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O deputado federal e presidente do Republicanos na Bahia, Márcio Marinho, afirmou que seu nome está entre os cotados para disputar uma vaga ao Senado na chapa liderada por ACM Neto (União), que deve concorrer novamente ao governo da Bahia em 2026. Segundo Marinho, embora esteja focado na campanha de reeleição, a possibilidade não está descartada.
“Sempre serei citado. Tenho seis mandatos. As pessoas me conhecem, não está descartada essa possibilidade. Meu nome está como sugestão para a chapa de Neto, ao Senado. No partido temos vários nomes. Tenho feito a campanha de reeleição, mas não deixo de ser um nome. Se os ventos soprarem e for da vontade”, declarou em conversa com o Bahia Notícias na semana passada.
Na última eleição, o Republicanos ocupou um posto importante na chapa de ACM Neto ao indicar a empresária Ana Coelho para a vice. À época, o nome dela ganhou força pós o partido ter descartado o então deputado federal Marcelo Nilo. Ela inclusive se filiou ao partido no último dia do prazo imposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o registro de novos membros (leia mais aqui e aqui).
“Iremos disputar a vaga do Senado. O partido quer essa vaga. Não temos definição, mas o sentimento do partido. Temos uma decisão interna nossa. No momento certo”, disse Marinho.
O parlamentar ainda comentou o cenário eleitoral, após divulgação de um levantamento da Paraná Pesquisas, em parceria com o BN, que aponta ACM Neto à frente na corrida pelo governo estadual. O deputado disse não ter se surpreendido com o resultado e relatou impressões colhidas durante viagens pelo interior da Bahia.
“Eu não tomei como surpresa ACM na frente não. Tenho viajado todos os finais de semana no interior. Às vezes até anônimo, pois não me conhecem. Faço pesquisa de boca, em restaurante, lanchonete, busco ouvir as pessoas sobre as eleições ano que vem. São objetivas em falar do cansaço do governo que hoje está no estado. A segurança pública, estava ontem em Várzea do Poço, dentro de uma roça que nem internet pega, as pessoas revelam o medo. Outra questão é a saúde. São pessoas humildes e pobres que dependem da saúde pública. Nos hospitais, quando chegam, entram na famosa fila”, finalizou.
REPUBLICANOS EM FOCO
Além do próprio Márcio Marinho, o partido tem outros nomes mencionados para possíveis indicações. Entre eles estão o deputado federal Alex Santana e Marcelo Nilo, que hoje atua como assessor especial na prefeitura de Salvador.
As discussões foram aprofundadas recentemente, quando Alex Santana indicou a possibilidade de compor a chapa majoritária no grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União). O deputado negou que vai desistir e sair da política para conseguir conciliar “compromissos religiosos”. O movimento começou a agitar os bastidores do partido para uma possível definição.
Publicamente o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), decidiu não se manifestar sobre os resultados do último levantamento apontado pela Paraná Pesquisas, onde ele aparece liderando as intenções de voto para o governo da Bahia em 2026. Por outro lado, ele debateu em um café da manhã o cenário exposto pela pesquisa.
O Bahia Notícias apurou junto a fontes ligadas ao grupo político que um dos temas centrais do encontro foi a vaga para a futura vice de Neto na chapa. Pelo menos três nomes foram mencionados: Reinaldinho Braga (MDB), Dal Barreto (União) e Zé Cocá (PP).
No caso de Reinaldinho, o saldo apontado na reunião é que ele poderia agregar em votos na região do Vale do São Francisco, onde foi prefeito de Xique-Xique. Por se tratar de uma área em que ACM Neto tem números baixos, ele seria uma liderança forte para tentar melhorar os índices por lá.
Já com Dal Barreto, o cenário colocado é que ele pode levar sua expertise da atuação empresarial para o pleito, algo semelhante ao que foi feito com a empresária Ana Coelho em 2022. Contudo, Dal já faz parte do campo político e não seria considerado um "outsider".
Além disso, sendo alçado ao posto de vice de ACM Neto, ele abre espaço para outros arranjos na disputa pelo legislativo, pulverizando seus votos para o próprio Reinaldinho em eventual candidatura, ou para Rodrigo Hagge (MDB), ex-prefeito de Itapetinga.
Por fim, há ainda Zé Cocá, atual prefeito de Jequié. Com altos índices de aprovação e votação expressiva na última eleição municipal (acima de 91%), ele é um nome bem visto por Neto e traria votos em uma região considerada estratégica. Além do comando de Jequié, Cocá também tem entre 10 e 12 prefeitos aliados.
Contudo, a equação com o nome dele é mais delicada no momento. Isso porque o gestor municipal tem feito afagos ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) e ainda deixa em aberto sobre qual grupo vai apoiar em 2026.
Relembrando o processo de 2022, pessoas próximas ao ex-prefeito de Salvador também sinalizaram ao BN que o sentimento é que não há espaço para ele errar na escolha do vice, e estão convictos que precisa ser um nome do interior capaz de agregar votos.
CENÁRIO ELEITORAL
Na última quinta-feira (31), o Bahia Notícias publicou os números revelados por um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Ele aponta que ACM Neto tem 21,4% das intenções de voto para governador da Bahia.
No cenário espontâneo, quando o nome dos candidatos não é apresentado aos eleitores, Neto lidera a pesquisa e é seguido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), que acumulou 11,4%. Também figuram na lista o ex-governador Rui Costa (PT), com 1,8%; o prefeito de Salvador, Bruno Reis, com 0,6%, Jaques Wagner (PT), com 0,2% e João Roma (PL), com 0,1%. 58,1% não sabe ou decidiu não opinar.
Já na situação estimulada, quando os nomes dos candidatos foram apresentados para os eleitores baianos, ACM Neto chega a 53,5% das intenções de voto. Em segundo lugar figura Jerônimo Rodrigues com 28,1%, seguido por João Roma com 6,1% e Kléber Rosa com 1,3%. 4,6% não sabe ou decidiu não opinar. Os quatro foram candidatos ao governo da Bahia em 2022.
As movimentações do ex-prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (União), pré-candidato a deputado estadual, tem provocado desgaste crescente dentro da base de apoio do pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (União). Elinaldo tem avançado sobre bases eleitorais de aliados, gerando tensão em diversas regiões.
Lideranças relatam que estão sendo diretamente atingidas pelas movimentações do ex-prefeito, que tem agido de maneira agressiva nas articulações. A conduta, considerada por muitos como invasiva e predatória, tem sido vista como um sinal claro de desorganização dentro do próprio grupo.
Ao atropelar lideranças e concorrer por espaços já consolidados por outros pré-candidatos do grupo, Elinaldo tem comprometido a coesão política necessária para o projeto estadual do grupo. Sua postura tem sido motivo de descontentamento generalizado entre lideranças da base de ACM Neto.
Segundo um político ouvido, o ambiente no grupo, que deveria ser de fortalecimento da unidade, está se tornando um campo de disputas internas, e a ausência de limites por parte de Elinaldo tem sido interpretada como um gesto de desrespeito não apenas aos aliados, mas também à liderança de ACM Neto.
Há relatos de que alguns membros já ameaçam romper com o grupo, caso esse tipo de conduta não seja contida. O ímpeto do ex-prefeito de Camaçari tem colocado em risco alianças estratégicas e que, agora, podem ruir por conta da atuação isolada e descoordenada de um único agente político.
Uma nova pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias, traz os contornos da disputa pelo Legislativo Federal em 2026 na Bahia. Os levantamentos para o Senado indicam a liderança dos ex-governadores Rui Costa (PT) e Jaques Wagner (PT) nos cenários estimulados.
