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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

doce mel

Dia do Futebol: Incentivos e visibilidade são entraves para atletas do futebol feminino
Foto: João Ubaldo / Ascom Sudesb

A paixão e o entusiasmo do público brasileiro pelo futebol é quase unânime. Com diversas variações e categorias, o esporte vem rompendo as barreiras de gênero ao longo dos anos. Neste sábado, 19 de julho, dia em que se comemora o Dia Nacional do Futebol, o Bahia Notícias se debruça sobre uma das principais categorias desta modalidade: o futebol feminino. Em meio a incentivos públicos e das federações, a falta de visibilidade e o sonho das atletas, como é realizada formação de talentos na Bahia. 

 

Para entender esse cenário, o BN conversou com o avaliador de atletas e ex-treinador, Leon Ferreira. Para ele, que já passou pela equipe técnica de times femininos como Bahia, Galícia e Lusaca, uns dos mais consolidados do estado, afirma que a estrutura do futebol feminino no Nordeste ainda é aquém do que se observa no Sudeste. 

 

“A diferença está realmente muito grande. Lá [na região Sudeste] já tem, além do Campeonato Paulista, a Copa Paulista, tem todas as bases. Os clubes são quase todos profissionais. Aqui, a gente tem três clubes que pagam apenas as atletas, e nos outros clubes as meninas jogam por amor. [Jogam] Porque gostam ou querem crescer, jogam para gravar seu material, ou jogam apenas por amor mesmo. Então, a diferença continua muito grande com relação à São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também”, define.

 

Foto: Arquivo pessoal

 

Leon afirma que apesar das dificuldades, o crescimento da categoria é iminente, não só na Bahia, mas no Nordeste como um todo.

 

“Eu creio que a gente está avançando, porque a gente agora vai ter os campeonatos baianos de futebol feminino de base, sub-15, sub-17, a sub-20. Então, tem mais clubes entrando na categoria, como Boca Juniors; da Argentina tem uma escolinha aqui e vai colocar um clube feminino. Tem o Vitória que já tem sua divisão de base. Então está crescendo”, afirmou o treinador. 

 

Conforme regulamentação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), desde 2019, os times de futebol da Série A do Brasileirão masculino são obrigados a montar times para disputar a categoria feminina. Em 2023, a CBF sugeriu ainda ampliar a obrigatoriedade para outras divisões do campeonato masculino, como a Séries B, C e D até 2027. A data-limite, estipulada pelo ex-presidente Ednaldo Rodrigues, não é aleatória, já que em 2027, o Brasil vai ser sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino pela primeira vez.  

 

Apesar da falta de avanço na meta divulgada, Leon defende que o que foi feito, já causa bons reflexos no cenário esportivo.

 

“As meninas estão sonhando, estão colocando o seu sonho em prática. Antigamente já se sonhava, mas agora bem mais. Se abriram várias divisões do campeonato do brasileiro, as competições estaduais. Os clubes da primeira divisão, por exemplo, são obrigados a colocar times femininos também, quem sobe para a primeira divisão tem que colocar time feminino. Então, eu creio que isso, de forma crescente, está acontecendo”, ressalta. 

 

CULTIVO DE TALENTOS 

O crescimento da categoria feminina de futebol na Bahia se reflete diretamente no avanço dos campeonatos profissionais e amadores. No calendário esportivo da Federação Baiana de Futebol (FBF), existem duas competições oficiais: O Baianão Feminino e o Baianão Feminino Sub 17, mas outras organizações ainda promovem outras competições, como a Copa Loreta Valadares, Liga Poeirão e a Copa CBX, além dos eventos no interior do estado. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, a coordenadora do Núcleo Mais Mulheres no Esporte da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Juliana Camões, deu mais detalhes sobre a manutenção da Copa Valadares, que, em 2025, chega a sua 4ª edição.

 

Responsável pela Copa Loreta Valadares, a gestora contou que ela foi criada a partir de um apelo das atletas.

