Rubro-Negro, futebol masculino profissional, necessitava de uma atenção maior naquele momento, mas ainda assim, Augusto e Fábio compraram a ideia de recolocar a marca do Esporte Clube Vitória no cenário do basquete.
“Então nesse contexto complicado, onde a equipe de futebol se encontrava na Série C, tinha muita dificuldade, mas a gente comprou essa ideia e foi construindo aos poucos. No basquete, o primeiro ano foi muito difícil para a gente, mas a proposta era justamente competir, voltar para uma competição nacional. Então foi uma proposta mais humilde, um orçamento mais apertado e com a perspectiva de participar, e os dois primeiros anos foram assim. Não tínhamos o poderio financeiro para brigar diretamente com as grandes equipes, foi mais uma inserção da marca Vitória no basquete novamente”, comentou o gestor.
Em 2025, o Vitória disputa a Liga Ouro, uma competição de acesso para o Novo Basquete Brasil (NBB), onde, dentre as seis equipes participantes, o campeão garante a promoção para a elite do basquete nacional. Augusto afirmou que o foco é subir para o NBB, torneio que o Rubro-Negro disputou pela última vez em 2018.
“Neste ano, miramos algo um pouco mais relevante, estamos tendo uma ascensão do clube, seja no futebol ou até mesmo nas estruturas que estão sendo montadas pelo presidente, então a gente (basquete) surfa também nessa guinada do clube. Projetamos voos mais altos, de início almejamos o retorno para o NBB, mas já estamos competindo na Liga Ouro, que é uma competição difícil, um nível alto de basquete também, então todo o investimento tem que ser feito. Então neste terceiro ano, nosso foco é voltar para a elite do basquete nacional, que é o NBB", detalhou.
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Na última quinta-feira (6), o deputado estadual Roberto Carlos (PV), presidente da Juazeirense, anunciou oficialmente que o estádio Adauto Moraes vai passar por reformas, principalmente no gramado. No passado, o campo foi alvo de críticas de Fábio Mota, presidente do Vitória, e Rogério Ceni, técnico do Bahia. Nas redes sociais, o mandatário do time de Juazeiro fez uma provocação direcionada à dupla Ba-Vi.
Depois do anúncio oficial no perfil do Cancão de Fogo, Roberto Carlos publicou um vídeo com uma legenda em que exaltou a reforma, ressaltou o apoio de Jerônimo Rodrigues, governador do estado, e deixou um recado direto para Bahia e Vitória, afirmando que ‘depois da reforma do gramado do Adautão, não vai ter mais desculpa!’.
“E agora, falando como presidente da Juazeirense, quero deixar um recado para Bahia e Vitória: acabou a desculpa! Com o Adauto reformado, quero ver vocês dizerem que não podem jogar aqui! Nosso estádio vai ficar à altura do futebol nordestino, pronto para receber grandes partidas e, claro, seguir sendo a casa do nosso Cancão de Fogo”, declarou o presidente.
No mesmo texto, o mandatário do Cancão de Fogo destacou a importância da reestruturação da praça esportiva para a cidade do Norte da Bahia. O investimento de R$ 5 milhões vai contar com o apoio do governo do estado e da prefeitura de Juazeiro.
“Essa conquista é fruto da minha emenda parlamentar, do apoio fundamental do nosso governador Jerônimo Rodrigues e da parceria da Prefeitura Municipal, através do prefeito Andrei Gonçalves, que abraçou esse projeto com a gente”, disse Roberto Carlos.
“Essa reforma não é só para o clube, mas para todos os amantes do futebol de Juazeiro e da região, que merecem um palco digno para torcer, vibrar e sonhar com ainda mais grandes momentos! O esporte agradece e a gente segue trabalhando por mais conquistas”, finalizou.
Confira o vídeo publicado nas redes sociais do presidente da Juazeirense:
Desde o início do Campeonato Baiano desta temporada, o estado do gramado do Estádio Adauto Moraes, da Juazeirense, voltou a ser tema de discussão. A polêmica ganhou força após o presidente do Vitória, Fábio Mota, classificar o campo como “o pior entre os estádios do futebol brasileiro”, opinião endossada por muitos torcedores de outros clubes baianos.
"Fui para todos os jogos do Vitória desde a Série C, mas o gramado do Adauto Moraes é o pior que há em todas as divisões do Campeonato Brasileiro. Quando você joga no Adauto Moraes iguala tudo. Vou dizer mais: eu acho que é de propósito. Muda prefeito e o gramado do Adauto Moraes continua a mesma coisa. Eu acho que eles não querem fazer a mudança", comentou o presidente do Vitória.
