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O deputado estadual Niltinho (PP) pregou cautela em relação ao avanço da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para investigar as ocupações do Movimento dos Sem Terra (MST) no interior da Bahia. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador 92,3, nesta quinta-feira (13), Niltinho disse que a matéria ainda precisa passar por uma “maturação” para poder avançar na Assembleia Legislativa (AL-BA) e afirmou que é preciso uma maior apuração da relação entre as invasões ilegais e o MST.
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“A gente tem que apurar, não pode dizer que é direto o MST, pode ser outros movimentos, pode ser disputas locais, de fazendeiros. Tem que buscar um consenso, sentar para dialogar, esse é o melhor caminho. É natural que a Casa queira participar do debate, agora para que ela vá a frente é importante que ela esteja fundamentada. Minha preocupação é que eu ainda não vi fundamentos que tragam a condição dessa CPI ser instalada. Se não houver nada que comprove que foi o MST que invadiu propriedades ilegalmente, a gente não pode abrir uma CPI”, afirmou Niltinho.
Questionada sobre as eleições estaduais dentro do Progressistas, o deputado estadual pregou pela unidade e disse que a preferência do partido é que haja um consenso entre os dois candidatos à presidência, o deputado federal Mário Negromonte Jr. e o ex-deputado federal Ronaldo Carletto (PP). Além disso, Niltinho negou que haja "rachas" dentro da legenda por causa das eleições.
“Eu acredito que não haverá bate-chapa, vai se chegar em um consenso. Temos dois deputados extremamente maduros, extremamente experientes. Tenho certeza que eles vão agir da melhor forma. O que acontece para esses rumores de clima de ‘guerra’, isso é muito mais a torcida dos dois grupos, essa disputa está muito mais nas pessoas que querem ver seu aliado ocupando o espaço do que internamente no partido”, disse Niltinho.
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Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.