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erika hilton
A deputada Erika Hilton (Psol-SP) anunciou em suas redes sociais que começará a funcionar a partir desta terça-feira (19) a subcomissão criada para analisar a Proposta de Emenda à Constituição 8/25, que acaba com a escala de trabalho de 6x1 (seis dias de trabalho e um dia de folga). A criação da subcomissão foi estabelecida pelo presidente da Comissão de Trabalho da Câmara, Leo Prates (PDT-BA).
O objetivo da subcomissão, que será presidida pela deputada Erika Hilton, é o de debater a proposta com parlamentares e representantes da sociedade civil, por meio de audiências públicas, para posteriormente serem apresentadas sugestões à proposta. Na semana passada, Erika Hilton esteve com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que teria se comprometido com a criação de um plano de trabalho que garantisse o avanço da proposição.
A PEC que acaba com a chamada jornada 6x1 foi protocolada pela deputada Erika Hilton em 25 de fevereiro deste ano, mas até agora não foi enviada por Hugo Motta para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Toda PEC precisa passar inicialmente pela votação de sua admissibilidade pela CCJ.
Na reunião desta terça, Erika Hilton pretende apresentar o seu plano de trabalho para as atividades da subcomissão. A deputada afirma que as pesquisas apontam a aprovação de quase 70% dos brasileiros à redução da jornada de trabalho.
“Nós não chegamos aqui com as respostas prontas de qual será o texto final dessa proposta, nós precisamos trabalhar em cima desse texto, ouvindo, colhendo, criando esse consenso para que nós possamos encaminhar uma saída digna, humana, possível, ao conjunto dos trabalhadores", disse Erika Hilton.
O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) deve ser escolhido como o relator da proposta do fim da jornada 6x1. Recentemente, Gastão afirmou que irá debater com todas as áreas para conciliar interesses e apresentar um texto que atenda às peculiaridades dos diferentes setores da economia.
“Há empresas em que a relação folha de pagamento com o faturamento dá mais de 40% a 50%, ao passo que tem outros segmentos da atividade econômica em que a relação folha de pagamento e faturamento é 10%, 5%. Nessas empresas, o impacto da folha não é tanto”, explicou o deputado.
O ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal ACM Neto é o único baiano presente no ranking dos 100 políticos mais influentes no Instagram. A análise para medir o alcance do grupo que conquista maior relevância no debate digital foi feita pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng com base em publicações postadas entre janeiro e junho deste ano.
ACM Neto aparece na 67ª posição no ranking dos 100 mais influentes. O presidente da Fundação Índigo, do União Brasil, é colocado no estudo como um político de centro.
A análise realizada pelas plataformas MonitoraBR e Zeeng acompanhou os perfis de cerca de 2,6 mil políticos no Instagram, e o resultado do estudo mostrou a dominância de nomes da direita no ranking de interações. No recorte dos 100 mais influentes virtualmente, 56% são nomes da direita, 26% do centro e 18% da esquerda.
Entre os estados dos mais influentes, São Paulo é o que possui a maior quantidade de políticos na lista, com 32. Depois aparecem Rio de Janeiro (15), Rio Grande do Sul (8), Minas Gerais (8), Paraná (6), Santa Catarina (5), Ceará (4), Pernambuco (4), Alagoas (3), Goiás (2), Rio Grande do Norte (2), Distrito Federal (2), Bahia (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1), Sergipe (1), Mato Grosso do Sul (1), Amapá (1) e Roraima (1).
Na separação por partidos, o PL é o campeão disparado da lista dos mais influentes, com 42 políticos entre os 100 com maior alcance. Em segundo lugar aparecem o União Brasil e o PSD, com nove nomes cada. Depois vêm o Psol e o Novo, com seis políticos na lista dos 100 mais.
Na sequência figuram os seguintes partidos: Republicanos (5), PT (5), MDB (3), PDT (2), PSB (2), Podemos (2), Sem Partido (2), Avante (1), PRTB (1), Rede (1), PP (1) e PCdoB (1).
Já a distribuição por espectro político revela uma forte predominância da direita entre os que mais possuem relevância no cenário digital. Com 56% dos políticos mais influentes, a direita se estabelece como a força ideológica dominante no Instagram.
De acordo com o relatório do estudo, esse número expressivo sugere que “políticos alinhados a essa ideologia têm demonstrado uma notável capacidade de mobilizar suas bases e gerar altas taxas de interação”.
Abaixo da direita, aparecem o centro como espectro político dos mais influentes, com 26 nomes, e depois a esquerda, com 18. Esse recorte mostra que a direita parece ter dominado a dinâmica de alcançar maior engajamento de forma mais abrangente, consolidando sua presença e capacidade de influência no Instagram.
O campeão em engajamento, de acordo com os dados, é o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), com uma média de 1,5 milhão de interações em cada post que publica. Somente um vídeo publicado pelo parlamentar no mês de janeiro para criticar políticas do governo Lula sobre o Pix, por exemplo, acumulou mais de 300 milhões de visualizações.
Nikolas ultrapassou o político que vinha há alguns anos se mostrando o campeão de influência nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente impedido de usar suas redes sociais, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro tem uma base maior de seguidores do que a de Nikolas, mas perde no engajamento médio, que é de 237,6K por post.
O terceiro colocado do ranking é o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, um nome que vem surpreendendo no cenário digital. Combinando carisma, presença constante e um estilo de comunicação direto ao ponto, ele vem conseguindo transformar ações do dia a dia em conteúdo altamente engajável, chegando em 213K de interação média.
Na quarta posição, com 178,7K de engajamento médio por post, aparece a melhor colocada da esquerda, a deputada Erika Hilton (Psol-SP), que vem se firmando como um dos principais nomes da nova geração da política progressista no Brasil. Com uma presença marcante no Instagram, ela vem conseguindo gerar engajamento ao explorar temas como direitos humanos, diversidade, justiça social e representatividade, além de defesas de apelo popular (o maior exemplo é o projeto para mudar a jornada de trabalho 6 x 1).
O presidente Lula, o segundo nome mais forte da esquerda, figura apenas como o oitavo nome da lista dos mais influentes, atrás de André Fernandes (PL-CE) em quinto, Lucas Pavanatto (PL-SP) em sexto e Eduardo Bolsonaro em sétimo (PL-SP). Lula tem um engajamento médio de 97K por post.
A comunicação do presidente da República nas redes é mais sóbria e institucional, mas ainda assim carregada de simbolismo, e nesse ano houve uma mudança de conceito nas postagens, após a entrada do publicitário Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência. Lula utiliza o Instagram para mostrar agendas, encontros e posicionamentos políticos, sempre com uma dose de afeto e memória afetiva para buscar mobilizar seguidores fiéis.
Encerram a lista do Top 10 o senador mineiro Cleitinho (Republicanos), na nona posição, com 82,8K de engajamento, e depois o influenciador Fábio Teruel, nome do espectro da direita que alcança 75,5K em suas postagens. Teruel atua no Instagram além da política tradicional, dialogando com uma base que valoriza a fé e os valores cristãos como pilares da vida pública e pessoal.
Entre os nomes que aparecem como possíveis candidatos a presidente em 2026, o mais bem colocado no ranking após Jair Bolsonaro e Lula é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador está na 11ª posição da lista, e possui um engajamento médio de 65,5K em suas postagens.
Logo depois na lista dos presidenciáveis desponta o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que está na 22ª colocação, com engajamento de 32,6K. O cearense Ciro Gomes, do PDT, que sempre aparece nas pesquisas como potencial candidato, está mais abaixo na lista, na 39ª posição, com engajamento médio de 22,3K.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que vem tentando viabilizar sua candidatura presidencial pelo União Brasil, aparece apenas na 64ª posição no ranking, com engajamento médio de 15,7K. Já o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), nome que vem sendo cotado para a disputa presidencial, não figura entre os 100 mais influentes.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é presidente do PL Mulher, não aparece na lista. Michelle tem seu nome constantemente inserido entre os mais cotados para disputar a presidência em 2026, e possui 7,3 milhões de seguidores no Instagram.
Se Michelle tivesse sido colocada no ranking, poderia melhorar um pouco o desnível na representatividade por gênero. São 75 homens na lista dos 100 mais influentes do Instagram, e apenas 25 mulheres.
Depois da deputada Erika Hilton, a primeira colocada entre as mulheres, aparecem, na sequência, Carla Zambelli (18ª), Zoe Martinez (20ª), Amanda Vettorazzo (25ª), Bia Kicis (27ª) e Thabata Pimenta (37ª).
Para chegar ao resultado do ranking dos 100 mais influentes, as plataformas MonitoraBR e Zeeng analisaram 442 mil publicações e 1,8 bilhão de interações no Instagram de nomes de políticos ou pessoas com atuação na política.
O líder do PL na Câmara, Zucco (PL-RS), e o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) encaminharam à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) por ter maquiadores como assessores parlamentares. O caso revisitou após compartilharem a informação de que os maquiadores profissionais Ronaldo Hass e Índy Motiel aparecem no site oficial da Câmara como funcionários do gabinete dela.