No dia 15 de janeiro, durante a partida entre Juazeirense e Vitória, válida pela 2ª rodada do Baianão, o presidente da Juazeirense e deputado estadual de Juazeiro, Roberto Carlos Leal, reagiu às declarações, exigindo publicamente um pedido de desculpas do dirigente rubro-negro e acusando-o de ser “desrespeitoso e preconceituoso. Na mesma data, o Vitória venceu por 4 a 1, e Fábio Mota publicou um vídeo nas redes sociais, destacando as condições do Adautão. Veja abaixo:
Estádio Adauto Moraes - Juazeiro (BA) pic.twitter.com/1L6Dw0Bwj1
— Fábio Mota (@FabioRiosMota) January 16, 2025
Embora o debate parecesse encerrado, Roberto Carlos voltou a comentar o assunto, desta vez admitindo que o estádio realmente enfrenta problemas estruturais. Em entrevista ao Bahia Notícias, concedida na última terça-feira (21), ele anunciou que o Adauto Moraes passará por uma reforma, fruto de um projeto desenvolvido em parceria com a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e o Governo do Estado, com investimento estimado em R$ 3,5 milhões.
“Estamos em tratativas com o governador Jerônimo Rodrigues, e já temos a sinalização de um investimento de R$ 3,5 milhões. O projeto foi finalizado junto à Sudesb e ao diretor Vicente Neto. Acredito que o governador deve lançar o edital até junho”, declarou o dirigente.
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Apesar do avanço nas negociações, Roberto Carlos foi cauteloso quanto ao cronograma. Ele explicou que as obras não começarão enquanto a Juazeirense estiver em competições no ano de 2025. A previsão é que as reformas sejam concluídas até janeiro de 2026. Caso ocorram atrasos, a equipe poderá disputar partidas em outro estádio.
“Nós temos que esperar a Juazeirense concluir as competições de 2025. Tudo indica que jogaremos até setembro pelo Campeonato Brasileiro da Série D. Depois disso, serão necessários três ou quatro meses para as reformas. Se não forem concluídas até janeiro de 2026, jogaremos em outra praça esportiva próxima de Juazeiro”, completou Roberto Carlos.
O presidente também informou que as intervenções no Adautão incluirão melhorias no gramado, vestiários, arquibancadas e iluminação.
Foto: Divulgação/Juazeirense
PROBLEMAS ESTRUTURAIS NÃO SÃO NOVIDADE
A precariedade do Adauto Moraes não é um problema recente. Em 2022, o estádio foi vetado pelo Ministério Público Federal (MPF) para sediar o jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil entre Juazeirense e Palmeiras. O regulamento da competição exige capacidade mínima de 10 mil pessoas a partir dessa fase, enquanto o Adautão comportava apenas 5.014 torcedores. Após discussões, o jogo foi transferido para o Estádio do Café, em Londrina. Alternativas como o Jóia da Princesa, Arena Fonte Nova e Pituaçu também foram cogitadas. Atualmente, o estádio comporta 8 mil pessoas.
O Adauto Moraes passou por sua última reforma significativa em 2015, quando, em parceria com a Sudesb e a prefeitura de Juazeiro, a Juazeirense contratou a empresa Green Gramado para renovar o campo. Também foram realizadas melhorias como construção de cantinas, sistema de para-raios, reforço na iluminação, novas cabines de imprensa e pintura. As obras foram concluídas em março de 2016.
Já em 2019, a prefeitura de Juazeiro e o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para corrigir irregularidades na estrutura e garantir a segurança e acessibilidade dos torcedores.
Baseado em relatórios do Corpo de Bombeiros e da Central de Apoio Técnico (Ceat) do MP, o TAC previa intervenções em duas etapas: uma com prazo até 14 de janeiro de 2020, antes do Campeonato Baiano daquele ano, e outra até maio de 2020, véspera do início da Série D. O compromisso também previa a realização de manutenções contínuas na arena esportiva. Contudo, muitos dos problemas apontados permanecem sem solução.
ADAUTÃO SEGUE NORMALMENTE
Enquanto os problemas não estão perto de ser solucionados, o Adautão seguirá comportando os jogos da Juazeirense normalmente. O próximo compromisso em Juazeiro será na quinta rodada do Baianão 2025, quando o Cancão jogará contra o Porto Sport Club, às 19h15 do dia 30 de janeiro. As outras datas restantes da primeira fase do estadual serão contra o Atlético de Alagoinhas, na sétima rodada, dia 9 de fevereiro, e contra o Colo-Colo de Ilhéus, pela oitava rodada, no dia 16 do mesmo mês.
