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A convite da Embaixada Brasileira no Paraguai, o fotógrafo baiano André Fernandes estreou, no último final de semana, a exposição “Candomblé”, que reúne trabalhos de diferentes momentos de sua trajetória. A mostra fica em cartaz até março de 2026 no Instituto Guimarães Rosa (IGR), em Assunção, capital paraguaia.
“É muito bacana trazer um pouco da nossa cultura para cá. É um trabalho documental que ajuda a desmistificar preconceitos. Levar isso para as crianças é democratizar a cultura”, afirmou Fernandes.
Entre as obras exibidas está a série “Orixás”, composta por quinze fotografias feitas em 2014 no terreiro Ilê Axé Alaketu, em Salvador. “Neste ensaio, a fotografia é uma ponte entre o olhar artístico e a espiritualidade afrodescendente. Entre o que a sociedade ainda teme e o que a arte insiste em mostrar. Para mim, ‘Orixás’ não é sobre um registro, mas um gesto de resistência e reparação histórica”, destacou.
A mostra apresenta também a série “Ounj? Òrì?à”, formada por dezesseis fotografias de alimentos preparados por Tata ria Nkisi Douglas Santana. Com curadoria de Mai Katz e orientação do babalorixá Indarê Sá, o conjunto destaca os rituais, significados e memórias ligados às comidas oferecidas aos orixás. “Não existe Candomblé sem comida; cada preparo é um gesto de respeito. Estamos falando de uma culinária sagrada que sustenta o corpo e alimenta a alma”, afirmou a curadora.
Durante a temporada no Paraguai, “Candomblé” inclui ainda quinze desenhos produzidos por crianças da comunidade afro-paraguaia de Kamba Cuá, representando os Ibejis.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Esse debate de fato tem ficado mais acalorado, naturalmente, com os últimos episódios que foi a condenação do Supremo Tribunal Federal e a efeito de prisão, isso amplia essa temperatura aqui em Brasília. São muitas reuniões, movimentações".
Disse João Roma, presidente estadual do Partido Liberal (PL) ao confirmar um intenso clima de pressão em Brasília para que a proposta de Anistia seja votada antes do recesso parlamentar.