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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou, nesta terça-feira (25), uma operação contra uma organização criminosa acusada de fraudar documentos de jogadores de futebol para desviar valores em contas bancárias. Entre os atletas lesados, segundo apuração da TV Globo, estão Gabriel Barbosa, o Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o zagueiro argentino Walter Kannemann, do Grêmio.
As investigações apontam que o grupo falsificava documentos dos atletas para abrir contas bancárias em seus nomes. Em seguida, solicitava a portabilidade dos salários, que passavam a ser creditados nas contas controladas pelos criminosos. De acordo com a polícia, a quadrilha teria obtido, até o momento, cerca de R$ 1,2 milhão com o esquema.
Uma das fraudes resultou no desvio de R$ 938 mil apenas dos vencimentos de Gabigol. Assim que os valores eram transferidos, os golpistas realizavam diversas movimentações, saques e compras para dificultar o rastreamento dos recursos.
As investigações tiveram início após as instituições bancárias envolvidas detectarem inconsistências e comunicarem às autoridades. A operação, batizada de "Falso 9", é coordenada pela PCPR com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Até agora, dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Curitiba e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana da capital paranaense. A operação também se estende a outros estados, com mandados sendo executados em Porto Velho (RO), Cuiabá (MT) e Lábrea (AM), em ação conjunta com a Polícia Civil de Rondônia.
A corporação informa que os crimes investigados incluem estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Dos valores desviados, apenas R$ 135 mil foram recuperados até o momento. As vítimas ainda não se pronunciaram publicamente.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anunciou nesta quarta-feira (7) que instaurou um inquérito para apurar possível infração disciplinar do atacante Bruno Henrique, do Flamengo. A medida foi tomada após o jogador ser indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de forçar um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, com o objetivo de beneficiar apostadores, incluindo familiares.
A decisão foi assinada pelo presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, com base no artigo 81 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
“Considerando o conteúdo compartilhado em 5 de maio de 2025 e com fulcro nas atribuições conferidas pelo art. 81 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), determino de ofício a instauração de inquérito para apurar possível infração disciplinar cometida pelo atleta Bruno Henrique Pinto, do Clube de Regatas do Flamengo (CRF), relacionada a suspeita de manipulação de resultados”, escreveu.
O auditor Maxwell Borges de Moura Vieira foi designado como responsável pela condução do inquérito. Ele terá 15 dias para apresentar um relatório, prazo que pode ser prorrogado por mais uma quinzena. A Procuradoria do STJD foi notificada para acompanhar o processo.
Como não houve solicitação de suspensão preventiva, Bruno Henrique permanece à disposição do Flamengo. Desde o indiciamento, ele disputou seis partidas, três como titular e três saindo do banco, sem registrar gols ou assistências.
O clube carioca mantém o atacante em atividade amparado na presunção de inocência e aguarda a conclusão das investigações.
No início de maio, a Justiça do Distrito Federal negou o pedido de parentes do jogador para impor sigilo ao caso. O juiz Fernando Brandini Barbagalo também autorizou o compartilhamento das provas com o STJD e rejeitou um recurso da defesa do atleta contra o envio do material à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, em andamento no Senado.
Os influenciadores MC Chefin, Almeida do Grau e Gui Polêmico foram alvo de operação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC-RJ) que investiga esquema de rifas e sorteios falsos que teriam movimentado cerca de R$ 15 milhões.
Um dos cantores de rap mais ouvidos do Brasil no Spotify, MC Chefin é um dos três nomes que fazem parte do inquérito da operação Sorte Grande, iniciada pela PC-RJ nesta quarta-feira (17). Gui Polêmico e Alemida do Grau também são alvos da investigação.
Conforme o portal Terra, as rifas prometiam prêmios em dinheiro, celulares caros, carros de luxo e até mesmo imóveis. Os falsos sorteios teriam movimentado pelo menos R$ 15 milhões, segundo a Polícia Civil. De acordo com o inquérito, os golpistas gravavam vídeos entregando os prêmios para supostos ganhadores, que nada mais eram que outros participantes do esquema.
