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eudardo appio
Em nova decisão, o atual juiz da Lava Jato em Curitiba, Eudardo Appio, ordenou que o ex-ministro Antonio Palocci entregue à Justiça quatro carros para serem leiloados. Os veículos irão a leilão para o pagamento de dívidas de Palocci que estariam em aberto. A decisão foi expedida na noite desta segunda-feira (13).
“Os veículos deverão ser entregues junto ao juízo federal do local onde se encontram (com respectiva documentação e chaves, inclusive chave reserva) […] para fins de futura e eventual venda judicial da frota pelo douto juízo competente da Justiça Federal do DF que dará, segundo sua competência, a destinação aos valores obtidos, caso decida aliená los em favor da União e/ou vítimas”, diz o trecho principal da decisão, a qual a Carta Capital teve acesso.
A determinação de Eudardo Appio mira os veículos da marca Hyundai de posse do ex-ministro. A defesa do ex-ministro alega que não há valores em aberto e afirma que vai recorrer da decisão.
Palocci entregou um Ford Fusion quando foi preso. O carro foi vendido por autorização judicial e teve o valor depositado em uma conta pertencente ao órgão.
Segundo a Carta Capital, os advogados sinalizam que o processo principal ao qual o bloqueio de bens é dependente já foi trancado e arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não restando, portanto, dívidas a serem pagas. A defesa reitera que Appio e a Vara Federal de Curitiba não teriam competência para julgar seu caso. A afirmação tem como base a decisão do STF.
Anteriormente, Appio determinou que o ex-deputado Eduardo Cunha devolvesse seis carros de luxo, que haviam sido confiscados anos antes no âmbito da operação. A força-tarefa da Lava Jato afirma que os carros foram comprados com propina.
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Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).