Pela Copa do Nordeste, o primeiro compromisso do Cancão no Adauto Moraes será no dia cinco de fevereiro, contra o Bahia, com horário marcado para às 19h.
Foto: Sant Fotografia/Juazeirense
As polêmicas em torno da partida entre Juazeirense e Vitória, realizada no Estádio Adauto Moraes pela segunda rodada do Campeonato Baiano, ganharam um novo capítulo na manhã desta terça-feira (21).
Durante a inauguração da sede da Delegacia Especializada de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, evento que conta com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, o presidente da Juazeirense, Roberto Carlos Leal, voltou a criticar Fábio Mota, presidente do Vitória, reiterando o termo "chorão" e aproveitando para alfinetar o mandatário rubro-negro pela quebra de um jejum de quase oito anos sem vencer em Juazeiro.
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“Todo mundo sabe que o Estádio Adauto Moraes não é mil maravilhas, mas também não é um lugar onde o futebol é impraticável. O Vitória jogou lá, o presidente chorou muito e depois de muito choro ele conseguiu vencer uma partida com as falhas do meu time”, disparou o também deputado do município de Juazeiro, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ao analisar o confronto do Campeonato Baiano, no qual o Cancão de Fogo foi derrotado por 4 a 1, Roberto frisou que o Leão não teve mérito na conquista dos três pontos, creditando os gols sofridos a erros da equipe de Juazeiro.
“Nós demos os quatro gols e não foi privilégio nenhum do Vitória ganhar da Juazeirense, nós que demos os gols”, finalizou.
Deixando as polêmicas de lado, dentro de campo, Vitória e Juazeirense têm compromissos pela estreia da Copa do Nordeste nesta semana. O Cancão enfrenta o América de Natal nesta quarta-feira (22), às 19h, na Arena das Dunas. O Vitória, também nesta quarta, encara o CRB, às 21h30, no Estádio Rei Pelé, em Alagoas.
O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (10) foi o vice-presidente do Vitória, Djalma Abreu. Durante a conversa com Hugo Araújo, Emídio Pinto e Thiago Tolentino, Djalma comentou sobre as movimentações políticas do Rubro-Negro após a afirmação de Fábio Mota, atual presidente do Vitória, sobre não disputar a próxima eleição da presidência.
"Não estamos pensando em política agora. Estamos pensando em fazer um ano de 2025 melhor que o ano de 2024. Fábio Mota é um grande presidente, e vai se reeleger como presidente, tenham certeza disso. Ele vai continuar no Vitória, ele é um apaixonado pelo time. Tenho certeza que ele vai continuar, esse é o meu sentimento", afirmou o vice-presidente do Vitória.
Complementando sua fala, Djalma Abreu disse que o trabalho deve dar prosseguimento e que vai estar junto do mandatário na briga pela reeleição.
"Fábio Mota é um grande presidente, estaremos juntos reelegendo ele para mais três anos. Fique tranquilo, porque se depender de mim, ele vai ter mais três anos de mandato", declarou o gestor.
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O presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, comentou, durante entrevista ao Projeto Prisma, do Bahia Notícias, na tarde desta segunda-feira (14), sua relação com os irmãos Geddel e Lúcio Lima Vieira Lima e com o MDB, antigo PMDB. Fábio esclareceu que não tem mais contato. “Não tenho mais relação e não tenho filiação partidária.”
Durante sua trajetória política, Mota passou pelo PMDB, atual MDB, e foi afilhado político dos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima na Bahia. O líder rubro-negro já atuou como secretário municipal de Salvador da Cultura e Turismo, Transporte, Mobilidade e Serviços Públicos, durante as gestões de João Henrique, ACM Neto e Bruno Reis. Além de contribuir com a campanha de Neto ao governo do estado.
Sobre a sua saída da política, o presidente do clube declarou que saiu tranquilo e de “cabeça erguida".
“Graças a Deus sai de cabeça erguida, o que não é fácil. Não respondo a nenhum processo, nem ação, mas sinto saudades da convivência e da relação e de estar ali podendo ajudar na vida das pessoas é muito bom, é muito gratificante, mas do cargo em si, eu nunca fui preso a cargo”, disse, acrescentando que agora o seu foco é totalmente o Vitória.