 

“Copa Loreta Valadares iniciou através de uma iniciativa mobilização de mulheres pioneiras, a gente costuma falar, chamá-las de pioneiras, do futebol, feminino no estado da Bahia. É uma idealização que partiu delas e ela veio tomando o corpo diante de suas edições”, destacou. 

 

Copa Loreta Valadares 2024 - Foto: João Ubaldo / Ascom Sudesb 
 

A Copa foi ganhando robustez a cada edição. Atualmente, tem três categorias: a adulta, a sub-17 e sub-15, que é a mais recente adição. “A ideia da (categoria) sub-15 é, também, além do fomento do esporte, começar a trabalhar as atletas de base, as meninas, as mulheres em formação. A gente já vai fazendo base para o futebol feminino, que é uma coisa que não existe ainda de forma efetiva”, afirma. 

 

Para garantir uma competição minimamente equitativa, Juliana destacou que tudo é pensado para dar suporte às mulheres em várias frentes: desde os uniformes pensados para corpos femininos, a disponibilização de chuteiras e luvas a todas as atletas e equipamentos estruturais que comportem a dimensão do evento. 

 

“A gente conseguiu observar a necessidade do suporte, principalmente para elas poderem treinar e jogar numa condição pelo menos semelhante umas às outras. E também para poder estimular essas meninas mais jovens, porque a partir daí, quando entra na adolescência é uma fase que inicia os conflitos, muitas vezes elas abandonam a prática esportiva e a gente percebe que existem muitos talentos a serem revelados”, ressaltou a coordenadora da competição.

 

Juliana Camões revelou ainda que as inscrições para a edição de 2025 devem ser divulgadas em breve e a expectativa é receber mais de 900 atletas na competição. “A realização da política pública com relação ao esporte feminino, ela é, sem dúvidas, fundamental, porque é no momento dessa observação que a pessoa que está ali numa situação desfavorável se sente segura num amplo sentido, no latosenso mesmo, para poder praticar o esporte”. 

 

Vitória na Copa Loreta Valadares 2024 - Foto: João Ubaldo / Ascom Sudesb
 

Como “olheiro” e avaliador, Ferreira reforça a importância das competições para a revelação de talentos. Mas para ele, o trabalho de dar visibilidade ao futebol feminino não se restringe ao trabalho como avaliador. Há 15 anos, Leon Ferreira é o administrador da página @futebolfemininodabahia, com mais de 12 mil seguidores nas redes sociais. Por meio do perfil, o avaliador ajuda a divulgar eventos e notícias sobre o futebol feminino em toda a Bahia. De eventos escolares a informações sobre a seleção brasileira, Leon conta que o trabalho é mais social do que comercial. 

 

“Eu estava no futebol masculino e começaram a vir treinar comigo algumas meninas, então resolvi criar algo só para elas. Depois de alguns projetos [como treinador], eu queria divulgar notícias e apoio ao Futebol Feminino da Bahia, então criei o perfil. Começou no Facebook e foi crescendo a medida que as redes iam sendo criadas. Hoje temos 15 anos”, afirmou. 

 

Pelo perfil, Leon viaja para entrevistas e coberturas das competições, além de abrir espaço para divulgar jovens talentos. Algumas delas que já encontraram seu caminho para o futebol profissional.

 

Para Juliana, a visibilidade dá resultado nas arquibancadas. “Acho que é fundamental para se dar visibilidade, para se proporcionar o caminho, mais uma vez, da revelação dos talentos do futebol feminino no estado da Bahia”, diz. 

 

“A frequência de público no estádio de uma edição para outra, já teve um público maior. A gente já tem trabalhado divulgação de horários, colocar as partidas em horários que sejam acessíveis, para que a fãs, famílias, s o público que é amante do futebol esteja presente. Também existe um apelo com relação à vinda da Copa do Mundo do Futebol Feminino em 2027 para o Brasil. Então, isso já movimenta as pessoas, já causa um pouco mais de curiosidade, porque querendo ou não, futebol masculino ou feminino é a modalidade esportiva do futebol, e são paixões”, completa a gestora. 

