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O empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo e do clube francês Olympique Lyonnais, chamou atenção nas redes sociais ao publicar, na última quinta-feira (5), uma foto durante um jantar promovido pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron, da França.
John Textor participa de jantar com Lula e Macron durante agenda presidencial em Paris; veja registros pic.twitter.com/MxD2YmXuhN
— BN Esportes (@bnesportes) June 6, 2025
"Honrado por ter estado presente como Presidente Macron e a République de France anfitriã do Brasil, presidente Ignacio Lula Da Silva, celebrando a bela amizade entre França e Brasil no Palais de l’Élysée. Música, cultura, política e esporte estavam todos em exposição, pois o presidente Lula certamente me disse o quanto está orgulhoso do seu “segundo time favorito” Botafogo. Ele parabenizou o PSG, claro, em breve nosso adversário na Copa do Mundo de Clubes, mas o Lula fica muito melhor no Alvinegro Carioca!", publicou em postagem no Instagram.
O encontro aconteceu no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, como parte da recepção organizada por Macron para a comitiva brasileira em visita oficial ao país. A ocasião celebrou o fortalecimento das relações diplomáticas entre Brasil e França, e contou com a presença de diversas personalidades, como o jornalista Zeca Camargo, a atriz Maria Fernanda Cândido e o próprio Textor.
O evento também contou com um toque cultural com direito a apresentação da cantora Roberta Sá. A artista recebeu um cachê de R$ 168 mil, pago pelo Ministério da Cultura do Brasil.
RELAÇÕES POLÊMICAS NA FRANÇA
Além do Botafogo, John Textor é o principal acionista do Lyon, um dos clubes mais tradicionais do futebol francês. No entanto, sua gestão na equipe tem sido alvo de polêmicas. O clube enfrenta dificuldades financeiras, o que resultou em restrições no mercado de transferências e risco de rebaixamento.
A situação chegou ao ponto de a imprensa francesa sugerir a criação de uma “regra anti-Textor”, que impediria a transferência de jogadores entre clubes com o mesmo proprietário por valores simbólicos ou gratuitos. A medida buscaria evitar vantagens indevidas para equipes que fazem parte da mesma rede de controle.
Textor também mantém uma relação conturbada com a elite do futebol francês, especialmente com o Paris Saint-Germain. Ele já acusou a Ligue 1 de beneficiar o PSG, que é controlado por um fundo do Catar, e disparou críticas públicas ao presidente do clube parisiense, Nasser Al-Khelaifi, e à Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), órgão que fiscaliza a saúde financeira dos clubes no país.
No seu primeiro dia de compromissos de uma extensa agenda que cumprirá na França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pedido ao presidente da França, Emmanuel Macron: que “abra o coração” para permitir o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
O presidente brasileiro fez o pedido a Macron durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (5) no Palácio do Eliseu, em Paris, sede do governo francês. Lula foi recebido por Macron nesta manhã, e depois de passar as tropas em revista, participou de uma reunião com o presidente francês.
“Assumirei a presidência do Mercosul em 6 de junho, por seis meses. Quero dizer a vocês que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a UE. Por isso, meu caro [Macron], abra seu coração para fechar este acordo", disse Lula.
O presidente francês tem se mostrado resistente a aceitar a ratificação do acordo comerciais entre os dois blocos. A justificativa é que os produtores franceses reclamam que o acordo vai beneficiar o agro sulamericano e causar perda de receita e demissões.
Lula disse também que o apoio da França ao tratado entre Mercosul e União Europeia seria “a resposta mais forte que nossas regiões poderiam oferecer diante da incerteza causada pelo retorno do unilateralismo e do protecionismo tarifário", referindo-se às tarifas impostas a diversos países e blocos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em resposta a Lula, o presidente francês disse que os seis meses que o governo brasileiro ficará à frente do Mercosul poderiam ser usados para aperfeiçoar o texto do tratado. Para ele, o acordo atual não seria bom nem para o clima, e nem para os agricultores frances.
“Não sei como explicar aos meus agricultores que, em um momento em que estou pedindo que eles cumpram mais normas, [e no outro] estou abrindo meu mercado em grande escala para pessoas que não cumprem nada. Não será melhor para o clima, mas destruiremos completamente nossa agricultura”, disse Macron.
O presidente da França defendeu ainda a adoção de uma cláusula de reciprocidade, que aplicaria os mesmos padrões fitossanitários em ambos os blocos. Macron também argumentou que seria necessário que fosse adotada uma cláusula de “freio”, que paralisaria parte do acordo caso um setor específico fosse desestabilizado em decorrência de uma concorrência considerada desleal.