No cenário espontâneo, quando o nome dos candidatos não é apresentado, a maioria dos eleitores baianos ainda demonstra indecisão. O percentual de "Não sabe/não opinou" atinge 87,3%. Entre os nomes citados, Jaques Wagner (1,8%) e Rui Costa (1,4%) aparecem com as maiores menções, seguidos por Otto Alencar (PSD) (1,1%) e ACM Neto (União) (0,9%).
Já no primeiro cenário estimulado, onde os eleitores podiam citar até dois candidatos para Senador, os resultados são os seguintes:
Rui Costa soma 44,5% e é seguido por Jaques Wagner (34,4%) e pelo ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), com 23,8%. Na sequência aparecem o senador Angelo Coronel (PSD), com 13,4%; Márcio Marinho (Republicanos), com 7,0%; Adolfo Viana (PSDB) 6%; Marcelo Nilo (Republicanos) 4,8% e Zé Cocá (PP) 4,6%. Entre os que não sabe ou não opinaram a porcentagem soma 6,6. Nenhum/Branco/Nulo: 14,9%.
Com a ausência de Angelo Coronel no segundo cenário estimulado, a distribuição dos votos pulveriza, mas a liderança de Rui Costa e Jaques Wagner permanece:
Rui Costa: 45,7%
Jaques Wagner: 35,7%
João Roma: 24,6%
Márcio Marinho: 8,9%
Adolfo Viana: 7,3%
Marcelo Nilo: 6,4%
Zé Cocá: 4,8%
Não sabe/Não opinou: 7,0%
Nenhum/Branco/Nulo: 15,3%
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O levantamento ouviu 1620 eleitores, em 66 municípios, entre os dias 25 e 29 de julho de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, tem 21,4% das intenções de voto para governador da Bahia. É o que afirma a pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas em parceria com o Bahia Notícias e divulgada nesta quinta-feira (31).
No cenário espontâneo, quando o nome dos candidatos não é apresentado aos eleitores, Neto lidera a pesquisa e é seguido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), que acumulou 11,4%. Também figuram na lista o ex-governador Rui Costa (PT), com 1,8%; o prefeito de Salvador, Bruno Reis, com 0,6%, Jaques Wagner (PT), com 0,2% e João Roma (PL), com 0,1%. 58,1% não sabe ou decidiu não opinar.
Já na primeira situação estimulada, quando os nomes dos candidatos foram apresentados para os eleitores baianos, ACM Neto chega a 53,5% das intenções de voto. Em segundo lugar figura Jerônimo Rodrigues com 28,1%, seguido por João Roma com 6,1% e Kléber Rosa com 1,3%. 4,6% não sabe ou decidiu não opinar. Os quatro foram candidatos ao governo da Bahia em 2022.
O levantamento também testou outro cenário estimulado, sem a presença de Jerônimo Rodrigues. Nesse caso, ACM Neto soma 53,3% das intenções de voto e é seguido por Rui Costa, com 28%. Na terceira posição aparece João Roma (6,2%) e em último lugar Kléber Rosa (1,4%). Não sabe ou não opinou representa 4,3% deste recorte.
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SEGUNDO TURNO
Um cenário de segundo turno foi levantado pela Paraná Pesquisas colocando ACM Neto e Jerônimo frente a frente. O ex-prefeito de Salvador leva vantagem: lidera com 59,4%, contra 30,8% do atual governador da Bahia. Brancos, nulos e nenhum somam 5,9% e não sabe ou não opinou chegou a 4%.
O levantamento ouviu 1620 eleitores, em 66 municípios, entre os dias 25 e 29 de julho de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.
Águas passadas e foco no futuro. Esse tem sido o tom adotado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), ao tratar sobre os problemas que causaram o afastamento entre ele e João Roma (PL), ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania.
Depois de um processo considerado por aliados políticos de ambos como "traumático", Neto garante que ambos estão construindo uma reaproximação e que os problemas de 2022 "foram superados". A declaração foi feita durante entrevista ao Projeto Prisma, na redação do Bahia Notícias.
"Nós temos dialogado, temos conversado com João [Roma]. De vez em quando a gente tem se encontrado, tem falado por telefone. Eu acho que os problemas de 2022 foram superados, da minha parte sim, foram superados. Eu gosto de citar que eu conheço João desde 1998, estamos falando de 27 anos. Desses 27 anos, nós passamos separados, distante, dois anos e pouco. Então se for comparar 10% do nosso tempo foi com algum tipo de ruído e problema, o resto foi com muita amizade e relação. Eu prefiro me apegar e ter a memória do tempo que sempre ficamos juntos e trabalhamos juntos", disse.
Ao mencionar 2022, Neto se refere ao processo eleitoral que o colocou frente a frente com João Roma na disputa pelo governo da Bahia. Após o racha na relação política porque seu ex-assessor aceitou ser ministro de Jair Bolsonaro (PL), a crise entre os dois foi escalou ainda mais no período da campanha, com direito a ofensas pessoais.
Apesar de terem aparado as arestas e retomado o diálogo, ACM Neto afirma que a composição para uma eventual chapa ainda não foi tratada por eles.
"E é por isso que temos conversado, construímos uma reaproximação, e temos tratado sobre os desafios futuros do estado e do país. Agora, como compor chapa, aí é uma coisa que não tratamos, não entramos nesse tipo de discussão, não está acontecendo nesse momento", disse.
"O prefeito Bruno [Reis] com a sabedoria e experiência que tem, gosta de dizer uma coisa no nosso círculo interno, que é preciso ter a consciência que a chapa tem que ser com os melhores para ganhar a eleição. Não pode ter preferência pessoal, imposição e veto. Tem que ser com os melhores e é isso que vai me pautar", finalizou.
Cotado para indicar um dos nomes para integrar a chapa majoritária do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) ao governo da Bahia, o Republicanos segue estudando as possibilidades internamente. Entre os nomes citados, surgem o dos deputados federais Márcio Marinho e Alex Santana, além do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia Marcelo Nilo.
As discussões foram aprofundadas recentemente, quando Alex Santana indicou a possibilidade de compor a chapa majoritária no grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União). O deputado negou que vai desistir e sair da política para conseguir conciliar “compromissos religiosos”. O movimento começou a agitar os bastidores do partido para uma possível definição.
Em reserva, lideranças da cúpula dos Republicanos na Bahia têm sinalizado que o grupo ainda não debateu internamente quem será o nome para uma eventual vaga na majoritária ligada à oposição em 2026. “Tudo especulativo. Desejos, todos têm. Conversa ainda não existe”, indicou um interlocutor ligado ao grupo.
Presidente do partido e principal nome dos Republicanos no estado, o deputado federal Márcio Marinho teria como foco o sexto mandado à Câmara Federal. O parlamentar mantém uma agenda intensa no interior, atuando ao lado de prefeitos aliados, indicando que irá disputar, mais uma vez, uma cadeira na Câmara. O deputado não “negaria” um convite para o Senado, porém a possibilidade ainda dependeria de costuras com o grupo.
“Se vai ter alguma coisa mais para frente, ainda precisamos de uma definição de Neto. Não existe um trabalho de partido. Mas nada tem sido conversado de forma partidária. São desejos pessoais”, indicou outra fonte buscada pelo BN.
