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Artigos

Alexandre de Salles
Os impactos da reforma tributária e o desafio de reescrever a máquina empresarial
Foto: Arley Prates/ Divulgação

Os impactos da reforma tributária e o desafio de reescrever a máquina empresarial

Quando olho para a reforma tributária brasileira, não vejo apenas um novo conjunto de regras fiscais. Vejo um espelho. Um daqueles que não distorce, não suaviza e não protege — apenas revela. Durante décadas, vivi e acompanhei empresas funcionando dentro de um sistema tributário construído à base de improvisos, camadas de exceções e uma complexidade que se tornou parte do DNA corporativo. Nesse ambiente, muitos negócios sobreviveram por instinto, por atalhos e pela inteligência de poucos, não pela robustez da estrutura. A reforma chega justamente para retirar esse véu e revelar o que sempre esteve ali: processos frágeis, dados desconexos, sistemas envelhecidos e lideranças que se acostumaram a operar no limite.

Multimídia

Vicente Neto, diretor-geral da Sudesb, justifica recusa de sistema de biometria em Pituaçu

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Durante participação no Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, o diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto, revelou que quase todas as recomendações do Ministério Público da Bahia para o Estádio de Pituaçu foram atendidas, exceto a implementação da biometria. Na conversa, o gestor justificou a falta do recurso e anunciou uma nova reunião entre as entidades para solucionar a questão.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

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Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

empresas estrangeiras

Pesquisadores da UFRB revelam reservas de Terras Raras no interior baiano e cobram atenção do governo
Foto: Montagem / Bahia Notícias

Uma discussão reacendida pela disputa global é a busca por Terras Raras — elementos que hoje movem a tecnologia global, de celulares a carros elétricos — e que estão ali, silenciosamente guardados. O Brasil é o segundo na lista de países com maior número de reservas, porém exploradas, na maioria por outros países. No caso da Bahia, esse padrão não é diferente: parte do interior baiano possui reservas exploradas por empresas, sobretudo em municípios como Belmonte, Jequié, Ubaíra, Jiquiriçá e Prado

 

As chamadas “Terras Raras” são um grupo de 17 elementos químicos, incluindo os lantanídeos, além do escândio e do ítrio. Apesar de o nome sugerir escassez, esses elementos estão presentes em diversas regiões do planeta — o verdadeiro desafio está em localizá-los em concentrações que viabilizem a exploração econômica.

 

“Apesar do nome, Terras Raras não são assim tão raras [no nosso estado]. O problema é que estão, na maioria das vezes, dispersas na crosta terrestre e exigem processos sofisticados para separação e purificação”, explica o professor Jorge Menezes, que lidera o Grupo de Materiais Fotônicos da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia).

 

Atualmente, a China domina a produção mundial, com mais de 270 mil toneladas extraídas em 2024, enquanto o Brasil, apesar de ter a segunda maior reserva do mundo, segundo o U.S Geology Survey 2024 (cerca de 21 milhões de toneladas), produziu apenas 20 toneladas no mesmo ano. 

 

Veja em gráfico:

 

 

Na Bahia, pelo menos seis municípios estão na mira de projetos de mineração com participação de empresas estrangeiras do Canadá, Austrália e Estados Unidos, conforme informações do Grupo de Materiais Fotônicos da UFRB. Como em depósitos de monazita em minerais pesados nas praias históricas do Extremo Sul Baiano, especialmente na região de Cumuruxatiba em Prado e partes de Alcobaça.

 

 

Para o professor Jorge Menezes, os benefícios podem ser significativos, desde que a Bahia melhore sua estrutura justamente na questão dos materiais.

 

“Não basta exportar o minério bruto. A Bahia pode e deve pensar em toda a cadeia: da prospecção ao produto final. Isso inclui produção de ímãs, dispositivos fotônicos, motores elétricos e outros materiais estratégicos”, ressalta o pesquisador.

 

MATERIAIS CRÍTICOS x ESTRATÉGICOS
É preciso explicar uma diferença essencial, entre os materiais críticos e estratégicos. Os chamados "minerais críticos" são essenciais para setores como tecnologia, energia e defesa, e apresentam alto risco de escassez devido à concentração da produção em poucos países e à dificuldade de substituição — como o cobalto, tungstênio e grafite natural.

 

Já os minerais estratégicos são definidos pelo Estado como vitais para a soberania nacional, segurança e desenvolvimento industrial de determinados países. Enquanto os críticos envolvem análise econômica e de risco, os estratégicos refletem interesses geopolíticos sobretudo em exportação.

 

Dentro da geopolítica dos minerais, uma distinção importante deve ser feita entre minerais críticos e minerais estratégicos. Entre eles estão: terras raras, nióbio, urânio, manganês, grafite, cobre, fosfato e lítio. Para o grupo de pesquisa ainda é preciso fornecer apoio melhor a questão. 

 

“No Brasil, terras raras são ambas as coisas: críticas e estratégicas. Estão no centro de disputas econômicas globais, mas também representam uma chance de autonomia tecnológica e industrial”, explica o professor.

 

A UFRB tem buscado o cenário nacional por seu trabalho de pesquisa aplicada voltada às terras raras. O grupo liderado por Menezes desenvolve desde sensores inteligentes até dispositivos ópticos baseados em materiais sustentáveis.

 

Entre os projetos em andamento estão:

  • Nanoceluloses dopadas com íons de európio, aplicadas em sensores e embalagens inteligentes;

  • Filmes finos luminescentes, utilizados em dispositivos ópticos, produzidos por técnicas de baixo custo.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, o orientador do projeto pela UFRB revela conversas entre acadêmicos e autoridades que envolve a criação de uma rede de estudo de Terras Raras com parcerias com instituições como UFBA, IFBA, SENAI Cimatec e universidades internacionais, além de publicações científicas e participação em congressos no exterior.

 

“O objetivo é claro: transformar conhecimento científico em desenvolvimento econômico e social. A Bahia pode ser protagonista, com tecnologia própria, formação de especialistas e fortalecimento de sua cadeia produtiva”, conta o professor.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Na eleição do TJ, Roto mostrou a força que um showmício pode ter. Pior que ainda sobrou pro Galego a fama de ter ajudado o novo presidente. E na Bahia tem os políticos que se recusam a aceitar que a idade chegou, enquanto outros já passaram da fase da negação. E tivemos mais um exemplo de alianças que envelheceram igual a leite fora da geladeira. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Marcelo Freixo

Marcelo Freixo
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

"A Bahia tem cultura, a Bahia tem natureza, a Bahia tem gastronomia. Esse tripé da diversidade tem o ano inteiro, não tem só no verão. Tem cultura o ano inteiro, tem gastronomia o ano inteiro, tem turismo religioso o ano inteiro. Você tem natureza o ano inteiro. O Brasil é o país do mundo com o maior destino de ecoturismo do planeta. Não há em nenhum lugar do mundo que tenha mais destino de ecoturismo do que o Brasil. O Brasil é campeão de ecoturismo".

 

Disse o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Marcelo Freixo ao destacar as qualidades da Bahia para a recepção de turistas durante o “ano inteiro”.
 

Podcast

Projeto Prisma entrevista diretor-geral da Sudesb Vicente Neto

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Diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Vicente Neto, é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (24). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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