Em encaminhamento enviado à PGR, os parlamentares declararam a contratação deles como "desvio de finalidade" ao falar que "não há qualquer indício concreto de que os mencionados agentes exerçam atividades compatíveis com as atribuições inerentes ao cargo de secretário parlamentar". Em declaração, também houve a acusação de improbidade administrativa, quebra de decoro parlamentar e violação do Código de Ética da Câmara. Também fizeram encaminhamento ao Tribunal de Contas da União (TCU) do caso.
A parlamentar se manifestou sobre o caso e disse que os profissionais "a assessoram em comissões e audiências, ajudam a fazer relatórios, preparam briefings e dialogam diretamente com a população".
A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) rebateu, em suas redes sociais, informação que circulou nesta segunda-feira (23) de que teria contratado dois maquiadores como assessores parlamentares em seu gabinete parlamentar. A informação divulgada pelo site Metrópoles afirma que Ronaldo Hass e Índy Montiel foram contratados como secretários parlamentares da Câmara e já maquiaram a congressista em diversas ocasiões.
Na nota divulgada à imprensa, Erika Hilton disse ser “invenção” que eles foram contratados para trabalhar na Câmara como maquiadores. A notícia da contratação dos assessores está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais nesta terça (24).
“Não, meus amores, eu não contrato maquiador com verba de gabinete. Isso é simplesmente uma invenção”, afirmou a deputada.
“O que eu tenho são dois secretários parlamentares que, todos os dias, estão comigo e me assessoram em comissões e audiências, ajudam a fazer relatórios, preparam meus briefings, dialogam diretamente com a população e prestam um serviço incrível me acompanhando nas minhas agendas em São Paulo, em Brasília, nos interiores e no exterior. Tudo completamente comprovado por fotos, vídeos e pelo próprio trabalho cotidiano deles”, completou Erika Hilton.
A deputada afirma também que conheceu os dois como maquiadores, e posteriormente os chamou para trabalhar com ela. Segundo Erika, os dois fazem a sua maquiagem quando necessário, mas não teriam sido contratados apenas para essa função.
Para Erika Hilton, a notícia, da forma como foi divulgada e espalhada posteriormente, foi alimentada por seus inimigos para atingi-la politicamente.
“A velocidade com que espalharam essa mentira ontem é desumana. Um tweet, que virou uma matéria de título tendencioso, que virou trending topic, que virou uma onda de tweets e postagens da parlamentares da extrema-direita e daquelas figurinhas de sempre. Isso não são sintomas de uma reação por uma contratação vista como suspeita num gabinete. Isso temos dia sim, dia não, na política. E nunca acontece dessa forma. Isso são sintomas de uma perseguição, de uma tentativa de desmonte generalizado de tudo que alguém faz e já fez. São sintomas de uma revanche, daqueles eternos derrotados no debate público, que ainda não digeriram de tal PL que foi barrado, ou então porque tive sucesso em uma proposta ou denúncia que não queriam que avançasse”, disse a deputada do Psol.
A informação sobre a contratação de maquiadores vem sendo amplamente comentada e criticada nas redes sociais por políticos e autoridades de direita. Foi o caso do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), que criticou o que chamou de privilégios da classe política.
“Políticos e seus privilégios…Enquanto o povo rala para pagar as contas, tem deputada bancando dois maquiadores com dinheiro público. Não dá mais para aceitar esse tipo de absurdo. Cargo público é missão, não camarim de luxo”, disse Zema em comentário na rede X.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi outro que fez uma postagem no Instagram com críticas à contratação. Nos seus stories, Nikolas fez um print da matéria do Metrópoles, e disse: “Ela tá certa, errado é quem votou nisso…”.
A contratação dos maquiadores também rendeu ações de parlamentares. O deputado federal Junio Amaral (PL-MG), por exemplo, protocolou uma representação contra Erika Hilton (Psol-SP) na Procuradoria-Geral da República (PGR) pela nomeação dos dois funcionários no gabinete parlamentar.
O documento foi protocolado ainda nesta na segunda, e o deputado do PL pediu a investigação e eventual responsabilização de Hilton por improbidade administrativa. Na representação, Junio Amaral alegou que Hilton lotou em seu gabinete dois servidores, “desviando suas funções para atender a parlamentar como maquiadores, função totalmente irregular diante das atribuições” definidas em norma da Câmara.
“Temos o entendimento claro de uma interpretação literal da norma que contratar maquiadores com recurso público da verba de gabinete da Câmara de Deputados é promover o desvio de função e finalidade dos secretários parlamentares para benefício pessoal, caso em que temos ampla jurisprudência entendendo que tais situações são compreendidas como ato de improbidade administrativa”, completou o deputado mineiro.
O show da cantora norte-americana Lady Gaga, marcado para o próximo sábado (3), na praia de Copacabana. Para a deputada federal Erika Hilton (Psol-RJ), esse foi o motivo do fraco comparecimento de pessoas ao ato realizado na Avenida Paulista, neste dia 1º de maio, com objetivo de defender a aprovação da proposta que acaba com a jornada 6x1 de trabalho.
Para Erika Hilton, o show, que deve atrair mais de um milhão de pessoas, acabou por “desfalcar” a cidade de São Paulo.
“Estamos nas ruas neste dia 1º de maio evocando o conjunto de trabalhadores, e infelizmente, a cidade de São Paulo está um pouco desfalcada por conta do show da Lady Gaga, mas mesmo assim, o povo veio para as ruas e nós seguiremos manifestando até que essa proposição seja aprovada na Câmara dos Deputados, vá ao Senado e seja aprovada de fato e vá à sanção do presidente Lula”, disse Erika em entrevista à CNN.
A quantidade de pessoas presentes ao ato pelo fim da escala 6x1 não foi divulgada. Para a deputada, é preciso que os trabalhadores se unam e marchem nas ruas por um direito que precisa ser conquistado, segundo ela, “não só com articulação política, mas com luta, garra e coragem”.
“Nós precisamos sim, enquanto Congresso Nacional, fazer esse debate, apresentar uma saída e dar mais dignidade aos trabalhadores”, declarou a deputada. “Marchamos em nome de milhões de pessoas que não aguentam mais correr atrás do prejuízo que a escala 6x1 causa em sas vidas e famílias”, completou.
Erika Hilton é a autora da PEC que busca implantar no Brasil a escala de trabalho 4x3 (quatro dias de atividade por três de folga). A proposta foi protocolada na Câmara no dia 25 de fevereiro, com mais de 250 assinaturas de apoio. O projeto, entretanto, ainda não foi enviado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) se reuniu nesta quarta-feira (23) com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para cobrar do governo federal uma posição em relação à atitude da diplomacia dos Estados Unidos em alterar a identidade de gênero dela para “masculino” no visto solicitado para entrar naquele país. O caso foi revelado pela deputada no dia 16 de abril.
Segundo revelou Erika Hilton, ela solicitou um visto para participar de evento nos EUA, e no dia 3 de abril, recebeu seu visto emitido com a classificação de gênero masculino pelo governo norte-americano. Diante da situação, a deputada do Psol recusou-se a utilizar o documento e optou por não embarcar para os Estados Unidos, abrindo mão da participação no evento.
Posteriormente, a Embaixada dos Estados Unidos declarou que o país só faz o reconhecimento de “dois sexos, masculino e feminino, considerando imutáveis desde o nascimento”. A embaixada disse ainda que a decisão atende à norma 14168, baixada pelo governo do presidente Donald Trump.
Ao ministro das Relações Exteriores, Erika Hilton expôs suas críticas ao processo, e pediu apoio do governo Lula para buscar soluções ao que chamou de “absurdo” cometido pela imigração norte-americana. A deputada disse esperar que o Itamaraty possa se manifestar em breve, além de cobrar explicações à Embaixada dos Estados Unidos.
“Que o Brasil continue sendo o gigante diplomático que sempre foi, e o Itamaraty se guie pelo respeito à soberania nacional, ao nosso povo, aos documentos emitidos pelo Brasil e às prerrogativas diplomáticas de parlamentares em missão oficial, pois é intolerável que um país viole os acordos mais básicos da convivência internacional e os próprios registros de uma nação soberana”, disse a deputada Erika Hilton em suas redes sociais.
De sua parte, o Ministério das Relações Exteriores ou mesmo o ministro Mauro Vieira não emitiram nenhuma nota sobre o encontro com a deputada, ou mesmo para informar se tomarão qualquer medida.
Nos bastidores, entretanto, diplomatas já afirmaram a jornalistas que não é possível cobrar que as leis brasileiras sejam cumpridas em território estrangeiro, e que há muito pouco a ser feito pelo Itamaraty nesta situação envolve não apenas Erika Hilton, mas também a deputada Duda Salabert.
