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embaixada dos eua
O governo brasileiro reagiu com firmeza às novas críticas feitas pela Embaixada dos Estados Unidos ao ministro ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (09). A manifestação foi provocada por uma publicação do vice-secretário do Departamento de Estado dos EUA, Christopher Landau, por meio de uma postagem no X (antigo Twitter), onde ele acusava o ministro de acumular poder excessivo e prejudicar as relações entre Brasil e Estados Unidos.
Na postagem, traduzida e compartilhada pela Embaixada, Landau questiona a separação dos poderes no Brasil e sugere que Moraes teria usurpado poder ao ameaçar líderes de outros ramos do governo. Veja o Tweet repercutido pela embaixada dos Estados Unidos no Brasil:
A separação dos poderes de um Estado é a maior garantia de liberdade já concebida pela humanidade. Nenhum poder, nem mesmo uma pessoa, pode acumular autoridade excessiva se for controlada pelos demais. Mas uma separação formal não significa nada se um dos poderes tiver meios de… https://t.co/CjJolkmYxn
— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) August 9, 2025
Em seguida a publicação, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu duramente, classificando o ataque como "uma gravíssima ofensa ao Brasil, ao STF e à verdade". Em suas redes sociais, Gleisi criticou o tom da mensagem, dizendo que o Brasil não aceitaria pressões externas.
A postagem arrogante do subsecretário de Estado dos EUA é uma gravíssima ofensa ao Brasil, ao STF e à verdade. Quem tentou usurpar o poder em nosso país foi Jair Bolsonaro. Quem está tentando destruir a relação histórica entre os dois países é a família Bolsonaro estimulando…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 9, 2025
O então deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), ainda fora do Brasil, repercutiu a publicação da Embaixada dos EUA em um vídeo nas redes sociais alegando que "os Estados Unidos não estão para brincadeira". Para o deputado, o recado era claro: os EUA estariam dispostos a tomar "todas as consequências para destruir os obstáculos ao resgate da harmonia entre os Poderes".
Os EUA não estão para brincadeira.
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) August 10, 2025
*Via @DeputySecState @EmbaixadaEUA https://t.co/1Iz6Xc5CKm pic.twitter.com/GYrvwqzdcI
A reação do governo brasileiro foi imediata. O Itamaraty, por meio de uma nota oficial, reiterou que a postagem feita pela diplomacia dos EUA era "um ataque frontal à soberania brasileira" e reafirmou que o Brasil não se curvaria a pressões externas.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil fez uma nova ameaça ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seus “aliados” nesta nesta quinta-feira (7). Em uma publicação no X, ex-Twitter, a organização fez referência a uma publicação do subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, que traz conteúdo semelhante.
"O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump", escreveu Beattie, na noite desta quarta-feira (6).
Foto: Reprodução / Redes sociais
Em seguida, a Embaixada acrescentou: "Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto", escreveu em republicação.
Na última quarta-feira (30), o governo do presidente Donald Trump, nos Estados Unidos, sancionou o ministro Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky, utilizada para punir estrangeiros acusados de violações dos direitos humanos ou corrupção.
Com a aplicação da Lei Magnitsky, o governo dos EUA diz que todos os eventuais bens de Alexandre de Moraes nos EUA estão bloqueados, assim como qualquer empresa que esteja ligada a ele. O ministro também não pode realizar transações com cidadãos e empresas dos EUA, a exemplo de cartões de crédito.
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) já divulgou, anteriormente, uma nota em apoio ao ministro da Corte Alexandre de Moraes. No texto, o STF destaca que todas as decisões tomadas pelo ministro na ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro "foram confirmadas pelo Colegiado competente".
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu um posicionamento nesta quarta-feira (9) em apoio a Jair Bolsonaro (PL). A nota, divulgada após as falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com relação a uma suposta perseguição política no Brasil, e chama a oposição contra o ex-presidente brasileiro de “vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil”. As informações são da CNN Brasil e g1.
“Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil. Reforçamos a declaração do presidente Trump. Estamos acompanhando de perto a situação. Não comentamos sobre as próximas ações do Departamento de Estado em relação a casos específicos”, diz a nota.
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) anunciou, nesta quarta-feira (9), que irá convocar o encarregado de Negócios da embaixada dos Estados Unidos (EUA), Gabriel Escobar, a prestar esclarecimentos sobre a nota.
O ex-presidente Jair Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de liderar uma organização criminosa para tramar um golpe de Estado no país. Ele foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político durante uma reunião com diplomatas no Palácio da Alvorada, enquanto ainda era presidente.
O QUE DISSE TRUMP
O posicionamento de Trump ocorreu nesta segunda-feira (7), em sua rede social, a Truth Social, onde ele alegou que “estarei assistindo a caça às bruxas de Jair Bolsonaro, de sua família e de milhares de seus apoiadores, muito de perto. O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil — isso se chama eleição. Deixem Bolsonaro em paz!”.
Na publicação, o presidente dos EUA não menciona diretamente as ações judiciais contra Bolsonaro, mas fala em perseguição e reafirma a inocência do ex-presidente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Roberto Carlos
"Ouvi minhas bases e fiz a escolha".
Disse o deputado estadual Roberto Carlos (PV) ao confirmar que será candidato à reeleição nas eleições de 2026. Ao Bahia Notícias, o parlamentar contou que a decisão veio após diálogo com as bases políticas e contou com o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT).