Artigos
Direito e Sustentabilidade III
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
disfuncao eretil
Uma pesquisa divulgada, no último dia 10, trouxe questões relacionadas à saúde sexual dos brasileiros. Entre os pontos apresentados no estudo, cerca de 52% dos homens afirmaram que sofreram de disfunção erétil durante a relação sexual. Entre os participantes, 41% negaram ter tido problemas de ereção, enquanto 5% responderam não saber ou não se lembrar e 3% preferiram não responder. O levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia, também explorou as causas da disfunção erétil, que pode ser tanto orgânica quanto psicogênica.
Os problemas que podem ocasionar a questão, podem ter causa psicogênica ou orgânica, a exemplo do sedentarismo, obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes e uso de determinados medicamentos. Já a psicogênica pode estar relacionada com ansiedade, depressão, medo de falhar e relacionamento conturbado, por exemplo.
"Com o avanço da medicina e da tecnologia, os pacientes com disfunção erétil já encontram diversas possibilidades de tratamentos. Há desde terapia até o implante de prótese peniana, passando por medicamentos", explicou o urologista Eduardo Lope.
Já na questão de tamanho do próprio pênis, cerca de 63% dos entrevistados pelo o estudo disseram que estavam satisfeitos. Esse grau de satisfação foi semelhante entre as diferentes faixas etárias e regiões do país. Pelo menos 13% dos homens afirmaram satisfação, mas gostariam de alongá-lo. No entanto, 9% responderam que estão satisfeitos, mas gostariam realizar pequenas mudanças no órgão.
A pesquisa chega após a criação de um novo dispositivo, elaborado por um brasileiro e atualmente em fase de testes, que serviria como um “viagra eletrônico” para acabar com o problema de disfunção erétil. A ferramenta seria utilizada através de um controle remoto, e funcionaria como se fosse um marcapasso, sendo um neurotransmissor em que os eletrodos são instalados através de cirurgia na região pélvica. Ao ser acionado o controle remoto, o estimulador entregaria estímulos nos nervos que causam a ereção.
Um brasileiro está por de trás do que promete ser uma revolução para os homens que sofrem com disfunção erétil. Rodrigo Fraga Silva, CEO e cofundador da empresa Comphya, anunciou um aparelho que tem potencial de substituir os comprimidos de viagra.
Apelidado de "viagra eletrônico", o empresário desenvolveu o CaverSTIM, um aparelho que funciona como marca-passo para estimular a região pélvica, e anunciou que o produto já está em fase de testes no Brasil e na Austrália.
Segundo o empresário, que já estudava a disfunção erétil, a ideia do produto é que ele funcione como um "neuroestimulador em que os eletrodos são implantados na região pélvica e o estimulador entrega estímulos nervosos que podem ativar e reabilitar os nervos".
Rodrigo é formado em Farmácia pela UFMG, fez douturado no Brasil e depois foi para os Estados Unidos fazer o primeiro pós-doutorado. Em 2011, se mudou para a Suíça para continuar estudando biologia vascular e disfunção erétil.
O principal alvo do produto são pacientes que removeram a próstata para tratar o câncer.
“Hoje, esses pacientes não respondem bem à terapia oral, com o Viagra e o Cialis, e a única terapia que funciona são injeções penianas ou próteses penianas, soluções bem dolorosas. O que a gente busca hoje é uma solução muito mais confortável e melhor para esses pacientes. O que a gente observa é que quando há um estímulo de baixa intensidade nesses nervos, ocorre uma reabilitação e, pós-cirurgia, eles conseguem reabilitar a função sexual normal", afirmou em entrevista ao g1.
No Brasil, os testes estão sendo realizados em pacientes com lesão medular no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.
"A gente implanta o dispositivo no momento da prostatectomia e aí os resultados são fantásticos. O que a gente observa é que os pacientes recuperam completamente a função sexual, pós-prostatectomia, ou seja, eles voltam ao estado em que estavam antes da cirurgia."
Um estudo que reuniu variadas pesquisas e juntou dados de 1,1 mil homens apontou que o exercício aeróbico aumenta a qualidade de ereção e também sua duração. A pesquisa indicou que a prática do exercício aeróbico auxilia no combate à disfunção erétil, além de conseguir impactar positivamente o desempenho sexual de homens.
Segundo publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, os pesquisadores americanos explicaram que praticar de forma regular atividades como corrida e ciclismo pode gerar efeitos similares aos de remédios como o Viagra entre outros utilizados para melhorar a disfunção erétil.
O estudo publicado em outubro na revista científica Journal of Sexual Medicine, trouxe ainda que os desdobramentos de quebrar o sedentarismo foram mais intensos entre pessoas obesas e em outras que não praticam algum tipo de atividade física.
Os resultados do estudo mostraram que na comparação entre homens sedentários e indivíduos que realizavam exercícios físicos regulares por pelo menos 30 minutos durante três vezes na semana, os participantes com disfunção erétil mais grave foram os que mais se beneficiaram. O tipo de atividade física melhorou 2,3% da disfunção leve, 3,3% da moderada e 4,9% grave.
O estudo apontou também que colocar a atividade aeróbica durante a rotina melhora a disfunção erétil em 3 a 5 pontos, critérios elaborados pelos cientistas americanos. Na avaliação, medicamentos do tipo Viagra, ofereceram um impacto de 4 a 8 pontos.
De acordo com os pesquisadores, uma explicação possível para o efeito é que a manutenção de uma boa rotina de treinos auxilia na circulação, evita acúmulos de gordura na corrente sanguínea. O funcionamento do sistema circulatório contribui a irrigar melhor os corpos cavernosos do pênis, combatendo a disfunção erétil.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.