De sua parte, Lula respondeu que seria importante que os agricultores franceses soubessem que a agricultura brasileira seria complementar à deles. "O que não pode é um bloqueio. Vamos colocar eles pra conversar com os nossos agricultores, vamos colocar as nossas cooperativas para discutir com as cooperativas francesas. Vamos fazer uma mesa de negociação. Tenho certeza que não haverá dúvidas”, concluiu.
No encontro que tiveram nesta manhã, Lula e Macron assinaram 20 acordos bilaterais, em áreas como meio ambiente e segurança. Entre as ações conjuntas está a implementação do Programa de Desenvolvimento de Submarinos, anunciado pelo governo brasileiro como “a maior iniciativa de cooperação em defesa já empreendida” pelo Brasil.
Os dois governos também discutem uma nova encomenda de aeronaves para o Brasil e a Polícia Federal de ambos coordenam esforços para combater o tráfico, o garimpo ilegal e o desmatamento na região da Amazônia. Outros dois atos assinados nesta quinta focam na cooperação para produção de hidrogênio de baixo carbono e de descarbonização do setor marítimo.
Há 13 anos o governo brasileiro não realiza uma visita oficial de um chefe de Estado à França. A última ocorreu em 2012, durante o mandato de Dilma Rousseff.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca para a França entre os dias 4 e 9 de junho para uma visita de Estado — a primeira de um chefe de governo brasileiro ao país europeu desde 2012, quando a então presidente Dilma Rousseff esteve no cargo. Um dos destaques da agenda será o anúncio de uma nova declaração climática conjunta entre Brasil e França, em reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron.
“Há expectativa de adoção de uma nova declaração dos dois líderes sobre a mudança do clima considerando o engajamento dentro dos países nesse tema e a necessidade de maior mobilização internacional para a COP30, sediada pelo Brasil. Também esperamos acordar a criação de um corredor marítimo descarbonizado com a França”, afirmou o embaixador Flávio Goldman, diretor do Departamento de Europa do Itamaraty, em entrevista à imprensa.
Conforme informações da Agência Brasil, além do compromisso ambiental, estão previstos 20 atos bilaterais a serem assinados, envolvendo áreas como vacinas, segurança pública, educação, ciência e tecnologia. Um anúncio de novos investimentos entre os países também deve ser feito. Em 2024, a corrente de comércio entre Brasil e França chegou a US$ 9,1 bilhões — um crescimento de 8% em relação a 2023. Atualmente, a França ocupa o terceiro lugar entre os países que mais investem no Brasil, com um estoque superior a US$ 66,3 bilhões.
“A visita acontece num momento muito positivo do relacionamento bilateral, com aproximação em diversas áreas. Durante sua passagem pela França, Lula terá vários encontros com Emmanuel Macron, nos quais discutirá aspectos relevantes do relacionamento bilateral e temas da agenda internacional de importância dos dois países, como a necessidade de reforma da governança global, a defesa do multilateralismo, o combate ao extremismo e a preparação para a COP30”, destacou Goldman.
A programação inclui cerimônia oficial de recepção no Hotel des Invalides, em Paris, reunião com Macron no Palácio do Eliseu, assinatura de atos e declaração à imprensa. No campo cultural, Lula será homenageado pela Academia Francesa, se tornando apenas o segundo brasileiro a receber tal distinção — o primeiro foi Dom Pedro II, em 1872.
Além disso, o presidente receberá o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Paris 8 e visitará uma exposição no Grand Palais, em celebração ao “Ano do Brasil na França”. A temporada cultural, que seguirá até setembro, prevê mais de 50 eventos em diversas cidades francesas, abrangendo arte, ciência, educação e meio ambiente.
Lula também participará do Fórum Econômico Brasil-França, que reunirá autoridades e empresários dos dois países, fortalecendo os laços econômicos e comerciais.
O presidente Emmanuel Macron afirmou que a França estará preparada para mudar o local da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 em caso de ataque terrorista. A declaração foi dada durante entrevista ao vivo a uma emissora francesa nesta segunda-feira (15). O chefe do executivo do país disse estar confiante para a realização de uma cerimônia "muito grande" no Rio Sena do evento esportivo em julho, apesar das ameaças de terrorismo.
"Temos cenários de recurso. Temos plano B e plano C. Para dizer a verdade, temos a opção de realizar uma cerimônia que seria limitada ao Trocadéro, mas que também poderia ser transferida para o Stade de France", revelou.
