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edmilson piau
O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães, voltou a falar nesta terça-feira (21) sobre a pressão em torno da nomeação do ex-secretário de Relações Institucionais (Serin) da gestão do ex governador Jaques Wagner, Emilson Piau, para um cargo na Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM, o dirigente defendeu o correligionário e alegou que a trajetória política dele provam que, apesar da condenação por injúria racial, ele não é racista. "Eu conheço o Piau há mais de trinta anos, ele tem uma militância política vinculada à militância política da esquerda de [Vitória da] Conquista, é uma pessoa que tem tradição. Ele não é racista. Isso eu possi afirmar pela trajetória política dele", argumentou.
"Uma coisa é você falar uma vez, ter um episódio", minimizou, comparando a situação de Piau com outras personalidades que, ao seu ver, negaram suas trajetórias ao final da vida. Magalhães admitiu ainda desconhecer o fato que culminou na condenação do correligionário. "Só fiquei sabendo depois que saiu a exoneração dele", justificou Davidson, acrescentando que o processo judicial em questão foi anterior a sua saída do governo Wagner.
Na visão do político, o caso de Emilson Piau, por ter sido condenado e cumprido a pena, é digno de ressocialização. "Se a pessoa não é racista, fez uma brincadeira de mau gosto e deve ser enfrentada, e ele pagou?", questionou aos entrevistadores.
Para ele, seria justo o afastamento de Piau da sociedade. "Sou à favor da ressocialização", considerou o entrevistado, que també disse acreditar que a situação é um "caso encerrado".
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Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.