 

Copa Loreta Valadares 2024 - Foto: João Ubaldo / Ascom Sudesb 

 

DO SONHO À REALIDADE

O caminho até o destaque no futebol feminino baiano ainda é repleto de obstáculos, mas também de histórias que inspiram. Na última quinta-feira (17), Milena Oliveira, jogadora do Doce Mel, foi considerada a craque da Série A3 do Brasileirão Feminino. A premiação foi feita pela página Turbilhão Feminino, nas redes sociais e a atleta contou com 529 votos para conquistar o título de melhor jogadora do torneio. 

 

Natural de Salvador, Biro Biro, como também é conhecida, construiu sua trajetória enfrentando as limitações que ainda cercam o esporte no estado, desde a falta de estrutura nas categorias de base até a escassez de visibilidade. Em conversa com o Bahia Notícias, a jogadora contou o começo da sua história no esporte e relatou a primeira oportunidade que recebeu no futebol baiano, ainda em 2019. 

 

“Eu sonhava em me tornar atleta profissional de futebol. Sempre tive o apoio da minha mãe, apesar de não ser o sonho dela. Então, quando eu era novinha, meu tio Luiz me colocou em uma escolinha de futebol. Já em 2019, fiz parte da primeira peneira do Bahia. Na época tinha 17 anos. Graças ao Nonato, que me preparou, me treinou, me passou as coordenadas, fiz a peneira com mais de 200 meninas e passei na primeira fase, passei na segunda e na terceira até que eu atuei pelo Bahia no Brasileiro Sub-18. Depois disso, fiquei no Lusaca, e depois fui fazer uma avaliação no Vitória.", disse a camisa 2 do Azulão. 

 

Milena Oliveira pelo Doce Mel - Foto: Arquivo pessoal
 

Durante a competição feminina, o Doce Mel foi a equipe baiana que chegou mais longe, mas sofreu uma derrota por 6 a 1 nas semifinais do torneio e não avançou para a fase final. Apesar da eliminação, o clube garantiu a vaga na Série A2 do Brasileirão de 2026 e será e será a segunda equipe a representar o estado na competição, que também conta com o elenco feminino do Vitória. 

 

Nos holofotes do esporte baiano, Milena citou a sua perspectiva sobre a formação de atletas no estado, e revelou que a equipe de Jequié e o Vitória são os principais clubes nas categorias de base femininas. Além disso, a craque aproveitou para destacar as dificuldades que as mulheres enfrentam no futebol profissional. 

 

“O Vitória dá muita oportunidade ao meu ver, nas categorias de base, porque eles realmente estão disputando o Brasileiro Sub-17. Eles fazem peneiras, fazem testes, então eu acho que eles dão bastante oportunidade. Ainda acho que hoje os clubes mais que revelam atleta mesmo é o Doce Mel e o Vitória. Por exemplo, no Doce Mel tem atletas que saíram do clube e, assim como a Claudinha, foram para o Fluminense, tem gente que tá na Turquia, tem Sol que tá no Palmeiras. Mas, apesar disso, precisamos de mais visibilidade. O Doce Mel agora,  provavelmente, não vai participar do estadual justamente por conta da falta de investimentos. O nosso treinador honra com os compromissos e tudo que ele fala. Ele quer dar total assistência pra gente. Nos trata como atleta assim como merecemos, paga e oferece todo o apoio, alojamento, quarto com ar condicionado, duas meninas por quarto. Tínhamos 20 meninas no alojamento, a alimentação até sobrava. Tivemos que doar no final da competição. Apesar de também ser o vereador de lá, não tem como arcar com um time sozinho. Então, realmente é complicado, porque creio que a maior parte dos clubes baianos passa por isso também.”, desabafou. 

 

Milena Oliveira em sua passagem pelo Vitória - Foto: Arquivo pessoal
 

Além de já ter colecionado passagens pelo Sub-18 do Bahia e na equipe profissional do Vitória, Milena ainda teve seu nome no Estanciano, de Sergipe, Vila Nova, de Goiânia e Lusaca, de Dias D'ávila, interior da Bahia.