Em suas redes sociais, a deputada federal Erika Hilton confirmou a informação de que foi classificada pelo governo dos Estados Unidos como uma pessoa do “sexo masculino”, no momento em que buscava retirar um visto de entrada naquele país. A deputada foi convidada a participar da Brazil Conference at Harvard & MIT 2025, evento realizado nesta semana em Cambridge (EUA), e sua viagem foi autorizada como missão oficial pela presidência da Câmara.
A deputada classificou a situação como um ato de violência institucional, de abuso de poder e uma clara violação de um documento oficial brasileiro e da soberania do nosso país. Erika Hilton cancelou sua participação no evento.
Erika Hilton disse em suas redes que a atitude do governo norte-americano não a surpreendeu. Segundo a deputada, esse tipo de atitude já estaria acontecendo há algumas semanas na classificação de documentos e vistos de pessoas trans em trânsito para os Estados Unidos.
“Não me surpreende o nível do ódio e a fixação dessa gente com pessoas trans. Afinal, os documentos que apresentei são retificados, e sou registrada como mulher inclusive na certidão de nascimento. Ou seja, estão ignorando documentos oficiais de outras nações soberanas, até mesmo de uma representante diplomática, para ir atrás de descobrir se a pessoa, em algum momento, teve um registro diferente. Mas, no fim do dia, sou uma cidadã brasileira, e tenho meus direitos garantidos e minha existência respeitada pela nossa própria constituição, legislação e jurisprudência”, disse a deputada.
Na sua postagem, a deputada do Psol disse ver com preocupação o fato de o governo Trump estar ignorando documentos oficiais de outros países que confirmam a existência de seus próprios cidadãos, além de os alterar “conforme a narrativa e os desejos de retirada de direitos do presidente da vez”. Erika Hilton disse ainda acreditar que as pessoas trans são apenas um dos alvos da lista de pessoas que serão perseguidas pelo governo dos EUA.
“Isso não vai parar em nós ou atingir apenas as pessoas trans, a lista de alvos dessa gente é imensa. Ela já estava sendo escrita quando o primeiro escravizado foi liberto, quando a primeira mulher votou, quando os trabalhadores exigiram o primeiro aumento de salário, quando os indígenas reivindicaram o direito ao próprio território, quando um latino tentou ter de volta um pouco do que lhe foi roubado. E essa lista de alvos continua crescendo, e faz parte de uma agenda política de ódio global, que também não para nos EUA”, afirmou.
O trâmite de solicitação de visto por um parlamentar brasileiro costuma ser protocolar, feito diretamente entre o Congresso Nacional e a embaixada do país de destino. No entanto, segundo a equipe da deputada, o processo foi marcado por entraves incomuns, atribuídos a novas diretrizes da gestão de Trump.
Inicialmente, representantes da deputada foram orientados por telefone a solicitar um visto de turista, o que foi posteriormente corrigido após esclarecimentos. Ainda assim, o visto emitido em 3 de abril trazia a classificação de gênero masculino, algo que, segundo Erika, nunca foi informado ou consentido por sua equipe.
Diante da situação, Erika Hilton recusou-se a utilizar o documento e optou por não embarcar para os Estados Unidos, abrindo mão da participação no evento. Até o momento, não houve manifestação do Itamaraty ou da embaixada dos EUA no Brasil sobre o caso.
“Aqui no Brasil, é uma agenda política de ódio que já derrotamos uma vez. E derrotaremos quantas vezes forem necessárias”, finalizou a deputada em sua postagem.
A deputada disse que irá acionar o presidente Trump judicialmente nas Nações Unidas e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. "Queremos que o Itamaraty chame o embaixador para dar explicações", enfatizou.
O trabalhador brasileiro tem vida além do trabalho, e nós queremos devolver a vida para esse trabalhador. A afirmação foi feita ao Bahia Notícias pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), em conversa sobre o projeto que busca reduzir a jornada de trabalho 6x1, de 44 horas semanais.
A deputada do Psol é a autora da PEC 8/2025, que prevê a adoção da carga semanal de quatro dias de trabalho e três dias de descanso. O texto acaba com a escala 6x1 (seis dias de trabalho e um de descanso) e limita a duração do trabalho normal a 36 horas semanais.
Atualmente, a Constituição estabelece que a carga de trabalho será de até oito horas diárias e até 44 horas semanais. Pela PEC da deputada Erika Hilton, que teve o apoio de 234 deputados, será facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
“A proposta visa dar um tempo de qualidade ao trabalhador. O trabalhador precisa ter vida para além do trabalho, como afirma o próprio movimento que organizou essa proposta. O trabalhador quer estudar, o trabalhador tem sonhos, o trabalhador quer descansar, a mãe quer ver a filha crescer, quer poder viver com seus filhos, e a jornada de trabalho que nós temos hoje é extremamente obsoleta. Inclusive ela já foi abolida em vários países do mundo, e não permite que o trabalhador tenha uma vida”, afirmou a deputada.
Erika Hilton falou com o BN também sobre o resultado de uma pesquisa da Nexus Inteligência de Dados, que revelou que 65% dos brasileiros dizem ser a favor da mudança na jornada de trabalho. A deputada disse que a pesquisa só reforçou a disposição em seguir lutando para que o projeto vença resistência e seja rapidamente discutido na Câmara.
“Há um forte apoio da população, um grande apoio principalmente da juventude a essa pauta, e eu acho que essa pesquisa demonstra que nós estamos no caminho certo, que nós conseguimos emplacar uma agenda de consenso na sociedade brasileira. Essa é uma agenda que não tem lado, uma agenda que fala com o povo, uma agenda que demanda uma urgência que está colocada. Acredito que vai ser muito difícil o Congresso que não querer levar essa pauta à frente, não querer atender a esse clamor da sociedade”, destacou.
A deputada do Psol disse ainda ao BN que está programando diversas manifestações a serem realizadas no dia 1º de meio, dia do trabalhador, em defesa do projeto.
“Nós faremos o barulho necessário, até para que a gente saia desse apoio de 65% para chegar quem sabe a 75% da sociedade. Só deixaremos excluídos aqueles que lucram com essa escala tão exploratória. Por isso, mais uma vez reforço que o resultado dessa pesquisa é ótimo e mostra que nós estamos no caminho certo, essa pauta é forte e vai ser levada adiante”, concluiu Erika Hilton na conversa com o Bahia Notícias.
A sondagem da Nexus citada pela deputada questionou os entrevistados sobre os principais benefícios criados pela redução da jornada. O resultado foi o seguinte:
- Melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores (indicado por 65% dos entrevistados);
- Aumento na produtividade (55%);
- Desenvolvimento social do país (45%);
- Desenvolvimento econômico (40%).
A deputada Erika Hilton protocolou, nesta terça-feira (18), uma representação contra Alejandro Domingues, presidente da CONMEBOL (Confederação Sul-Americana de Futebol), para torná-lo persona non grata. O termo, que significa "pessoa indesejada" se refere um instrumento jurídico utilizado nas relações diplomáticas para indicar que um representante oficial estrangeiro não é mais bem-vindo.
No caso de Alejandro, a denúncia da parlamentar ocorre após o presidente da entidade futebolística se referira os brasileiros como macacos. A declaração ocorreu nesta segunda-feira (17), durante o evento de sorteio dos jogos da Libertadores e Copa Sudamericana torneios continentais de futebol. Na ocasião, Domingues afirmou que a Libertadores sem os brasileiros seria "como Tarzan sem Chita. Impossível". Chita é o nome da macaca dos filmes de Tarzan.
Segundo o Uol, a deputada já enviou um ofício ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty). Por meio das redes sociais a deputada afirmou: "Não podemos mais aceitar que jogadores e a população do nosso país sejam alvos de ofensas criminosas como essa no âmbito do futebol", escreveu.
"E é absurdo que essas palavras tenham saído da boca de quem deveria justamente prezar pelo mais alto nível nas competições esportivas, dentro e fora de campo. Mas se a CONMEBOL e seu Presidente são incapazes disso, o problema é deles - inclusive na Justiça", conclui.
O nome da deputada Erika Hilton (SP) está sendo avaliado dentro do Psol para uma possível candidatura ao governo de São Paulo nas eleições de 2026. Em dobradinha com Erika Hilton, o deputado Guilherme Boulos (SP) seria candidato ao Senado pelo mesmo partido.
A informação foi publicada pelo jornal O Globo, apontando conversas iniciais no PSOL sobre a estratégia eleitoral. O jornal ouviu a presidente do Psol, Paula Coradi, que reforçou a viabilidade da candidatura, elogiando o destaque que Erika Hilton vem obtendo com sua atuação no Congresso.
A estratégia marcaria uma mudança na direção no Psol, com Boulos cedendo espaço para fortalecer a chapa do partido, e Erika Hilton ganhando projeção como potencial candidata ao governo. A discussão, porém, ainda seria “incipiente”, como disse a própria deputada do Psol ao Globo.