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos da capital francesa está programada para o dia 26 de julho. O evento esportivo acontece entre os dias 26 e 11 de agosto. Anteriormente, Macron havia dito que existe a possibilidade da França ser atacada pela Rússia durante este período. Ele também não descartou a chance de tropas europeias irem à Ucrânia, embora tenha afirmado não ter intenção de incitar o confronto entre russos e ucranianos.
"É uma estreia mundial. Podemos fazê-lo e vamos fazê-lo. Demos a nós próprios os meios para o fazer. Sim, vale a pena o esforço. O nosso país foi atingido pelo terrorismo e o que os terroristas querem é impedir-nos de sonhar. Estamos a organizar-nos, estamos a resistir. Não há lugar para ingenuidade, nenhuma, e vamos dotar-nos dos meios necessários para realizar uma grande cerimônia de abertura, bem como as cerimônias de encerramento e de abertura dos Jogos Paralímpicos. O perímetro de segurança será muito amplo, o tráfego será restringido e tudo será isolado uma semana antes. Será criado um sistema de venda de bilhetes para as plataformas superior e inferior. As forças da ordem serão mobilizadas a um nível excecional", explicou.
A Guerra da Ucrânia foi iniciada em 24 de fevereiro de 2022 quando a Rússia invadiu o país vizinho. O confronto se estende até os dias atuais. Os ucranianos têm recebido ajuda de países aliados para manter-se no confronto com os russos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu ao presidente da França, Emmanuel Macron, o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. A condecoração ocorreu nesta quinta-feira (28), durante a passagem do líder francês pelo Brasil.
A medalha é a mais alta honraria brasileira concedida a cidadãos estrangeiros e já foi dada a outros chefes de Estado, como o ex-presidente argentino Alberto Fernandez e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A Ordem engloba os seguintes graus: Grande Colar, Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, o líder francês também concedeu a insígnia da ordem nacional da Legião de Honra, no grau de oficial à primeira-dama brasileira, Janja Lula da Silva. O presidente Lula já possui a honraria em seu grau máximo, por isso, a esposa foi condecorada.
A visita de Macron ao Brasil se encerra nesta quinta, após uma série de agendas do francês pelo país. O presidente chegou ao Brasil na terça (26) e passou por Belém (PA), Itaguaí (RJ) e São Paulo (SP), antes de desembarcar em Brasília.
Confira o registro:
VÍDEO ?? Lula condecora Macron com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 28, 2024
Confira ?? pic.twitter.com/zE1ZYljRXv
Com atraso de mais de uma hora em relação à programação planejada pelo governo, o presidente da França, Emmanuel Macron, chegou no início da tarde desta quinta-feira (28) ao Palácio do Planalto, onde foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja. Macron percorreu o tapete vermelho que foi estendido, de forma não usual, desde a Praça dos Três Poderes até a rampa do Palácio.
Após passar a tropa em revista, Macron subiu a rampa e foi recebido por Lula, Janja e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Apesar do forte aparato de segurança, poucas pessoas estavam na Praça dos Três Poderes para acompanhar a solenidade.
No alto da rampa, Lula e Macron ouviram a execução do hino francês, a Marselhesa, e depois do Hino Nacional Brasileiro. Depois, os dois presidentes possaram para fotos, e Lula apresentou os ministros e autoridades do governo ao seu colega francês.
Na sequência da agenda oficial do terceiro dia de Emmanuel Macron no Brasil, foi realizada uma reunião bilateral entre os dois chefes de Estado. A expectativa é que sejam assinados e apresentados uma série de acordos firmados pelos dois presidentes, para, então, darem a uma declaração conjunta à imprensa.
A agenda de Macron em Brasília prevê, ainda, um almoço no Itamaraty e uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Toda a a agenda inicial sofreu atraso com a demora da chegada de Macron.
O governador do Pará, Helder Barbalho, recebeu nesta terça-feira (26) o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da França, Emmanuel Macron. Os chefes de Estado foram recepcionados também pela primeira-dama, Daniela Barbalho, pelo Ministro de Estado do Turismo, Celso Sabino e pelo Ministro de Estado das Cidades, Jader Filho. Esta é a primeira visita oficial do presidente francês ao Brasil.
Na companhia de Lula e Helder, Macron iniciou, na capital paraense, uma extensa agenda bilateral no país. Em Belém, uma das motivações do encontro é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será sediada na capital paraense em novembro de 2025. Na oportunidade, o governador aproveitou para presentear Macron com uma camisa marajoara e camisas dos dois maiores clubes do Estado: Remo e Paysandu.
Os dois presidentes e o governador do Estado estiveram na Ilha do Combu, na margem sul do Rio Guamá, e acompanharam a produção artesanal e sustentável do cacau na localidade. Em seguida, visitaram a fábrica de chocolates “Filha do Combu”, gerenciada pela empreendedora Dona Nena, exemplo de bionegócio. Hoje, o Estado do Pará é o único do Brasil a contar com um Plano de Bioeconomia.