Confira:
Presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (14). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
Fábio Rios Mota foi eleito presidente do rubro-negro por mais três anos em setembro de 2022 e vai comandar o Vitória até o final de 2025. Advogado de formação, ele já atuou como secretário municipal de Salvador em diversas pastas (Cultura e Turismo, Transporte, Mobilidade e Serviços Públicos) durante as gestões de João Henrique, ACM Neto e Bruno Reis. No ano passado, também contribuiu com a campanha de Neto ao governo do estado.
Acompanhe a entrevista:
Em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM, nesta quinta-feira (20), o secretário municipal de Cultura e Turismo de Salvador, Fábio Mota, anunciou uma nova ação da pasta, voltada para o incentivo do turismo interno na cidade.
“Agora em junho vamos lançar uma série de lives em parceria com a Abave [Associação Brasileira de Agências de Viagens], transmitida para o Brasil inteiro, retratando a cidade de Salvador”, revelou o gestor, segundo o qual, cada edição contará com uma agência de viagem e um historiador, que vão falar sobre um bairro diferente.
Segundo Mota, a ideia é mostrar a cidade para soteropolitanos, baianos e brasileiros, para tentar fortalecer o turismo interno, já que, diante da pandemia, apenas 14 países no mundo aceitam viajantes do país.
Ex-titular das secretarias municipais de Mobilidade (Semob) e Serviços Públicos (Sesp), com passagem pela Secretaria Nacional de Turismo, Fábio Mota assumiu a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Salvador, em janeiro deste ano (clique aqui). Na nova pasta, ele aproveitou a experiência anterior para enfrentar a tarefa de elaborar políticas públicas voltadas para um segmento devastado, em meio à pior fase da pandemia do novo coronavírus.
“Você encontra o setor em crise, numa paralisia total, você vai ter que usar de muito trabalho, muita criatividade para sair disso”, avalia o gestor. “É um momento difícil, acho que é o pior momento do turismo que o Brasil e o mundo atravessam, mas eu acho que a experiência como secretário Nacional do Turismo, da Semob, secretário da Sesp, tudo isso vai ajudar”, acrescenta Mota.
Em uma longa entrevista concedida ao Bahia Notícias, o secretário fez um balanço da atuação da Secult ao longo de um ano, desde o primeiro caso registrado da Covid-19 no estado; falou dos projetos da pasta em andamento, a exemplo da revitalização da orla marítima e as obras da Cidade da Música da Bahia, prevista para ser inaugurada até o dia 29 de março; e avaliou o papel da Lei Aldir Blanc, classificada por ele como “salvação de 2020 para o setor da cultura”, possibilitando a aplicação de R$18 milhões em projetos na capital baiana.
Fábio Mota falou ainda sobre algumas ações da pasta durante o período mais controlados da pandemia, quando foi possível reabrir o comércio e retomar o turismo. “A gente fez um convênio com a ABNT, que passou a fazer a fiscalização e a certificação dos estabelecimentos que estavam cumprindo o protocolo. Essa estratégia foi no intuito de mostrar ao cidadão soteropolitano, baiano e ao turista, que Salvador é uma cidade segura, do ponto de vista da pandemia. E acho que isso fez com que, antes dessa segunda onda a gente saísse de zero a quase 60% de ocupação hoteleira”, lembra o secretário. “Foram estratégias que funcionaram, mas infelizmente a segunda onda chegou forte no fim de fevereiro, estamos vivendo ela agora, e nós novamente tivemos que voltar à estaca zero e nos reinventar para o novo normal da segunda onda”, lamentou.
Com a cidade vivendo medidas restritivas mais rígidas, Mota explica que a prefeitura agora concentra as energias em preparar Salvador para o retorno das atividades. “Nós já temos uma luz no fim do túnel, que é a vacina. Estimamos que a quantidade seja bem maior que o que está se recebendo nos próximos dias, para que a gente consiga aí no segundo semestre imunizar muitas pessoas para fazer a retomada”, projeta o titular da Secult, lembrando que haverá um grande desafio com a demanda reprimida de mais de um ano. “A gente tem que estar preparado, tanto a rede hoteleira, como os parques, os equipamentos de cultura precisam estar se adequando para o novo normal e para a retomada que, sem sombra de dúvidas, teremos no segundo semestre”, garante.
Enquanto a normalidade não é restaurada, Salvador acumula prejuízos de mais de R$2 bilhões, apenas no setor do entretenimento, Diante desta realidade, a prefeitura estuda novas medidas e promete anunciar em breve ações para apoiar os trabalhadores da área (saiba mais), além de acompanhar o debate nacional, sobretudo o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, aprovado no dia 3 de março pela Câmara dos Deputados (entenda). Confira a entrevista completa na coluna Cultura (clique aqui).