“Posso, sim (concorrer ao governo). É um debate incipiente, conversas ainda precisam ser feitas. Acho que estamos preparando a população para enxergar as pessoas por suas competências e não por suas condições humanas”, disse Erika ao jornal.
Caso entre na disputa, a deputada será a primeira pessoa trans a concorrer ao cargo. “[Erika] tem toda a condição de ser nossa candidata ao governo de São Paulo”, afirmou a presidente do Psol, enfatizando que a parlamentar ganhou relevância com a discussão sobre a escala de trabalho 6x1.
Érika Hilton, nascida em Franco da Rocha (SP) em 1992, foi a primeira mulher trans eleita vereadora em São Paulo, em 2020. Dois anos depois, foi eleita deputada federal com 256.903 votos.
Filiada ao PSOL, a deputada defende os direitos de pessoas negras e LGBT, e ganhou projeção nacional e internacional por sua trajetória da periferia ao Congresso. Recentemente, Erika Hilton desfilou no carnaval do Rio de Janeiro, fazendo parte da uma coreografia da comissão de frente da escola Paraíso do Tuiuti.
A deputada do Psol de São Paulo é a autoria da proposta de emenda à Constituição que prevê o fim da escala de trabalho 6x1. Érika obteve 234 assinaturas de apoio ao projeto (eram necessários 171 apoios para que o projeto pudesse ser apresentado), e protocolou a PEC no dia 25 de fevereiro. A deputada também está convocando uma paralisação no dia 2 de maio para pressionar o Congresso pela aprovação da proposta.
Segundo a deputada, a estratégia do protesto começa com uma grande movimentação no feriado de 1º de maio, o Dia do Trabalhador. Érika também defende que no dia seguinte os trabalhadores façam uma paralisação, com o objetivo de pressionar os parlamentares. O foco do protesto serão grandes cidades como São Paulo, Rio e Salvador.
Erika Hilton disse ainda que prepara panfletagens nacionais para pressionar pelo fim do modelo de trabalho 6x1. A deputada paulista pretende incluir entidades que defendem trabalhadores numa força-tarefa e angariar o máximo de apoio possível.
A estratégia para um grande movimento nacional em favor do projeto passa por uma articulação com sindicatos, movimentos sociais e igrejas. A mobilização é vista pela deputada e parlamentares de esquerda como fundamental para a aprovação do projeto, porque a proposta precisa de 308 votos para ser aprovada em dois turnos na Câmara.
A Bandeirantes decidiu afastar Sérgio Maurício de forma provisória das primeiras transmissões da Fórmula 1 em 2025. No último domingo (23), o narrador fez uma ofensa à deputada Erika Hilton (PSOL-SP), resultando no afastamento. Nesta quarta-feira (26), os treinos foram exibidos com a locução de Carlos Fernando no BandSports, canal voltado para os esportes da emissora.
De acordo com a apuração da Folha de S. Paulo, a direção da Band tomou a decisão de afastar o narrador de última hora, tendo o objetivo de preservar Sérgio, a equipe de transmissão e a emissora. Enquanto isso, a empresa estuda como fica o resto da temporada.
Em seu suposto perfil do X (antigo Twiter), Sérgio disse que Erika era uma “fake news humana, essa coisa”. O caso repercutiu de forma negativa nos bastidores da emissora e para os fãs da Fórmula 1.
Quando perguntado pela coluna F5 sobre a postagem, o narrador negou que o perfil em que foi feita a publicação seja dele. Segundo Sérgio, não é a primeira vez que algo do tipo acontece com ele.
“Não é a primeira vez que pessoas, de forma maliciosa, criam perfis falsos e/ou reproduzem falas inverídicas usando a minha imagem”, afirmou.
De acordo com o narrador, alguém utilizou de sua foto e de seu número para fazer o perfil fake. Ele alegou o mesmo para a direção da Band.
“Não conheço e nada tenho contra ou a favor da deputada Erika Hilton. Fiquei sabendo disso através da minha chefia. O mais incrível é que tenho que me defender disso. Estou tomando as providências jurídicas”, disse Sérgio Maurício.
O perfil tinha mais de 30 mil seguidores. Nele, eram postadas fotos de bastidores das transmissões da TV Bandeirantes com certa frequência. A conta era divulgada por perfis oficiais da Band desde sua contratação pela emissora, em 2021.
O narrador esportivo Sérgio Maurício, responsável pelas transmissões da Fórmula 1 na Band, voltou a ser alvo de críticas após responder a uma publicação com conteúdo que acusa racismo e transfobia na rede social X (antigo Twitter). No último domingo (23), o comunicador interagiu com um post ofensivo direcionado à deputada federal Erika Hilton (PSOL), chamando-a de "fake news humana" e "coisa".
A postagem original, feita pelo usuário Oliver Noronha, questionava a identidade da parlamentar e afirmava que Hilton teria "problemas de aceitação". A repercussão foi imediata, gerando indignação entre internautas. Diante da pressão, Maurício desativou sua conta na rede social e não se manifestou sobre o caso. A Bandeirantes ainda não se pronunciou sobre o episódio.
Essa não é a primeira vez que o narrador se envolve em controvérsias por declarações ofensivas. No último dia 16 de fevereiro, ele utilizou a mesma rede social para atacar Luiza Trajano, CEO do Magazine Luiza, com um comentário ofensivo.
"Vai dar meia hora de b..., dona Magalu, que rima com c...", escreveu Maurício.
Além disso, em 2022, o locutor foi flagrado fazendo comentários discriminatórios contra torcedores do Flamengo durante a transmissão do GP da Espanha. Ao avistar uma bandeira do Botafogo nas arquibancadas de Barcelona, exaltou o momento no ar. No entanto, fora do microfone, em um vídeo de bastidores publicado no YouTube, ele fez declarações preconceituosas.
"Vá para o inferno. Vê se tem flamenguista lá, tudo duro e favelado. Nem louco", afirmou o narrador.
Até o momento, a Band não se pronunciou sobre as recentes declarações do jornalista. A Fórmula 1 retorna com a sessão única de testes coletivos de pré-temporada nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein.
O vídeo publicado no último sábado (18) pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), para defender a iniciativa do governo de aumentar a fiscalização sobre movimentações financeiras pela via do Pix, ultrapassou as 100 milhões de visualizações na tarde desta segunda-feira (20). A deputada do Psol publicou o vídeo como uma resposta às críticas feitas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em postagem que gerou gigantesca repercussão nacional e levou o governo Lula a cancelar a medida tomada pela Receita Federal para fiscalizar o uso do Pix.
O vídeo do deputado Nikolas ainda continua rendendo nas redes, e no Instagram, já alcançou o total de 322 milhões de visualizações. O deputado mineiro inclusive viu seu perfil crescer de 13,2 para 16,3 milhões de seguidores, ultrapassando o presidente Lula, que tem 13,3 milhões.
A deputada Erika Hilton conseguiu ultrapassar 100 milhões de visualizações (já são 101 milhões até o final da tarde desta segunda) com uma quantidade menor de seguidores. A deputada paulista tem um total de 3,6 milhões de pessoas que seguem a sua conta no Instagram. O vídeo foi compartilhado por diversos parlamentares, autoridades, influenciadores de esquerda e pela primeira-dama Janja.
No vídeo publicado no Instagram, Erika Hilton adota uma estética semelhante à utilizada por Nikolas, com um fundo de cor neutra, uma música ambiente e a inserção de imagens enquanto fala. Ao longo da gravação, Erika argumenta que a medida do governo Lula tinha o objetivo de garantir maior transparência e coibir irregularidades no sistema. Ela também acusa a extrema direita de disseminar informações falsas sobre o tema em uma estratégia para desinformar a população.
"Quem sempre defendeu a taxação do Pix foi o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes. Ele sempre falou sobre taxar o Pix. O que o governo Lula propôs era algo que já existe, só que a partir dos R$ 5 mil. Hoje, já se passa na Receita Federal a informação de movimentações a partir de R$ 2 mil. É preciso não cair nessa onda de ataque e de mentira", disse.
A deputada do Psol também afirma que a Instrução Normativa da Receita se tratava de uma "medida simples", que aumentaria a fiscalização de grupos criminosos, quadrilhas e corruptos que lavam o dinheiro por meio de transações envolvendo principalmente o Pix.
"Não era (a medida) para taxar o seu Pix, o do pequeno comerciante, do entregador, do motorista de aplicativo, que movimentam pequenas quantias", disse Erika Hilton. "O que esse governo quer, o que nós queremos, é exatamente o contrário: é que quem ganha até 5 mil reais não pague imposto de renda. Coisa que eles, os mentirosos, bolsonaristas, criminosos, que lucram com a mentira, também são contra", completou Erika Hilton, lembrando ainda que os parlamentares de direita são contra, por exemplo, o fim da escala de trabalho 6x1.
