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estaleiro enseada
A Associação Comercial da Bahia (ACB) participou de uma audiência pública para debater a reabertura do Estaleiro Enseada, localizado no município baiano de Maragogipe, Recôncavo Baiano. O encontro foi realizado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nesta terça-feira (18), e contou com a presença de Isabela Suarez, vice-presidente de Sustentabilidade da Associação Comercial da Bahia.
Durante a audiência, Isabela participou da mesa para discutir a retomada das atividades do empreendimento, que gera milhares de empregos diretos, além de garantir o desenvolvimento econômico da região.
"É um dos mais importantes equipamentos da indústria naval da Baía de Todos-os-Santos. Já são mais de R$ 1 bilhão investidos e 95% das obras estão concluídas. A audiência acontece justamente nesse momento para discutir a ampliação e a retomada das atividades", disse Isabela Suarez.
"Importante lembrar que o Estaleiro Enseada é um dos ativos navais mais complexos e modernos da América Latina, com capacidade de gerar milhares de empregos. A posição da ACB é clara em relação a assuntos como esse, e qualquer passo em prol da recuperação naval e consolidação dessa indústria do nosso estado tem total apoio da nossa instituição", acrescentou.
O COMPLEXO
Com uma área de 1.600.000 m² localizado às margens do Rio Paraguaçu, na Bahia, o Enseada é o único estaleiro de 5ª Geração do Brasil e produtividade para atender demandas domésticas e internacionais.
No auge, o estaleiro chegou a gerar 7.462 empregos diretos, sendo 3.588 deles somente na cidade de Maragogipe (75% dos empregos formais do município).
Dando mais um passo na retomada das atividades no Estaleiro Enseada Paraguaçu, que fica localizado no município baiano de Maragogipe, Recôncavo Baiano, a empresa Enseada Indústria Naval teve a renovação da licença de instalação renovada por mais três anos.
A portaria foi publicada nesta semana pelo Governo da Bahia, através do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Responsável pela administração do local e uma empresa do grupo Novonor (ex-Odebrecht), a Enseada Indústria Naval S.A. foi autorizada a instalar um terminal de líquidos e granéis.
Segundo o documento, o espaço será destinado a recepção, armazenamento temporário e distribuição de combustíveis (óleo diesel, gasolina, álcool hidratado, álcool anidro e biodiesel). A portaria também indica que o terminal terá capacidade para estocar 39.962 toneladas de combustíveis no local.
No mês passado, o Estaleiro Enseada anunciou a retomada das atividades operacionais no empreendimento fundado em 2012 para atender demandas do pré-sal. À época, resultou em um investimento de R$ 5 bilhões. Em 2015, contudo, com crise no setor, a empresa praticamente suspendeu as atividades e, em 2019 , entrou com pedido de recuperação judicial.
A divulgação da novidade no mês de julho ocorreu em meio ao anúncio da Petrobras e Transpetro da retomada da indústria naval. A Enseada então comunicou a volta dos trabalhos com perspectiva de geração de mais 500 empregos diretos e 2,5 mil indiretos.
Além disso, foi assinado um protocolo de intenções entre o Consórcio que administra o local e o Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, com investimento previsto de R$ 9 milhões.
O COMPLEXO
Com uma área de 1.600.000 m² localizado às margens do Rio Paraguaçu, na Bahia, o Enseada é o único estaleiro de 5ª Geração do Brasil e produtividade para atender demandas domésticas e internacionais.
No auge, o estaleiro chegou a gerar 7.462 empregos diretos, sendo 3.588 deles somente na cidade de Maragogipe (75% dos empregos formais do município).
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Naval pretende entregar, até o final do ano, ao governo federal um relatório sobre a situação do Estaleiro Enseada, em São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe, Recôncavo baiano. Nesta sexta-feira (18), a comissão de parlamentares, liderada pelo baiano Jorge Solla (PT), visitou o local.
“O papel do parlamentar não se atém apenas a legislar, mas também provocar o Executivo para a formulação de políticas de desenvolvimento socioeconômico, neste caso, impulsionar a indústria naval a operar com plena capacidade para gerar empregos”, disse Solla. O estaleiro em Maragogipe teve as atividades suspensas em 2015.
No auge, chegou a gerar mais de 7,5 mil empregos diretos, número que caiu para 50 postos a partir de 2014, após a maior cliente, a Sete Brasil – composta pela Petrobrás – suspender as encomendas no âmbito da operação Lava Jato. A estagnação econômica afetou não apenas o estaleiro, mas o Recôncavo Baiano, região que chegou a abrir em torno de 7 mil empresas em função das atividades do estaleiro, em setores como alimentação, transporte e hospedagem.