O zelo em fazer o esquema parecer verdadeiro era tanto que os golpistas realmente entregavam alguns prêmios menores a ganhadores, para gerar engajamento e estimular a participação de mais pessoas nos sorteios falsos.
Os agentes da Polícia Civil cumpriram sete mandados de busca e apreensão contra cinco alvos na manhã desta quarta (17). O grupo é agora investigado por estelionato, crime contra a economia popular e associação criminosa.
Três dos alvos possuem uma quantidade expressiva de fãs. Um deles é Nathanael Cauan Almeida de Souza, conhecido como MC Chefin, carioca de 19 anos que possui mais de seis milhões de seguidores e mais de sete milhões de ouvintes mensais. Chefin participou de diversas edições do projeto Poesia Acústica, além de ter realizado um projeto com o cantor britânico Ed Sheeran em 2022.
Luiz Guilherme de Souza, conhecido como Gui Polêmico, tem mais de 4,6 milhões de seguidores e realiza esquetes de humor com os seus amigos nas redes sociais.
Samuel Bastos de Almeida, o Almeida do Grau, tem 442 mil seguidores no Instagram e é conhecido por fazer vídeos de corridas de motocicleta.
MC Chefin e Gui Polêmico negam participação nos esquemas e acusam a mídia de persegui-los. “A mídia sempre vai tirar 'nós' para nada. Um detalhe mínimo os caras querem nos colocar como monstro”, afirma Chefin. Almeida do Grau afirma que irá se pronunciar em breve.
Um jantar no ano de 2009, em um restaurante de Paris, que ficou conhecido como “Farra dos Guardanapos”, será tema de uma exposição de mesmo nome, em cartaz Galeria Aymoré, no Rio de Janeiro. O incidente em questão reuniu o então governador, Sérgio Cabral, secretários e empresários envolvidos em um esquema de propinas posteriormente desvendado no estado. Na ocasião, os participantes cantavam e dançavam alegremente, com guardanapos brancos na cabeça. “Aliei a questão da fisionomia humana e da expressividade à questão política e encontrei conexões que achava interessantes para explorar a cultura sóciopolítica com essa expressividade que as pessoas enfatizam tanto”, explicou à Agência Brasil, o artista plástico Gabriel Giucci, que a partir de 2011 começou a estudar expressões faciais humanas para realizar suas pinturas. “Depois da Lava Jato, achei que a Farra dos Guardanapos seria um bom trabalho para falar do Rio – a Lava Jato no âmbito nacional e a Farra dos Guardanapos, no regional. Seria interessante terminar esse projeto de representação com esse marco histórico, esse evento do Sérgio Cabral e da comitiva dele em Paris”, acrescentou.
Segundo a publicação, para o artista, o jantar é de uma magnitude muito grande, por representar um ápice e também o momento da derrocada do grupo, que mostrou uma euforia exacerbada e decadente em um local aristocrático. “Tem um local muito nobre, pessoas embriagadas. Uma visão primitiva em uma coisa muito educada. Tem fatos interessantes. É o ápice do poder com a consequente decadência desse mesmo império”, avalia Giucci.
Após aberta a investigação de um suposto esquema de lavagem de dinheiro liderado por um fundo de investimento estatal da Malásia, Leonardo DiCaprio devolveu aos agentes americanos uma estatueta do Oscar conquistada por Marlon Brando. De acordo com informações do jornal O Globo, os representantes do ator informaram ainda que ele iniciou a devolução também de outros itens, que tiveram como origem pessoas ligadas ao fundo 1MDB. "O sr. DiCaprio começou a devolver esses itens, que foram recebidos e aceitos por ele com o propósito de serem incluídos em um leilão de caridade anual para beneficiar sua fundação", diz o comunicado oficial. "O sr. DiCaprio começou a devolver esses itens, que foram recebidos e aceitos por ele com o propósito de serem incluídos em um leilão de caridade anual para beneficiar sua fundação", acrescentou. Ainda segundo a publicação, a produtora de cinema Red Granite foi acusada, por meio de um processo civil, de usar US$ 100 milhões supostamente desviados do fundo 1MDB para financiar, em 2013, o filme "O Lobo de Wall Street", estrelado por DiCaprio.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.