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eleicao em juazeiro
Um homem caiu de uma caminhonete após ter uma bandeira puxada em uma carreta política em Juazeiro, no Sertão do São Francisco. O fato ocorreu na noite desta quinta-feira (3) em frente à emissora onde estava marcado o debate final entre os candidatos à prefeitura da cidade.
Segundo a TV São Francisco, o homem que caiu do veículo participava de um ato em prol da prefeita e candidata à reeleição Suzana Ramos (PSDB). Já o que puxou seria apoiador do candidato Andrei Gonçalves (MDB). Na queda, o homem sofreu ferimentos na cabeça e não corre risco de morte. Ele foi socorrido pelo Samu e levado para um hospital. O estado de saúde dele não foi informado.
Devido ao fato, a coligação de Andrei Gonçalves (MDB) emitiu nota, afirmando que os seus apoiadores foram provocados por um grupo ligado à prefeita no momento do acidente. Disse também que prestou atendimento ao homem, providenciando o atendimento.
“No ato, um senhor acabou caindo do carro, causando um ferimento em sua cabeça. Prontamente, foi atendido pelos bombeiros civis que acompanham a campanha de Andrei, a única a ter esses profissionais contratados. Eles estabilizaram o acidentado até a chegada do Samu. Solidarizamo-nos com a vítima de acidente e desejamos a ele uma pronta recuperação", disse em nota.
Apenas um candidato compareceu ao último debate das eleições deste ano em Juazeiro, no Sertão do São Francisco, ocorrido na noite desta quinta-feira (3). Segundo o Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, só Andrei Gonçalves (MDB) foi ao encontro. O debate então se transformou em uma entrevista de 20 minutos nos estúdios da TV São Francisco.
Os faltosos foram a atual prefeita e candidata à reeleição Suzana Ramos (PSDB) e Celso Carvalho (PSD), sobrinho do ex-prefeito Isaac Carvalho. Nas redes sociais, a emissora justificou a mudança de formato, de debate para entrevista:
“Diante da ausência dos candidatos Celso Carvalho (PSD) e Suzana Ramos (PSDB), conduzimos uma entrevista de 20 minutos com o candidato presente, conforme as regras previstas em relação ao debate”, informou a TV.
O candidato a prefeito de Juazeiro, no Sertão do São Francisco, Márcio Jandir (PP), anunciou nesta segunda-feira (30) que não vai mais disputar a eleição. Com isso, a chapa formada com a então candidata a vice Cida Gama (PP) sai do pleito.
Segundo o Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, ambos resolveram apoiar a candidatura de Andrei Gonçalves (MDB), o Andrei da Caixa. Jandir e Gama subiram no palanque em apoio a Andrei durante visita do governador Jerônimo Rodrigues (PT) que fechou apoio como o emedebista.
Márcio Jandir declarou que o declínio da candidatura a poucos dias da eleição não seria uma desistência, mas um gesto a favor de Juazeiro. Com a retirada da candidatura do PP, seguem na disputa em Juazeiro a atual prefeita Suzana Ramos (PSDB), Andrei da Caixa e Celso Carvalho (PSD), este último sobrinho do ex-prefeito Isaac Carvalho, que não concorreu devido a impedimento jurídico.
“Chegou a hora de mudar os rumos da campanha. Lutei o bom combate, fui à luta, mas sei que agora governador, é hora de mudar o rumo de Juazeiro e eu não estou desistindo, eu estou apostando em Juazeiro”, declarou.
As eleições deste ano em Juazeiro, no Sertão do São Francisco, têm reservado fatos novos a cada dia. Alguns decididos de última hora. Nesta terça-feira (6) foi a vez do PL desfazer a coligação, que havia sido confirmada em convenção do PP na última segunda-feira (5), e declarar apoio à prefeita Suzana Ramos (PSDB) que tenta se reeleger.
