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eagle holding
Uma movimentação nos bastidores da SAF do Botafogo acirrou ainda mais a disputa de poder em torno do clube. O empresário John Textor transferiu os ativos da SAF alvinegra para uma nova empresa criada por ele nas Ilhas Cayman, após aprovação unânime do Conselho de Administração da Botafogo SAF, em reunião realizada no último dia 17 de julho. A operação envolve receitas de transmissão, patrocínios, bilheteria, entre outros bens estratégicos do clube.
A manobra, no entanto, foi contestada pela Eagle Holding — empresa que até pouco tempo era comandada por Textor e ainda é oficialmente a controladora da SAF. A Eagle acionou a Justiça para barrar a operação e impedir que novas movimentações sejam realizadas sem sua ciência. Atualmente, Textor segue como dono da Eagle, mas está afastado do comando em razão de problemas de gestão envolvendo o Lyon, outro clube sob seu guarda-chuva.
O Conselho da SAF, do qual fazem parte John Textor, Jordan Eliott Fiksenbaum (indicado anteriormente pela Eagle), Kevin Weston e Durcesio Mello, também aprovou duas operações financeiras durante a mesma reunião. A primeira foi a cessão de um crédito da Eagle Holding, do Reino Unido, no valor de até 150 milhões de euros, à nova empresa do Caribe. A contrapartida seria o pagamento de até 100 milhões de euros para que a empresa caribenha se tornasse dona do crédito.
Na sequência, o Conselho deu aval a um empréstimo de até 100 milhões de euros da nova empresa, sediada nas Ilhas Cayman, diretamente à Botafogo SAF. Todas as decisões foram aprovadas de forma unânime e sem ressalvas pelo Conselho de Administração. Como garantia da operação, o clube ofereceu todos os seus principais ativos financeiros e comerciais, como:
- Direitos de transmissão da Liga Forte União do Brasileirão (2025 a 2029);
- Licenciamento de propriedades comerciais de patrocínio e transmissão;
- Contrato de licenciamento com Google LLC e Sports Media Participações S.A.;
- Instrumentos firmados pelo Condomínio Forte União e pela Liga Forte União;
- Receitas com cessões de direitos econômicos de atletas profissionais e da base;
- Patrocínios do time masculino profissional;
- Receitas de bilheteria, ingressos e programa de sócio torcedor;
- Direitos de propriedade intelectual licenciados pelo clube à SAF.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).