Com um federal deixando a disputa à reeleição, no caso do deputado Alex Santana, e outro podendo concorrer a mais um mandato, como Márcio Marinho, outro nome que surge é o do ex-deputado federal Marcelo Nilo. Ao BN, Nilo apontou que "está criando as condições objetivas". "Tenho viajado muito com ACM Neto. [...] É óbvio que estou trabalhando para me viabilizar. Dando três ou quatro entrevistas por dia. Está muito distante, Neto está muito forte politicamente. Estou convencido de que serei um dos candidatos. São duas vagas. Estou no Republicanos, tenho uma relação forte com Márcio Marinho, disse querer ser senador, mas só serei se o Republicanos quiser e se ACM Neto quiser", completou.
Com a confirmação da candidatura de ACM Neto ainda incerta, o Republicanos é uma das legendas que buscam as duas vagas ao Senado. Além dele, o PP e o PL possuem nomes que podem integrar a chapa. Outro nome aventado é o do senador Angelo Coronel (PSD), atualmente integrante do grupo governista, mas com a aliança na berlinda para um eventual rompimento com a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
PARTIDO NA MAJORITÁRIA
O Republicanos foi um dos partidos que integrou a chapa majoritária na eleição de 2022, quando ACM Neto foi derrotado pelo atual governador. O nome, desta vez, indicado para a composição foi o da vice. A escolhida para o posto foi o da empresária Ana Coelho.
A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputada estadual Ivana Bastos (PSD), despistou sobre uma eventual composição na chapa majoritária encabeçada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para as eleições de 2026. Um dos nomes cotados para ocupar a vaga de candidata a vice-governadora, a parlamentar adotou um tom cauteloso ao comentar o cenário e indicou permanência do seu projeto político na Casa Legislativa.
“Cada agonia no seu dia. Nós estamos agora com um grande compromisso de fazer um mandato de presidente da AL-BA”, afirmou, ao ser entrevista no Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador 100,1 FM, na manhã desta terça-feira (15).
A deputada reiterou que sua intenção, neste momento, é seguir desempenhando o mandato parlamentar e destacou o alinhamento do PSD com a base do governo estadual. “A minha intenção é continuar como deputada estadual, o PSD é um partido aliado do governo. Nós temos o nosso presidente, senador Otto Alencar, que tem conduzido o partido muito bem. Olhe a consistência do PSD na política da Bahia”, declarou.
Ivana também reforçou a confiança na articulação política liderada por Otto Alencar quanto à participação do partido na chapa majoritária. “Tenho certeza que o senador Otto Alencar saberá conduzir o processo da participação do PSD na chapa majoritária”, disse.
Ao comentar sobre os nomes que surgem para a disputa ao Senado, Ivana reconheceu a legitimidade das pretensões de correligionários e aliados, como os senadores Angelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT), além do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). “Angelo Coronel tem seu direito à reeleição, assim como Jaques Wagner. Rui Costa tem direito e vontade de ser senador, mas só temos duas vagas. Eles saberão conduzir, chegaremos a um consenso, não vai ter racha”, concluiu.
A declaração ocorre em meio às movimentações iniciais da base governista para a montagem da chapa que irá disputar o comando do Executivo estadual em 2026.
Grupos do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) defenderam a pré-candidatura de Kleber Rosa ao governo da Bahia para as eleições de 2026. A manifestação ocorreu por meio de um pronunciamento assinado por seis das principais correntes internas da legenda, que defendem a construção de uma alternativa popular, ecossocialista e de esquerda no estado.
Kleber Rosa disputou a última eleição para o governo, em 2022, e terminou na quarta colocação. No pleito, recebeu 48.239 votos, ficando atrás de João Roma (PL), ACM Neto (União) e Jerônimo Rodrigues (PT).
Já em 2024, Rosa disputou a prefeitura de Salvador e obteve um resultado expressivo: terminou a disputa em segundo lugar, com 138.610 votos da população soteropolitana. Com o número, o psolista terminou na frente do vice-governador Geraldo Júnior (MDB). Bruno Reis saiu vencedor do pleito com 78,67% dos votos.
“O povo baiano quer viver e com segurança!”, afirma o manifesto, que aponta a segurança pública como uma das principais pautas da candidatura. As tendências partidárias signatárias — Resistência, Insurgência, Subverta, Fortalecer, Coletivo Palmares Resiste e Frente Nacional de Lutas (FNL) — criticam a condução da política de segurança nos governos petistas na Bahia, acusando o modelo atual de perpetuar um cenário de letalidade policial e genocídio da juventude negra.
Além da segurança pública, o texto também faz duras críticas às políticas estaduais nas áreas de educação, meio ambiente e gestão de serviços públicos. As tendências internas do PSOL denunciam o que classificam como “sucateamento do serviço público”, “privatizações indiretas” e “conivência com os interesses do agronegócio”, além da ausência de investimentos estruturantes nas universidades estaduais e na valorização dos profissionais da educação.
De acordo com o manifesto, a pré-candidatura de Kleber Rosa representa um rompimento com a lógica dos pactos com oligarquias políticas e visa fortalecer alianças com movimentos sociais, ativistas e intelectuais comprometidos com a transformação estrutural da realidade baiana.
(Atualizada às 16h48 para corrigir um erro sobre o lançamento da pré-candidatura. Na realidade, nada foi oficializado ainda)
A vaga de vice-presidente na provável candidatura à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026 perdeu atratividade entre partidos de centro e direita. A mudança ocorre diante da queda na popularidade do petista e das sucessivas crises enfrentadas pela gestão federal.
Segundo apuração da Folha de S.Paulo, até mesmo integrantes do PT reconhecem que a pressão de aliados sobre a vaga hoje ocupada por Geraldo Alckmin (PSB) diminuiu. Apesar disso, setores do MDB não descartam disputar o posto, caso se confirmem algumas condições, como uma eventual recuperação da popularidade de Lula ou o lançamento de um nome do campo bolsonarista — como um familiar de Jair Bolsonaro (PL) — à Presidência.
No MDB, são citados como possíveis nomes para composição de chapa os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Renan Filho (Transportes), além do governador do Pará, Helder Barbalho.
Há, no entanto, resistências internas à aliança com o governo. Entre os contrários estão o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ex-presidente Michel Temer. Este último, inclusive, tem liderado uma articulação para unir governadores de direita e centro-direita em torno de uma candidatura presidencial única em 2026.
De acordo com dirigentes da legenda, o MDB deve definir formalmente sua posição sobre as eleições presidenciais em convenção partidária marcada para o próximo ano.
A partir da próxima segunda-feira (9), o diretório estadual do União Brasil na Bahia vai contar com uma nova estrutura localizada no mesmo edifício da atual sede, na Avenida Anita Garibaldi, em Salvador. O espaço foi concebido para receber lideranças políticas de todo o estado em encontros com o vice-presidente nacional da legenda, ACM Neto.
De acordo com informações apuradas pelo Bahia Notícias, as segundas-feiras serão dedicadas exclusivamente a reuniões com Neto, que manterá a agenda aberta para atender prefeitos, vereadores e outras lideranças municipais. O objetivo é intensificar o diálogo interno e ampliar a articulação política visando as eleições de 2026.
A iniciativa ocorre em meio a críticas de aliados que, após a derrota de Neto na disputa pelo governo estadual em 2022, apontaram um distanciamento do ex-prefeito de Salvador em relação às bases políticas. Em abril deste ano, Neto reconheceu a necessidade de retomar o contato direto com os baianos e declarou que 2025 seria um ano de articulação política e fortalecimento do partido no estado.
