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ex detento
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Execução Penal, instaurou o Procedimento Administrativo, com o objetivo de acompanhar a implementação e execução do programa "Salvador Oportuniza", instituído pela Lei Municipal nº 9.270/2017. A medida foi formalizada por uma portaria e assinada pela Promotora de Justiça Andréa Ariadna Santos Correia.
O programa "Salvador Oportuniza" tem como finalidade facilitar o acesso ao mercado de trabalho para ex-detentos sendo executado pela Secretaria Municipal de Trabalho, Esportes e Lazer, por intermédio do Serviço Municipal de Intermediação de Mão-de-obra (Simm). A legislação prevê a criação de cotas de vagas, atendimento psicológico e oferta de cursos de capacitação profissional para essa população. A iniciativa está alinhada ao art. 27 da Lei Federal nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), que trata da reintegração social de pessoas egressas do sistema prisional.
A decisão do Ministério Público considerou uma reunião ocorrida na sexta-feira (8), com representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Semdec), na qual foram discutidos aspectos relacionados à aplicação e ao acompanhamento do programa. Como parte do procedimento, foi determinada a juntada da ata dessa reunião aos autos.
Além disso, a Secretaria Municipal de Trabalho, Esportes e Lazer foi oficiada para que, no prazo de 20 dias, apresente informações detalhadas sobre as ações implementadas pelo Simm, incluindo dados estatísticos sobre o número de beneficiários atendidos, a operacionalização das cotas de vagas, a disponibilização de atendimento psicológico, a oferta de cursos de capacitação, as parcerias firmadas e eventuais dificuldades enfrentadas na execução do programa.
A 4ª Promotoria de Justiça de Execução Penal foi designada para acompanhar o caso, devendo realizar inspeções e reuniões periódicas com a gestão municipal para avaliar a efetividade das medidas. A Portaria também determinou que o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceosp) e o Grupo de Atuação Especial de Defesa da Cidadania (GAEP) sejam cientificados do procedimento.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).