Depois da forte repercussão do seu vídeo, a deputada Erika Hilton protocolou, neste domingo (19), na Polícia Federal, um pedido de abertura de inquérito para apurar e identificar autores de ameaças de morte que recebeu em redes sociais. De acordo com assessoria da parlamentar, as ameaças e incitações ao crime de homicídio contra ela ocorreram na rede X e ganharam força ao longo da madrugada deste domingo. Um dos internautas, por exemplo, menciona a contratação de "pistoleiros" para ficar "na cola" de Erika Hilton.
Sobre os autores das ameaças, a deputada do Psol de São Paulo disse que "parte deles [defensores da direita] não se conforma com a propagação da verdade e apela para ameaças e intimidações para que eu recue. Não recuarei".
A deputada federal Erika Hilton (PSOL) viralizou nas redes sociais ao publicar um vídeo defendendo a fiscalização do Pix, como uma resposta ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL), no sábado (18). O post de Ferreira, que já alcançou 320 milhões de visualizações, gerou grande repercussão nacional.
Com mais de 400 mil curtidas, o vídeo publicado pela deputada superou o do candidato da oposição, que teve cerca de 198 mil. O conteúdo gerou muito engajamento, chamando atenção da web pela forma com que Erika rebateu as críticas de Ferreira à proposta de fiscalização do Pix.
Erika Hilton acusou Nikolas Ferreira de estar criando uma 'cortina de fumaça' sobre o assunto. “Estão mentindo para você, mentindo para quem trabalha arduamente todos os dias neste país. Estão criando um clima de medo para se beneficiar. O governo Lula nunca propôs a taxação do PIX. Na verdade, quem defendeu isso foi o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, que sempre falou sobre a possibilidade de taxar o sistema. O que o governo Lula propôs é algo já existente”, rebateu ela.
O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou uma queixa-crime da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) contra a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP). A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusava a deputada de injúria e difamação após publicação nas redes sociais em que Hilton teria insinuado que a ex-primeira-dama teria adotado um cão que já pertencia a outra família.
O processo foi motivado por um comentário feito pela deputada, no mês de março de 2024, contrário à entrega do título de cidadã paulistana à Michelle. Hilton comentou na publicação: “Não dá nem pra homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela já fez [sic]”.
A declaração da deputada fazia referência a um episódio ocorrido em 2020, quando Michelle adotou um cachorro, aparentemente abandonado, ou de rua, encontrado no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. Tempos depois, o animal foi identificado e devolvido ao seu dono.
Michelle entrou com a queixa no mês de agosto deste ano e pediu uma indenização de R$ 15 mil, alegando insinuação de má-fé por parte da deputada federal. Após a queixa-crime ter sido rejeitada, no mês de outubro, pelo ministro Luiz Fux, com base no princípio da imunidade parlamentar, a ex-primeira-dama recorreu à decisão.
A 1ª turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino, à quem a apelação foi destinada, arquivou o caso, transitado em julgado, impossibilitando futuros recursos.
Tanto para Fux, inicialmente, quanto para a 1ª turma, posteriormente, a proteção de deputados e senadores por opiniões expressadas no exercício do mandato, conforme manda a constituição, é inequívoca no caso.
O deputado federal Mario Negromonte Jr. (PP-BA) promoveu nesta terça-feira (3) uma audiência pública para debater com parlamentares, especialistas, representantes de trabalhadores e de entidades patronais as propostas que visam modificar a jornada de trabalho no Brasil. A audiência, que foi convocada pelo deputado baiano, foi realizada na Comissão de Finanças e Tributação, presidida por Mario Jr.
O tema da mudança da legislação para acabar com a atual escala 6x1 (seis dias de trabalho por um de folga) ganhou força nas últimas semanas nas redes sociais após a deputada Erika Hilton (Psol-SP) iniciar a coleta de assinaturas em uma proposta de emenda à Constituição para alterar a jornada. A deputada, que já conquistou mais de 230 assinaturas de apoio ao projeto, defende que a adoção de uma escala 4x3 levaria o trabalhador a ter maior qualidade de vida e mais tempo livre para realizar outras atividades.
Na abertura da audiência, o deputado Mario Jr. disse que esse será o primeiro de diversos debates que a Comissão de Finanças e Tributação pretende realizar sobre o tema, principalmente no próximo ano, já que resta pouco tempo para o final do semestre legislativo. Negromonte destacou que é preciso chamar o povo brasileiro para essa discussão, e também quem emprega e ajuda a manter a economia em movimento.
"Os trabalhadores e aqueles que geram empregos vão debater esse tema, que movimentou o país. Quando veio à tona esse tema, depois de alcançadas as assinaturas no projeto, esse tema balançou o país. De um lado os que defendem a geração de emprego e do outro, aqueles que querem também uma melhor qualidade de vida. laudade. Querem trabalhar sim, mas desejam também uma melhor qualidade de vida", disse o deputado do PP da Bahia.
Mario Negromonte disse que os questionamentos sobre jornada de trabalho atingiram inclusive os parlamentares, com muitos sendo perguntados quantos dias cumprem efetivamente de atuação. O deputado disse que a jornada de um parlamentar não se resume apenas ao Congresso Nacional, e nos demais dias da semana é preciso atuar junto a prefeitos, em eventos nas cidades, atendendo principalmente a sociedade.
"Se não é aqui é na base, é ouvindo o povo, é estudando, é dando nosso melhor. Então eu entendo que esse é o momento de começarmos a debater essa questão da jornada de trabalho com maior profundidade. Eu entendo as posições de quem defende a indústria e também de quem defende os trabalhadores. Ficou aqui claro que 39 horas é uma média nacional, e 44 é um número máximo, e que serve de parâmetro para podermos negociar, mas eu acredito que o país evoluiu muito e a gente pode chegar a um entendimento. O trabalhador precisa ter saúde mental e qualidade de vida, mas sem afetar a geração de emprego e renda”, afirmou Mario Negromonte Jr.
A deputada Erika Hilton, autora do projeto que movimentou as redes sociais, não participou da audiência. Já o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), autor da PEC 221/19, que reduz de 44 para 36 horas a jornada, em um período de dez anos, defendeu a implantação de uma escala 5x2 e um prazo para implementá-la.
"Eu continuo defendendo a transição. Vamos supor oito anos de transição. A cada ano uma hora. O impacto fica diluído e diminui qualquer possibilidade de impacto da inflação", defendeu o parlamentar do PT mineiro.
Participaram da audiência na Comissão de Finanças e Tributação a superintendente de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sylvia Lorena; o advogado da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Roberto Lopes; o coordenador-geral de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Marco Antonio Costa; a representante do Dieese, Mariel Angeli Lopes; o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valeir Ertle; além de deputados federais e deputadas.
Durante o debate, representantes de entidades que representam a indústria e o comércio, lembraram que a proposta da deputada Erika Hilton de oito horas em quatro dias da semana reduziria a jornada para 32 horas semanais, e não para 36. O resultado das 36 horas representaria, também, um aumento de custo sem compensações produtivas e sem comprovação de ganho real para a sociedade.
Outro argumento apresentado pelos representantes do lado de quem gera emprego foi a necessidade de observar as diferenças regionais no Brasil para fazer qualquer reajuste de jornada. Os representantes das entidades afirmaram que existem regiões turísticas que têm a economia mais aquecida no verão ou no inverno, por exemplo.
Já por parte dos trabalhadores, foram listados benefícios como a maior produtividade de um trabalhador que estaria mais descansado e motivado com a redução da sua jornada. Essa medida, segundo quem defende a aprovação do projeto, resultaria em maior e mais saudável equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com ganhos para a saúde mental, além da participação em atividades culturais, aperfeiçoamento educacional e criação de novos postos de trabalho, com benefícios para a economia.
A deputada federal Erika Hilton foi confirmada como uma das atrações do Festival Literário de Cajazeiras, realizada entre os dias 5 e 7 de dezembro, no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras.
O evento terá o tema ‘Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica’. Além do artista, também já estão confirmados a autora finalista do Prêmio Jabuti, Luciany Aparecida, o humorista Matheus Buente, o rapper Djonga e o jornalista Ricardo Ishmael.
Esta é a terceira edição do festival, que antes era chamado de Festival Literário Nacional, a Flin. O evento será apresentado por Lucas Almeida, repórter do Mosaico Baiano, da TV Bahia. A última edição do festival foi em 2022.
Os membros da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovaram nesta terça-feira (19) o requerimento apresentado pelo presidente do colegiado, Mario Negromonte Jr (PP-BA), para a realização de audiência pública com objetivo de discutir a proposta de mudança da jornada de trabalho no país. O deputado baiano quer discutir a PEC de autoria da deputada Erika Hilton (Psol-SP) que prevê o fim da jornada de seis dias de trabalho para cada dia de folga, a chamada escala 6x1.
Segundo o deputado Mario Negromonte Jr., a proposta que prevê o fim da escala 6×1 vem sendo amplamente divulgada nas redes sociais e pelos meios de comunicações brasileiros nos últimos dias. Com intenção de aprofundar esse debate, o deputado baiano quer convidar a comparecer à Comissão representantes de diversos setores da sociedade, empregados e empregadores, trabalhadores, empresários, entre outros.