Na última segunda-feira (2), o ex-prefeito de Salvador reuniu membros da Executiva estadual do União Brasil para discutir o cenário político da Bahia e delinear estratégias para o pleito de 2026. O encontro contou com a presença de deputados federais e estaduais, além de prefeitos e outras lideranças do partido.
Parlamentares presentes conversaram com a reportagem do Bahia Notícias e relataram estarem satisfeitos com o conteúdo discutido na reunião. Segundo um dos deputados, ACM Neto apresentou um panorama detalhado do cenário político em cada município baiano, apontando as perspectivas e desafios específicos de cada região.
Com a nova estrutura e a retomada das articulações, o União Brasil busca consolidar sua base no estado e preparar o terreno para as eleições de 2026, nas quais ACM Neto é apontado como candidato ao governo da Bahia, em oposição ao atual governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Uma reunião da Executiva estadual do União Brasil, conduzida pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, marcou esta segunda-feira (2). O encontro teve como objetivo alinhar a atuação do partido na Bahia e já projetar o cenário para as eleições de 2026, quando Neto deve disputar novamente o governo do Estado, enfrentando o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT).
A reunião contou com a presença de importantes quadros da legenda, entre eles Luciano Ribeiro, ex-prefeito de Caculé. Também marcaram presença os deputados estaduais Pedro Tavares, Sandro Régis, Luciano Simões, Kátia Oliveira, Júnior Nascimento e Manuel Rocha, além dos deputados federais Paulo Azi, Arthur Maia, Leur Lomanto Júnior, José Rocha e Dal. Reinaldinho Braga, ex-prefeito de Xique-Xique pelo MDB, e Marcelo Pedreira, ex-prefeito de Governador Mangabeira, também participaram do encontro.
Foto: Reprodução / Instagram
Parlamentares presentes conversaram com a reportagem do Bahia Notícias e relataram estarem satisfeitos com o conteúdo discutido na reunião. Segundo um dos deputados, ACM Neto apresentou um panorama detalhado do cenário político em cada município baiano, apontando as perspectivas e desafios específicos de cada região. “Foi uma apresentação muito completa. Ele mostrou município por município da Bahia, e trouxe a realidade local, o que é essencial para o planejamento eleitoral”, destacou o parlamentar.
A eleição de 2026 é vista como uma oportunidade para ACM Neto tentar retomar o protagonismo político no Estado, após a derrota para Jerônimo Rodrigues em 2022. Na disputa à época, Neto obteve 4.007.023 votos no segundo turno, o que representou 47,21% do total, contra 4.480.464 votos de Jerônimo, equivalente a 52,79%.
O União Brasil busca fortalecer sua base na Bahia e delinear estratégias para enfrentar o PT, que atualmente governa o estado. Segundo as fontes ouvidas pelo BN, a reunião desta segunda-feira reflete esse esforço de articulação e preparação para a próxima disputa majoritária.(Atualizada às 08h34 para adicionar nomes de participantes)
O senador Angelo Coronel (PSD) comentou, em declaração exclusiva ao Bahia Notícias, o "lançamento" da chapa do grupo governista para as eleições de 2026, anunciada pelo senador Jaques Wagner (PT) e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). O desenho da futura composição inclui o nome do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em busca da reeleição, fechando uma chapa "puro-sangue" com três candidatos do PT.
“Boa chapa. Cada partido tem o direito de indicar seus nomes para concorrer a qualquer cargo. Eu não sou PT, sou PSD”, disse ao ser questionado pelo Bahia Notícias.
A fala do senador ocorre após a sinalização de que o Partido dos Trabalhadores pretende concentrar as principais candidaturas da chapa de 2026, descartando a reeleição de Coronel dentro do grupo liderado pelo PT na Bahia.
A movimentação do PT para consolidar uma chapa própria tem repercutido no meio político e pode influenciar na composição de alianças para o próximo pleito estadual. Até o momento, o senador Angelo Coronel não indicou se pretende disputar a reeleição por outro grupo ou apresentar candidatura independente.
Nesta segunda, apesar de declarações frequentes sobre a "antecipação" do processo eleitoral de 2026, Wagner e Rui decidiram lançar a chapa governista para o pleito do próximo ano. Os dois petistas cravaram seus nomes para a disputa ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT) e se colocam como pré-candidatos ao Senado.
Em entrevista concedida a um programa da rádio Metrópole, os dois alinharam o discurso para completar os espaços da majoritária.
O posicionamento foi feito após movimentações na última semana indicarem que um eventual "sacrífico" na formação da chapa majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com o PSD na Bahia.
Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”.
Em resposta ao que foi veiculado no Bahia Notícias, Wagner afirmou na última sexta-feira que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.
“A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade.
Apesar de declarações frequentes sobre a "antecipação" do processo eleitoral de 2026, o senador Jaques Wagner (PT) e o ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), decidiram lançar a chapa governista para o pleito do próximo ano. Os dois petistas cravaram seus nomes para a disputa ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT) e se colocam como pré-candidatos ao Senado.
Em entrevista concedida à rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (26), Wagner e Rui alinharam o discurso para completar os espaços da majoritária, deixando o senador Angelo Coronel (PSD) de fora da montagem. Coronel já indicou publicamente que não abre mão de lançar sua candidatura em busca da reeleição.
Questionados se "está combinado" que serão candidatos ao Senado Federal no ano que vem na chapa de reeleição de Jerônimo, os ex-governadores da Bahia foram diretos ao responder que sim.
"Estamos buscando a unidade do grupo. Esse desejo, e vamos encontrar um jeito de não matar o boi e não deixar o freguês sem carne", afirmou Wagner.
As declarações foram feitas após movimentações na última semana indicarem que um eventual "sacrífico" na formação da chapa majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com o PSD na Bahia.
Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”.
Em resposta ao que foi veiculado no Bahia Notícias, Wagner afirmou na última sexta-feira que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.
“A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade.
Neste domingo, Jaques Wagner também usou as redes sociais para reafirmar que não vai desistir da candidatura pela reeleição ao Senado.
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) confirmou sua pré-candidatura a deputado federal em 2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (28), o parlamentar deu detalhes sobre a articulação para a próxima eleição, envolvendo inclusive a mobilização do legado político de seu pai, o deputado federal José Rocha.
Ao Bahia Notícias, Manuel detalha que o patriarca já anunciou que vai deixar a Câmara e vem buscando apoio para uma eleição ao Senado. “O deputado José Rocha decidiu que não vai ser candidato a deputado federal. É claro que para concorrer a senador depende de uma construção coletiva, depende de um convite de quem lidera o projeto, mas ele já expressou isso a ACM Neto”, revela.
“Dada a essa decisão dele de não ser candidato a federal, eu tenho já feito essa migração do apoio político dele para esse projeto, que está sendo construído por mim para a Câmara Federal. Cerca de 90% da base eleitoral dele já está migrada para o apoio a esta pré-candidatura minha e também tenho construído novos espaços, na região do Sisal, Região Metropolitana e vamos trabalhar para viabilizar”, detalha.
Ele avalia que, entre os esforços, tem aproveitado o “ano não-eleitoral” para iniciar as visitas às regiões não alcançadas por ele nas últimas eleições e fortalecer relações políticas durante todos os meses.
“Uma candidatura a federal, ela precisa ser muito melhor construída. Há uma expectativa de que na federação a linha de corte seja de 100 mil votos para se eleger a deputado federal. O deputado José Rocha teve 78 mil votos na eleição passada, eu tive 66 [mil]. Então é uma candidatura que precisa ser construída e é o que eu tenho feito”, conclui.