VÍDEO: Helicóptero pousa ao lado do campo e interrompe jogo entre Doce Mel e UDA no Brasileirão Feminino A3
Foto: Rede Solar / TV Doce Mel

O UDA saiu em vantagem sobre o Doce Mel nas quartas de final do Campeonato Brasileiro Feminino Série A3. A equipe alagoana venceu por 1 a 0, nesta sexta-feira (6), no Estádio Waldomirão, em Jequié, na Bahia. Até aí, tudo seguindo o protocolo, mas o que mais chamou a atenção durante a partida foi um helicóptero sobrevoar o gramado em baixa altitude, fazendo com que o jogo fosse interrompido. Assista ao vídeo abaixo:

 

 

O helicóptero em questão pousou ao lado do campo para embarcar duas pessoas. Não foram divulgados detalhes oficiais sobre o motivo do pouso ou do embarque durante o jogo. A partida só foi retomada após a decolagem da aeronave.

 

O gol da vitória do time alagoano foi marcado pela atacante Paulinha, de cabeça, após cobrança de escanteio de Josiane.

 

Com o resultado, o UDA tem a vantagem do empate no jogo de volta, que será disputado na próxima sexta-feira (13), às 15h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Caso o placar agregado termine empatado, a vaga na semifinal será decidida nos pênaltis.

Doce Mel agarra vaga herdada em cima da hora e mira campanha digna no Brasileiro Feminino Série A2
Foto: Divulgação / Doce Mel

Faltando cerca de um mês para o início do Brasileiro Feminino Série A2, o Doce Mel recebeu a açucarada notícia que havia acabado de ganhar uma vaga na competição. No ano passado, a equipe de Jequié foi eliminada nas quartas de final da Série A3 e ficou sem o acesso, mas foi beneficiada pela boa campanha que fez e contou com a desistência do Ceará.

 

Foto: Divulgação / Doce Mel

 

"Pegou a gente de surpresa", admitiu o técnico Emanuel Campos Silva, mais conhecido como Tinho, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

A missão do Doce Mel não será nada fácil, a começar pela montagem do elenco. Enquanto a Série A1 nacional já está à todo vapor desde o dia 15 de março e Série A2 tem previsão de começar no dia 13 de abril, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não divulgou nenhuma data da Série A3 nacional, divisão que o time disputaria.

 

"Muitas atletas que jogavam conosco já estão em outros clubes como Atlético-MG, Botafogo, Internacional, Fluminense, Fortaleza, entre outros, então vamos fazer um time modesto para disputar uma divisão maior e mais forte", disse. "Será com as meninas que ficaram aqui e juntar com as meninas do Astro, que fizeram boas campanhas nos últimos dois Baianos ficando em terceiro. Então, vamos fazer um time mais baiano com atletas daqui que não tiveram oportunidade nem no Bahia e nem no Vitória", completou.

 

Com a vaga herdada, o Doce Mel foi sorteado no Grupo A da segundona feminina ao lado do Taubaté, adversário da estreia, Athletico-PR, Juventude, Minas Brasília-DF, Mixto-MT, São José-SP, além do conterrâneo Bahia. Enquanto o time jequieense está na fase da montagem do elenco, seus adversários já estão mais estruturados e em plena preparação. Além disso, a equipe corre contra o tempo em busca de apoio.

 

"Os outros times já estão treinando desde o início do ano e a gente vai começar os trabalhos agora em abril, porque recebemos a vaga de última hora e já estrearemos no dia 13. Então, a situação para a gente é mais difícil até para conseguir patrocínios e tudo, ou seja tem as despesas que não são baixas. Por mais que a CBF ajude na logística de viagens, mas não deixa de ter despesas. Vamos com um time modesto como principal objetivo que é se manter na divisão. Se caso acontecer da gente descer, já teremos a Série A3 do ano que vem garantida, mas o ideal é dar o melhor sabendo da realidade e das condições o objetivo se torna permanecer na Série A2, mesmo sonhando em um dia subir para a Série A1. Mas a realidade que vamos entrar com mais dificuldade do que todos os outros times. Só que não vai faltar empenho para a gente", projetou.