"Esse é um tema que está palpitante aqui na Câmara. É notório o grande interesse na discursão da matéria sobre todos os aspectos, e no casso deste colegiado sob o ponto de vista financeiro e tributário, por isso entendemos que o debate acerca do tema é de primordial importância para o Parlamento, e para darmos nossa contribuição ao debate sobre a jornada de trabalho", disse o deputado Mario Negromonte Jr.
O requerimento do deputado do PP da Bahia cita a necessidade de serem chamados para a audiência representantes do Ministério do Trabalho, do Ministério da Previdência Social, da Casa Civil da Presidência da República, da CNA, CNI, CNC, CUT, UGT, Força Sindical e da Frente Parlamentar da Agricultura. Após a aprovação do requerimento, Mario Negromonte disse que a audiência deve ser realizada no próximo dia 3 de dezembro.
A PEC elaborada pela deputada Erika Hilton ainda não oficialmente protocolada na Câmara. A proposta já conta com 233 assinaturas de apoio à matéria, número bem superior ao mínimo de 171 para protocolar uma PEC na Câmara dos Deputados.
Apesar do número alto de assinaturas, a deputada Erika Hilton e o Psol continuarão a busca por mais assinaturas antes de oficializar a PEC para que seja dado início à tramitação da proposição. A ideia da deputada é se aproximar ao máximo da quantidade necessária de votos para que o projeto seja aprovado na Câmara, ou seja, o apoio de 308 parlamentares.
O texto da PEC de Erika Hilton altera o artigo 7º da Constituição para inserir a previsão de jornada de trabalho de quatro dias por semana no Brasil. O projeto estabelece uma "duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e trinta e seis horas semanais, com jornada de trabalho de quatro dias por semana, sendo facultadas a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho".
Em Lisboa, Elmar Nascimento diz que PEC de Erika Hilton para mudar jornada 6x1 pode ser "tiro no pé"
A proposta de emenda Constitucional apresentada pela deputada Erika Hilton, líder da Federação Psol/Rede na Câmara, é um "factoide", além de ser um "tiro que pode sair pela culatra". A opinião foi dada pelo deputado Elmar Nascimento, líder do União Brasil, à jornalista Andreza Matais, do site Uol.
Elmar participa nesta sexta-feira (15) da Conferência Lisboa, um evento da Lide Brasil que reúne empresários e autoridades na capital portuguesa para debater as oportunidades de investimentos no Brasil. Em conversa com a colunista, que também acompanha o evento, o deputado baiano disse que se a discussão da PEC que busca mudar a jornada de trabalho ganhar corpo, pode acabar sendo um "tiro no pé".
Segundo explicou o líder do União Brasil, há no momento mais chances de avançar na Câmara uma proposta que propõe o pagamento de trabalhadores com carteira assinada por horas trabalhadas, como acontece nos Estados Unidos. Para Elmar Nascimento, esse projeto da remuneração por horas tem mais capacidade de ser aprovado do que implementar o esquema 5x2 ou 4x3 na jornada de trabalho.
"É um factoide (a proposta da deputada) e o tiro pode sair pela culatra. Se brincar, a Câmara aprova o trabalho remunerado por horas", disse o deputado baiano à colunista Andreza Matais. Segundo Elmar, já haveria um movimento para coletar assinaturas de apoio a essa proposta.
Elmar Nascimento falou nesta sexta na Conferência Lisboa sobre responsabilidade fiscal. Quem também está presente ao evento é o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que disse à colunista do Uol que a proposta apresentada por Erika Hilton pode aumentar a inflação, uma vez que o nível de desemprego está baixo.
Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (13) na Câmara, a deputada Erika Hilton (Psol-SP) disse que ainda não vai protocolar a proposta de sua autoria de emenda à Constituição que busca modificar a legislação trabalhista no Brasil para acabar com a chamada jornada 6x1 (seis dias de trabalho e um de descanso). Segundo a deputada, a coleta de assinaturas irá continuar nos próximos dias para que mais deputados possam apoiar a PEC, assim como bancadas de partidos.
Na entrevista, a deputada disse estar grata pela repercussão positivas que a proposta recebeu não apenas nas redes sociais, mas também na Câmara dos Deputados, e falou da importância de se promover mudanças na legislação trabalhista brasileira.
"Quero agradecer toda a repercussão que tem sido dada a esse projeto nos últimos dias. É importante que as pessoas tenham acesso ao que estamos debatendo. É um tema importante, que reorganizou a classe trabalhadora no nosso país. Estamos felizes com toda a repercussão que tivemos nos últimos dias nas redes sociais, mas não só nas redes sociais, mas com a repercussão que tivemos aqui dentro da Câmara dos Deputados, com os deputados nos procurando, com deputados assinando a nossa PEC e se colocando à disposição da construção desse texto que é para trazer dignidade e qualidade de vida ao trabalhador brasileiro", disse a deputada do Psol.
Erika Hilton anunciou também na entrevista que terá uma reunião ainda nesta quarta com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para falar sobre o projeto. Segundo a deputada, a ideia é discutir com o governo uma estratégia conjunta para a tramitação da PEC. Também participará do encontro o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), autor de outra PEC sobre o tema que se encontra atualmente na CCJ, à espera da designação de um relator.
A deputada do Psol disse também na entrevista que espera mobilizar o máximo possível de pessoas nas manifestações programadas para acontecer em diversas cidades na próxima sexta, 15 de novembro.
"Já conversamos com alguns líderes hoje e os próximos passos são coletar mais assinaturas e mobilizar a sociedade para que, nesta sexta-feira, as pessoas ocupem as ruas, mostrando a força deste debate que reorganizou a classe trabalhadora do país", afirmou a deputada.
No meio da tarde desta quarta, a proposta de emenda à Constituição da deputada Erik Hilton já tinha ultrapassado as 200 assinaturas de apoio ao projeto. Para que a proposta possa ser protocolada oficialmente, eram necessárias 171 assinaturas, número que já foi garantido.
"A sociedade está com os olhos voltados para esse debate. As pessoas entenderam a importância de que o Brasil, assim como outros países, pode avançar em um texto positivo para a questão trabalhista do país", concluiu Erika Hilton.
A proposta de emenda constitucional (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), que prevê o fim da jornada de seis dias de trabalho para um dia de descanso (6x1), gerou intenso debate na sessão plenária da Câmara nesta terça-feira (12). O projeto foi defendido por deputados da base do governo federal, e parlamentares da bancada da Bahia também se manifestaram a favor da aprovação da proposição.
Atualmente, a Constituição Federal estabelece que a jornada deva ser de no máximo oito horas diárias e até 44 horas semanais, o que viabiliza o trabalho por seis dias com um dia de descanso. No texto de sua proposição, a deputada Erika Hilton defende que o país deveria não só acabar com este modelo em que o trabalhador folga apenas um dia na semana, como também adotar a jornada de trabalho de quatro dias na semana, ou seja, o formato 4x3.
O deputado Daniel Almeida (PCdoB) foi um dos baianos que fizeram pronunciamentos em plenário defendendo a aprovação da medida. O parlamentar ressaltou o seu pioneirismo ao defender a redução de jornada e propor, já em 2006, o Projeto de Lei 7663, que busca regulamentar essa questão e garantir melhores condições de trabalho aos brasileiros.
"Fomos pioneiros ao apresentar, em 2006, o Projeto de Lei 7663, que propõe uma revisão do formato de jornada exaustiva imposta aos trabalhadores. Esse projeto representa um compromisso histórico com a dignidade e com a saúde dos trabalhadores do nosso país", afirmou Daniel. Segundo ele, o modelo atual de escala representa uma sobrecarga que afeta a qualidade de vida e a saúde mental dos profissionais, prejudicando o rendimento e a segurança no trabalho.
Daniel Almeida pontuou ainda que a discussão sobre a escala 6x1 é parte fundamental para a humanização das relações trabalhistas no país, destacando que o projeto visa estabelecer um equilíbrio mais justo entre vida profissional e descanso. "Desde o início da minha trajetória, sempre defendi a valorização do trabalhador e acredito que avançar para uma escala de trabalho mais justa é respeitar os direitos humanos básicos", declarou.
Outro que se pronunciou a favor do projeto foi o deputado Valmir Assunção, do PT baiano. Segundo Valmir, em diversos lugares do mundo já foi modificada essa jornada de 44 horas. O deputado lembrou que há diversos exemplos de países em que foram negociadas outras formas de relação de trabalho, e que seria de vital importância priorizar esse debate no Congresso Nacional.