Confira o trecho da entrevista:
O levantamento da Genial/Quaest, divulgado nesta quinta-feira (3), aponta que em uma eventual disputa de segundo turno das eleições de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sai na frente em sete cenários estimulados. Em apenas uma das situações sugeridas, o petista empataria com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dentro do limite da margem de erro, mesmo com superioridade numérica.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 31 de março e possui margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. As informações são do G1.
A pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, apresentou sete cenários em que com Lula disputa contra o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP); o governador de MG, Romeu Zema (Novo); o governador de GO, Ronaldo Caiado (União); o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o empresário Pablo Marçal (PRTB) e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL).
1° CENÁRIO
Na primeira situação estimulada, Lula aparece tecnicamente empatado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que segue inelegível pela Justiça Eleitoral até 2030 e não pode se candidatar na próxima disputa presidencial. Em cenário hipotético, Lula soma 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro, 40%. Outros 3% estão indecisos e 13% vão votar em branco, nulo ou não vão votar.
Lula (PT): 44%;
Jair Bolsonaro (PL): 40%;
Indecisos: 3%;
Branco/nulo/não vai votar: 13%.
2° CENÁRIO
O segundo cenário sugerido pela pesquisa elucida uma disputa entre o atual presidente e Michelle Bolsonaro (PL). Aqui, Lula aparece com 44% das intenções de voto, contra 38% da ex-primeira-dama. Indecisos são 3%, e 15% votariam em branco, nulo ou não votariam.
Lula (PT): 44%;
Michelle Bolsonaro (PL): 38%;
Indecisos: 3%;
Branco/nulo/não vai votar: 15%.
3° CENÁRIO
O presente cenário sugere uma disputa entre Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos). Lula tem 43% das intenções de voto contra o republicano, que aparece com 37%. Indecisos somam 4%, e 16% indicam votar em branco, nulo ou não votar.
Lula (PT): 43%;
Tarcísio de Freitas (Republicanos): 37%;
Indecisos: 4%;
Branco/nulo/não vai votar: 16%.
4° CENÁRIO
Contra o governador paranaense, Ratinho Júnior (PSD), Lula soma 42%, e o social democrata, 35%. Indecisos são 4%, e brancos, nulos e não vão votar, 19%.
Lula (PT): 42%;
Ratinho Júnior (PSD): 35%;
Indecisos: 4%;
Branco/nulo/não vai votar: 19%.
5° CENÁRIO
Em uma possível disputa contra Pablo Marçal (PRTB), que em fevereiro foi declarado inelegível pela Justiça Eleitoral, ainda que com processo em aberto, o presidente Lula tem 44% das intenções de voto, contra 35% do empresário. Indecisos são 4% e brancos, nulos e não vão votar, 17%.
Lula (PT): 44%;
Pablo Marçal (PRTB): 35%;
Indecisos: 4%;
Branco/nulo/não vai votar: 17%.
6° CENÁRIO
Este cenário explora uma possível candidatura do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Lula seria escolhido por 45% dos entrevistados em um eventual 2º turno, em que o herdeiro de Bolsonaro tem 34% das intenções de voto. Indecisos são 4%, e brancos, nulos e não vão votar somam 17%.
Lula (PT): 45%;
Eduardo Bolsonaro (PL): 34%;
Indecisos: 4%;
Branco/nulo/não vai votar: 17%.
7° CENÁRIO
Contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Lula aparece com 43% das intenções de voto, contra 31% de Zema. Indecisos são 5%; brancos, nulos e não vão votar, 21%.
Lula (PT): 43%;
Romeu Zema (Novo): 31%;
Indecisos: 5%;
Branco/nulo/não vai votar: 21%.
8° CENÁRIO
Contra o pré-candidato do União Brasil à presidência, Ronaldo Caiado, o presidente Lula tem 44% dos votos se tiver como adversário o governador de Goiás, que soma 30%. Indecisos são 4%, e 22% dizem votar em branco, nulo ou não votariam.
Lula (PT): 44%;
Ronaldo Caiado (União Brasil): 30%;
Indecisos: 4%;
Branco/nulo/não vai votar: 22%.
Padrinhos políticos tradicionalmente encaminham ou facilitam um “pupilo” em uma disputa eleitoral, ampliando o número de votos de quem está concorrendo a um cargo eletivo. Em Salvador, o indicativo é que o prefeito Bruno Reis (União) não dispute um cargo eletivo até 2030. Porém, na próxima eleição, em 2026, ele deve ter seus preferidos.
Na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e na Câmara dos Deputados, Bruno Reis tem dois nomes que devem ganhar o seu apoio massivo no pleito: Igor Dominguez e Cacá Leão. Com mais um mandato na prefeitura da capital após ter conquistado 78,67% do eleitorado, Bruno deve focar no próximo pleito para eleger Igor como deputado estadual e conseguir auxiliar a votação de Cacá Leão, que busca retornar à Brasília.
Segundo lideranças próximas a Bruno, o assessor especial do chefe do Executivo municipal Igor Dominguez deve ser “o candidato” do Bruno Reis para a Assembleia Legislativa. Igor chegou a assumir a presidência do partido Democracia Cristã (DC) na Bahia, deixando o posto recentemente. Uma troca de legenda tem sido rascunhada, principalmente por conta da viabilidade eleitoral no DC, partido que possui pouca musculatura política no interior do estado.
Já para a Câmara dos Deputados, o “escolhido” é o secretário de governo da prefeitura Cacá Leão (PP). Buscando retornar à Câmara após disputar uma cadeira ao Senado Federal, em 2022, Cacá tem mantido suas bases eleitorais através do mandato do pai, deputado federal João Leão (PP), que não deve concorrer a nenhum cargo eletivo em 2026. Aliados próximos apontam que Cacá pode ser o deputado federal “mais bem votado da capital”, justamente por conta do apoio e direcionamento de Bruno Reis.
Focado na atuação frente à prefeitura de Salvador, Bruno deve se dividir na organização da campanha do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) ao governo da Bahia, com protagonismo nas costuras políticas e no bom resultado dos seus "afilhados". Além disso, Bruno também terá o doutorado em Gestão Pública no IDP, curso fundado pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
Apontada como a "chapa dos sonhos" para o PT baiano, a composição para a majoritária de 2026 segue rendendo declarações de políticos do grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Com o desejo dos petistas em lançar três governadores para a disputa do próximo ano, o deputado estadual Robinson Almeida (PT) garante que o plano não passa por um projeto de hegemonia, mas sim por um "cálculo político".
A declaração do parlamentar foi feita durante entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1, 100.1 FM, na manhã desta terça-feira (4). Na avaliação do deputado, todos os partidos que fazem parte do arco de alianças do governo cresceram.
"Todos os partidos que estão governando a Bahia desde 2007 cresceram. O PSD por exemplo foi fundado em 2011 com a ajuda de [Jaques] Wagner, com a liderança de Otto e hoje é um dos principais partidos da Bahia. O PSB cresceu, o PCdoB cresceu. Então a fórmula de governar é dividindo o poder e fortalecendo todos os aliados. 2026 o debate está começando agora, foi feito uma sugestão por Wagner de colocar os governadores como candidatos, ele, Rui e Jerônimo. Esse debate ainda vai amadurecer em 2025 e 2026 será tomada uma decisão", disse durante o bate-papo com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.
