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emerson leao
O ex-goleiro Cláudio Taffarel, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, fez duras críticas a Emerson Leão após as declarações do ex-treinador sobre a presença de técnicos estrangeiros no futebol brasileiro. O episódio ocorreu durante um evento para treinadores na sede da CBF, que contou com a presença de Carlo Ancelotti.
Em publicação nas redes sociais, Taffarel chamou Leão de “arrogante e prepotente” e relembrou o convívio difícil que ambos tiveram no Atlético-MG.
“Bah, Leão, menos. Tu não pode falar nada do Ancelotti, foi o treinador mais arrogante e prepotente com quem trabalhei. Desde que chegou no Galo tentou me sacanear. Tu foi um bom goleiro, não precisava ter tanta inveja assim de mim”, escreveu.
O ex-goleiro também criticou o comportamento de Leão nos bastidores.
“Infelizmente tenho péssimas lembranças do teu trabalho, menosprezando funcionários e todos que estavam abaixo de ti. Fica quieto um pouco”, completou Taffarel.
As críticas foram uma resposta às declarações de Leão durante o seminário na CBF. Na ocasião, o ex-técnico afirmou ser contrário à presença de estrangeiros no comando de clubes brasileiros.
“Eu sempre disse que não gosto de treinadores estrangeiros no meu país. Antes eu falava que eu não suportava, não suportaria treinadores estrangeiros”, afirmou.
Apesar da crítica, Leão também reconheceu a responsabilidade dos próprios profissionais brasileiros pela situação.
“Tenho que ser inteligente o suficiente para dizer que nós, os treinadores, somos os culpados da invasão de outros técnicos, que não têm nada a ver com isso”, concluiu.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, afirmou nesta segunda-feira (10) que o técnico Carlo Ancelotti segue 'tranquilo' após o episódio ocorrido na última terça-feira (5), quando Oswaldo de Oliveira e Emerson Leão protagonizaram um momento constrangedor diante do treinador italiano. Segundo Xaud, o incidente não afetou o comandante da Seleção Brasileira nem seu trabalho à frente da equipe.
"Conversei com ele. (Ele) está tranquilo, se manteve tranquilo, não afetou em nada o Ancelotti. O que eu quero deixar claro aqui é que a gente não vai permitir qualquer tipo de xenofobia, discriminação por conta de nacionalidade. A gente vê o profissional pela competência dele. Então a CBF está tranquila em relação a isso, o Ancelotti está tranquilo. Isso não vai atrapalhar nada", declarou o presidente.
?? Presidente da CBF garante 'tranquilidade' de Ancelotti após constrangimento com Leão e Oswaldo de Oliveira
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 10, 2025
Confira ?? pic.twitter.com/K9oUOgcsd0
As declarações foram dadas durante a abertura do 1º Grupo de Trabalho de Arbitragem, realizado na sede da CBF, que contou com a presença de dirigentes da entidade, representantes de clubes e membros do setor de arbitragem nacional e internacional.
Durante o encontro, Samir Xaud também anunciou uma das principais novidades do Campeonato Brasileiro de 2026: a implementação do impedimento semiautomático já a partir da primeira rodada, marcada para o dia 28 de janeiro.
O diretor do futebol masculino da Confederação Brasileira de Futebol, Gustavo Feijó, afirmou que as falas de Emerson Leão e Oswaldo Oliveira foram "preconceituosas". Os ex-técnicos criticaram, na última terça-feira (5), a presença de técnicos estrangeiros no futebol do país, enquanto o atual treinador da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, da Itália, estava no palco.
O gestor publicou nas redes sociais uma manifestação e disse que as falas foram "no mínimo deselegantes". Além disso, Feijó completou dizendo que as opiniões não refletem o sentimento de todos.
"Assim como queremos que nossos treinadores sejam tratados com respeito fora do país, também devemos acolher com consideração os profissionais que escolhem trabalhar aqui. Opiniões divergentes fazem parte do debate, mas falas preconceituosas e desnecessárias não contribuem para o processo de reconstrução e valorização do nosso futebol", afirmou.
Durante o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, Oswaldo se dirigiu diretamente a Carlo Ancelotti e afirmou que" não queria treinador estrangeiro (na Seleção).
“Depois que ele for embora, campeão do mundo, que venha um brasileiro”, finalizou o ex-técnico.
Além do diretor de futebol masculino, o gestor da Federação Brasileira de Treinadores de Futebol, Alfredo Sampaio, afirmou que as falas teriam sido um "vexame".
Durante a reunião do 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, nesta terça-feira (4), a CBF homenageou alguns treinadores brasileiros e o italiano Carlo Ancelotti. Durante o evento, o campeão do mundo em 1970, Leão relatou que era contra treinadores estrangeiros no Brasil.
"Eu sempre disse que eu não gosto de treinadores estrangeiros no meu país, e isso serve para o Mancini, que é o presidente (da Federação Brasileira de Treinadores). Estou falando aqui na frente da nossa casa. Antes eu falava que eu não suportava, não suportaria treinadores (estrangeiros). Você sabe que eu já falei isso, né Zé (Mário, ex-jogador e ex-treinador presente ao evento)? Você sabe que eu já falei isso e não mudo. Não mudo a minha opinião. Mas tenho que ser inteligente o suficiente pra dizer que isso tudo tem um culpado. Nós. Nós, treinadores, somos culpados da invasão de outros treinadores que não têm nada a ver com isso", relatou.
Ainda durante o momento de constrangimento, Leão desejou sorte a Vagner Mancini, um dos homenageados na ocasião, e repetiu as falas olhando em direção ao novo comandante da Seleção Brasileira: "Boa sorte para você também".
O treinador Oswalvo Oliveira também seguiu o discurso de Emerson Leão e se posicionou contra os estrangeiros no comando da equipe brasileira.
"Eu não queria treinador estrangeiro, mas não tinha jeito, se tivesse que ser, que fosse esse senhor. torci pra ser esse senhor - disse Oswaldo. - Depois que ele for embora, campeão do mundo, que venha um brasileiro", completou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).