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explosao em brasilia
Peritos criminais da Polícia Federal (PF) vão investigar as explosões ocorridas na noite desta quarta-feira (13) com estratégia de reconstrução de cenário, técnica semelhante à utilizada na identificação dos crimes de 8 de janeiro do ano passado, quando os prédios dos Três Poderes sofreram ataques golpistas.
Entre os primeiros procedimentos que os peritos da PF devem fazer no local estão a identificação de todos os vestígios, além de uma identificação das imagens da área com ferramentas tecnológicas 3D a fim de compreender, em detalhes, a dinâmica do ataque.
Segundo a Agência Brasil, os peritos da Polícia Federal atuarão nas investigações das explosões na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Profissionais do Instituto Nacional de Criminalística (INC), especialistas em perícias de locais de crime e bombas e explosivos, também foram acionados logo depois da ocorrência.
Os vestígios coletados serão posteriormente analisados para identificar e confirmar o tipo de explosivo utilizado, a possível origem e outras evidências que possam indicar se a ação foi planejada e se teve participação individual ou em grupo.
Em uma postagem nas redes sociais, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse ter certeza que a Polícia Federal irá esclarecer o caso.
"Já sabemos que foi muito grave o que aconteceu. Já sabemos que o carro com os explosivos pertence a um candidato a vereador do PL de SC. Provavelmente a perícia vai confirmar que se trata da mesma pessoa que tentou entrar no STF depois morreu detonando explosivos na área externa no tribunal", avalia Pimenta.
O suspeito de planejar e executar o ataque, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, chegou a visitar o Distrito Federal em agosto e, supostamente, tinha contato com deputados federais.
"Sabemos que ele esteve na Câmara, ainda não sabemos (amanhã com certeza) que gabinetes visitou. Quando e como veio de SC? Sozinho? Acompanhado? Alguém pagou? Onde estava hospedado? Os explosivos foram adquiridos onde? Com quem falou no telefone hoje? Essas e outras respostas a PF vai com certeza rapidinho nos responder. Golpistas não passarão.", escreveu o ministro.
Na abertura da sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desta quinta-feira (14), a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia comentou sobre a explosão na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite desta quarta (13) e voltou a reforçar o discurso em defesa da democracia e instituições brasileiras.
“Às vésperas da comemoração da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar, especialmente, na Praça dos Três Poderes e nas imediações do Supremo Tribunal Federal. Um ato grave de tentativa de uma pessoa acercar-se daquele lugar como foi amplamente divulgado”, afirmou. “Nós, cidadãs e cidadãos brasileiros, acordamos ocupados em manter as nossas funções para garantia de continuidade estável, segura e contínua das instituições democráticas”, sinalizou.
Cármen Lúcia seguiu dizendo que compete aos servidores públicos do Poder Judiciário – Constitucional e Eleitoral – dar continuidade às suas funções para “a preservação da necessária democracia brasileira, que não se abala diante de qualquer ato que possa eventualmente atentar ou buscar atentar contra pessoas e instituições, ou funções democráticas”.
A presidente do TSE reforçou que a missão dos servidores é continuar exercendo as suas atividades “para que brasileiras e brasileiros continuem a ir dormir sem preocupação, no sentido que algum vírus que adoeça pessoas, instituições até ou qualquer forma de atuação não comprometa, não contamine a saúde democrática das instituições no Brasil, da sociedade brasileira. Nesse sentido é que nós damos continuidade aos nossos trabalhos com a mesma tranquilidade, destemor e principalmente comprometimento com a democracia brasileira”.
“Graves acontecimentos não comprometem o que é muito mais sério e de nossa responsabilidade, que é de trabalhar para que a democracia brasileira se sustente como vem se sustentando sem qualquer tipo de adversação que possa de alguma forma abalar a sua estrutura e dinâmica”, cravou.
Por fim, a ministra assegurou que o episódio terá a investigação, procedimentos e aperfeiçoamentos necessários, mas em nada irá alterar o dia a dia que “é prestar a jurisdição na forma em que Constituição e as leis estabelecem”.
As câmeras de segurança do prédio oficial do Supremo Tribunal Federal registraram o momento em que Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, tentar jogar um dos explosivos no prédio antes de se jogar em cima de um segundo explosivo aceso.
VÍDEO: Imagens registram momento em que homem provoca explosões em frente ao STF.
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 14, 2024
Leia mais ? https://t.co/kFKbQ87cYd pic.twitter.com/u65kE19qkJ
Nas imagens, é possível ver o momento em que os seguranças da Corte percebem a presença do homem e se direcionam ao pátio frontal do prédio, no entanto, observando uma explosão iminente, o grupo se afasta, momento em que solicitam apoio policial.
Segundo informações do Folha de S. Paulo, um segurança do Supremo, local em que Francisco foi vitimado pela explosão, foi testemunha do ocorrido. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil do DF, o segurança afirmou que "o indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem".
O segurança afirmou ter visto um objeto "semelhante a um relógio digital", similar a um explosivo. Francisco chegou a pegar o extintor, mas desistiu e, em seguida, "saiu com os artefatos para a lateral e lançou dois ou três artefatos, que estouraram". Ainda segundo o relato do segurança, o homem "deitou no chão acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão".
Na ocasião, o suspeito usava roupas estampadas com os naipes de cartas de baralho, com o fundo de cor verde-escuro, em uma possível alusão à fantasia do personagem Coringa, vilão anarquista de histórias de quadrinhos.
A vítima das explosões que atingiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira (13), foi identificada como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, dono do veículo que também foi explodido no local. Conhecido como Tiü França, Francisco Wanderley foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC) no ano de 2020, mas não se elegeu.
Antes das explosões, o homem anunciou o plano na internet antecipadamente e explicou que escolheu da data porque: “Eu não gosto do número 13”, escreveu. Ainda nesta quarta-feira, as imagens foram divulgadas pelo jornal Metrópoles. Em registros de mensagens enviadas para ele mesmo, via WhatsApp, Wanderley deu detalhes do plano de explosão.
“Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda”, escreveu. Em outro texto, ele explica o porquê da data, dia 13: “Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13. Eu não gosto do número 13. Tem cheiro de carniça igual cachorro quando morre”.
Na noite de ontem, Francisco chegou a tentar jogar explosivos na estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) antes de ser atingido pela explosão e logo depois, teve o próprio veículo explodido no estacionamento da Câmara dos Deputados, há poucos metros da Praça dos Três Poderes. O local foi completamente isolado e as atividades foram suspensas por 12h nos prédios oficiais da região, que segue sendo vistoriada pelas Polícias Militar, Civil e Federal.
Segundo informações do Folha de S. Paulo, um segurança do Supremo, local em que Francisco foi vitimado pela explosão, foi testemunha do ocorrido. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil do DF, o segurança afirmou que "o indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem".
O segurança afirmou ter visto um objeto "semelhante a um relógio digital", similar a um explosivo. Francisco chegou a pegar o extintor, mas desistiu e, em seguida, "saiu com os artefatos para a lateral e lançou dois ou três artefatos, que estouraram". Ainda segundo o relato do segurança, o homem "deitou no chão acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão".
Na ocasião, o suspeito usava roupas estampadas com os naipes de cartas de baralho, com o fundo de cor verde-escuro, em uma possível alusão à fantasia do personagem Coringa, vilão anarquista de histórias de quadrinhos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.