Artigos
Por que apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração - e por que isso tem mais a ver com emoções do que com finanças
Multimídia
Entre convite do PT a Bellintani e articulação de Bruno Reis, Mário Kertesz expõe bastidores das eleições municipais de Salvador
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
escolas em comunidades quilombolas
Um inquérito foi aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) na Bahia para apurar o fechamento de 14 escolas em comunidades quilombolas em Vitória da Conquista, no Sudoeste. Segundo o MPF, os casos ocorreram entre 2018 e este ano em escolas situadas na zona rural de Vitória da Conquista.
Conforme o procurador federal Roberto Oliveira Vieira, responsável pelo inquérito anunciado nesta segunda-feira (16), a investigação tem como base um estudo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), coordenado pela professora Vanessa Costa dos Santos. Segundo informações do Conquista Repórter, em dezembro do ano passado, do total de 26 escolas quilombolas, pelo menos 14 foram desativadas desde 2018.
As escolas atendiam alunos do Ensino Fundamental I (1º ao 4º ano). Em uma delas, situada no distrito de Iguá, no quilombo de Cachoeira dos Porcos, a unidade foi fechada em 2022 após ser entregue reformada dois meses antes. Com isso, os alunos da Escola Municipal Juvêncio Rocha foram remanejados para um colégio a 13,5 km da comunidade quilombola.

Estrada em comunidade do Sinzoca / Foto: Reprodução / Conquista Repórter
A lista de locais desativados tem ainda as escolas municipais Dom Climério de Almeida Andrade, no quilombo São Joaquim de Paulo; a Jorge Amado, no quilombo Manoel Antônio; e a Carlos Gomes, no quilombo de Batalha. Com mais de 30 comunidades quilombolas, Vitória da Conquista tem a décima maior população quilombola do país em números absolutos, de acordo com o Censo do IBGE 2022.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".