Em entrevista ao programa Bahia Notícias No Ar, nesta quarta-feira (23), o secretário municipal de Cultura e Turismo, Fábio Mota, comentou a situação crítica pela qual passa a cidade de Salvador, em virtude da segunda onda da pandemia da Covid-19, com destaque para os setores dos quais sua pasta é encarregada de cuidar.
“É um momento muito delicado, complicado, você sabe bem que Salvador tem um dos vetores fortes na área de cultura, turismo e serviços. Nós já estivemos com as atividades completamente paralisadas. A área de entretenimento, por exemplo, está há mais de um ano paralisado, mais de um ano sem fazer show. E você sabe que isso [as atividades culturais] traz divisas para o município e para o setor de entretenimento, então é uma área muito complicada”, comentou o titular da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
O secretário citou algumas ações da pasta, a exemplo de campanhas publicitárias para incentivar o turismo interno proveniente do interior da Bahia e as obras de requalificação da orla que teriam atraído visitantes, mas lamentou a necessidade de dar “passos para trás para promover a preservação de vidas”, em virtude da segunda onda do novo coronavírus.
No âmbito da cultura, Fábio Mota contou que o prefeito Bruno Reis e a vice, Ana Paula, tiveram uma reunião, nesta terça-feira (22), com o objetivo de elaborar estratégias para socorrer o setor. Segundo ele, a prefeitura estuda uma forma de incluir a cultura em um programa específico de ajuda, novo ou já existente.
Mais uma vez salientando a gravidade da pandemia atualmente, Mota conta que o planejamento da Secult, assim como as demais pastas da gestão municipal, acabou sendo impactado pela necessidade da implementação de medidas mais restritivas. “Nós temos aí a Casa dos Azulejos Azuis para ser inaugurada, a gente pretende inaugurar ela no dia 29. Estamos construindo o Museu Histórico da Cidade, você sabe que Salvador foi a primeira capital do país, e por isso tem o acervo mais importante do Brasil e um dos mais importantes da América Latina. Tudo isso vai estar dentro do Museu da Cidade, num projeto de museologia, enfim, são muitas ações que estão sendo tocadas pela Secult. Porém, estamos vivendo um momento muito delicado e a pandemia fez com que a gente desse aí uma diminuída, tirasse o pé do acelerador de uns projetos novos que a gente queria implantar para a cidade de Salvador”, explicou.
Veja a entrevista completa:
Fábio Mota, que deixa a Secretaria Municipal De Mobilidade (Semob) para ser titular da Cultura e Turismo na gestão do prefeito eleito Bruno Reis, comentou a mudança de pasta e destacou a experiência na área que passará a atuar.
“São sete anos à frente da Semob, acho que bati todos os recordes aí nessa área e saio de cabeça erguida com o trabalho realizado. Evidente que essa semana nós vamos fazer a transição, tanto para Fabrizio, que está assumindo a Semob, quanto vou procurar Pablo Barrozo, que é o secretário de Turismo Cultura”, disse nesta segunda-feira (28), durante o evento do anúncio do novo secretariado de Salvador (clique aqui e saiba mais).
Sobre o novo desafio com a cultura e o turismo, Mota afirmou ter várias preocupações. “É uma área que não é do meu desconhecimento. Eu já fui secretário nacional de Turismo durante três anos, no Ministério do Turismo, eu conheço um pouco, mas evidentemente que nós temos peculiaridades diferentes na cidade de Salvador”, pontuou, referindo-se ao cargo de secretário nacional de Desenvolvimento de Programas do Turismo, que ocupou durante três anos, no governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele pediu exoneração em 2013, após o baiano Geddel Vieira Lima - hoje em prisão domiciliar - deixar a presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (relembre).
Durante o evento, Fábio Mota comentou ainda sobre a importância da cultura e do turismo para a capital baiana, classificando as áreas como “os principais vetores econômicos” de Salvador. “Nós temos realmente o setor de serviços como responsável por arrecadação e geração de empregos em nossa cidade. Então nós vamos dialogar com a sociedade civil e com o trade de toda essa área, para fortalecer a segurança das medidas contra o coronavírus, mostrar que Salvador é uma cidade segura, para que nós possamos assim ganhar credibilidade no resto do mundo e no Brasil e nesse período tenebroso de pandemia possamos, assim, começar essa retomada significativa, tanto na cultura, como no turismo”, projetou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.