"Os países estabeleceram algumas regras: 4x3, com quatro dias trabalhados para três dias de folga; 5x2, com cinco dias trabalhados para dois dias de folga. Aqui são seis dias trabalhados com um dia de descanso. Nós temos que acabar com isso e esta Casa tem essa responsabilidade. Não adianta alguns falarem que se acabar com essa jornada de trabalho vai quebrar o País. Foi assim quando criou o salário mínimo e o País não quebrou. Foi assim quando criou o 13º salário mínimo e o Brasil continua firme", declarou Valmir.
O deputado baiano também lembrou que existem outras propostas sobre o tema que aguardam deliberação. Um desses casos é a PEC do Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que foi apresentada em 2019 e até o momento está paralisada na Comissão de Constituição e Justiça, no aguardo da designação de um relator.
"Acabar com essa jornada de trabalho de 44 horas, sem perda salarial, é para o trabalhador ter um período de descanso. Essa redução de jornada vai fortalecer e desenvolver o País, vai criar oportunidade para o nosso povo. Por isso é fundamental fazer esse debate", completou o deputado petista.
Alice Portugal, do PCdoB, além de apoiar, afirmou que é coautora da PEC capitaneada por Erika Hilton. A deputada baiana lembrou que até o vice-presidente Geraldo Alckmin declarou seu apoio a que a jornada de trabalho seja modificada no Brasil.
"A carga horária de trabalho do brasileiro é maior do que a média mundial de 38,2 horas, revela a Organização Internacional do Trabalho. No Brasil, a jornada máxima é de 44 horas, mas a média é de 39 horas. É muito tempo trabalhado para pouco tempo de folga!", destacou Alice.
A parlamentar do PCdoB também lembrou a tramitação de outras propostas de que buscam reformar a jornada de trabalho brasileira. Alice Portugal disse estar esperançosa de que enfim possa ser aprovada uma mudança nas regras trabalhistas do país.
"Temos diversas outras ações que, há anos, tratam de reforma da jornada de trabalho. Revisitar a CLT faz parte de restaurar o tecido trabalhista tão defenestrado nos últimos anos no Brasil. Após tantos anos, haverá mudança de jornada. Evidentemente, trazendo humanização para a jornada de trabalho, nós teremos trabalhador mais satisfeito com o trabalho e rendendo muito mais. Isso foi feito no Reino Unido, em pesquisa e depois na prática, com garantia de aumento da produção", concluiu a deputada Alice Portugal.
Além da pesada carga de trabalho, a dupla ou tripla jornada enfrentada pelas mulheres foi destacada pela deputada Elisangela Araújo (PT). A deputada baiana lembrou que as mulheres, além do trabalho, ainda possuem o papel social de cuidar de filhos e da casa.
"A nossa jornada é tripla, é dupla, é uma jornada em que, além do trabalho, cuidamos dos filhos, da casa, esse papel que nos coloca a sociedade. E para nós esse debate é muito importante neste momento, porque nós mulheres participamos, estamos presentes em todos os setores econômicos e produtivos da sociedade. Nós somos mais de 50% da população, e é preciso que tenhamos outro olhar, outra perspectiva, no que diz respeito à jornada de trabalho", disse Elisangela.
Para a parlamentar petista, a mudança da jornada permitira um avanço em questões como a qualidade de vida, para que os trabalhadores e trabalhadoras possam ter mais tempo de cuidar de suas vidas, de estudar, de buscar maior capacitação profissional, assim coo estar com os filhos. Elisangela destacou no plenário a importância da discussão dessa pauta, inclusive por conta de situações de acometimento de doenças mentais que acabam vitimando principalmente as mulheres.
"Esse é um debate muito importante. Estamos aqui para trazer sempre para esta Casa a importância de debates e de PECs como essa. Estamos junto dos deputados e deputadas que trazem esse debate, que trazem essa PEC para que possamos ter avanço, nessa perspectiva, para toda a classe trabalhadora do País, em especial as mulheres", finalizou a deputada Elisangela Araújo.
O PL 1904/24, que equipara o aborto a um homicídio se realizado após a 22ª semana de gestação, representa uma volta ao passado para antes de 1940, promove a barbárie a milhares de mulheres e adolescentes, e devia ser arquivado definitivamente. A opinião foi manifestada pela deputada federal Erika Hilton (SP), líder do Psol na Câmara, em conversa com o Bahia Notícias.
O projeto teve sua urgência aprovada na semana passada no Plenário, em votação que durou apenas alguns segundos. Entretanto, diante da repercussão negativa da proposta em meio à sociedade, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que o projeto será debatido no segundo semestre, depois do recesso parlamentar.
A deputada Erika Hilton se manifestou contra o retorno da discussão sobre o projeto, e disse que o seu partido, o Psol, apresentou requerimento para a retirada da urgência. A deputada esteve na tarde desta quarta-feira (19) em manifestação realizada por ativistas contra o PL 1904.
“Eu estive nessa manifestação, e endossei a opinião de que esse projeto precisa ser arquivado. O meu partido apresentou requerimento pela retirada da urgência, para retroceder a tramitação desse projeto e tentar arquivá-lo. Nós não achamos que há saídas para o 1904. Não achamos que há possibilidade de construir um caminho pra melhorar esse projeto, que promove muito retrocesso, que volta a legislação para antes de 1940. Enfim, não dá para tentar consertar o projeto. É preciso arquivar e tocar a bola adiante”, disse a deputada.
Respondendo ao Bahia Notícias sobre ameaças feitas por membros da bancada evangélica da Câmara, de que iriam tentar aprovar o Estatuto do Nascituro caso o PL 1904 seja arquivado, a deputada Erika Hilton disse que a bancada feminina estará pronta para impedir tanto este quanto qualquer outro projeto que represente retrocesso.
“Vamos ter que ir trabalhando um passo de cada vez, entendendo como a gente vai barrando os retrocessos que são apresentados na Câmara. Hoje nós temos esse PL 1904, amanhã se vier outro, trabalharemos. As mulheres tomarão as ruas, os movimentos tomarão as ruas, para frear a barbárie e o retrocesso representado nessas propostas”, concluiu a deputada do Psol de São Paulo.
A deputada Erika Hilton (Psol-SP) anunciou que protocolou na Câmara dos Deputados, neste sábado (18), projeto de lei para tornar obrigatória a distribuição gratuita de água em shows e eventos culturais no País. O projeto foi pensado em função da morte da estudante universitária Ana Clara Benevides, que aconteceu durante um show da cantora Taylor Swift, nesta sexta (17), no Rio de Janeiro.
Ana Benevides, de 23 anos, passou mal no início da apresentação em virtude do forte calor e da baixa oferta de água para ser adquirida pelos fãs da cantora. Nas redes sociais, milhares de pessoas criticam a empresa Time for Fun, responsável pela organização do show, por ter proibido a entrada de garrafas de qualquer tipo no estádio no Rio.
O projeto da deputada Erika Hilton, em seu primeiro artigo, estabelece a obrigatoriedade da disponibilização de água em shows e grandes eventos realizados em locais de grande concentração de público. A proposição determina também que a disponibilização de água seja promovida pelos organizadores dos eventos por meio de autorização para que os consumidores ingressem com garrafas de água para consumo próprio e com a instalação de bebedouros distribuídos de forma estratégica em áreas de fácil acesso.
A proposta da deputada do Psol prevê ainda que a quantidade mínima de bebedouros a ser disponibilizada pelas empresas organizadoras de shows deverá ser calculada com base na capacidade do local do evento, seguindo as diretrizes estabelecidas por órgãos de saúde e segurança. Há também uma norma no projeto para proibir a cobrança de taxas ou valores adicionais pelo acesso aos bebedouros.
Além do projeto, Erika Hilton acionou a Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal para investigar as circunstâncias da morte de Ana Benevides. Para ela, a empresa Time For Fun cometeu um crime ao proibir que o público entrasse com água no show.
“A venda de água nessa situação, além de cruel, torna-se também um pesadelo logístico para seu fornecimento, impedindo que o público acesse o que há de mais básico com facilidade e colocando-o em situação de risco”, disse a deputada em seu perfil na rede X. “A saúde das pessoas não é mercadoria. E as empresas que atentam contra ela precisam ser responsabilizadas”, concluiu.
Ana Clara Benevides estudava psicologia na Universidade Federal de Rondonópolis, em Mato Grosso. A sua morte e a demora da empresa responsável pelo show em permitir a acesso ao estádio com garrafas de água é o assunto estão entre os assuntos mais comentado nas redes sociais neste sábado.
A deputada federal Erika Hilton está na capital baiana e participa nesta sexta-feira (3) do Festival Liberatum, evento que reúne grandes personalidades para debates e palestras que celebram a cultura negra. Ao Bahia Notícias, Erika confessou a dificuldade de falar com a nova geração, mas destacou a importância de incentivar os jovens na luta por uma sociedade igualitária.