 

Ainda segundo Tinho, a ideia é iniciar a preparação com jogadoras que já estão no clube a partir da próxima segunda-feira (1º), enquanto para as atletas vindas do Astro, de Feira de Santana, os trabalhos começarão na semana seguinte, dia 8. Os treinamentos acontecerão no Estádio Waldomiro Borges. A praça esportiva também será usada pela equipe para mandar os seus jogos ao longo da competição.

 

Foto: Divulgação / Doce Mel

 

BUSCA POR APOIOS

Com a vaga herdada em cima da hora, Tinho acredita que dificilmente o clube jequieense conseguirá encontrar um patrocinador para bancar as despesas. Uma das apostas da diretoria é no apoio da Prefeitura de Jequié. 

 

"A prefeitura ficou de dar apoio. Já estamos discutindo como vai ser esse apoio, porque não vai dar tempo de buscar patrocinadores faltando poucos dias para a estreia, para confeccionar uniformes e tudo. Mesmo sabendo das dificuldades a gente topou o desafio, mas vamos entrar em condições mais difíceis do que as outras equipes que já estão com trabalho sólido, estrutura maior. É uma Série A2 e estamos entre as 32 maiores equipes do país. Para se ter uma ideia, o Vitória que é um time muito mais estruturado está na terceira divisão e a gente está na segunda. Ou seja mesma divisão do que o Bahia que hoje tem uma estrutura diferenciada. Já é algo histórico para a gente, um time do interior da Bahia", explicou Tinho.

 

Outro parceiro é o Astro, que vai liberar seis atletas para fazerem parte do elenco.

 

"Estamos trazendo seis meninas do Astro para reforçar nossa equipes. Estamos apenas aguardado a divulgação no BID para anunciar. Nos últimos dois anos, o Astro sempre fez boas campanhas no Campeonato Baiano", continuou.

Foto: Divulgação / Doce Mel

 

Já o Doce Mel, que dá nome ao time, aceitou a vaga na competição, além de contribuir com os custos da parte burocrática.

 

"Eles aceitaram e ficaram de dar um apoio básico que são os custos de transferência de atletas, a revalidação anual do clube para disputar as competições oficiais, que não estaria no orçamento do clube nesse ano. O material, uniforme. Estamos também tentando ver o que podemos conseguir mais. Eles não colocaram dificuldade, mas também não é mais aquela mesma realidade que tinha antes. Mas para a gente, só a Doce Mel permitir participar já foi um passo bom", finalizou.

 

VITRINE COMO MOTIVAÇÃO

Apesar da pouca estrutura pela vaga ter caído no colo, o Doce Mel aposta na visibilidade para motivar as atletas. Tinho projeta uma boa oportunidade para as atletas mostrarem seus talentos sob os holofotes da Série A2 feminina.

 

"Olha a oportunidade, temos muitas atletas que saíram daqui. Atletas que passavam dificuldades, vendiam geladinho, passavam fome e hoje estão vivendo do futebol. E essa participação, principalmente agora numa segunda divisão, pode oportunizar a novos talentos. Vamos ter também meninas mais jovens que vão participar da competição pela primeira vez, o que não deixa de ser uma visibilidade. Não tenho dúvidas que nossa equipe do Jequié em parceria com o Doce Mel foi quem mais revelou talento no interior da Bahia para o futebol no momento atual", destacou. "Temos a atacante Sol no Internacional, Itacaré que é atacante do Botafogo, tem Claudinha que é volante do Fluminense, tem Sheilinha que é atacante do Atlético-MG. Tainá saiu da zona rural de Jequié e foi convocada para a seleção brasileira sub-17 e hoje está no Fortaleza. Além de dezenas de meninas que estão em outros times das Séries A2 e A3 e que foram vistas através da gente. Nesse ano, independente do resultado, vamos tentar dar o melhor para que mais atletas tenham a oportunidade de serem vistas", completou.