"Mas isso não faz parte de uma estratégia de hegemonismo do PT para submeter aos outros partidos a sua liderança. Faz parte de um cálculo politico de competitividade da chapa de 2026. É essa a lógica. Por exemplo, a UPB vai ser presidida por um prefeito do PSB, a Assembleia por um deputado do PSD. Então há sempre uma partilha de poder e nós não temos nenhuma vocação hegemonista porque isso não dá certo. A Bahia foi comandada durante décadas com a mão forte de um único líder e esse castelo ruiu", acrescentou.
A ideia do PT da Bahia é que o governador Jerônimo Rodrigues dispute a reeleição e tenha ao seu lado, nas vagas ao Senado, os ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa. Segundo os caciques da legenda, o objetivo é fortalecer o projeto nacional com uma eventual candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em paralelo a isso, o senador Angelo Coronel (PSD) já garantiu que não vai abrir mão de sua candidatura em 2026, e chegou a ameaçar romper relações com o grupo caso seja preterido no processo.
O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, elogiou o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), e sugeriu que ele pode ser um nome relevante para integrar a chapa majoritária da oposição nas eleições de 2026. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Frequência Política, transmitido pelas rádios Interativa FM e Difusora AM de Itabuna.
"Vejo um grande potencial de diálogo daqui para frente, com boas perspectivas para conversarmos com o PP sobre 2026. Zé Cocá é um nome forte e lembrado para integrar uma chapa majoritária e acredito que ele tem todas as qualidades para isso", disse ACM Neto.
Zé Cocá, que já foi prefeito de Lafaiete Coutinho por dois mandatos e deputado estadual na Bahia, assumiu a prefeitura de Jequié em 2020, com 38,29% dos votos válidos, reeleito em 2024 com 91,93% dos votos.
O cantor Gusttavo Lima é o adversário que apresenta a menor diferença para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um possível segundo turno na eleição presidencial de 2026. A informação consta na pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (3). O maior contraste ocorre na disputa entre Lula e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).
No cenário em que enfrenta Gusttavo Lima, Lula aparece com 41% das intenções de voto, enquanto o sertanejo registra 35%. Os indecisos somam 3%, e brancos, nulos ou aqueles que não pretendem votar representam 21%.
Já contra Ronaldo Caiado, o atual presidente atinge 45%, enquanto o governador goiano fica com 26%. Nesse cenário, 4% dos entrevistados se declararam indecisos, e 25% afirmaram que votariam em branco, anulariam o voto ou não compareceriam às urnas.
O levantamento considerou seis possíveis disputas no segundo turno da eleição presidencial de 2026. Em todas as simulações, Lula aparece à frente dos adversários.
A pesquisa ouviu 4.500 pessoas presencialmente entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Confira abaixo os cenários:
Cenário 1
Lula (PT) – 41%
Gusttavo Lima (Sem partido) – 35%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 21%
Cenário 2
Lula (PT) – 44%
Eduardo Bolsonaro (PL) – 34%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%
Cenário 3
Lula (PT) – 44%
Pablo Marçal (PRTB) – 34%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%
Cenário 4
Lula (PT) – 43%
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 34%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%
Cenário 5
Lula (PT) – 45%
Romeu Zema (Novo) – 28%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 23%
Cenário 6
Lula (PT) – 45%
Ronaldo Caiado (União) – 26%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 25%
Em meio aos debates para a formação da chapa majoritária governista para 2026, o senador e presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, defendeu que o tema seja discutido apenas no primeiro semestre do próximo ano. Em sua avaliação, tratar sobre esse assunto agora é "infantil" e pode prejudicar o governo de Jerônimo Rodrigues (PT).
Apesar disso, Otto garantiu que o partido vai defender os interesses de Angelo Coronel, atual senador que se coloca no páreo para a disputa da reeleição.
"Já disse que discutir 2026 agora é infantil, então vamos discutir em março para abril de 2026. O PSD vai defender os interesses do nosso candidato, o atual senador de mandato, o Angelo Coronel. Lá na frente será discutido e decidido. [Jaques] Wagner falou pela cabeça dele, eu respeito. Cada um tenha sua maneira de pensar, na verdade ele é um formador do grupo", comentou Otto durante o 8º Encontro de Prefeitos da Bahia, no Centro de Convenções de Salvador, na manhã desta quarta-feira (29).
"Mas ele aceita discordância, aceita argumentos. Então no período certo vamos discutir e eu acho que não deveria se tratar desse tema agora pode prejudicar o governo de Jerônimo Rodrigues. Ele precisa de tranquilidade para continuar trabalhando pela Bahia. Nós vamos ajudá-lo nesse ano, que não é um ano de eleição, é um ano mais tranquilo para que ele possa continuar fazendo o bom governo que está fazendo", emendou.
A fala do senador ocorre em meio a um clima de tensionamento entre o PT e o senador Angelo Coronel. Do lado petista, a defesa é que a chapa majoritária seja composta por três nomes do partido, com o governador Jerônimo partindo para reeleição ao lado de Jaques Wagner e Rui Costa disputando o Senado Federal.
Já Coronel diz que não abre mão da disputa e chegou a ameaçar romper relações com o grupo caso seja rifado do processo.
Batendo o pé firme ao indicar que não vai abrir mão de sua candidatura na busca pela reeleição no Senado, Angelo Coronel (PSD) acredita estar em um cenário diferente do que foi apresentado para a então senadora Lídice da Mata (PSB) em 2018. Na ocasião, Lídice nutria o desejo de disputar a reeleição, mas recuou de sua candidatura para dar espaço a Coronel, que saiu vencedor no pleito.
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador, 100.1 FM, Coronel indicou que naquele momento a própria Lídice desistiu dos planos no Senado — ela concorreu para deputada federal e foi eleita para o cargo que ocupa até hoje. O senador afirmou, ainda, que diferente do que aconteceu quase sete anos atrás, ele deseja continuar onde está e vai até o fim com sua candidatura.
"Eu não gosto de comentar sobre partido que eu não faço parte. Na vez que nós entramos no partido, disputou a vaga com o meu nome, no lugar de Lídice, ela acatou e saiu. Mas só que sem nenhuma falsa modéstia, é diferente. Eu quero continuar onde eu estou, mas se onde eu estou não me quiser, eu saio da relação sem nenhum problema. Digo aqui com a pureza d'alma da minha família: saio sem problema nenhum, independente da chapa majoritária", disse durante o bate-papo com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.
"Se tiver, é ótimo. Se não tiver, vou fazer o quê? Eu vou estar num agrupamento que não me quer? Não vai acontecer isso em hipótese alguma. Estou me preparando para poder manter a minha candidatura, seja aonde estiver. Mas a candidatura, ela será mantida. A não ser que Deus não queira, que eu acho que Ele vai querer, porque Deus também está aliado comigo nessa empreitada", acrescentou.
Ao longo dos últimos meses, o senador deu declarações deixando clara a sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Em paralelo a isso, o PT — que comanda a Bahia há 18 anos — já indicou que deseja ocupar os três principais postos da chapa majoritária em 2026. Na equação petista, a composição seria feita da seguinte forma: Jerônimo Rodrigues candidato a reeleição para o governo, tendo Jaques Wagner e Rui Costa como candidatos ao Senado ao seu lado.
Durante a entrevista, o senador também comentou que recebeu convite de outras legendas para disputar o pleito de 2026. No entanto, ele garante que permanece no partido e diz que faz parte da família PSD.