No trajeto até o Combu, o presidente Lula e o governador Helder Barbalho tiveram a primeira reunião bilateral com o presidente francês. Entre os integrantes da equipe de Macron estão o ministro de Europa e dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourné, a secretária de Desenvolvimento e Parceiras Internacionais do Ministério de Europa e dos Negócios Estrangeiros, Chrysoula Zacharopoulou, além do embaixador da República Francesa no Brasil, Emmanuel Lenain.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Juntos, Helder e Lula mostraram ao presidente francês, Emmanuel Macron, a complexidade da questão amazônica e as alternativas de desenvolvimento econômico sustentável, que encontram na bioeconomia o caminho chave para a transição para uma economia de baixo carbono.
Eles também tiveram um encontro com representantes indígenas. Na ocasião, o líder indígena da etnia Kayapó, Raoni Metuktir, recebeu das mãos de Macron, a condecoração expoente mundial da causa indígena.
Emmanuel Macron permanece no Brasil até esta quinta-feira (28) e ainda deve visitar as cidades de Itaguaí (RJ), São Paulo e Brasília. De Belém, Lula e Macron seguiram para o Rio de Janeiro.
A Vila Olímpica que receberá os jogos de Paris em 2024 teve uma cerimônia nesta quinta-feira (29) com a presença do presidente Emmanuel Macron, da França. O comitê responsável por organizar as olimpíadas recebeu a chave da estrutura. Macron visitou todas as instalações e contou que tudo foi entregue dentro do prazo orçamentário.
"Estou orgulhoso do trabalho que vocês realizaram, dentro do orçamento e dentro do prazo. Nossos atletas poderão vivenciar os Jogos nas melhores condições, e vocês (trabalhadores da Vila) contribuíram para mudar a vida dos moradores da região. Vocês fazem parte de uma aventura que marcará o nosso século", ressaltou o presidente.
Os municípios de Saint-Denis, Saint-Ouen e L’Île-Saint-Denis, no subúrbio de Paris, serão responsáveis por receber a nova Vila Olímpica de 2024. O local ficará a sete quilômetros ao norte do centro da capital francesa e seguem às margens do Rio Sena. A estrutura receberá um total de 14.500 pessoas durante as Olimpíadas e 9.000 durante as Paralimpíadas, somando entre atletas, dirigentes e membros de comissões técnicas. Após as disputas olímpicas, a Vila irá virar um bairro sustentável para 6.000 franceses, com duas escolas, um hotel, um parque público, lojas e escritórias.
"Será, depois dos jogos, um verdadeiro bairro para os habitantes da (área) Seine Saint Denis", revelou Macron.
Além do presidente da França, figuraram entre as personalidades a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, autoridades locais e o presidente do Comitê Organizador de jogos de Paris, o ex-canoísta e tricampeão olímpico Tony Estanguet.
O Governo francês começou a testar o "passe cultural" prometido por Emmanuel Macron durante a campanha que o levou ao Eliseu.
De acordo com informações do site El País, o projeto é destinado aos franceses de 18 anos ou mais. Ao atingir a maioridade, os jovens se beneficiarão de um crédito de 500 euros (cerca de R$ 2100) concedido pelo Estado para utilizar em atividades e produtos culturais.
O passe entrou em um período de experiência de seis meses, no qual 13.000 voluntários estão participando. O dispositivo de Macron permite que as pessoas comprem livros, ingressos para cinemas, teatros, show, DVDs e também inscrições em workshops e cursos ou assinaturas de plataformas de streaming.
O acesso a essas atividades culturais será realizado através de um aplicativo para celulares e tablets criado pelo Ministério da Cultura, que irá propor serviços geolocalizados nas proximidades do local em que o usuário estiver. "Às vezes brincamos dizendo que é um Tinder da cultura", afirmou o responsável pelo dispositivo, Éric Garandeau.
O Governo lançou a iniciativa com o intuito de democratizar ainda mais o alcance da oferta cultural. "A transmissão da nossa cultura é o que faz com que nossos filhos se tornem cidadãos franceses. O acesso à arte em todos os lugares e para todo mundo é a missão primeiro do meu ministério", disse o ministro da Cultura, Franck Riester.
Quando o período de experiência terminar, será decidido se haverá a expansão da iniciativa a todo o território. Caso o avanço ocorra no ritmo previsto, 200.000 jovens poderão se beneficiar do passe cultural no fim de 2020.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.