Com isso, a Professora Maeth deixa de ser candidata a vice de Márcio Jandir (PP). A decisão do PL ocorreu no último dia da entrega de atas à Justiça Eleitoral.
Segundo o Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, o apoio à prefeita se deu após entendimentos da Executiva Estadual, sobretudo com o presidente da legenda na Bahia, João Carlos Bacelar, o Jonga Bacelar.
Com o desembarque do PL, o PP deve ter chapa puro-sangue, e a possibilidade é que a candidata a vice de Márcio Jandir seja a ex-vereadora Cida Gama.
Em Juazeiro, outra questão ainda em aberto é sobre o candidato a prefeito da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). Na segunda, o ex-prefeito Isaac Carvalho (PT) realizou convenção, reafirmando o desejo de disputar as eleições.
No entanto, a escolha pelo nome de Isaac enfrenta resistência. O deputado estadual Zó (PCdoB) se manifestou pelo apoio ao candidato Andrei da Caixa (MDB), e o também deputado Roberto Carlos (PV) não desistiu da candidatura a prefeito.
Uma reviravolta na política de Juazeiro deve movimentar a base governista pensando nas eleições municipais deste ano. O pré-candidato petista, ex-prefeito da cidade, Isaac Carvalho teria ajustado um acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), para a realização de um acordo de "não-persecução cível", segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias.
Detalhes da negociação apurados pela reportagem apontam que representantes do MP-BA resistiram na confirmação do acordo, porém acabaram cedendo após Isaac ter acionado o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Com certa "pressão", o acordo teria sido firmado, possibilitando a candidatura de Isaac na cidade. Um dos "intermediadores" do diálogo com o MP também teria sido o senador Jaques Wagner (PT), que também deve aguardar a publicação do acordo para tratar sobre o tema.
Isaac Carvalho era, até então, o franco favorito a disputar como candidato único da base pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV). O PT é entusiasta da sua candidatura, mas dentro da Federação também há outros nomes com pré-candidaturas postas: os deputados estaduais Zó do Sertão (PCdoB) e Roberto Carlos (PV). Fora da Federação, há ainda os pré-candidatos Andrei da Caixa (MDB), nome considerado “novo”, e Joseph Bandeira (PSB), ex-deputado federal, que também já foi prefeito do município.
Apesar disso, especialistas ouvidos pela reportagem disseram que é possível se falar na "celebração do acordo de não-persecução cível, mas que seria muito difícil aplicá-lo ao caso, pois o rito imposto pela legislação demandaria ao menos 60 (sessenta) dias para ser cumprido". Seria, então, possível, a celebração do acordo de não-persecução, mas é impossível que o mesmo seja celebrado em menos de 60 (sessenta) dias, se cumprido o rito adequado.
GRUPO EM DEBATE
Internamente, há um clima de insatisfação quanto a insistência do PT em torno da candidatura de Isaac Carvalho, cuja inelegibilidade vem sendo debatida desde o ano passado e, na última quinta-feira, foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com fontes com trânsito no Palácio de Ondina, mesmo com as candidaturas de outros nomes da Federação postas, como a dos deputados estaduais Zó (PCdoB) e Roberto Carlos (PV), o PT “sequer discutiu essas outras possibilidades”, pois quis “empurrar Isaac Carvalho goela abaixo, mesmo quando todos sabiam da sua inelegibilidade”. Um aliado afirmou à reportagem que o “PT cometeu um erro ao apostar todas as fichas numa candidatura que o mundo político inteiro, e também jurídico, sabia que tinha dificuldades”.
Um outro interlocutor pontuou que o dilema vivido em Juazeiro poderia ter sido evitado se essa solução tivesse acontecido há meses, quando o grupo já vinha alertando das dificuldades jurídicas de Isaac Carvalho. “A verdade é que o PT apostou, até o último momento, numa perspectiva que nós alertamos o tempo inteiro que não prevaleceria, como não prevaleceu”, frisou.
Agora, o cenário pode ser mudado completamente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.