"Se achar que deve manter a chapa, ótimo, se achar que não, eu vou manter a minha candidatura, independente disso. Mas eu tenho essa coragem de expor o meu sentimento sem hipocrisia e nem tampouco com receio de qualquer retaliação, eu já nasci retaliado, pra mim retaliação hoje e amanhã é a mesma coisa. Mas eu continuo na minha posição firme: quero ser candidato a senador pelo meu partido o PSD. E fico aqui grato também a siglas como PP do senador Ciro Nogueira, e administrado na Bahia por Mário Negromonte Júnior, por ter me convidado, o MDB de Lúcio Vera Lima ter me convidado, e vários partidos têm me convidado para entrar nessas agremiações para disputar a eleição. Mas eu me sinto confortável dentro do PSD. Me sinto parte de uma família e eu não abandono a família, só quando a família não nos quer", afirmou.
Apesar de ainda estar distante, a próxima eleição parece já movimentar os quadros políticos que desejam disputar cargos eletivos mais uma vez em 2026. Em meio a tensionamentos por parte do PT baiano nos bastidores, que deseja garantir as três principais vagas da chapa majoritária, o senador Angelo Coronel (PSD) segue mandando recados aos aliados.
Desta vez, usou as redes sociais em tom descontraído para compartilhar seu exercício diário ao lado esposa, Eleusa Coronel. Na gravação, o senador não cita nomes, mas diz que estão tentando dar uma rasteira nele.
"Chegou o Coronel fitness, estou me preparando. Tem gente querendo me passar rasteira, tenho que estar em forma fisicamente e mentalmente. Vem me proteger gente, ligeiro pelo amor de Deus", comenta Coronel enquanto aparece correndo e é filmado por Eleusa.
Ao longo dos últimos meses, o senador deu declarações deixando clara a sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Em paralelo a isso, o PT - que comanda a Bahia há 18 anos - já indicou que deseja ocupar os três principais postos da chapa majoritária em 2026.
Na equação petista, a composição seria feita da seguinte forma: Jerônimo Rodrigues candidato a reeleição para o governo, tendo Jaques Wagner e Rui Costa como candidatos ao Senado ao seu lado.
Se o desenho for confirmado, o PSD de Coronel, que hoje possui dois senadores pela Bahia, ficaria de fora da chapa. Publicamente, o presidente da sigla na Bahia, o senador Otto Alencar, já defendeu a reeleição de Angelo Coronel.
A derrota em fazer seu sucessor, Flávio Matos (União), na disputa pela prefeitura de Camaçari não deve impactar no projeto do ex-prefeito da cidade Elinaldo Araújo (União). O antigo gestor já tem se movimentado nos bastidores para conseguir ampliar os apoios e deve ser um nome com condições e musculatura para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), em 2026.
Nos bastidores do União Brasil corre a pecha que Elinaldo será “o candidato de ACM Neto”. Ainda sem definir por uma nova candidatura ao governo da Bahia, Neto pode ser um reforço na campanha, não sendo o único que influenciará na votação de Elinaldo, cotado para romper a barreira dos “100 mil votos”.
O ex-gestor de Camaçari também contará com os votos de Manuel Rocha (União), deputado estadual eleito com bases na cidade, e deve também realizar algumas “dobradinhas” com Elinaldo em outros municípios em busca de mais votos. Isso por que Rocha buscará uma vaga na Câmara, já que seu pai, o deputado federal José Rocha (União), não concorrerá à reeleição.
Elinaldo chegou a confirmar que irá para a disputa recentemente. “Nosso partido tem me convidado para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. Estou trabalhando para reunir as forças políticas, com fé em Deus, dando tudo certo, ser candidato e continuar ajudando o grupo político, minha cidade e nosso estado”.
Outra demonstração de força de Elinaldo já foi dada na escolha do novo presidente da Câmara Municipal. Por 12 votos a 11, o vereador Niltinho (PRD) foi escolhido presidente da Câmara de Camaçari. Ele integra a bancada da oposição ao prefeito Luiz Caetano (PT). Conforme apuração do Mais Região, parceiro do Bahia Notícias, houve um esforço da base aliada para eleger Tagner Cerqueira (PT), no entanto, o grupo não logrou êxito.
PREFEITOS VÃO LEGISLAR
O movimento vem com o fim das eleições municipais de 2024, onde dezenas de gestores baianos iniciaram o processo de transição de seus mandatos para deixar o cargo mais alto dos municípios em 01 de janeiro de 2025. Entre aqueles que estão em seu segundo mandato consecutivo, e conseguiram ou não eleger um sucessor, e aqueles que não conseguiram se reeleger, alguns prefeitos baianos já estão mirando voos mais altos: cargos parlamentares, incluindo Elinaldo.
Conforme apuração do Bahia Notícias, ao menos 18 gestores municipais já indicaram a pretensão de disputar as eleições de 2026 tendo em vista os cargos eletivos para uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia, como deputados estaduais, e Câmara dos Deputados em Brasília, como deputados federais.
Um dos temas que tem aquecido os bastidores da política baiana é o desenho para a disputa da eleição de 2026. E na manhã desta segunda-feira (25), durante sessão de entrega da Medalha Thomé de Souza ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, o senador Angelo Coronel (PSD) analisou a possibilidade de ser candidato à reeleição de forma "separada" do grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
"A candidatura de senador, ela não é atrelada à candidatura de governador. Em vários estados do Brasil não há essa necessidade umbilical do senador, do governador estar no mesmo partido. Esperamos que aqui estejamos todos unidos. O PSD pleiteia o espaço de continuar com a senatoria e vamos trabalhar para isso", comentou Coronel.
Questionado pelo Bahia Notícias qual seria então a "chapa dos sonhos" para seu partido, o senador foi direto: "A chapa do [sonho] do PSD seria Rui [Costa] presidente da República e manter a reeleição dos que estão nos postos".
Além disso, ele também comentou os movimentos que têm feito ao agrupar lideranças e políticos de diversos partidos, inclusive siglas que fazem oposição ao governo. O senador rechaçou qualquer tip de "patrulhamento" nesse sentido.
"Graças a Deus eu tenho amizades em todos os partidos que estão postos aqui na Bahia. Eu acho que você ser cerceado o direito de conversar com alguém que não seja do arco de aliança vira uma barbárie. E eu sou contra as barbáries. Eu estou aqui, graças a Deus, aberto e converso com todo mundo, de União Brasil a PT sem nenhum problema. Não tenho, e não admito nenhum patrulhamento por isso", disse.
Nos bastidores da política baiana, a eleição de 2024 tem sido tratada como a porta de entrada para o pleito de 2026. Apesar de este ano o embate ser travado entre candidatos a prefeitos e vereadores, os parlamentares com atuação em Brasília estão de olho no resultado das urnas em outubro próximo, já que muito do que é feito agora pode reverberar daqui a dois anos.
Nessa toada, já é possível notar que alguns deputados estão colocando "o time em campo" como se também fossem disputar a eleição deste ano. Entre os que já admitem a movimentação, o deputado federal Leo Prates (PDT) afirma que a nova identidade visual adotada nas redes sociais passa por uma estratégia definida por sua equipe com o ano de 2026 no horizonte.
Nas últimas semanas, o parlamentar adotou novas cores a sua paleta tradicional, alterou o slogan do seu mandato e mudou sua foto "base", utilizada nos perfis das redes sociais, algo que chamou atenção nos bastidores. Ao Bahia Notícias, Prates apontou que a ideia é manter seu nome "ativo", especialmente em Salvador, onde foi o deputado mais votado em 2022.