Em Salvador, Erika Hilton fala sobre inspirar novas gerações: “Somos fruto dos antepassados”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 3, 2023
Veja mais ?? https://t.co/KwpCIF9k9h
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“É difícil falar com a nova geração, mas o que eu diria para essa geração é que se continue ancorada em toda trajetória que nós estamos construindo aqui, nós somos fruto de nossos antepassados, de nossos ancestrais e avançamos. Se olharmos para a cronologia do tempo, vamos ver quantos passos conseguimos dar. Apesar das dificuldades que essa geração vai encontrar, porque tem muita coisa para ser mudada, preciso que essa geração se ampare na esperança, que essa geração acredite na mudança, que ela se sinta convocada a participar dessas transformações, porque só a nossa participação ativa, muda e constrói as possibilidades de um mundo que queremos. Então, essa geração que vem aí tem muita gente que lutou lá atrás, tem muita gente lutando aqui agora e espero que as lutas deles sejam diferentes das nossas lutas, mas que eles sigam lutando para que nós construamos uma sociedade justa que depende deles também”, afirmou.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma investigação contra o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) por falas transfóbicas verbalizadas no último mês, durante reunião da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara. Na ocasião, era pautado o projeto de lei que proíbe o casamento LGBT.
Em fala, o parlamentar declarou que “homem mesmo cortando a binga não vai ser mulher. Mulher cortando a cocota se for possível não será homem. Todo mundo sabe”.
Além disso, o pastor também se referiu a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) como “amigo” e a parlamentar, que é uma mulher trans, pontuou que a fala foi transfóbica. A situação acabou gerando uma briga generalizada e a sessão chegou a ficar suspensa por cinco minutos.
O Bahia Notícias entrou em contato com a assessoria do parlamentar, mas até o fechamento desta matéria não obteve.
Confira o vídeo:
Pastor Sargento Isidório faz fala transfóbica na Câmara dos Deputados: "Homem mesmo cortando a b*nga não vai ser mulher"
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) September 20, 2023
Saiba mais ?? https://t.co/p2uLXC4dI0 pic.twitter.com/8l72EHHvRc
O deputado federal baiano Pastor Sargento Isidório (Avante) disse que não tem motivo para se arrepender e que não vai pedir desculpas à parlamentar, Érica Hilton(PSOL-SP), por se dirigir a ela por “senhor” durante uma discussão acerca de casamento de pessoas do mesmo sexo.
Após a ocasião, Érica processou o pré-candidato a prefeito de Salvador e pediu uma indenização de R$ 3 milhões. Em entrevista à rádio Salvador FM, Isidório afirmou que não se arrepende por chamar a sua colega de “ senhor” e que não vai pedir desculpas a ela.
"Eu nunca me dirigi àquela pessoa. Vivo ali há muito tempo com todo mundo. Estou no segundo mandato, pode perguntar lá. Não tenho motivo pra me arrepender. Nunca me dirigi àquela pessoa. Tenho discussões, mas com respeito. Não agredi, não agrido. Se alguém disser que eu agredi ou ele ou ela, não tenho problema. O problema com o PSOL vem lá de trás. Um outro parlamentar ali criou problema comigo, me processou, mas tenho um Deus, respeito. A briga deles ali é sobre a união homoafetiva. Eu sou pastor, tenho minha fé, mas entendo que não tem nada a ver. Se homens e mulheres convivem e estão juntos, isso é antigo, de muito tempo. É um direito. Discuto casamento, pois até pela Constituição é homem e mulher é a minha fé... mas repito, eles precisam ter o reconhecimento de Estado, pagam imposto, são pessoas humanas, precisam e devem ser respeitados. Todos sérios, a maioria. Tenho várias amigas lésbicas, homens gays", afirmou, à Salvador FM.
O parlamentar mencionou entre outros assuntos, acerca de casamento homoafetivo, a “ legalização da zoofilia” e disse que a "união" sexual entre humanos e animais será normalizada, já que atualmente o Código Penal não criminaliza especificamente a prática de sexo com animais, mas a lei de crimes ambientais pune os maus tratos práticas do tipo.
"O país é laico para todo mundo. Pegue uma cédula de dinheiro e veja se não tem 'Deus seja louvado'. Vá no STF e tribunais e veja se não tem uma Bíblia. O país é laico, mas respeita a fé. Temos o Dia de Nossa Senhora Aparecida. Aí vamos dizer que é laico, que não pode? Você chega no Corpo de Bombeiros em Santa Bárbara e ali dentro estão cortando quiabo...ali não é espaço público, não? No Dique não tem Orixá? Aí não serve? Aí o Estado não é laico? Daqui há pouco vão querer que zoofilia seja família, mas não é família. Se a lei disser que o homem com a 'jega' é família, vamos ter que respeitar a lei, mas família será sempre o homem que nasce homem e a mulher que nasce mulher. As demais formas serão respeitadas", concluiu.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou o Ministério Público Federal (MPF) para pedir R$ 3 milhões em danos morais coletivos e que o deputado federal baiano, Pastor Sargento Isidório responda pelo crime de transfobia.
A declaração de Hilton aconteceu em seu perfil de uma rede social.
“Novamente presenciamos fundamentalistas que cultuam o ódio atcar as existências de pessoas LGBTQIA+ eo direito, embasado em cláusula pétrea da Constituição, ao casamento hommoafetivo”, disse a parlamentar.
“Seguiremos em luta e ocuparemos cada vez mais nossos lugares de direito. Seja o casório ou a política”, completou a deputada.
O esclarecimento de Hilton acontece após o deputado baiano, que é pré-candidato a prefeitura de Salvador, se referir e chamar Erika de “ meu amigo”, ao defender os fundamentos pregados na Bíblia, causando um bate boca entre os políticos presentes na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.
Erika Hilton considerou as falas e posicionamento de Isidório como “absurda e transfóbica”.
Durante o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid na CPMI do 8 de janeiro, nesta terça-feira (11), o presidente da comissão, Arthur Maia (União-BA), teve que levantar a voz em diversos momentos para controlar as provocações entre membros governistas e oposicionistas. Em um desses momento, Arthur Maia admoestou com rigor o deputado André Fernandes (PL-CE), por interferência indevida na fala da deputada Erika Hilton (Psol-SP).
Em outro momento, o presidente da CPMI solicitou a investigação de uma suposta fala transfóbica do deputado federal Abílio Brunini (PL-MT). Durante a fala da deputada Erika Hilton, Brunini teria sugerido que ela estaria “oferecendo serviços” com conotação sexual. A fala de Brunini teria sido ouvida e denunciada por diversos membros da comissão. Alguns parlamentares chegaram a pedir que Abílio fosse retirado do plenário, pedido que não foi atendido por Arthur Maia.
O presidente da CPMI disse que iria instaurar uma investigação para apurar se o deputado Brunini teria se dirigido à deputada do Psol com falas transfóbicas. Maia solicitou as imagens e áudios de falas do deputado bolsonarista para apurar o caso.
“Nós vamos fazer uma investigação solicitando as filmagens, porque se o senhor falou vai ter leitura labial e vai ser fácil de identificar. Se o senhor agiu dessa forma, obviamente haverá uma penalidade. Eu solicito à Secretaria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que envie para a Polícia Legislativa as filmagens”, disse Arthur Maia.
O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar o pastor André Valadão por possível prática de homofobia. O procedimento foi instaurado após fala agressiva do líder religioso durante um culto, transmitido ao vivo pelo YouTube. O procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) no Acre Lucas Costa Almeida Dias, é o responsável pelo procedimento.
No último domingo (2), no culto na Igreja Batista Lagoinha em Orlando, nos Estados Unidos, Valadão incitou os fiéis a perseguirem pessoas LGBTQIA+. "Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais", afirmou o pastor. "Ele diz: 'Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso'. Agora está com vocês".
"Não entendeu o que eu disse? Agora, tá com vocês! Deus deixou o trabalho sujo para nós", insistiu André Valadão.
Após a apuração dos fatos, o MPF encaminhará as medidas cabíveis para o caso.
O pastor assumiu a liderança da Lagoinha Global, no fim de 2022. A igreja tem mais de 700 templos no Brasil e no mundo. André foi promovido na hierarquia, após seu pai, Márcio Valadão, se aposentar.
O líder religioso foi um dos apoiadores evangélicos mais entusiasmados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral do ano passado.
OUTRO INQUÉRITO
O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) também abriu inquérito contra André Valadão, por falas agressivas contra pessoas LGBTQIA+. O MP-MG atendeu a uma apresentação protocolada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).
Conforme a denúncia, no mês de junho, período em que é celebrado o Orgulho LGBTQIA+, o pastor e a Igreja da Lagoinha realizaram um culto chamado “Deus odeia o orgulho”.
"Considero que hoje é o mês que Deus mais repugna na humanidade", disse Valadão durante o culto. A parlamentar fez uma denúncia complementar desta fala mais recente, para ser anexada ao processo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Bruno Monteiro
"A democracia é ruidosa".
Disse o secretário de cultura do Estado, Bruno Monteiro ao voltar a falar sobre as críticas feitas a ele nas últimas semanas pela gestão na pasta, entre eles, um manifesto assinado por artistas e produtores culturais.