 

"A história da gente é de superação. Por exemplo, no futsal feminino começamos em 2011 e hoje o Jequié Esporte Clube é o maior vencedor do futsal feminino, com mais títulos tanto na base quanto no adulto. No Fut7 já fomos vice-campeões brasileiros, ganhando a etapa do Nordeste e sendo vice nacional em 2019. No futebol, todos os anos que participamos entre Jequié e Doce Mel sempre ficamos entre as três melhores equipes da Bahia, sendo três vezes vice e duas vezes terceiro lugar. Então, a gente sempre buscou nos superar, mesmo sabendo que não éramos favoritos, já desbancamos o Vitória em 2021 e conseguimos a vaga do Brasileiro. Em 2018, nós desbancamos o São Francisco do Conde ganhando no Waldomirão numa quartas de final do Baiano, sendo que eles estava invictos há mais de 17 anos no estadual. A gente sempre se superou, sabemos que o favoritismo maior, a estrutura maior e o poder financeiro são das outras equipes, mas aqui no interior da Bahia a gente não dá mole não. Ou seja, agarramos mesmo a oportunidade, o que depender de empenho da comissão técnica", finalizou o treinador.

 

Após as boas campanhas nos estaduais em 2021 e 2022 e na Série A3 do ano passado, o time feminino do Doce Mel sofreu com o rebaixamento da equipe masculina no Baianão de 2020. Sem disputar a elite dos homens, a diretoria optou por não investir mais no futebol profissional e não participou de mais nenhuma competição da categoria principal.

 

Foto: Divulgação / Doce Mel

Jogador do Doce Mel Sub-20 é punido por ofensas a trio de arbitragem feminino
Foto: Reprodução/FBF

 

Na tarde desta terça-feira (6), a Terceira Comissão Disciplinar do TJD-BA (Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia) puniu por oito jogos o jogador Luís Felipe Queiroz Nascimento, do Doce Mel Sub-20, por ofensas ao trio de arbitragem feminino do jogo contra o Atlético de Alagoinhas pela 9ª rodada do Campeonato Baiano da categoria. 

 

Luís Felipe pegou a suspensão "por ofender a honra e praticar ato discriminatório contra a equipe de arbitragem ao preferir as seguintes palavras: 'arbitragem não é para mulher, arbitragem feminina não é para jogo de homem, rebanho de fdp'", segundo a decisão do relator Dr. Ricardo Borges Maracajá Pereira. 

 

A partida entre Atlético de Alagoinhas x Doce Mel foi apitada por Iara Janaina Rubinatti do Nascimento, auxiliada por Jessica Alves Costa Almeida e Jaiala Pereira dos Santos. A quarta árbitra do jogo foi Maria Cristina Xavier Aragão. 

 

Esta é a primeira vez na história que o TJD-BA julga um caso de discriminação contra mulher.

 

O Campeonato Baiano Sub-20 de 2023 terá a sua final disputada nos próximos dias 10  e 17 de junho entre Bahia e Jacuipense.

Doce Mel larga na frente no confronto contra o Astro pela Série A3 do Brasileiro Feminino
Foto: Divulgação / Doce Mel

O Doce Mel saiu na frente do Astro, no confronto entre baianos da primeira fase da Série A3 do Brasileiro Feminino. Na tarde deste domingo (23), o time de Ipiaú bateu a equipe de Feira de Santana por 2 a 1, na Arena Valfredão. Nega marcou os dois gols das visitantes, enquanto Manu descontou para as donas da casa.

 

O jogo de volta acontece no próximo sábado (29), às 15h, no Waldomirão, em Jequié. Dono da casa, o Doce Mel joga pelo empate para garantir vaga nas oitavas de final. Enquanto o Astro precisa vencer por dois gols de diferença para ficar com a classificação. A vitória do time feirense por um tento a mais leva a decisão para os pênaltis.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

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"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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