"Esse ano também veio a eleição e assim as cores que norteiam o Samu eram azul com uma faixa, eu já tinha na camisa azul e branco. As duas são camisas bases do Samu. Como é ano de eleição, eu resolvi usar a camisa base porque eu posso fazer o que for como deputado, o povo só me chama de secretário. Foi mais para dar um movimento", justificou o deputado, que já atuou como secretário de Saúde da capital baiana.
O período também tem sido marcado pela intensificação de benfeitorias em comunidades apontadas como redutos eleitorais, com objetivo de atrelar a imagem dos federais aos vereadores. Apesar de não apontar o número de candidatos que contarão com seu apoio na disputa por vagas na Câmara de Salvador, Leo Prates deve indicar suporte a pelo menos 10 nomes.
Segundo apuração do BN, entre os vereadores de mandato que buscam reeleição na capital, Daniel Alves (PSDB), Claudio Tinoco, Marcelle Moraes e Kiki Bispo, do União Brasil, Leandro Guerrilha (Republicanos) e Sandro Bahiense (PP) devem ter as candidaturas endossadas pelo deputado federal. A manutenção das cadeiras dos dois últimos mencionados, contudo, é vista como "difícil".
Uma das grandes apostas do deputado federal para o pleito municipal é Zilton Netto (PDT), ex-diretor de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor de Salvador. Zilton já foi chefe de gabinete de Prates na Câmara.
Em condição de anonimato, uma liderança do PDT soteropolitano também indicou que o ex-secretário de Saúde deve apoiar mais de um candidato ligado ao grupo que faz oposição a Bruno Reis (União) na Câmara, com objetivo de ser apoiado por eles em 2026.
O presidente do PL na Bahia, João Roma, revelou que pretende ser candidato a governador em 2026. Roma também mencionou a meta do PL para a eleição deste ano em Salvador, onde a sigla apoiará a reeleição do prefeito Bruno Reis (PL), e objetiva eleger pelo menos quatro vereadores para a Câmara Municipal.
"Eu tenho uma missão de estruturar nosso partido aqui na Bahia, naturalmente claro que isso culmina numa nova eleição para o Governo do Estado em 2026. Precisamos levantar essa bandeira, coordenar essas forças aqui no estado da Bahia e nós precisamos mostrar para a população, com um diálogo franco, que a Bahia tem perdido com governos sucessivos que não têm sequer tido a sensibilidade de encontrar suas potencialidades e melhorar a vida do nosso povo", disse Roma, na manhã desta sexta-feira (3).
O dirigente estadual do PL ressaltou que é necessário mostrar quais são as potencialidades da Bahia e por que elas não se concretizam no decorrer das gestões do PT. João Roma lembrou que quando assumiu a sigla no estado havia somente 30 diretórios municipais montados e atualmente são mais de 240.
O ex-ministro da Cidadania explicou o porquê de o PL não lançar candidaturas próprias em importantes cidades como Salvador e Feira de Santana, onde apoiará, respectivamente, Bruno Reis e José Ronaldo. Roma salientou que o conselho do presidente Jair Bolsonaro foi que não jogasse com vaidade em um cenário em que o PT se move buscando ocupar as maiores cidades baianas.
"Numa cidade com tudo isso que a gente encontra, talvez nós fôssemos somente um complicador para Bruno se reeleger prefeito de Salvador", disse o dirigente, ao afirmar que o jogo petista é cirúrgico, inclusive abrindo mão de cabeça de chapa em Salvador. "Dentro dessa ótica, não pode ter candidaturas para constar, mas buscar resultado eleitoral melhor para o estado da Bahia", enfatizou.
Sobre a chapa para a Câmara Municipal de Salvador, João Roma demonstrou-se otimista. "Temos uma chapa muito competitiva de vereadores: várias pessoas que fazem diferença na sociedade e precisam fazer a diferença. Acredito que podemos eleger pelo menos 4 vereadores", projetou o presidente estadual do PL. Ele destacou nomes fortes como os dos atuais vereadores Isnard Araújo e Alexandre Aleluia e as pré-candidaturas de Soldado Prisco, Cézar Leite e do ex-prefeito João Henrique.
Os bastidores da política baiana foram aquecidos nesta quinta-feira (28). Mesmo sendo ano de eleições municipais, a articulação para o futuro já vem sendo traçada. Após o Bahia Notícias publicar que o senador Angelo Coronel (PSD) poderia ter uma nova legenda para o próximo pleito, em 2026, o presidente estadual e também senador, Otto Alencar, rechaçou o movimento e garantiu: "Se lá na frente o PSD tiver o espaço para participar da majoritária, só tem um nome na majoritária, chama-se Angelo Coronel".
Em conversa com a reportagem do Bahia Notícias, Otto avaliou que o desenho seria uma "sub imbecilidade" e relembrou a história de fundação do PSD ao garantir que Coronel vai permanecer no partido. Além disso, o senador revelou que já convidou o correligionário, atual vice-presidente, para assumir o comando da sigla na Bahia em seu lugar.
"Coronel é vice-presidente do PSD estadual. E eu já convidei duas vezes para assumir a presidência, ele não quis, porque agora ele vai ser o relator da Comissão Mista de Orçamento, que é o cargo mais importante esse ano do Senado. Ele vai ser o relator da Comissão Mista, ele que vai relatar o orçamento, então ele não tem tempo. Jamais sairia do PSD, [ele é] um dos melhores amigos do Kassab. O PSD, ele fundou comigo. Como é que ele vai sair do PSD com a força que tem o PSD para ir para o PP?", comentou Otto.
"PSD, se lá na frente tiver o espaço para participar da majoritária, só tem um nome na majoritária, chama-se Angelo Coronel. Se não tiver, é consequência nossa, nós não tivemos um bom desempenho, nós não estamos bem. A avaliação é feita em 2026. A solidez foi demonstrada agora quando todo mundo fugiu porque achavam que o [ACM] Neto ia ganhar, e nós ficamos com Jerônimo [Rodrigues] o tempo inteiro. É uma aliança sólida", acrescentou.
Ainda durante a ligação, Otto se mostrou incomodado com a possibilidade de o movimento acontecer e classificou como "falta de profissionalismo político" quem defende a hipótese. "Certamente quem disse isso está dente de leite, no infantojuvenil da política, tem que tomar um curso", disparou.
POSSIBILIDADE DE MUDANÇA
Nesta quinta-feira, o Bahia Notícias publicou que Coronel já teria recebido "carta branca" do PP para ingressar no partido. Na última semana, o senador teria dialogado com lideranças do partido na Bahia, onde a possibilidade teria sido debatida. Apesar da conversa ter sido em "tom descontraído", a alternativa não estaria sendo descartada por Coronel, também já tendo a anuência nacional do partido.
O senador tem cenário desafiador na base governista, pensando na reeleição em 2026. Inclusive, o BN apurou que o grupo já teria sinalizado que Coronel não teria espaço para integrar a chapa majoritária. Com duas vagas disponíveis no próximo pleito estadual, o grupo tem como favoritos para a disputa o atual senador Jaques Wagner, que buscaria a reeleição, e o ministro da Casa Civil, o ex-governador da Bahia, Rui Costa, ambos pelo PT.
Apesar disso, para a disputa ao Senado, não necessariamente o candidato precisa estar atrelado a uma chapa majoritária, sendo permitido a "candidatura solta". O movimento seria a aposta de Coronel para 2026. Além disso, com a maior "aproximação" do PP com o governo, o período de "relação mais fria" com a gestão de Jerônimo seria superado, abrindo a disputa para que Coronel concorresse por um partido da base. E Coronel também teria suas armas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.