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empresario preso
O empresário preso na Operação Fogo Cruzado, deflagrada nesta terça-feira (2), foi identificado como Alex Alves Lima, de 46 anos. Ele é suspeito de liderar um esquema que teria sonegado mais de R$ 14 milhões em ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] do setor de comércio varejista de armas e munições.
Alex foi detido em Feira de Santana, cidade onde mantém uma das unidades da 1991 Clube de Tiro, empresa da qual é um dos proprietários. Além de Feira, o grupo tem unidades em Salvador, Irecê, Coração de Maria e Ipirá.

Foto: Reprodução / Redes Sociais
Nas redes sociais, o clube se apresenta como o “Maior centro de treinamento da América Latina”. Conforme a TV Subaé, nas redes sociais, o empresário se apresenta como “instrutor de tiro” e costuma publicar fotos com diferentes tipos de armas.
Ele também compartilha registros de viagens internacionais para Itália, Argentina, Tailândia, além de destinos no Brasil, como o Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Civil, o esquema envolvia práticas como sucessão empresarial fraudulenta, interposição de sócios e administradores “laranjas”, criação de empresas vinculadas para ocultar o real proprietário e atraso intencional e indefinido do pagamento dos tributos.
As investigações são conduzidas pela Infip (Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa), MP-BA e Polícia Civil.
Ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o advogado Hércules Oliveira, que representa o empresário, alegou ilegalidades durante o cumprimento do mandado de prisão, como não exibição de mandado.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Desde o início, percebemos a completa ilegalidade, tendo em vista que a busca e apreensão foi feita nos domicílios anteriores sem exibição do mandado. Também a prisão domiciliar, que nós tomamos conhecimento pela imprensa, foi cumprida sem exibir para o meu cliente”, declarou.
Um empresário foi preso em Feira de Santana nesta terça-feira (2) acusado de chefiar um esquema de sonegação de mais de R$ 14 milhões. A prisão foi realizada por uma força-tarefa no âmbito da Operação Fogo Cruzado, que apura o crime realizado no comércio varejista de armas e munições.
VÍDEO: Empresário é preso em Feira por sonegação
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 2, 2025
fiscal de mais de R$ 14 milhões na Bahia
Confira?? pic.twitter.com/6jFZNKroH7
A ação ainda resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em cinco municípios, Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria. Em Feira de Santana, os agentes cumpriram um mandado de prisão temporária contra o empresário, apontado como líder do grupo criminoso.
DEVEDOR CONTUMAZ
Segundo o Ministério Público do Estado (MP-BA), o grupo empresarial declarava o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], mas não repassava o imposto ao Estado dentro do prazo legal, prática realizada de forma continuada.

Foto: Divulgação / MP-BA
Para manter o esquema, os envolvidos utilizavam manobras fraudulentas, como sucessão empresarial irregular; interposição de sócios “laranjas”; criação de empresas vinculadas para ocultar o verdadeiro proprietário e atraso intencional e indefinido do pagamento do ICMS devido. Além do MP-BA, as apurações são conduzidas pela Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip) e pela Polícia Civil.
A força-tarefa também investiga indícios de lavagem de dinheiro vinculada ao esquema de sonegação. Ainda segundo o MP-BA, parte dos valores desviados teria sido movimentada por meio do comércio de joias, utilizado como atividade paralela para mascarar a origem ilícita dos recursos.
A operação reuniu mais de 90 profissionais, incluindo 7 promotores de Justiça, 14 delegados e 56 policiais do Necot/Draco, 6 servidores do Fisco Estadual, 8 servidores do MP-BA e 7 policiais da Companhia Independente de Polícia Fazendária (Cipfaz).
A força-tarefa reforçou que a prática de declarar o ICMS sem repassar o imposto é um crime contra a ordem tributária, frequentemente utilizada para dissimular fraudes ainda mais graves.
Um empresário acusado de matar um morador em Salinas da Margarida, no Recôncavo, foi preso nesta quarta-feira (1°). Segundo o Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias, o comerciante, que não teve o nome identificado, é apontado como autor da morte de Josias Almeida de Jesus, no último domingo (29).
Nesta terça-feira (31), manifestantes bloquearam um trecho da BA-534 e cobraram justiça para o crime (ver aqui). Ainda segundo informações, dias antes do crime, o acusado agrediu a irmã de Josias.
Depois disso, houve uma discussão entre o acusado e a vítima. Durante o atrito, o empresário atirou contra Josias de Almeida Jesus que não resistiu aos ferimentos. O caso ocorreu na Praça da Encarnação.
Um empresário acusado de ser mandante das mortes de dois homens ligados ao grupo criminoso PCC - que atua no tráfico internacional de drogas – foi preso nesta quinta-feira (2) em Itacaré, no Litoral Sul baiano. Segundo a Polícia Civil baiana, o empresário estava em um hotel de luxo e foi preso por policiais do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), através da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) e com o apoio da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Ilhéus).
Conforme reportagem do UOL, o empresário, identificado como Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 36 anos, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pelas mortes de Anselmo Becheli Santa Fausta, de 38 anos, conhecido como Cara Preta; e Antônio Corona Neto, de 33 anos, o Sem Sangue.
Cara Preta e Sem Sangue, ligados ao PCC, foram mortos a tiros no dia 27 de dezembro de 2021 em São Paulo. Já em janeiro de 2022, o acusado de ser o executor da morte dos dois, Noé Alves Schaum, de 42 anos, também foi morto na mesma cidade.
“Recebemos informações da Polícia Civil de São Paulo que o empresário investigado pelos assassinatos de Anselmo Becheli Santa Fausta e Antônio Corona Neto, em 2021, na zona leste paulista, estaria em Salvador. Aprofundamos a investigação e descobrimos que ele estava hospedado em um hotel de luxo, no município de Itacaré”, relatou o titular da DRFRV, delegado Maurício Moradillo. O empresário deve ser encaminhados para a sede da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), de onde será recambiado para o estado de São Paulo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).