Além de Solla, visitaram o estaleiro nesta sexta os deputados federais Alexandre Lindenmeyer (PT-RS), que preside a Frente, Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Paulo Magalhães (PSD-BA), além das estaduais Maria Del Carmen (PT-BA) e Fabíola Mansur (PSB-BA). Integraram a comitiva os auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) Luiz Fragoso Júnior e Joaquim Tonhá, o assessor técnico do Ministério de Portos e Aeroportos Júlio Dias, prefeitos, vereadores e entidades de classe ligadas ao setor naval, em um total de 60 pessoas.
A comitiva de deputados federais da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados que visitará as instalações do Estaleiro Enseada, nesta sexta-feira (18), será acompanhada por mais de 50 pessoas, entre elas, o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Naval, deputado Alexandre Lindenmeyer (PT-RS); os secretários estaduais Afonso Florence (Casa Civil), Jusmari Oliveira (Desenvolvimento Urbano), Sérgio Brito (Infraestrutura), Angelo Almeida (Desenvolvimento Econômico); dirigentes sindicais, prefeitos e ex-prefeitos da região do Recôncavo, além de representantes de empresas e vereadores. O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), também é aguardado.
Conforme adiantado, com exclusividade, pelo Bahia Notícias, a agenda capitaneada pelo deputado federal Jorge Solla (PT) tem o objetivo de discutir a retomada das operações do Estaleiro que até o seu fechamento, em 2014, chegou a empregar mais de 7 mil trabalhadores de Maragogipe e região.
De acordo com Solla, que é o representante da Bahia na Frente Parlamentar de Defesa da Indústria Naval, a visita é fruto de requerimento encaminhado por seu mandato e aprovado, no mês de março, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
“Essa discussão é urgente porque o Enseada é um dos estaleiros que foram destruídos pela Lava Jato no Brasil, deixando um rastro de desemprego”, disse. O parlamentar petista também destacou que convidou, pessoalmente, o ministro Márcio França para a agenda desta sexta-feira.
“Estive pessoalmente com o ministro no último dia 2 [de agosto]. Nós discutimos a retomada dos investimentos no segmento naval, que se encontra estagnado desde 2016 e as notícias são muito boas. O Brasil tinha despencado no abismo, conseguimos jogar a corda e estamos subindo”, comemorou.
A retomada das operações do Estaleiro Enseada, que no auge chegou a gerar 7.462 empregos diretos, sendo 3.588 deles somente na cidade de Maragogipe (75% dos empregos formais do município) é aguardada com grande anseio pela população da região do Recôncavo que vislumbra reviver dias de glória com o reaquecimento da economia local.
Capitaneada pelo deputado federal Jorge Solla (PT), uma comitiva composta por deputados federais da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados desembarca em solo baiano, nesta sexta-feira (18), para uma visita técnica às instalações do Estaleiro fechado, desde 2014, como consequência da Operação Lava Jato que, à época, denunciou três das empresas do consórcio, sendo elas Odebrecht, OAS, UTC, além da Sete Brasil.
De acordo com Solla, que também representa a Bahia na Frente Parlamentar da Indústria Naval, esta será uma agenda importante porque o Brasil voltou a receber investimento público e a gerar emprego. “O maior guindaste da América Latina está no Estaleiro Enseada. Nós tivemos um investimento grande na requalificação de recursos humanos mandando jovens para o exterior para serem capacitados. Lá, foi montada uma linha de produção com o que há de mais moderno na indústria naval e, infelizmente, com aquele terremoto que destruiu as grandes empresas brasileiras, destruiu também a indústria naval”, disse o deputado ao lembrar que, além de Maragogipe, o Estaleiro empregava trabalhadores de cidades da região como Salinas da Margarida, Nazaré e Santo Antônio de Jesus.
Solla revelou com exclusividade, ao Bahia Notícias, que as conversas com o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França; com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates e com o presidente da Transpetro, Sérgio Bracci, já estão avançadas uma vez que a pauta da indústria naval é prioritária. Ele também adiantou que, após a Bahia, a Comitiva fará visitas aos estaleiros dos estados do Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro.
“O nosso trabalho, nesse momento, é catalisador. O trabalho do legislativo não é só formular leis, o legislativo também tem o papel de fomentar, mobilizar esforços, estimular o executivo, as empresas privadas para que viabilizem o projeto. Nesse momento, a questão foi colocada como prioridade e vamos trazer o executivo, o empresariado, o movimento sindical e a própria sociedade para essa pauta. A Petrobras já está sensível à retomada de investimentos nessa área e tem outras ações quanto a isto”, frisou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.